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TURMA: _______________
Recife, 2012.2
Sumário
Apresentação......................................................................................................................2
Estrutura do Curso.............................................................................................................2
Normas de Segurança........................................................................................................3
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Experimentos em Termodinâmica e Equilíbrio Químico
Apresentação
Estrutura do Curso
Caderno de laboratório
De forma semelhante à desenvolvida na disciplina “Introdução à Química
Experimental”, todas as observações realizadas no laboratório devem ser feitas de modo
organizado e controlado. Além de fazer medidas e observações, é necessário que as
mesmas sejam anotadas de modo claro, completo e no instante que acontecem. Sendo
assim, seus resultados estarão disponíveis no futuro e o tempo passado no laboratório
será aproveitado ao máximo.
Você deve adquirir um caderno, que deverá ser trazido em todas as aulas práticas
e de uso exclusivo para a disciplina “Experimentos em Termodinâmica e Equilíbrio
Químico”. Nele deverão constar sua identificação, suas observações, valores medidos,
pesos de amostras, etc. As anotações deverão ser feitas à tinta, e caso ocorra algum erro,
nunca risque, rasgue ou danifique o mesmo. A medida correta é passar um traço sobre o
erro (de modo que ainda fique legível), colocando acima a versão corrigida. Enumere as
páginas do seu caderno. Um dos objetivos desse curso é ajudá-lo a desenvolver sua
habilidade em descrever adequadamente as experiências.
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Deixe algumas folhas no início do caderno, de modo que você possa construir um
sumário das experiências realizadas. Cada experiência nova deve começar em uma
página limpa, contendo data e título da mesma.
Inclua todos os dados observados e essenciais, tendo em mente que qualquer
pessoa seja capaz de repetir o procedimento. Aconselhamos que apenas as páginas da
direita sejam usadas, de modo que as da esquerda possam ser utilizadas no caso de
serem necessárias observações adicionais. Procure sempre deixar um bom espaçamento
entre as anotações.
Procure manter seu caderno sempre atualizado e organizado.
Pré-relatórios
Uma apostila contendo todas as práticas a serem realizadas no semestre deverá
ser adquirida. Leia-a cuidadosamente, quantas vezes forem necessárias, antes de vir ao
laboratório, certificando-se de que esteja entendendo perfeitamente o que será realizado.
Feito isso, você estará apto a preparar o pré-relatório.
O pré-relatório deve ser apresentado ao professor (no caderno de laboratório)
antes do início da aula, do contrário não será permitida a participação do aluno na prática
do dia. Você só deve começar a trabalhar quando tiver a noção exata do que fazer em
todas as etapas da experiência.
No pré-relatório devem constar todos os cálculos necessários para preparar as
soluções que serão utilizadas na atividade experimental.
Relatórios
O desenvolvimento adequado da prática, a precisão dos dados empíricos e o
domínio teórico do assunto relacionado com a prática são alguns fatores essenciais para
um bom desenvolvimento das disciplinas experimentais. No entanto, é necessário
apresentá-los em forma de texto organizado e lógico. Esse é o papel do relatório. Depois
de realizada cada prática, você terá que prepará-lo, em letra legível ou digitada, usando
um editor de texto (BrOffice ou Word) e entregá-lo ao professor na aula seguinte. Se o
relatório for digitado, o aluno deve enviar uma cópia para o email do professor antes da
aula seguinte.
Critérios de Avaliação
A avaliação será de forma contínua e baseia-se no desempenho do aluno durante
as atividades experimentais, nos trabalhos apresentados como relatório das práticas,
seminários e/ou prova escrita. No caso dos relatórios, a nota atribuída é uma média
ponderada onde o pré-relatório (feito no caderno de laboratório) tem peso 2 (dois) e o
relatório propriamente dito tem peso 8 (oito). A nota final é uma média aritmética das
notas obtidas em cada atividade – Relatório (pré-relatório + relatório), seminário e/ou
prova escrita.
Normas de Segurança
Um laboratório de Química é um local que requer atenção permanente. Sendo
assim, algumas normas gerais serão adotadas e que devem ser rigorosamente
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observadas, não só para evitar acidentes, mas também para que o trabalho transcorra de
forma segura e organizada. Abaixo, seguem cada uma dessas normas:
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Para manuseio de substâncias voláteis, use sempre a capela.
Em caso de acidentes, mantenha a calma e chame o professor ou técnico
responsável;
Brincadeiras são absolutamente proibidas nos laboratórios;
Siga corretamente o roteiro de aula e não improvise, pois improvisações podem
causar acidentes, use sempre materiais e equipamentos adequados;
Receber visitas apenas fora do laboratório, pois elas não conhecem as normas de
segurança e não estão adequadamente vestidas. Aparelhos de comunicação
devem ser mantidos no perfil silencioso ou serem desligados durante a atividade
experimental.
Essas são algumas regras gerais que devem ser respeitadas em um trabalho
no laboratório. Durante o curso, em cada experimento, serão relacionadas outras
mais específicas, inclusive sobre os reagentes a serem manipulados.
Limpeza e Organização
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Experimento 1 – Análise Calorimétrica
1.1. Objetivo
Determinar os calores de combustão do ácido benzóico e do naftaleno.
1.2. Introdução
O calor de combustão de uma substância é determinado em uma bomba
calorimétrica. Neste aparelho a combustão ocorre a volume constante e,
consequentemente, pode-se determinar a variação de energia interna durante a reação,
U. A partir do valor de U, calcula-se, com facilidade, o valor da variação da entalpia
reacional, H, a partir da equação:
(1)
onde, n é a variação do número de mols na fase aquosa do sistema reacional durante a
combustão.
Se a energia calorífica fornecida pela resistência elétrica
Termômetro
do calorímetro, utilizada para iniciar a combustão, é dada por
Fios de ignição
Entrada de Q calorias, então a energia interna U, para m gramas da
Agitador oxigênio substância problema, é dada por:
Amostra
(2)
Bomba
O2 sob onde, C é a capacidade calorífica do calorímetro (C é
pressão
determinada a partir de um padrão ou dada pelo fabricante
Água do aparelho).
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1.3. Procedimento Experimental
Equipamentos, materiais e reagentes
Desenvolvimento
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Deixe em repouso até que as temperaturas da água e da camisa de ar do
calorímetro não difiram de mais de 0,5°C (cerca de 15 a 20 min).
Anote a temperatura da água com precisão.
Acione o agitador por 5 minutos e após esse tempo anote a temperatura a cada
minuto, até que se mantenha constante.
Feche o circuito elétrico, para que haja combustão, durante 5 segundos.
Anote a elevação da temperatura da água que circunda a bomba a cada 20
segundos, até que se obtenha pelo menos 5 vezes consecutivas a mesma
leitura.
Terminada a combustão, abra cuidadosamente a válvula.
Verifique se toda a substância problema foi queimada.
Se ainda houver substância no fio, pese-o novamente e desconte da pesagem
inicial.
Titule a solução contida no calorímetro com hidróxido de sódio 0,1M.
Repita o experimento por mais duas vezes.
Limpe e seque o calorímetro após o uso.
tendo-se que:
1
U = Uác.benzóico + Uferro + Unitrogênio
Tal que Uác.benzóico = -26.426 J.g-1, Uferro= -6.694 J.g-1 e Unitrogênio é o calor de
formação do ácido nítrico a partir do nitrogênio atmosférico: para cada mol de ácido
formado há liberação de 66.668 J.
O calor liberado pelo fio de ferro pode ser determinado a partir da tensão
elétrica aplicada, do tempo de aplicação da corrente e da resistência do fio.
Obtenha a média dos valores para o naftaleno e determine o valor da entalpia
de combustão do naftaleno utilizando as equações (1) e (2).
1
Experimento 2 – Propriedades Termodinâmicas de uma Célula
Galvânica
2.1. Objetivo
Determinação das propriedades termodinâmicas, Gm, Sm e Hm em função da
medida do potencial elétrico de uma célula galvânica..
2.2. Introdução
Medidas de grandezas termodinâmicas de diversas reações químicas não podem
ser realizadas diretamente. Assim, alternativas para obtenção destas grandezas se fazem
necessárias. Uma dessas alternativas é configurar células galvânicas e através de
medidas de grandezas elétricas, obter as grandezas termodinâmicas. Neste experimento,
esta alternativa será abordada.
A diferença de potencial entre cátodo e ânodo de uma célula galvânica está
relacionada com a variação da energia livre através da expressão (para a dedução desta
equação, consultar livros de físico-química ou de eletroquímica):
(1)
Esta medida pode ser realizada a diversas temperaturas. Uma vez que:
Fornecendo S para a reação da célula. Podemos obter H, uma vez que G e S
já foram obtidos, usando a equação (4)
1
Faça um invólucro de plástico e monte um porta-pilha, semelhante aos utilizados
em brinquedos, de modo a acomodar a pilha no mesmo. Proteja esse sistema
usando um segundo invólucro de plástico (um saco plástico fechado com fita).
Coloque o sistema dentro de um banho de água que possa ser trabalhado para
variar a temperatura de 5oC até 60oC. Na saída do saco plástico devem estar os
fios que fazem contato com a pilha, de modo a conectá-los a um voltímetro digital.
Ajuste a temperatura para o valor desejado.
Aguarde até que o sistema atinja o equilíbrio térmico com o banho de água e meça
a tensão da pilha.
Colete, repetindo o procedimento, cerca de 10 pontos no intervalo de temperatura
mencionado acima, espaçados uniformemente um do outro, observando sempre
que o equilíbrio térmico tenha sido reestabelecido.
2.4. Tratamento dos Dados
Faça um gráfico de tensão (E) vs. Temperatura (T) em Kelvin. Utilize um programa
do tipo Origin ou Excel para obter o valor de E a 298 K (25°C), bem como a
tangente desta curva no ponto T = 298 K. Esta tangente é a derivada apresentada
na equação (3). Estes dois dados fornecem, através das equações (1) e (3) acima,
Gm e Sm.
Utilize os valores encontrados para calcular Hm a partir da equação (4).
2.5. Discussão
Consulte a literatura especializada e descubra a reação que ocorre no
funcionamento da pilha alcalina de zinco – dióxido de manganês. Consulte também,
algum handbook, ou livro de termodinâmica, para obter os dados tabelados para as três
grandezas calculadas acima, para esta reação. Compare com os valores
experimentalmente obtidos na atividade e comente as semelhanças e discrepâncias
observadas, conjecturando sobre suas causas físico-químicas.
2.6. Referências Bibliográficas
1. Atkins, P. W.; "Physical Chemistry"; 5th ed., Oxford Univ. Press, Oxford (1994).
3. Harris, Daniel C. “ Análise Química Quantitativa”. 5.ed. Rio de Janeiro : ITC, 2001.
1
Experimento 3 – Determinação de Grandezas Termodinâmicas usando
Espectroscopia no UV/Vis
3.1. Objetivo
Determinação das propriedades termodinâmicas, Hº eSº para a reação:
3.2. Introdução
Há uma dependência da constante de equilíbrio com a temperatura. Na atividade
experimental aqui apresentada, o deslocamento do equilíbrio químico provocada pela
mudança de temperatura é utilizado para determinar os valores de Hº eSº para a
reação.
Os íons Co(H2O)62+ e CoCl42- tem max em 520 nm e 690 nm, respectivamente.
Segundo a lei de Beer-Lambert, a concentração dessas espécies pode ser determinada a
partir da expressão:
1
Desenvolvimento
Prepare uma solução 0,02 M de CoCl 2, usando a solução de HCl 4,0 M como
solvente.
Verifique a temperatura da solução produzida e obtenha o espectro UV/Vis da
mesma nessa temperatura. Registre o valor numérico da absorbância em 690 nm.
Transfira a cubeta utilizada para obter o espectro, ainda com a solução de CoCl 2,
para o banho-maria e controle até 30ºC. Quando o equilíbrio térmico for alcançado,
retire a cubeta, seca-a cuidadosamente com um lenço de papel e obtenha novo
espectro. Sempre registrando o valor numérico da absorbância em 690 nm.
Repita o procedimento para temperaturas iguais a 50ºC, 70ºC e 90ºC.
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Experimento 4 – Determinação de Constante de Equilíbrio (Kc) usando
Azul de Bromotimol e Espectroscopia no UV/Vis
4.1. Objetivo
Determinar o valor da constante de equilíbrio Kc para o equilíbrio químico
representado abaixo:
4.2. Introdução
O azul de bromotimol é um indicador ácido-base porque ele apresenta cores
diferentes em função do pH do meio. Ocorre que a variação de pH significa uma maior ou
menor concentração de íons H 3O+, o que, segundo o princípio de Le Chatelier, desloca o
equilíbrio acima representado. A constante de equilíbrio Kc pode ser expressa assim:
Sabe-se que as formas ácida e alcalina tem max em 453 nm e 616 nm,
respectivamente. Para usar a lei de Beer-Lambert, é necessário conhecer os valores da
absortividade molar () para cada espécie. Sendo assim, os alunos inicialmente devem
obter espectros no Uv/Vis em diferentes condições de pH (ácido, neutro e alcalino) e
calcular o valor da absortividade molar nos comprimentos de onda indicados.
= A / ([espécie] x L)
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4.3. Procedimento experimental
Equipamentos, materiais e reagentes
Espectrômetro que opere na região Termômetro 0-100°C ( 0,02°C)
UV/Vis Solução aquosa de NaOH 4,0 M
pHmetro Solução aquosa de HCl 4,0 M
Balões volumétricos de 25 mL Solução de azul de bromotimol 1,6 mM
Pipetas de Pasteur
Desenvolvimento
Transfira 10 mL (aprox.) de água destilada para três balões volumétricos de 25 mL.
Adicione 1 mL da solução de azul de bromotimol 1,6 mM a cada um dos balões.
Ao primeiro balão, adicione 10 gotas da solução NaOH 4,0 M.
Ao segundo balão, adicione 10 gotas da solução de HCl 4,0 M.
Complete o volume dos três balões volumétricos com água destilada.
Após homogeneização, verifique a temperatura das soluções, verifique o pH da
solução e obtenha o espectro na região UV/Vis para cada solução.
De posse desses dados, calcule o valor de para as espécies e calcule o valor de
Kc para o equilíbrio observado.
4.4. Referência bibliográfica
Klotz, E., Doyle, R. Gross, E. e Mattson, B. The Equilibrium Constant for
Bromothymol Blue: A General Chemistry Laboratory Experiment Using
Spectroscopy. J. Chem. Education, 2011, 88, 637-639
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Experimento 5 – Determinação de Constante de Equilíbrio (Kc) Ceto-
Enólico usando Espectroscopia de RMN
5.1. Objetivo
Determinar o valor da constante de equilíbrio (Kc) ceto-enólico para a acetilacetona
(penta-2,4-diona – ACAC) em diferentes condições de solvente e temperatura.
5.2. Introdução
As -dicetonas são largamente utilizadas na indústria de cosméticos e, nos últimos
anos, tem sido cada vez maior suas aplicações como quelantes em complexos com íons
lantanídeos, que tem importantes propriedades luminescentes. Isso ocorre em função do
equilíbrio ceto-enólico representado abaixo que permite a complexação com o íon
lantanídeo (Ln3+).
Desenvolvimento
Prepare 1,0 mL de solução de ACAC em CDCl 3 com concentração igual a 50 g/L.
Transfira aproximadamente 0,7 mL dessa solução para um tubo de RMN, tampe-o
e rotule-o.
Prepare 1,0 mL de solução de ACAC em DMSO-d 6 concentração igual a 50 g/L.
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Transfira aproximadamente 0,7 mL dessa solução para um tubo de RMN, tampe-o
e rotule-o.
Preencha a ficha de solicitação de análises, que deve estar junto com o kit que
você recebeu para iniciar o experimento, e leve junto com os tubos para a Central
Analítica, para que sejam obtidos os espectros. Em princípio, esses espectros
devem ser obtidos imediatamente. Se não for possível, solicite que os espectros
sejam enviados para seu endereço eletrônico. Os espectros devem ser obtidos
com temperatura de 25ºC e 35ºC, com tempo de espera igual a 5 s e pulso de RF
equivalente a 45º.
5.4. Tratamento dos dados
Os espectros de RMN de 1H fornecem dados acerca da razão molar entre as
espécies presentes na mistura analisada. A partir da discussão que o professor fará em
sala para a devida interpretação dos espectros, use as áreas de integração dos espectros
para calcular os valores de Kc.
Compare os resultados obtidos e construa uma explicação quimicamente
consistente para as evidências experimentais observadas.
5.5. Referência bibliográfica
Belova, N. V., Sliznev, V. V., Oberhammer, H. e Girichev, G. V. Tautomeric and
conformational properties of -diketones. J. Molecular Structure, 2010, 978,
282-293.
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Experimento 6 – Efeito da Força Iônica na Solubilidade
6.1. Objetivo
Determinação da solubilidade do acetato de prata em água, na presença de outros
eletrólitos.
6.2. Introdução
A solubilidade de um sal é influenciada pela presença de outro(s) eletrólito(s) no
meio, devido à variação dos coeficientes de atividade dos íons do sal. Seja pelo efeito do
íon comum, seja pela ocorrência de uma reação paralela envolvendo um dos íons do sal
em questão.
O experimento a ser realizado nesta atividade investiga a solubilidade do acetato
de prata em diferentes concentrações de nitrato de sódio. O equilíbrio iônico está
representado abaixo:
A constante de dissociação, Ks, é dada pelo produto da atividade dos íons Ag + (a1)
e [CH3CO2]– (a2), tal que:
Ks = a1 . a2
Ks = ±2. S2
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6.3. Procedimento Experimental
Equipamentos, materiais e reagentes
1 bureta 10 g de acetato de prata
5 erlenmeyers de 100 mL com rolha 150 mL de nitrato de sódio 0,5 M
5 erlenmeyers de 250 mL 100 mL de KCl 0,2 mol/L
5 pipetas de 25 mL 1 g de CaCO3
1 banho termostático 20 gotas de K2CrO4 a 5%.
1 termômetro 0 -100°C
Metodologia
Dissolver cerca de 2 g de Ag[CH 3CO2] em erlenmeyer de 100 mL com rolhas,
limpos e secos.
Identificar cada frasco.
Adicionar em cada erlenmeyer as soluções da tabela abaixo:
Ainda no banho, pipetar de cada amostra uma alíquota de 25 mL com uma pipeta
ajustada com um tubo de borracha de 2,5 cm, empacotada com algodão para reter
partículas do sal que por ventura tenham sido arrastadas.
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6.4. Tratamento dos Dados
Calcular a solubilidade molar (S) do acetato de prata, a partir dos resultados
obtidos nas titulações.
Calcular a força iônica, para cada solução.
Construir um gráfico log C versus , extrapolar a = 0.
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Experimento 7 – Determinação de pKa e pKb a partir do pH de uma
Solução Tampão
7.1. Objetivo
Determinação do pKa do ácido acético a partir de medidas de pH de uma solução
tampão constituída pelo par CH3CO2H / CH3CO2Na.
Determinação do pKb da amônia a partir de medidas de pH de uma solução tampão
constituída pelo par NH4OH / NH4Cl.
7.2. Introdução
Soluções-tampões são aquelas em que o pH tende a manter-se inalterado mesmo
após adição de pequenas quantidades de ácidos ou bases fortes. Essas soluções, dentre
outras aplicações, podem ser utilizadas em culturas de células e/ou bactérias, para
calibrar medidores de pH, para manter o pH de sistemas que não podem sofrer variações
de pH, como o sangue, que é tamponado em pH igual a 7,4.
Uma solução-tampão, normalmente, é uma solução aquosa constituída por um
ácido fraco e sua base conjugada na forma de sal; ou uma solução aquosa constituída por
uma base fraca e seu ácido conjugado na forma de sal.
Na atividade experimental aqui descrita, preparamos uma solução tampão usando
ácido acético e acetato de sódio. Teoricamente, podemos considerar que a concentração
da base conjugada (íon acetato) é igual a concentração do sal. usando o equilíbrio
representado abaixo, e aplicando o princípio de Le Chatelier, considera-se que a
concentração do ácido acético não se altera e a concentração do íon H 3O+ é determinada
fazendo uso da constante de equilíbrio, que é a constante de acidez (Ka):
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7.3. Procedimento Experimental
Equipamentos, materiais e reagentes
Balança analítica Acetato de sódio p.a.
pHmetro Hidróxido de amônia p.a.
04 balões volumétricos de 200 mL Cloreto de sódio p.a.
Béqueres de 50 mL Solução de HCl 1,0 M
Pipetas volumétricas e graduadas Solução de NaOH 1,0 M
Ácido acético glacial
Metodologia
Escolha duas soluções tampão (uma da cada tipo) e transfira, com uma pipeta
volumétrica, 50 mL da mesma para um béquer. Isso resulta em quatro béqueres
contendo 50 mL de solução tampão. Rotule-os.
Ao primeiro béquer contendo o tampão acetato, adicione 1,0 mL de solução
aquosa de HCl 1,0 M.
Após homogeneização, verifique o pH da solução.
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Ao segundo béquer contendo o tampão acetato, adicione 1,0 mL de solução
aquosa de NaOH 1,0 M.
Após homogeneização, verifique o pH da solução.
Repita o procedimento com os béqueres contendo tampão amônia.
Explique os resultados observados.