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Roteiro de Experimentos
da disciplina de
Engenharia de Bioprocessos e
Biotecnologia
Toledo, 2022
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curso Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia – Campus Toledo
Química Básica Experimental
Prezados estudantes,
No entanto, para você, estudante, acompanhar as aulas com desempenho, estude a teoria, veja o
roteiro antes da experiência, questione o experimento, faça perguntas, busque respostas. Essa é sua
hora, “aprenda com o ontem, viva o hoje, tenha esperança no amanhã. O importante é não parar de
questionar”, Albert Einstein.
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Química Básica Experimental
As recomendações gerais de comportamento, que devem ser seguidas por todos os usuários de
um laboratório são:
• Usar sempre óculos de segurança; não é recomendado o uso de lentes de contato no
laboratório;
• Usar guarda-pó abotoado, sapatos fechados e cabelos presos. Evitar guarda-pó feito com
tecido sintético;
• Não pipetar produto algum com a boca. Jamais;
• Não usar produto algum que não esteja devidamente rotulado;
• Não levar jamais as mãos à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos
químicos;
• Verificar sempre a toxicidade e a inflamabilidade dos produtos com os quais se esteja
trabalhando;
• Discutir sempre com o professor ou supervisor a experiência que será feita;
• Jamais trabalhar sozinho em um laboratório;
• Jamais manipular produtos inflamáveis perto de chamas ou fontes de calor;
• Procurar sempre discutir com o professor ou supervisor o local correto de descarte dos
produtos tóxicos, inflamáveis, mau-cheirosos, lacrimogêneos, pouco biodegradáveis ou
que reagem com a água;
• Jamais comer ou beber em laboratório.
• Produtos cáusticos ou que penetram facilmente através da pele devem ser manuseados com
luvas apropriadas. De qualquer forma, lavar sempre as mãos após manipulação de qualquer
produto químico;
• Produtos voláteis e/ ou tóxicos devem sempre ser manipulados na capela e em casos
especiais, com máscaras de proteção adequadas a cada caso;
• É expressamente proibido fumar em laboratório.
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Química Básica Experimental
Experiência No01
01. OBJETIVOS:
02. INTRODUÇÃO:
A química é uma ciência teórica-experimental e por isso compreender como realizar a aquisição de
dados é muito importante, assim consideramos importante que você inicie a parte experimental desta
disciplinarealizandoexperimentos sobre medidas e os tratamentos de dados.
A validade dos dadosobtidos dependerá de você realizar medidas precisas, mediante autilização de
instrumentos previamente calibrados. Em geral os alunos chegam à universidade com pouca ou
nenhuma experiência em laboratórios de química e também imagina que a Química é uma ciência
exata, o que é falso. Através desta experiência você eseus colegas deverão realizar medidas de
temperatura, de massa e de volumepara depois realizarem o tratamento estatístico sobre as medidas
realizadas. Quantificar e mensurar formas e conceitos são essenciais em todas as ciências.
Nas ciências físicas, as propriedades fundamentais mais utilizadas e medidas diretamente são:
comprimento, massa, tempo e temperatura. Outras propriedades da matéria como volume, densidade
ou velocidade são quocientes ou produtos destas propriedades fundamentais.
Exemplo:
Volume: (comprimento)3
Densidade: massa/(comprimento)3
Velocidade: comprimento/tempo
Medidas de massa, de volume e de temperatura, por exemplo, são realizadas através debalanças, de
equipamentos volumétricos (proveta, bureta etc.) e de termômetrosrespectivamente e conforme
disponíveis no laboratório diferem no grau de precisão. Utilizamos algarismos significativos para
expressar a precisão das medidas realizadas. Nas medidas apresentadas a seguir, embora o último
dígito seja considerado duvidoso,pois ele é estimado, ainda é significativo para a medida.
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Assim, entendemos que os dados apresentados na tabela anterior foram obtidos embalanças que
diferem na precisão das medidas. Desse modo, para se ter confiança nasmedidas realizadas, os
instrumentos devem ser calibrados.
Quilograma deve ser representado por k seguido de g [kg]. É importante lembrar que o “k” deve ser
minúsculo.
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• Algarismos significativos
Quando especificamos, vinte pessoas em uma sala de aula ou nos referimos a uma dúziade ovos temos
certeza que são números exatos, ou seja, não existe dúvida com relação aestas grandezas. Entretanto,
se tivermos diferentes medidas de uma mesma grandeza, osvalores podem ser diferentes e devem ser
representados pelo valor médio.
Na tentativa de medir a temperatura com precisão até uma casa depois da vírgula énecessário fazer-se
uma estimativa do último algarismo. Você teria a certeza de que atemperatura é maior do que 25 oC,
mas menor do que 26 oC, ou seja, o último algarismoé duvidoso. O valor da temperatura medida com
esse termômetro possui 3algarismossignificativos, ou seja, os dois primeiros não são algarismos
duvidosos, mas o último éconsiderado algarismo duvidoso.
Não deve ser acrescentado um quarto algarismo, como, por exemplo, 25,63 oC, pois se oalgarismo 6 já
é duvidoso não faz sentido incluir-se o algarismo 3, quando utiliza-se umtermômetro com estas
especificações.
Com um termômetro mais preciso, uma medida com maior númerosde algarismos poderiam ser
obtidos. O termômetro da figura ao ladopossui divisões de 0,1 oC. Assim você poderá obter o valor
datemperatura com 4 algarismos significativos, 25,78 oC ou 25,79 oCsendo o último algarismo
duvidoso.
Na leitura do volume de água em uma proveta ou em uma bureta, você notará que asuperfície da água não é
plana e forma um menisco. Leia sempre o ponto mais baixo domenisco quando se tratar de água ou de
solução aquosa.
Os valores das medidas da figura abaixo são 20,46 mL e 14,60 mL, respectivamente. Observe que o
algarismo zero da medida 14,60 deve ser escrito. Se você escreversomente 14,6 mL, você está indicando
que o valor da medida está entre 14,5 e 14,7 mL.Por outro lado, 14,60 significa um valor entre 14,59 e
14,61 ou entre 14,58 e 14,62,dependendo do desvio médio nas medidas realizadas. Note também, que
escrever aunidade de medida é tão importante quanto anotar um número.
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O melhor valor para representar uma medida é a média aritmética dos valores medidos, por exemplo:
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Exemplo:
• Arredondamento de números:
Todas as medidas possuem um determinado erro, cuja medida muitas vezes élimitada pelo
equipamento que está sendo utilizado.
EXATIDÃO: refere-se à tão próximo uma medida concorda com o valor“correto” (ou mais correto),
ou seja, aceito na literatura como valor padrão.
PRECISÃO: refere-se à tão próximo diversos valores de uma medida estãoentre si, ou seja, quanto
menor seja o desvio médio, maior será a precisão namedida.
O ideal seria que as medidas sejam exatas e precisas. Medidas podem ser precisas e nãoserem exatas
devido a algum erro sistemático que é incrementado a cada medida. Amédia de várias determinações é
geralmente considerada o melhor valor para umamedida do que uma única determinação.
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3. Faça os cálculos abaixo e escreva a resposta com o número correto dealgarismos significativos:
A - Medidas de temperatura
1. Coloque água de torneira em um béquer, até aproximadamente 2/3 do seu volume eemeça a
temperatura utilizando um termômetro. Obtenha o valor da temperatura como número máximo
possível de algarismos significativos. Durante a medidamantenha o bulbo do termômetro totalmente
imerso na água, sem tocar o vidro. Realize 3 medidas.
B – Medidas de massa
O professor e/ou o monitor lhe ensinará como utilizar a(s) balança(s) disponível(eis) nolaboratório,
mas utilize sempre a mesma balança nas pesagens. Antes de pesá-los, peguecada objeto e tente estimar
o mais pesado e o mais leve. Em seguida, utilizando umabalança, pese cada um destes objetos.
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2. Inicialmente, pese um béquer pequeno. Em seguida adicione, com um conta-gotas,30 gotas de água
destilada ao béquer e pese o conjunto.
1. Calibração de proveta
a) Pese um béquer seco, em uma balança com quatro casas decimais. Meça 25 mL de água da torneira
com uma proveta, coloque-a no béquer e pese-o novamente.
b) Adicione, ao mesmo béquer, mais 25 mL de água e pese-o novamente. Repita este procedimento,
sempre acumulando as frações de 25 mL, mais cinco vezes e anote as massas obtidas.
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a) Seque o béquer previamente utilizado e repita o procedimento anterior, mas agora utilizando uma
pipeta volumétrica de 25mL. Anote as massas obtidas de cada 25 mL adicionados ao béquer
Obs5: A partir dos dados experimentais que você obteve nos itens 1 e 2 (medidas devolume),
utilizando uma proveta e uma pipeta volumétrica, qual dos doisequipamentos possui maior precisão?
Justifique a sua resposta e leve a suaconclusão para o relatório.
3. Calibração de bureta
3.1
a) Encha completamente uma bureta com água destilada.
b) Escoe lentamente a água até tangenciar a marca zero na bureta. Certifique-se que o espaço abaixo da
torneira está completo com água.
c) Escoe 25 mL em um erlenmeyer e determine a massa do volume transferido.
3.2
d) Encha completamente uma bureta com água destilada.
c) Transfira alíquotas de aproximadamente 2 mL para um erlenmeyer, lendo ovalor transferido na
escala da bureta.
d) Determine a massa do volume transferido da bureta para o erlenmeyer.
e) Repetir 6 vezes o procedimento anterior, utilizando o mesmo erlenmeyer, transferindo volumes da
mesma ordem.
f) Determine a temperatura da água.
g) Calcule os volumes escoados da bureta, a partir da massa que você determinouexperimentalmente.
Consulte um “Handbook” para obter a densidade da água natemperatura do experimento.
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Obs6: Construa um gráfico, colocando na ordenada os valores de volume lidos diretamente nabureta e
na abscissa os volumes calculados a partir da massa da alíquota e da densidade da água, na temperatura
em que foi feito o experimento. Este gráfico permite a correção dos valores devolume lidos na bureta,
ou seja, essa será a curva de calibração da bureta utilizada noexperimento. Elabore o relatório, com o
seu colega de equipe e o entregue ao monitor dadisciplina no início da próxima aula.
05. QUESTIONÁRIO
1. Como você poderia medir ¼ militro de água com o equipamento utilizado no item B-2? Utilize a
densidade da água a 25oC?
3. 20,00 mL de água a 20oC possui uma massa de 19,966 g. Comparando os resultados obtidos no item
C do procedimento, qual dos dois foi mais exato ou mais próximo do valor de referência, foi a proveta
ou a pipeta? Explique sua resposta.
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FOLHA DE DADOS
Equipe:___________________________________________________________________________
Data :___/___/_____
Resultados :
A – Temperaturas:
1. Água da torneira__________
B – Massas:
1. Segure em suas mãos os três materiais relacionados abaixo e avalie qual é o mais pesado e qual o mais leve
qual é usa massa. Numere-os de 1 a 3 (1 = o mais pesado).
Rolha de vidro
Cadinho de porcelana
C – Volume:
Proveta Pipeta Bureta
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Experiência Nº02
01. OBJETIVOS:
02. INTRODUÇÃO:
O processo de mudança de estado físico, do sólido para o líquido (fusão) estáassociado a alterações em
interações de várias naturezas. Para sólidos iônicos, a ligaçãoiônica ocorre entre íons de cargas
opostas, como no cloreto de sódio, onde cada íon Na+encontra-se “rodeado” por 6 (seis) íons cloretos.
Essa força de atração eletrostática é, geralmente, muito forte, o que implica em pontos de fusão altos
para os sólidos iônicos. Para moléculas o que é preponderante na observação do ponto de fusão, é o
tipo deinteração intermolecular. Por exemplo, são tipos de interação: a) dipolo induzido/
dipoloinduzido, (Ex: molécula de H2, CO2) e b) dipolo/dipolo (Ex: NH3 e H2O), onde no casoda
molécula de H2O interações adicionais ocorrem pelas “ligações de hidrogênio”.
Parasólidos metálicos, os principais fatores são “os elétrons livres da camada de valência” ea estrutura
cristalina. Uma descrição mais detalhada pode ser acessada nas referênciaselencadas do plano de
ensino.
A extensão em que ocorrem essas interações se refletediretamente nas temperaturas de fusão das
substâncias, já que o processo de fusão é aobservação da mudança no estado físico da matéria e, para
isso “barreiras de energia” devem ser “ultrapassadas”. Assim, quanto maior essa barreira de energia,
uma maiortemperatura de fusão será observada.
Impurezas, além de diminuírem o ponto de fusão,podem induzir uma variação da temperatura durante
o processo de fusão, conformeilustrado na Figura 2.
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O fato de que as contamina, acões diminuem os pontos de fusão possibilita a distinção entre dois
compostos com mesmo ponto de fusão. Suponha que no laboratório haja dois frascos rotulados A e B,
e um terceiro sem rótulo. O sólido, nos três frascos, possui o mesmo ponto de fusão
(por exemplo, 86oC). Agora, se misturarmos o composto desconhecido com A, e depois com B,
observamos o seguinte: a mistura do composto desconhecido com A, funde exatamente a 86oC.
Enquanto que a mistura do composto desconhecido com B, funde no intervalo de 79 – 83oC. Esta é
uma forte indicação de que o frasco sem rótulo contém o composto A.
Outra técnica de determinação do ponto de fusão, utilizada em trabalhos de rotina, uma quantidade
bem pequena de amostra é colocada em um tubo capilar preso a um termômetro imerso em um líquido
dentro de um tubo de Thiele (Figura 3). O tubo é aquecido e observan-se as temperaturas de fusão
inicial e final. Essas duas temperaturas são anotadas como um intervalo de temperatura de fusão (por
exemplo: 93,6-96,0oC).
Os calores de reação que envolve mudança de fases podem ser medidos de forma mais adequada com
o uso de um calorímetro. Na ausência do mesmo é possível realizar algumas medidas de forma
aproximada, desprezando as trocas de calor entre a vizinhança e a vizinhança.
Caso o calor envolvido na transformação for trocado entre a água, ou via alguma trabsformação de
fase, podemos utilizar os dados referentes à água para calcular o calor absorvido ou liberado na reação
utilizando a seguinte equação:
Q=m∙c∙∆T
2. Ácido cinâmico e uréia fundem a 135oC. O ponto de fusão de uma substancia desconhecida x, foi
determinado e o valor encontrado foi 135oC. Quando x é misturada com uréia, a fusão ocorre no
intervalo de 123 – 128oC. É possível identificar a amostra x com essa informação? Se não, que testes
devem ser feitos?
3. O calor específico do gelo é 0,50 cal/goC, e o calor de fusão do gelo é 80 cal/g. Quantas calorias são
necessárias para 8,0 g de gelo a -10oC passar para 25oC?
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A – Curva de aquecimento
2. Inicie o aquecimento, lentamente. Quando a temperatura atingir 60 oC, comece aanotar o seu valor a
cada 60 segundos na folha de dados, até 90 oC.
A partir do momentoque o termômetro ficar solto, use-o para agitar levemente a massa em fusão
(comcuidado para não quebrar o termômetro).
B – Curva de resfriamento
1. Sem retirar o tubo de ensaio com naftaleno de dentro do béquer, anote a temperatura de resfriamento
do naftaleno a cada 30 segundos até atingir 60 oC.
2. Com o termômetro, agite a massa fundida de naftaleno (com cuidado para não quebrar o
termômetro) até o início da solidificação.
Obs: Nesta experiência não são gerados resíduos químicos sólidos ou líquidos, apenas CO2e H2Ona
queima do gás usado no aquecimento do naftaleno. O Naftaleno utilizado é reutilizado.
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05. QUESTIONÁRIO
4. O ponto de fusão do naftaleno puro é 80,5oC (valor publicado no Handbook of Chemistry and
Physiscs, CRC). Baseado nos seus resultados, sua amostra de naftaleno era pura? Explique sua
resposta.
5. Por que o aquecimento deve ser lento durante a obtenção da curva de aquecimento?
7. Ácido esteárico (ácido octadecanóico) e lidocaína (um anestésico) possuem o mesmo ponto de fusão
(69oC). Usando os pontos de fusão como a única técnica de identificação, como você destinguirá se o
conteúdo de um frasco sem rótulo é ácido esteárico ou lidocaína? Lembre-se que ambos têm o mesmo
ponto de fusão, e que amostras puras dos dois compostos estão disponíveis.
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FOLHA DE DADOS
Equipe:___________________________________________________________________________
Data :___/___/_____
1,0 2,0
2,0 4,0
3,0 6,0
4,0 8,0
4,5 10,0
5,0 12,0
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Experiência No03
01. OBJETIVOS:
02. INTRODUÇÃO:
Densidade (d) é uma grandeza expressa pela relação massa(g)/volume(mL), sendo útil para a
identificação preliminar de produtos na indústria, no controle de qualidade da produção de um
determinado produto, bem como para determinar a concentração de soluções. Gasolina, álcool etílico
hidratado e álcool etílico adicionado à gasolina, por exemplo, são combustíveis utilizados em veículos
no Brasil, sendo que a composição da mistura pode ser rapidamente avaliada através da determinação
da densidade. Do mesmo modo, a concentração da solução aquosa de ácido sulfúrico, contida entre os
eletrodos de uma bateria normal de Pb/PbO, pode ser avaliada através da medida da sua densidade.
Você realizou, na experiência 01, medidas para a calibração de material volumétrico (pipeta, proveta e
bureta) utilizando água e uma balança de precisão. Nesta prática você irá utilizar um picnômetro, por
ser apropriado para determinar a densidade de líquidos (em nosso caso, soluções aquosas de sacarose =
açúcar comum) e sólidos (escolhemos o poliestireno). Este é semelhante a um balão volumétrico
(figura 1), onde a tampa é substituída por um tubo capilar, e que pode ser encontrado comercialmente
com volumes que variam de 1 a 100 mL. Para obter a densidade, a massa pode ser determinada
diretamente utilizando-se uma balança e o volume através do volume do picnômetro. Como o volume
do picnômetro na temperatura de trabalho deve ser conferido é necessário calibrar o picnômetro,
utilizando-se para isso um líquido (água, por exemplo) de densidade conhecida nessa temperatura.
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2. Massas diferentes de uma mesma substância devem apresentar necessariamente o mesmo valor de
densidade? Justifique a sua resposta.
3. Um aluno misturou volumes iguais de etanol puro (C2H5OH) de densidade igual a 0,789 g mL-1 e
água de densidade igual a 0,998 g mL-1, a 20oC. Qual é a concentração em mol L-1 do etanol se a
densidade da mistura é igual a 0,926 g mL-1?
Calibrar o Picnômetro.
Será utilizada água destilada para calibrar o picnômetro. Como existem gases dissolvidos na água, para
minimizar erros experimentais esses gases devem ser eliminados através do aquecimento, em um
béquer, da água até ebulição, durante alguns minutos.
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Cada equipe deverá preparar uma solução. Cada equipe deve realizar, de acordo com o seguinte
procedimento, apenas uma vez a medida da densidade para as soluções que ficar responsável em
preparar e analisar:
i) Lave o picnômetro com acetona (para secá-lo), cujo volume foi determinado
anteriormente e determine a massa do picnômetro após secá-lo;
ii) Adicione a solução de sacarose e coloque a tampa de maneira que a solução complete
todo o volume do picnômetro até a parte superior do capilar;
iii) Pese o picnômetro com a solução de sacarose e, por diferença, determine a massa da
solução aquosa de sacarose. Como o volume da solução corresponde ao volume do
picnômetro determinado anteriormente, você poderá determinar a densidade de cada
solução.
Dados experimentais:
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Com os valores obtidos, construa abaixo um gráfico de densidade versus concentração da solução.
05. QUESTIONÁRIO
2. Utilizando o gráfico, qual seria o valor de densidade de uma solução de 7,5 g/100 mL de sacarose.
Discuta 2 métodos diferentes para determinar o valor de densidade para esta solução.
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Experiência No04
SOLUBILIDADE
01. OBJETIVOS:
02. INTRODUÇÃO:
Para que você entenda os termos usados nesta experiência, procure um livro de química geral as
definições dos termos abaixo:
-solvente -miscível
-solução -imiscível
-soluto -polar
-saturada -não-polar
-supersaturada -eletronegatividade
-não saturada -constante dielétrica
-extração
Imagine que você tenha dois béqueres com 100 mL de água a 25,0 oC em cada um deles. Se você
adicionar NaCl ao primeiro béquer, misturando bem, você irá verificar que cerca de 35 g de NaCl se
dissovem. A adição de mais NaCl resulta num acumulo deste no fundo do béquer. Portanto, 35 g de
NaCl é o ponto de saturação para 100 mL de H2O a 25,0 oC. Nesta solução, NaCl é o soluto e H2O é o
solvente. Se você adicionar acetanilida ao segundo béquer e misturar bem, você verá que apenas
alguns miligramas se dissolvem, quando o ponto de saturação é alcançado.
“Para que um sólido se dissolva, as forças de atração que mantem a estrutura cristalina devem ser
vencidas pelas interações entre o solvente e o soluto”. Veja o exemplo da figura abaixo:
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No processo de solvatação aquosa, onde ocorre a disperção de um sal, como o NaCl, tanto os cátions
(Na+) quanto os ânions (Cl-) tornam-se hidratados com energia suficiente para vencer a energia da rede
cristalina. Solutos com polaridades próximas à polaridade do solvente dissolvem-se em maior
quantidade do que aqueles com polaridades muito diferentes. Cloreto de sódio e água são substâncias
muito polares. A acetanilida é bem pouco polar. Portanto, NaCl dissolve-se bem em água, mas a
solubilidade da acetanilida é pequena.
Não são somente a natureza do soluto e do solvente que influenciam na solubilidade, a temperatura
também é importante. A solubilidade de quase todos os compostos organicos aumenta com o aumento
da temperatura. Este fato é utilizado na técnica de purificação chamada recristalização. O efeito da
temperatura na solubilidade dos solventes inorgânicos varia muito. Enquanto muitos tem sua
solubilidade aumentada com o aumento da temperatura, alguns tem solubilidade diminuída e no caso
de outros, como o NaCl, a solubilidade quase não é afetada.
Separação e purificação
Os produtos químicos são extraídosde fontes naturais ou são sintetizados a partir de reações químicas.
Qualquer que seja a origem, extrações ou sínteser, raramente produzem produtos puros e algum tipo de
purificação se faz necessário. Convem observar que compostos comerciais apresentam diferentes graus
de pureza. Para certas aplicações, a pureza de 95% pode ser satisfatória, enquanto que para outras é
necessária uma pureza maior. As técnicas de purificação mais comuns são: extração, recristalização,
destilação e cromatografia. Para purificação de sólidos o primeiro método a ser tentado é a
recristalização.
Recristalização
Esta técnica utiliza o fato de que as solubilidades de sólidos em um solvente são diferentes e
aumentam com o aumento da temperatura do líquido. Uma solução saturada a uma determinada
temperatura é resfriada. Ao ser resfriada, a solubilidade diminui com a diminuíção da temperatura.
Portanto, o sólido precipita, podendo em seguida ser filtrado e seco.
Obs: As impurezas insolúveis podem ser removidas pela filtração da solução saturada numa
temperatura mais alta. As impurezas que são solúveis no solvente não se cristalizam, mesmo na
solução fria.
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A. Miscibilidade de líquidos.
1. Prepare as seis misturas em seis tubos de ensaio numerados de 1 a 6, conforme está descrito na
tabela abaixo:
Tubo Mistura
1 2 mL H2O + 1 mL etanol
2 2 mL H2O + 1mL 1-butanol
3 2 mL H2O + 1mL vaselina
4 2 mL etanol + 1mL 1-butanol
5 2 mL etanol + 1mL vaselina
6 2 mL 1-butanol + 1mL vaselina
B. Extração
2. Coloque a rolha no tubo e agite. Espere a mistura descansar e anote suas observações.
Resíduos
1. A solução 1 do item A, (água e etanol) pode ser descartada na pia, pois estes resíduos não são
tóxicos.
3. Os tubos de ensaio com vaselina devem ser lavados com detergente e uma escovinha própria para
para limpar tubos de ensaio. Deixe os tubos invertidos para que a água escorra.
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05. QUESTIONÁRIO
2. Dois mL de água são adicionados a 2 mL de outro líquido, formando um par imiscível (isto é, duas
fases, a água e outro líquido). O que você poderia fazer experimentalmente para descobrir se a água
constitui a fase inferior ou superior?
4. O que você observou depois de agitar a solução de iodo e água com vaselina?
7. Explique sua resposta a questão 5, em termos das polaridades relativas do iodo, vaselina e água.
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FOLHA DE DADOS
Equipe:___________________________________________________________________________
Data :___/___/_____
Resultados :
A. Miscibilidade de líquidos
Parcialment Líquido
Tubo Mistura Miscível Imiscível
e miscível mais denso
1 2 mL H2O + 1 mL etanol
B. Extração
Observações:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
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Experiência No05
01. OBJETIVOS:
02. INTRODUÇÃO:
A maioria dos gases reais mostra um comportamento aproximado ao de um gás ideal, especialmente se
a pressão não for muito alta e a temperatura não for muito baixa. Para uma amostra de gás constituída
de certo número de mols de moléculas, há três grandezas mensuráveis, ou variáveis, que são
matematicamente realacionadas entre si. Estas são: volume, pressão e temperatura.
O aumento da pressão diminui o volume de um gás de tal modo que o produto da pressão e volume
permanece constante.
PV = k
Onde P representa a pressão, V o volume do gás e k é uma constante. Isto significa que se dobrarmos a
pressão, o volume será dividido ao meio. Se triplicarmos a pressão, o volume ficará 1/3 do seu valor
original, etc.
Esta relação simples indica que o volume de uma quantidade determinada (número de mols) de um gás
é diretamente proporcional a sua temperatura na escala Kelvin, se a pressão for mantida constante.
V = kT
Combinando as duas expressões, a da Lei de Boyle e a da Lei de Charles, temos a lei combinada dos
gases:
𝑃2 𝑉2 𝑃1 𝑉1
=
𝑇2 𝑇1
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Lei do gás ideal: as leis de Boyle, de Charles e o príncipio de Avogadro podem ser resumidos como:
V α 1/P; V α T; e V α n
𝑛𝑅𝑇
𝑉=
𝑃
A pressão total exercida por uma mistura de gases é igual ao somatório das pressões exercida por cada
gás se estivesse sozinho no recipiente (pressões parciais).
Ptotal = Pa + Pb + Pc + ...+ Pn
É comum no laboratório coletar um gás pelo deslocamento da água. Nesta experiência o gás butano é
coletado pelo deslocamento da água (figura 1). Quando o nível da água é o mesmo que o nível do lado
de fora, a pressão total (Ptotal) do gás no interior da proveta é igual à pressão atmosférica (Patm).
Ptotal = Patm
Medindo-se a temperatura da água, a pressão de vapor d’água, Págua, pode ser obtida (vide tabela 1) e
assim Pbutano pode ser calculada:
Ebulição: a tendência das moléculas escaparem da fase líquida para a gasosa é medida pela pressão de
vapor. Quando se eleva a temperatura de um líquido, tal tendência aumenta até o ponto em que ocorre
a ebulição.
A ebulição consiste na formação de bolhas de vapor (gás) no meio líquido. Estas bolhas podem se
formar quando a pressão de vapor torna-se igual à pressão exercida sobre o líquido. Se a pressão
exercida for 1 atm ou 760 mmHg, a água entrará em ebulição a 100 oC.
Porém, a uma pressão menor, digamos 355,1 mmHg, a água entrará em ebulição a 80 oC, enquanto que
à uma pressão de 1268,0 mmHg a água somente entrará em ebulição a 115 oC.
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2. Na etapa 6, por que o nível de da água dentro e fora da proveta devem ser os mesmos quando se ler
o volume?
3. Suponha que 10,0 L de hidrogênio nas CNTP (condições normais de temperatura e pressão; P = 1
atm, T = 273,15 K)são comprimidos a um volume de 1,88 litros a temperatura constante. Qual é a
pressão final?
4. Uma Amostra de dióxido de carbono ocupa um volume de 34,0 L a 28,0 oC e 946 mmHg. Qual é o
volume que o gás ocuparia nas CNTP?
5. Suponha que 5,00 g de gás oxigênio a 35,0 oC é encerrado em um recipiente com capacidade de 6,0
L. Considerando o comportamento de um gás ideal, calcular a pressão do oxigênio em mmHg.
Uma proveta de 50 mL é preenchida com água e invertida numa bacia também água (fig. 1).
Uma das extremidades do tubo de borracha é colocada no interior da proveta e a outra extremidade é
conectada a um isqueiro de gás. Quando a válvula do isqueiro é aberta pressionando o botão, o gás é
liberado, deslocando a água do interior da proveta.
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1. Pese o isqueiro usando a balança. Anote o peso na folha de dados. (em caso de dúvida pergunte ao
professor)
2. Conecte o tubo de borraçha na saída do isqueiro.
3. Mergulhe a proveta dentro da bacia com água até 2/3 de seu volume, e inverta-a de modo a ficar
completamente cheia de água. Esteja certo que a proveta não contenha bolhas de ar.
4. Meça a temperatura da água e anote.
5. Enquanto um colega segura a proveta, o outro coloca a extremidade da mangueirinha dentro da
proveta, e segurando o isqueiro aperte o gatilho lentamente de modo a liberar o gás. Incline a proveta
um pouco para não estrangular a mangueirinha.
6. Colete gás suficiente para deslocar aproximadamente 45 mL de água e feche o registro do isqueiro.
Posicione a proveta de modo que o nível da água dentro e fora da mesma seja igual. Deste modo as
pressões interna e externa serão iguais (figura acima).
7. Leia o volume direto na proveta.
8. Remova o tubo do isqueiro e pese-o novamente. Caso o isqueiro esteja molhado, seque-o antes de
pesá-lo.
9. Calcule a massa do gás pela diferença de massa do isqueiro nas duas pesagens.
Obs: se a conexão do tubo do isqueiro vazar, seus resultados estarão errados. Libere o gás
lentamente de modo a não congelar a saída do isqueiro.
Uma seringa será preenchida pela metade com água a uma temperatura de aproximadamente 80 oC. O
bico da seringa é vedado. Quando o êmbolo é puxado um pouco, a pressão diminui, e a água entra em
ebulição naquela temperatura.
Obs: não puxe o êmbulo com muita força faça devagar e com cuidado. Segure a sempre a seringa com
o bico para baixo quando puxar o êmbulo. Quando terminar, seque o seu local de trabalho e deixe o
material organizado.
05. QUESTIONÁRIO
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Parte A
1. Calcule a massa molar do butano. (Lembre-se de subtrair a pressão de vapor d’água, e anote a
temperatura e pressão).
2. A massa molar do butano, C4H10, é 58,0 g mol-1. Compare o resultado que você obteve
determinando o erro relativo em percentagem.
𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = . 100
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑎𝑐𝑒𝑖𝑡𝑜
Parte B
6. Explique por que a água entra ebulição a uma temperatura bem abaixo do ponto usual de ebulição
da água (100 oC a 1 atm)?
7. Por que as bolhas de gás aparecem antes que a temperatura atinja o ponto de ebulição?
8. Essa demonstração funcionaria com outro líquido?
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Resultados:
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Experiência No06
PREPARAÇÃO DE SOLUÇÕES
01. OBJETIVOS:
02. INTRODUÇÃO:
1.Unidades de concentração
Soluções, ou misturas homogêneas, são classificadas em função do estado físico em sólidas, líquidas
ou gasosas. Para uma mistura binária, a substância presente em maior quantidade é denominada
solvente e aquela em menor quantidade é considerada o soluto. Quando uma solução apresenta a
capacidade de conduzir a eletricidade é classificada como eletrolítica ou iônica e quando a solução não
conduz eletricidade é denominada não eletrolítica ou molecular.
Como exemplo do primeiro caso, considere a dissolução de cloreto de sódio em água, em que os íons
Na+(aq) e Cl-(aq) são os responsáveis pela condução de eletricidade. Por outro lado, quando dissolvemos
açúcar de cana (sacarose = C12H22O11) em água, a solução não é capaz de conduzir eletricidade, pois
as moléculas dissolvidas não apresentam cargas.
A razão entre a massa do soluto, que é a espécie ativa em solução, ou seja, é o reagente em uma reação
química e o volume da solução, corresponde à concentração da solução. Mas, existem várias unidades
de concentração de soluções, destacando-se concentração simples (C), concentração em quantidade de
matéria (c) e título (T).
Concentração simples
Concentração simples (C) é definida como a razão entre a massa do soluto, expressa em grama, e o
volume da solução, expresso em litro (g L-1). Note que litro é simbolizado pela letra maiúscula L.
𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 (𝑔)
𝐶= (1)
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜(𝐿)
Exemplo:
1 litro de solução contendo 58,4 g de um soluto dissolvido apresenta concentração de 58,4 g L -1. A
mesma quantidade de soluto em 2 litros de solução teria concentração de 29,2 g L-1. Portanto, esta
unidade de concentração não distingue a composição química do soluto.
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Exemplos:
Uma solução preparada com 58,4 g de cloreto de sódio (1 mol de NaCl) dissolvido em água para se obter 1
litro de solução, apresenta concentração 1,0 mol L-1. Se a massa de NaCl fosse igual a 29,2 g para o mesmo
volume de solução, a concentração dessa solução seria igual a 0,5 mol L-1.
A quantidade de matéria do soluto (n) pode ser obtida por uma regra de três:
29,2 𝑔 .1 𝑚𝑜𝑙
𝑛= = 0,5 𝑚𝑜𝑙𝑠
58,4 𝑔
𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜(𝑔) 𝐶
𝑐= →𝑐= (5)
𝑀 𝑔 .𝑉𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒(𝐿) 𝑀 𝑔
( ) ( )
𝑚𝑜𝑙 𝑚𝑜𝑙
Título
Define-se título como a razão entre a massa do soluto e a massa da solução, expressas em grama,
portanto título como unidade de concentração de solução é adimensional e varia de zero a 1, ou em
percentagem varia de zero a 100%. A massa da solução é igual à soma da massa do soluto com a
massa do solvente.
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Algumas soluções aquosas como de ácido clorídrico (HCl(aq)), de ácido sulfúrico (H2SO4(aq)) etc., estão
disponíveis na forma concentrada e apresentam título em percentagem (T% - indicando que em 100 g
da solução existem x gramas do soluto dissolvido ) como unidade de concentração.
Exemplo:
Combinando a expressão (6) com a expressão (5), obtém-se a seguinte expressão para o cálculo da
concentração em quantidade de matéria:
𝐶 𝑇% .𝑑.10
𝑐= →𝑐= (7)
𝑀 𝑔 𝑀 𝑔
( ) ( )
𝑚𝑜𝑙 𝑚𝑜𝑙
Exemplo:
Para uma solução concentrada de ácido clorídrico que apresente as seguintes informações no rótulo do
frasco:
Portanto, essa solução concentrada de HCl 36,5% apresenta concentração de 11,8 mol L-1.
Detalhando a resolução deste exemplo:
a) Pode-se obter a massa de 1 L de solução por intermédio da densidade:
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Como todos os cálculos já foram feitos para 1 L de solução, o resultado final já representa a
concentração em quantidade de matéria = 11,8 mol L-1.
São estas as etapas que estão implícitas quando se aplica a expressão (7). É importante que esta
resolução fique clara, pois a determinação de concentração utilizando dados dos rótulos de frascos de
soluções concentradas está muito presente no trabalho do químico em laboratório.
Diluíção de soluções
Muitas vezes é necessária a preparação de uma solução de menor concentração a partir de outra
solução mais concentrada, devendo-se adicionar solvente, o que resulta na diluição da solução. Sendo,
𝑛𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜(𝑚𝑜𝑙)
𝑐= → 𝑛𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 = 𝑐. 𝑉𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒(𝐿) (8)
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒(𝐿)
Considerando que a adição do solvente não altera n (quantidade de matéria do soluto na solução),
portanto antes da diluição (i) e depois da diluição (f), tem-se a expressão (9).
ci. Vi = cf . Vf (9)
Exemplo:
Qual seria o volume de solução concentrada de HCl (T% = 36,5%; d = 1,18 g mL-1; Mw= 36,5 g/mol)
necessário na preparação de 100 mL de uma solução aquosa 1,0 mol L-1 deste ácido ?
Essa solução tem concentração em quantidade de matéria igual a 11,8 mol L-1 como já foi
demonstrado. Utilizando a expressão (9), calcula-se o volume do concentrado (Vi), necessário para a
diluição.
𝑐𝑓 𝑉𝑓 1 𝑥 0,1
𝑉𝑖 = = = 0,00847 𝐿 → 𝑉𝑖 = 8,5 𝑚𝐿
𝑐𝑖 11,8
1. Calcule a massa de NaOH necessária para o preparo de 250 mL de solução 0,1 mol L-1.
2. Calcule o volume de solução concentrada de HCl (ácido clorídrico) necessário para o preparo de 50
mL de solução 0,10 mol L-1 (dados: T% = 36,0%; d = 1,184 g mL-1; M = 36,5 g mol-1).
3. Calcule a massa deNi(NO3)2.6H2O ______ necessária para o preparo de 100 mL de solução aquosa
0,10 mol L-1.
4. Calcule o volume necessário da solução do item 3 para preparar 25 mL das seguintes soluções: (I)
0,004; (II) 0,032; (III)0,052 e (IV) 0,072 mol L-1.
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Parte A
A partir dos valores calculados no pré-laboratório, proceda do seguinte modo para o preparo da
solução de NaOH 0,1 mol L-1.
1. Pese, em um béquer, a massa do hidróxido de sódio prevista no cálculo e adicione cerca de 100 mL
de água destilada. Com a ajuda de um bastão de vidro, dissolva o sólido e transfira a solução para o
balão volumétrico de 250mL. Adicione cerca de 10 mL de água destilada ao béquer e novamente
transfira a solução para o balão volumétrico. Proceda do mesmo modo com mais duas porções de 10
mL de água destilada. Finalmente complete o balão volumétrico, com água destilada, até a marca do
menisco.
Massa pesada de NaOH: _________ g
Atenção: Devido ao NaOH ser higroscópico (absorve água) durante a pesagem, essa deverá ser rápida.
O seu professor e monitores estarão presentes para lhe ajudar em todos os procedimentos do preparo
de soluções aquosas, mas evite o contato com essas soluções aquosas, pois são corrosivas e se ocorrer
algum acidente, comunique imediatamente ao professor. Lembre-se: a dissolução de NaOH é
exotérmica, portanto tenha cuidado.
d = _________
M = _________
Volume de ácido clorídrico concentrado necessário para o preparo de 50 mL de solução 0,10 mol L-1:
_________ mL
1. Pese, em um béquer, a massa do nitrato de níquel prevista no cálculo do pré-lab item 3e adicione
cerca de 40 mL de água destilada. Com a ajuda de um bastão de vidro, dissolva o sólido e transfira a
solução para o balão volumétrico de 100mL.
Adicione cerca de 10 mL de água destilada ao béquer e novamente transfira a solução para o balão
volumétrico. Proceda do mesmo modo com mais duas porções de 10 mL de água destilada. Finalmente
complete o balão volumétrico, com água destilada, até a marca do menisco.
2. Utilizando a solução preparada no item 1B como solução mãe, prepare 25 mL das seguintes
soluções de Ni(NO3)2.6H2O: (I) 0,004; (II) 0,032; (III) 0,052 e (IV) 0,072 mol L-1.
Depois de prontas, coloque as cinco soluções lado a lado e anote suas observações na folha de dados.
Após realizar o experimento, lave todo o material e deixe sua bancada limpa e organizada
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FOLHA DE DADOS
Equipe:___________________________________________________________________________
Data :___/___/_____
Resultados:
(III)_________ e (IV)_________.
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
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Experiência No07
TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE
01. OBJETIVOS:
02. INTRODUÇÃO:
Nesta aula prática será utilizado o procedimento de volumetria de neutralização, onde é acompanhada
a reação entre um ácido e uma base na presença de um indicador. A escolha do indicador irá depender
da reação ácido-base que se deseja realizar, uma vez que a mudança de coloração característica do
indicador ocorre em um determinado intervalo de pH.
O ponto em que uma solução ácida for neutralizada por uma solução básica, ou vice-versa, é
denominado de ponto de equivalência, sendo o número de íons H3O+ equivalente ao número de íons
OH-. A volumetria de neutralização é um método de análise que se baseia na reação entre os íons H3O+
e OH-, formando água, por exemplo,
Nesta reação1 mol de HCl reagiu com 1 mol de NaOH, ou seja, o nHCl = nNaOH.
tem-se
1H2SO4 + 2 NaOH → 1 Na2SO4 + 2 H2O
ou seja, para cada mol de ácido sulfúrico, precisa-se adicionar o dobro de quantidade de hidróxido de
sódio. Portanto,
nNaOH = 2 nH2SO4
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Seja por exemplo, a reação de hidróxido de alumínio com ácido clorídrico. A partir da equação da
reação química,
A quantidade de matéria de ácido clorídrico deve ser igual a três vezes a quantidade de matéria de
hidróxido de alumínio, ou seja,
𝑛HCl=3×𝑛Al(OH)3
xA+yB→zC+wD
y nA = x nB
Portanto, para obtenção da relação entre a quantidade de matéria dos reagentes é necessário considerar
a estequiometria da reação. Assim, a quantidade de um determinado soluto em solução pode ser
determinada através da reação desta espécie química com outra substância em solução, denominada de
solução padrão, cuja concentração é exatamente conhecida.
O processo pelo qual a solução com concentração conhecida (titulante) é adicionada à solução com
concentração desconhecida (titulado) é denominado de titulação e utiliza-se uma bureta para
determinação do volume adicionado.
Um ponto importante é que em pelo menos uma das etapas, o titulante seja uma solução padrão que
tenha sido preparada de maneira que a concentração seja exatamente conhecida. Substâncias que se
prestam para tal procedimento são denominadas de padrões primários e devem ser de fácil obtenção,
purificação e estáveis.
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2. Calcule o numero de mols e a massa do soluto em cada uma das seguintes soluções:
c) 325,0 mL de FeSO4 1,8 x 10-6, a quantidade mínima de sulfato de ferroso percebida pelo sabor, na
água.
3. Que volume de uma solução de ácido brômico 0,33 mol L-1 é necessário para neutralizar
completamente 1,00 L de hidróxido de bário 0,15 mol L-1?
4. Na titulação de 0,1500 g de um ácido foram necessários 47,0 mL de KOH 0,204 mol L-1 até o ponto
de viragem.
5. Qual é a concentração molar de uma solução de H2SO4, se 24,8 mL dessa solução são necessários
para titular 2,50 g de NaHCO3?
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Atenção! Todo o resíduo das titulações deve ser descartado no local indicado no laboratório. Não
descarte nenhuma das soluções obtidas na solução na pia!
A Figura 1 ilustra os itens que você utilizou para o preparo das soluções de NaOH e ácido oxálico e
como você deve proceder na montagem do sistema de titulação (suporte universal, bureta, garra para
bureta e erlenmeyer).
1. Monte uma bureta no suporte universal, utilizando uma garra para bureta, para fixá-la ao suporte,
conforme representado na Figura 1.
2. Rinse(limpe) a bureta antes de usá-la, com um pouco de solução de NaOH que você preparou na
aula anterior. Faça isso duas vezes, descartando a solução em um recipiente apropriado. Em seguida,
encha a bureta com a solução de NaOH, zere-a recolhendo o excesso de solução em um béquer, de
forma que o menisco na bureta fique na marca do zero. Verifique que a parte abaixo da torneira esteja
cheia de líquido (não pode haver bolhas de ar na bureta). Desta forma a bureta estará pronta para se
iniciar a titulação.
3. Separe três erlenmeyers e coloque em cada um deles 10,0 mL da de ácido clorídrico, medidos com
uma pipeta volumétrica. Acrescente 25 mLde água destilada e 3 gotas de fenoftaleína.
4. Titule cada solução, nos 3 erlenmeyers, gotejando a solução de NaOH da bureta no erlenmeyer, sob
agitação, até o aparecimento da cor rósea. Pare então de gotejar NaOH e anote o volume gasto. Encha
novamente a bureta com NaOH, zere e repita a titulação, utilizando os outros dois erlenmeyers. Anote
os volumes gastos em cada titulação e calcule o volume médio para ser utilizado no cálculo da
concentração efetiva da solução titulada.
5. Ao final desta etapa, lave com água todas as vidrarias utilizadas (exceto a bureta) e deixe sua
bancada organizada.
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1. Pese aproximadamente 0,2 g de ácido benzóico, com precisão de 4 casas decimais, e coloque em um
erlenmeyer limpo (não precisa estar seco). Observe a seguir a representação da estrutura do ácido
benzóico.
2. Adicione aproximadamente 10 mL de álcool etílico com uma proveta e agite até dissolver o ácido.
Adicione três gotas de fenoftaleínae titule com a solução de NaOH até o ponto de viragem
(aparecimento da cor rósea). Anote o volume de NaOH gasto.
Repita duas vezes o procedimento da titulação e calcule o volume médio.
3. Ao final desta etapa, lave com água todas as vidrarias utilizadas (exceto a bureta) e deixe sua
bancada organizada.
2) Calcule o erro percentual na determinação experimental da massa molar do ácido benzóico. Sugira
um procedimento para minimizar esse erro.
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FOLHA DE DADOS
Equipe:___________________________________________________________________________
Data :___/___/_____
Resultados:
1. Titulação de HCl:
2. Titulação ácidobenzóico:
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Experiência No08
01. OBJETIVOS:
02. INTRODUÇÃO:
A velocidade de uma reação é a medida da rapidez com que se formam os produtos e se consomem os
reagentes. O mecanismo da reação consiste na sequência detalhada de etapas simples, elementares, que
levam dos reagentes aos produtos.
Uma equação geral não exibe nenhuma dessas etapas que participam do mecanismo. Muito do que
conhecemos sobre mecanismos de reações provem do estudo da velocidade de reação e da influência
de diferentes variáveis sobre a mesma. Em geral a velocidade de uma reação é determinada:
Para que essa reação aconteça, a colisão entre H2 e I2 deve ocorrer. Você poderá pensar que dobrando a
concentração de H2 ou a de I2 deve ocorrer o dobro de colisões e a velocidade será o dobro, mas na
verdade, dobrando a concentração de ambos os reagentes quadriplicará o número de colisões e também
a velocidade da reação. Lembre-se que a velocidade de uma reação (v) pode ser expressa como o
desaparecimento dos reagentes ou o aparecimento dos produtos, por unidade de tempo (t). Assim, para
a reação acima citada:
𝛥𝑃𝐻2 𝛥𝑃𝐼2 1 𝛥𝑃𝐻𝐼
𝑣= − =− = = 𝑘. 𝑃𝐻2 . 𝑃𝐼2
𝛥𝑡 𝛥𝑡 2 𝛥𝑡
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A velocidade dessa reação é proporcional às pressões parciais de H2 e I2. Isso é consistente com as
conclusões mencionadas de que, dobrando a concentração do hidrogênio ou de iodo, dobrará a
velocidade da reação.
Convém mencionar quek é dependente da temperatura, aumentando bastante com o seu aumento,
devido ao acréscimo do número de colisões efetivas (aquelas colisões que propiciam a formação de
produtos).
Figura 1: representação esquemática do caminho seguido por uma reação quando catalisada versus não
catalisada. Onde, Ea representa a energia de ativação (Ea1>>Ea2). ΔH representa a variação da entalpia
entre reagentes e produtos.
Esta reação, aparentemente, requer uma colisão simultânea de três íons. A probabilidade de acontecer
uma colisão entre três moléculas ao mesmo tempo é muito pequena. Portanto, as reações que
envolvem mais do que duas moléculas ou íons, geralmente ocorrem em duas ou mais etapas.
Uma sequência possível seria a seguinte:
Uma dessas reações sera provavelmente menos veloz do que a outra. A etapa
lenta numa reação que ocorre em várias etapas é denominada etapa determinante.
Se a 1a etapa for a determinante, essa é uma situação semelhante ao movimento
das partículas de areia através dos orifícios, como mostrado na ilustração ao
lado. Será necessário um determinado tempo para que a areia passe pelo 1o
orifício para chegar ao fundo.
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Como o 2o orifício é maior do que o 1o, este oferece pouca resistência. Assim, o tempo para que toda a
areia caia é determinado pelo tempo requerido para atravessar o 1o orifício.
Se isso é verdade para a reação da experiência em qestão, a sua equação da velocidade deverá ser:
v = k [I-] [S2O8-2]
v = k [I-]2 [S2O8-2]
2I- → I2-2
I2-2 + S2O8-2 → I2 + 2SO4-2
v = k [I-]2
Os resultados que você irá obter nesta experiência lhe dirão qual dessas possibilidades pode
representar o mecanismo da reação em estudo.
As soluções para cada uma das 8 corridas cinéticas são dadas na relação de material. O tiossulfato de
sódio é usado como parte de uma mistura indicadora, uma cor azul se formará, permitindo determinar
o tempo requerido para uma mesma quantidade de produtos se formarem em cada corrida cinética.
Como a quantidade de produtos (I2 e SO4-2) em cada caso será a mesma, as velocidades relativasda
reação serão inversamente proporcionais ao tempo.
Por exemplo: uma reação que leva 25 segundos (1/t = 0,040 s-1) é duas vezes mais rápida do que uma
que gasta 50 segundos (1/t = 0,020 s-1). Para estudar o efeito das concentrações dos reagentes (I- e
S2O8-2) na velocidade da reação, as concentrações dos reagentes serão diminuídas.
A maneira mais simples de se ocnseguir isso é usar quantidades menores de um dos reagentes
enquanto o volume total é mantido constante pela adição de água contendo uma substância que não
afetará a reação, mas que manterá a mesma força iônica. As soluções de KCl e K 2SO4 serão usadas
para este propósito.
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A + 2B → C + D
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Tratamento de resíduos
Disponibilizar um béquer de um litro para depositar os resíduos. Os resíduos devem ser tratados
adicionando-se Na2S2O3 0,1 mol L-1 até o desaparecimento da coloração escura. Neutralizar o resíduo
com Na2CO3 0,1 mol L-1 e descartar na pia.
A reação de neutralização está descrita abaixo. Esta etapa deve ser realizada pelo monitor ou técnico
do laboratório, ao final da aula.
1. Prepare a corrida cinética 1, adicionando com uma pipeta as quantidades requeridas das soluções (I),
(II), (III), (IV) e (V) de acordo com a tabela 1, em um frasco de Erlenmeyer ou tubo de ensaio.
2. Meça a quantidade requerida da solução VI e coloque-a num béquer pequeno. Use uma pipeta para
transportar a solução do frasco para o béquer.
3. A solução VI deve ser adicionada ao frasco erlenmeyer ou tubo de ensaio, contendo as outras
soluções, ao mesmo tempo que o cronômetro é acionado, agitando o frasco levemente. Marque o
tempo que levou para a cor azul aparecer na folha de dados. Depois que a cor azul apareceu, meça e
anote a temperatura da mistura.
5. Ao terminar cada corrida cinética, descarte os resíduos no béquer colocado ao lado da pia para esta
finalidade. Os resíduos devem ser tratados como descrito anteriormente.
Parte B. Corrida 7
1. Prepare a corrida 7 como indicado na parte A (1 a 3). Mas antes de adicionar a solução VI, aqueça o
conteúdo do Erlenmeyer ou tubo de ensaio próximo a 45 oC. Meça e anote a temperatura após a cor
azul aparecer.
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Parte C. Corrida 8
1. Prepare a corrida 8 como indicado na parte A (1 a 3). Mas antes de adicionar a solução VI, resfrie o
conteúdo do Erlenmeyer ou tubo de ensaio próximo a 5oC. Meça e anote a temperatura após a cor azul
aparecer.
Tabela 1
VI Na2S2O8 0,05 mol L-1 5,0 mL 5,0 mL 5,0 mL 2,5 mL 1,0 mL 5,0 mL 5,0 mL 5,0 mL
05. QUESTIONÁRIO
4. Podemos considerar a regra “a velocidade de uma reação dobra para cada aumento de 10 oC na
temperatura” correta para esta experiência?
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FOLHA DE DADOS
Equipe:___________________________________________________________________________
Data :___/___/_____
Resultados :
Corrida
1 2 3 4 5 6 7 8
cinética
Temperatura
(oC)
Tempo
(segundos)
Velocidade
(1/segundo)
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Experiência No09
01. OBJETIVOS:
02. INTRODUÇÃO:
Muitas reações químicas são reversíveis. Em outras palavras, se duas espécies químicas em solução
são misturadas e formam novas espécies, há uma tendência para que as novas espécies reajam,
formando as espécies originais.
A velocidade de formação das novas espécies será no início, mais rápida do que a reação contrária.
Entretanto, após algum tempo, quando não se percebe mais nenhuma mudança, a velocidade de
formação das novas espécies iguala-se à da reação reversa, que forma as substâncias originais e diz-se
que o equilíbrio foi alcançado.
Equações de equilíbrio são escritas com duas setas apontadas em direções opostas, entre reagentes e
produtos, indicando que ambos os processos ocorrem simultaneamente.
Por exemplo, o equilibrio para uma solução saturada de carbonato de cálcio (CaCO 3 não dissolvido
permanece no fundo do tubo) é representado pela seguinte equação:
As duas setas indicam que alguns íons Ca2+ e CO32- estão se separando, indo para a solução (reação
direta) e outros estão se juntando para formar o CaCO3 sólido (reação inversa).
Para uma reação geral que se processa em uma só etapa, em ambas as direções, A + B ⇌ C + D, as
velocidades das reações direta e inversa são:
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𝑘1 [𝐶][𝐷]
=
𝑘2 [𝐴][𝐵]
[𝐶][𝐷]
𝐾=
[𝐴][𝐵]
Onde K também é uma constante caracteristica de uma reação a uma dada temperatura, chamada de
constante de equilíbrio Para um caso mais geral,
aA + bB⇌cC + dD
[𝐶]𝑐 [𝐷]𝑑
𝐾=
[𝐴]𝑎 [𝐵]𝑏
O ácido ascórbico (vitamina C), por exemplo, dissocia-se muito pouco de acordo com aequação
abaixo, sendo o equilíbrio alcançado quando a velocidade da reação direta iguala-se avelocidade da
reação inversa.
[𝐻 + ][𝐴𝑠𝑐 − ]
𝐾=
[𝐻𝐴𝑠𝑐]
Se uma perturbação do equilíbrio nesta reação ocorrer pela adição de HCl (aumentando a concentração
deH+) ocorrerá o deslocamentodo equilíbrio para a esquerda, no sentido da reação que consome H+.
Por outro lado,caso se adicione NaOH, a concentração de prótons (H+) diminuirá (pela reação com
OH- e aformação de H2O), de modo que o equilíbrio se deslocará para a direita, ou seja, no sentido de
liberar mais íon H+.
Henri Louis Le Chatelier (1850 – 1936), estabeleceu um princípio geral que permite prever,antes da
experimentação, mudanças no equilíbrio químico. Baseado em estudos termodinâmicos, LeChatelier
estabeleceu que “se mudamos as condições de equilíbrio, o sistema mudará a sua posição de modo a
reduzir o efeito da perturbação imposta”.
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4. Dois mols de NO2 são colocados num recipiente de 1 litro e atingem o equilíbrio a uma temperatura
em que K = 7,15,para a reação 2NO2(g)⇌N2O4(g). Quantos mols de NO2 existem no equilíbrio?
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1A.Pegue 2 tubos de ensaio limpos e coloque 10 gotas de cada solução (CrO42- e Cr2O72-), em cada
tubo. Acrescente gota a gota, NaOH 1,0 mol L-1, alternadamente em cada um dos tubos, até a
mudança de cor em um deles. Anote as observações. Guarde essas soluções para a Etapa A.4.
Represente por meio de uma equação o que ocorreu no tubo de ensaio em que houve alteração da cor,
considerando que há formação de água.
2A.Repita o procedimento da Etapa 1A, com novos tubos de ensaio, mas acrescente gota a gota HCl
1,0 mol L-1, alternadamente, em cada um dos tubos até a mudança de cor em um deles. Guarde essas
soluções para a Etapa 3A. Represente por meio de uma equação o que ocorreu no tubo de ensaio em
que houve alteração da cor, considerando que há formação de água.
3A.Acrescente, gota a gota, NaOH 1,0 mol L-1a cada um dos tubos da Etapa 2A até a mudança de cor.
Anote as observações. Represente por meio de uma equação o que ocorreu.
4A. Em um dos tubos da Etapa 1A, acrescente gota a gota, HCl 1,0 mol L-1 até mudança de cor. Anote
as observações. Represente por meio de uma equação o que ocorreu.
Ao terminar esta parte, descarte o conteúdo de cada tubo no recipiente específico para esta
finalidade. Lave os tubos de ensaio com água da torneira e continue com o próximo item. Não jogue
estas soluções na pia, elas contem compostos químicos prejudiciais ao meio ambiente.
Parte B - Equilíbrio de cromato de bário (BaCrO4(s)) com uma solução saturada de íons.
1B. Em um tubo de ensaio limpo, coloque 10 gotas de K2CrO4 0,10 mol L-1 e acrescente gota a gota
uma solução aquosa de nitrato de bário (Ba(NO3)2) 0,10 mol L-1 até perceber alguma alteração. Anote
as suas observações e guarde este tubo para a Etapa 3B. Represente por meio de uma equação o que
ocorreu.
2B. Em outro tubo de ensaio limpo, coloque 10 gotas de K2Cr2O7 0,10 mol L-1. Acrescente 2 gotas de
HCl 1,0 mol L-1 e depois 10 gotas de Ba(NO3)2 0,10 mol L-1. Anote se houver mudança de cor e ou
formação de precipitado. Guarde este tubo de ensaio para a Etapa 4B.
3B. Ao tubo de ensaio da Etapa 1B, acrescente, gota a gota, HCl 1,0 mol L-1 até notar alguma
alteração. Anote o que você observou.
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4B. Ao tubo de ensaio da Etapa 2B, acrescente NaOH 1,0 mol L-1, até notar alguma modificação.
Anote o que você observou.
5B. Sugira alguma maneira de inverter as observações das Etapas 3B e 4B. Teste suas sugestões.
6B. Se achar necessário, em tubo de ensaio coloque 10 gotas de K2Cr2O7 0,10 mol L-1 e em outro tubo
10 gotas de K2CrO4 0,10 mol L-1. Acrescente algumas gotas de Ba(NO3)2 0,10 mol L-1 a cada um dos
tubos. Anote suas observações na folha de dados.
Ao terminar esta parte, despeje o conteúdo de cada tubo de ensaio no recipiente específico para esta
finalidade (descarte de solução que contém Ba2+). Lave os tubos de ensaio com água da torneira e
continue com o próximo item.
1C. Repita a Etapa 1A, substituindo o NaOH por KOH 1,0 mol L-1, depois por Ca(OH)2 1,0 mol L-1 e
por último NH4OH 1,0 mol L-1. Anote qualquer modificação na cor das soluções.
2C. Repita a Etapa 2A, substituindo o HCl por HNO3 1,0 mol L-1, por H2SO4 0,5 mol L-1 e por
CH3COOH 1,0 mol L-1. Anote qualquer modificação na cor das soluções.
3C. Repita a Etapa A1, substituindo o NaOH por C2H5OH 1,0 mol L-1 (etanol). Anote qualquer
modificação na cor das soluções.
Ao terminar a experiência, despeje o conteúdo de cada tubo de ensaio no recipiente específico para
esta finalidade. Lave os tubos de ensaio com água da torneira e guarde-os virados de boca para
baixo. Deixe sua bancada limpa e organizada.
05. QUESTIONÁRIO
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Equipe:___________________________________________________________________________
Data :___/___/_____
Resultados :
Cor da solução de K2CrO4: ____________________________________________________________
Parte A:
Parte B
1B: _______________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
2B: _______________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
3B: _______________________________________________________________________________
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__________________________________________________________________________________
4B: _______________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
5B: _______________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
6B: _______________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Parte C
KOH Ca(OH)2 NH4OH HNO3 H2SO4 CH3COOH C2H5OH
K2CrO4
K2Cr2O7
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
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__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
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Experiência No10
OXIDAÇÃO E REDUÇÃO
01. OBJETIVOS:
02. INTRODUÇÃO:
Nas reações de oxi-redução, elétrons são transferidos de um reagente para outro. Por exemplo, na
formação da ferrugem: Fe2O3, óxido de ferro (III), elétrons são transferidos do ferro para o oxigênio.
O Fe tinha número de oxidação zero quando estava na forma metálica, cedeu 3 elétrons ao oxigênio do
ar, passando cada átomo de Fe à +3, enquanto que cada átomo de oxigênio passou de zero para -2.
Atualmente, sabe-se que a oxidação ou redução são devidas a perda e ganho de elétrons. Por exemplo:
o tungstênio usado nas lâmpadas de fialmento (lâmpdas de filamento (lâmpadas comuns) pode ser
preparado pela redução do óxido de tungstênio (óxido de tungstênio (IV)) com hidrogênio a 1200 oC:
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Como elétrons não podem ser criados ou destruídos, oxidação e redução sempre ocorrem
simultaneamente nas reações químicas ordinárias.
Agentes oxidantes são substâncias que oxidam outras substâncias e, portanto, ganham elétrons sendo
reduzidas. Agentes redutores são substâncias que reduzem outras substâncias. Logo, perdem elétrons,
sendo oxidadas.
Agente redutor: CO
Agente oxidante: Fe2O3
Na reação:
O flúor é reduzido, enquanto o brometo é oxidado para sua forma de elemento. Isso demonstra que o
flúor é um oxidante mais forte do que o brometo (procure por uma tabela de potenciais padrão).
Na primeira parte dessa prática você irá determinar as forças redutoras do Cu, Fe, H, Mg e Zn.
Lembre-se que se a forma elementar de um metal A perde elétrons para o metal B que se deposita, e A
passa para a solução, o metal A é um agente redutor melhor do que o metal B. Se a forma elementar do
metal A não passa para a solução, então o metal B é um agente redutor melhor do que A.
Na 2a parte da experiência você determinará a atividade oxidante relativa do Br2, Cl2, I2 e Fe+3.
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Importante: magnésio metálico reage com a água vagarosamente para formar hidróxido de magnésio e
gás hidrogênio. Quanto estiver investigando a reatividade do magnésio metálico, procure ver se
alguma reação ocorre além da formação de bolhas na sua superfície.
Um dos dois métodos mais comuns para balancear uma reação redox e também elucidar os processos
individuais que ocorrem nos dois eletrodos de uma bateria ou de uma célula eletrolítica é chamado
método de semireação.
Neste método, uma reação redox é dividida em duas semireações: uma de oxidação e uma de redução.
Uma moeda de alumínio colocada numa soluçãao de sulfato de cobre (II) rapidamente fica com uma
camada de cobre a medida que o alumínio passa para a solução, de modo que a equação:
Nesta reação, o alumínio é oxidado a íons alumínio. E o cobre (II) é reduzido a cobre elementar.
Em seguida, os elétrons são adicionados para o balanço das cargas, Al0 →Al+3+ 3e- .
Cu+2 →Cu0
Para obter a equação iônica total, as duas semi-reações deverão ser consideradas.
A oxidação do alumínio libera três elétrons para cada íon alumínio (III) formado.
E a redução do íon cobre (II) requer dois elétrons por íon cobre (II).
Assim, para que o número de elétrons cedidos seja igual, a semi-reação do alumínio deverá ser
multiplicado por 2, e a semi-reação do cobre multiplicada por 3:
Este método funciona muito bem para reações redox complexas, quando o balancemento por simples
verificação torna-se díficil.
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1. Ferro metálico reage com sulfato de cobre (II) aquoso para formar sulfato de ferro (II) e cobre. Qual
é o metal mais reativo (melhor agente redutor), ferro ou cobre? Escreva a equação da reação e mostre a
variação do número de oxidação do cobre e do ferro.
3. Cobre metálico reage com nitrato de prata para formar nitrato de cobre e prata elementar.
Escreva as semireações de oxidação e redução, e a reação iônica total para o sistema.
Semi-reação de oxidação:
Semi-reação de redução:
Reação Total:
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1. Os resíduos de CuSO4 e ZnSO4 podem ser colocados no mesmo recipiente para serem
encminhados para tratamento. O limite máximo permitido de cobre na solução para ser
descartada na pia é de 1 mg L-1 e para o zinco é de 5 mg L-1.
3. Os resíduos de ácido sulfurico devem ser neutra lizados ao final de cada aula pelo monitor.
Para a neutralização usa-se NaOH 3 mol L-1 e como indicador fenolftaleína. Adiciona-se NaOH
lentamente, até a mudança de cor. Cuidado. A neutralização gera calor. O resíduo neutralizado
(Na2SO4 e água) pode ser descartado na pia.
Cuidados:
O ácido sulfúrico 3,0 mol L-1 é extremamente corrosivo e causa queimaduras na pele e mucosas. Deve
ser manuseado com muito cuidado. Em caso de acidente, retire as roupas atingidas e lave as partes
atingidas com bastante água. Use sempre guarda pó e óculos de segurança.
Obs1: Para reduzir a produção de resíduos químicos, use uma quantidade mínima de cada solução,
aproximadamente 10 gotas (~0,5 mL), o suficiente para cobrir o metal.
Obs2: Antes de utilizar as amostras de cobre, magnésio e zinco, faça um polimento da superfície dos
metais com palha de aço.
1. Enumere 4 tubos de ensaio de 1 a 4. Coloque no tubo 1, um pedaço de cobre metálico (~0,5 cm); no
tubo 2 um pedaço de fita de magnésio (~0,5 cm); no tubo 3, zinco metálico, (~0,5 cm); no tubo 4, uma
pequena bola de palha de aço (bombril) (~0,5 cm de diâmetro).
2. Adicione 10 gotas de CuSO4 0,10 mol L-1 em cada tubo. Use um conta-gotas. Se usar pipetas, lave-
as antes de usá-las.
3. Espere 3 minutos e observe se ocorreu alguma mudança de cor na mistura (na solução ou no sólido),
indicando uma reação química. Se houve reação, escreva a equação balanceada na folha de dados.
Caso contrário, escreva “aparentemente não ocorreu”.
4. Descarte o conteúdo de cada tubo de ensaio com os pedacinhos metálicos utilizados na peneira
plástica sobre o béquer coletor de resíduos de CuSO4 colocado ao lado da pia. Lave os tubos e as
pipetas com água da torneira e depois enxágue com água destilada.
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5. Repita o procedimento do item 1. A seguir, adicione 10 gotas de ZnSO4 0,10 mol L-1 em cada tubo.
Use um conta-gotas. Se usar pipetas, lave-as antes de usá-las.
6. Ao teminar, siga as instruções do item 4. O ZnSO4 pode ser descartado com o CuSO4.
7. Repita o procedimento do item 1. A seguir adicione 10 gotas de ácido sulfúrico 3,0 mol L-1. Cuidado
com o manuseio do ácido sulfúrico, que é extremamente corrosivo. Proceda de acordo com as
instruções do item 3. Obs: a reação com o ferro é lenta.
8. Ao terminar, descarte o conteúdo de cada tubo de ensaio com os pedacinhos metálicos utilizados na
peneira plástica sobre o béquer coletor de resíduos de ácido sulfúrico colocado ao lado da pia. Lave os
tubos e as pipetas com água da torneira e depois com água destilada.
9. Enumere 3 tubos de ensaio limpos. Coloque 10 gotas de brometo de sódio 0,10 mol L-1no tubo 1.
10 gotas de cloreto de sódio (NaCl) 0,10 mol L-1 no tubo 2; e 10 gotas de iodeto de sódio (NaI) 0,10
mol L-1 no tubo 3. Adicione 10 gotas de FeCl3 0,10 mol L-1 a cada um dos três tubos. Observe
qualquer mudança de cor. Um enfraquecimento de cor devido àdiluíção não constitui mudança de
coloração. O ferro (III) oxidou algum dos haletos? Anote suas observações na folha de dados.
11. Lave os tubos de ensaio. As soluçoes dos tubos de ensaio podem ser descartadas na pia. Estes sais
não são tóxicos ao meio ambiente nestas concentrações.
12. Enumere 3 tubos de ensaio limpos. Teste 10 gotas de cada haleto do item 9 com 10 gotas de água
clorada recentemente preparada.
13. Lave os tubos de ensaio. As soluções dos tubos de ensaio podem ser descartadas na pia.
05. QUESTIONÁRIO
1. Coloque os quatro metais (Cu, Zn, Mg, Fe) e o hidrogênio em ordem decrescente, começando pelo
melhor agente redutor ao mais fraco.
2. Escreva as equações das semireações de oxidação e redução e a reação iônica total para as reações:
a) sulfato de cobre + zinco b) ácido sulfúrico + magnésio
3. Coloque Br2, Cl2, I2 e Fe+3 em ordem de suas reatividades, começando pelo melhor agente oxidante.
4. Escreva as equações das semireações de oxidação e redução e a equação iônica total para as reações:
a) ferro (III) + iodeto b) cloro + iodeto
5. Para as reações abaixo, escreva as equações das semireações de oxidação e redução e a equação
iônica completas, adicionando H+, OH-, ou H2O, quando necessário.
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Data :___/___/_____
Resultados :
Parte A – Para as reações abaixo (1-12) assuma que quando o ferro metálico reagir ele formará
Fe (II)
Se a reação ocorreu, complete e balanceie a equação. Se a reação não foi observada
experimentalmente, escreva “A REAÇÃO NÃO FOI OBSERVADA”.
Equação balanceada
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