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Objetivo
Esta atividade experimental tem por objetivo estudar, de uma forma dinâmica, as reações de
combustão completa, no caso do metano ou no caso do butano.
2. Introdução Teórica
Esta atividade experimental consiste em pegar fogo às mãos de uma pessoa, sem que esta se
queime, aplicando uma espuma (água mais detergente) feita pelas alunas e utilizando gás inflamável
(metano ou butano).
Em teoria, o gás inflamável, em contacto com fogo, incendiar-se-á, consumindo-se na sua
totalidade (como demonstrado nas reações químicas abaixo).
A mistura de água com detergente dará origem a uma camada de proteção na pele, o que
impedirá que esta reação se propague e ocorra de forma descontrolada, queimando as mãos.
3. Parte Experimental
A fim de podermos estudar as reações de combustão completa apresentadas acima, utilizou-
se o material enunciado abaixo (fig. 1), mas, antes de avançar para o procedimento, é necessário
tomar as devidas precauções (mencionadas em: 3.2. Segurança).
3.1. Materiais
• Água gelada (0.250 dm3);
• Detergente líquido da loiça (50 gotas);
• Fósforos/isqueiro;
• Gás inflamável, que contenha metano (CH4) ou butano (C4H10);
• Vasilha grande e sem tampa;
• Pomada para queimaduras (para prevenir).
3.2. Segurança
3.2.1. Normas de segurança num laboratório de química
Dada a natureza dos trabalhos executados em laboratório, existem vários perigos que podem
ter consequências mais ou menos graves, imediatas ou a longo prazo. O contacto com materiais
potencialmente perigosos é muito frequente e, por essa razão, é de extrema importância respeitar as
regras ou normas de utilização destes, a fim de minimizar a probabilidade de ocorrerem acidentes e,
consequentemente, as suas nefastas consequências. O laboratório não se trata de um local onde se
deva estar permanentemente com receio, mas sim onde se deve trabalhar com responsabilidade,
cuidado e atenção, por isso, quem utiliza frequentemente um laboratório deve ser treinado para ser
cuidadoso, tanto no manuseamento de equipamento como na utilização e armazenamento de
produtos químicos.
Guia de segurança:
• Ter em mente que o laboratório é um local de trabalho sério e de risco potencial;
• Conhecer a localização dos extintores, saídas de emergência, caixa de primeiros socorros e
restante equipamento de proteção;
• Conservar o chão e as bancadas secas, arrumadas e limpas;
• Não obstruir os locais destinados à circulação livre;
• Fazer uma verificação periódica do estado de conservação das condutas e das tubagens de todo o
material existente no laboratório;
• Trabalhar em pé e sempre acompanhado de outras pessoas;
• Usar óculos de protecção (obrigatórios para quem usa lentes de contacto), luvas apropriadas e
máscaras sempre que as situações assim o aconselhem;
• Não usar lentes de contactos, pois, em caso de necessidade, elas não poderão ser retiradas com
facilidade;
• Utilizar sempre batas limpas e justas, de preferência de algodão, não só para proteger a roupa,
mas, sobretudo, para proteger a pele;
• Usar sempre calçado fechado e o cabelo, quando comprido, devidamente amarrado;
• Não usar anéis;
• Antes de manusear qualquer substância, ler atentamente o rótulo, tomar conhecimento dos riscos
possíveis e cuidados a ter na sua utilização;
• Antes do início de qualquer trabalho laboratorial, deve-se ter o cuidado de fazer uma preparação
correta, lendo os produtos e assinalando todas as precauções a tomar;
• Lavar as mãos, com frequência, durante e no fim do trabalho laboratorial;
• Proteger feridas expostas e evitar o manuseamento dos aparelhos eléctricos com as mãos
húmidas;
• Usar pinças ou luvas apropriadas para manuseamento de material que foi aquecido;
• Qualquer salpico de reagente na pele deve ser removido com água abundante e sabão;
• Verificar sempre se não existem solventes inflamáveis na vizinhança antes de acender qualquer
chama e, reciprocamente, não utilizar solvente inflamável sem antes confirmar a inexistência de
chamas nas proximidades;
• Evitar chamas desnecessárias. Apagar o bico de Bunsen quando não estiver a ser utilizado.
3.3. Procedimento
26. Colocar a água gelada na vasilha.
27. Juntar o detergente e misturar até formar espuma.
28. Adicionar o gás inflamável (um pouco de cada vez).
29. Mergulhar a(s) mão(s) na solução, de modo a cobrir toda a pele.
30. Acender um fósforo ou isqueiro e pegar fogo às mãos.
31. Repetir o processo.
3.4. Resultados
No nosso caso, decidimos optar pelo butano para realizar a atividade.
Seguimos o procedimento e verificámos que, não só a reação se deu, consumindo-se todo o
butano presente na espuma em apenas segundos, como não houve queimaduras nem outros tipos de
ferimentos. Repetimos o processo mais quatro vezes e não houve diferenças.
32. Conclusão
Pode concluir-se que se verifica, experimentalmente, a ocorrência de reação de combustão
completa do butano, tal como referido na discussão de resultados.
Quanto ao objetivo, consideramos que este foi cumprido, visto que se verificou que, quando
forçado o contacto entre uma faísca e a espuma (que continha butano), originou-se uma chama e,
consequentemente, a combustão completa do butano.