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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA


DEPARTAMENTO DE QUÍMICA FUNDAMENTAL

Experimentos em Termodinâmica e Equilíbrio


Químico

CURSO: LICENCIATURA EM QUÍMICA

PROFESSOR RICARDO OLIVEIRA

TURMA: _______________

Recife, 2012.2
Sumário

Experimentos em Termodinâmica e Equilíbrio Químico.......................................................2

Apresentação......................................................................................................................2

Estrutura do Curso.............................................................................................................2

Normas de Segurança........................................................................................................3

Experimento 1 – Análise Calorimétrica..................................................................................6

Experimento 2 – Propriedades Termodinâmicas de uma Célula Galvânica.......................10

Experimento 3 – Determinação de Grandezas Termodinâmicas usando Espectroscopia no


UV/Vis......................................................................................................12

Experimento 4 – Determinação de Constante de Equilíbrio (Kc) usando Azul de


Bromotimol e Espectroscopia no UV/Vis.................................................14

Experimento 5 – Determinação de Constante de Equilíbrio (Kc) Ceto-Enólico usando


Espectroscopia de RMN..........................................................................16

Experimento 6 – Efeito da Força Iônica na Solubilidade.....................................................18

Experimento 7 – Determinação de pKa e pKb a partir do pH de uma Solução Tampão.....21

1
Experimentos em Termodinâmica e Equilíbrio Químico

Apresentação

Este é um componente curricular que tem por objetivo introduzir o licenciando em


Química à diferentes atividades experimentais visando determinar grandezas
termodinâmicas – H, G, S, e calcular constantes de equilíbrio a partir de
determinações utilizando espectroscopia no UV/Vis e espectroscopia de ressonância
magnética nuclear.
Considerando que os alunos já foram introduzidos às boas práticas de laboratório
na disciplina “Introdução à Química Experimental”, os mesmos irão preparar algumas das
soluções que serão utilizadas na atividade experimental e farão as determinações usando
os conhecimentos discutidos previamente em sala.
Dessa forma, pretendemos que o licenciando seja capaz de compreender como as
determinações termodinâmicas e de constante de equilíbrio químico são realizadas e se
habilitar a realiza-las na sua futura atividade docente e/ou adequá-las à realidade da
unidade escolar onde irá desenvolver sua atividade docente.

Estrutura do Curso

A disciplina é obrigatória para os alunos do curso de Licenciatura em Química, com


carga horária semanal de 02 horas-aula (30 horas no semestre), correspondendo a 02
(dois) créditos. É uma disciplina essencialmente experimental, organizada da seguinte
forma:

Caderno de laboratório
De forma semelhante à desenvolvida na disciplina “Introdução à Química
Experimental”, todas as observações realizadas no laboratório devem ser feitas de modo
organizado e controlado. Além de fazer medidas e observações, é necessário que as
mesmas sejam anotadas de modo claro, completo e no instante que acontecem. Sendo
assim, seus resultados estarão disponíveis no futuro e o tempo passado no laboratório
será aproveitado ao máximo.
Você deve adquirir um caderno, que deverá ser trazido em todas as aulas práticas
e de uso exclusivo para a disciplina “Experimentos em Termodinâmica e Equilíbrio
Químico”. Nele deverão constar sua identificação, suas observações, valores medidos,
pesos de amostras, etc. As anotações deverão ser feitas à tinta, e caso ocorra algum erro,
nunca risque, rasgue ou danifique o mesmo. A medida correta é passar um traço sobre o
erro (de modo que ainda fique legível), colocando acima a versão corrigida. Enumere as
páginas do seu caderno. Um dos objetivos desse curso é ajudá-lo a desenvolver sua
habilidade em descrever adequadamente as experiências.

1
Deixe algumas folhas no início do caderno, de modo que você possa construir um
sumário das experiências realizadas. Cada experiência nova deve começar em uma
página limpa, contendo data e título da mesma.
Inclua todos os dados observados e essenciais, tendo em mente que qualquer
pessoa seja capaz de repetir o procedimento. Aconselhamos que apenas as páginas da
direita sejam usadas, de modo que as da esquerda possam ser utilizadas no caso de
serem necessárias observações adicionais. Procure sempre deixar um bom espaçamento
entre as anotações.
Procure manter seu caderno sempre atualizado e organizado.
Pré-relatórios
Uma apostila contendo todas as práticas a serem realizadas no semestre deverá
ser adquirida. Leia-a cuidadosamente, quantas vezes forem necessárias, antes de vir ao
laboratório, certificando-se de que esteja entendendo perfeitamente o que será realizado.
Feito isso, você estará apto a preparar o pré-relatório.
O pré-relatório deve ser apresentado ao professor (no caderno de laboratório)
antes do início da aula, do contrário não será permitida a participação do aluno na prática
do dia. Você só deve começar a trabalhar quando tiver a noção exata do que fazer em
todas as etapas da experiência.
No pré-relatório devem constar todos os cálculos necessários para preparar as
soluções que serão utilizadas na atividade experimental.
Relatórios
O desenvolvimento adequado da prática, a precisão dos dados empíricos e o
domínio teórico do assunto relacionado com a prática são alguns fatores essenciais para
um bom desenvolvimento das disciplinas experimentais. No entanto, é necessário
apresentá-los em forma de texto organizado e lógico. Esse é o papel do relatório. Depois
de realizada cada prática, você terá que prepará-lo, em letra legível ou digitada, usando
um editor de texto (BrOffice ou Word) e entregá-lo ao professor na aula seguinte. Se o
relatório for digitado, o aluno deve enviar uma cópia para o email do professor antes da
aula seguinte.
Critérios de Avaliação
A avaliação será de forma contínua e baseia-se no desempenho do aluno durante
as atividades experimentais, nos trabalhos apresentados como relatório das práticas,
seminários e/ou prova escrita. No caso dos relatórios, a nota atribuída é uma média
ponderada onde o pré-relatório (feito no caderno de laboratório) tem peso 2 (dois) e o
relatório propriamente dito tem peso 8 (oito). A nota final é uma média aritmética das
notas obtidas em cada atividade – Relatório (pré-relatório + relatório), seminário e/ou
prova escrita.

Normas de Segurança
Um laboratório de Química é um local que requer atenção permanente. Sendo
assim, algumas normas gerais serão adotadas e que devem ser rigorosamente

1
observadas, não só para evitar acidentes, mas também para que o trabalho transcorra de
forma segura e organizada. Abaixo, seguem cada uma dessas normas:

 O uso de bata e sapatos fechados é obrigatório. Recomenda-se também o uso de


calças. Pessoas que tem cabelos compridos devem amarrá-los, enquanto aquelas
que fazem uso de lentes de contato devem usar óculos no trabalho de laboratório;
 Considere, em princípio, qualquer substância como corrosiva e perigosa. Portanto,
a manipulação deve ser feita de forma cuidadosa e evitando-se contato com o
corpo;
 Se sua pele ou olhos forem atingidos, lave a região com água abundante e avise
ao técnico ou o professor responsável. Se necessário, use o chuveiro de
emergência ou o lava-olhos;
 Nunca prove uma substância, nem aspire nenhum vapor diretamente. Por hipótese
alguma;
 Antes de manipular qualquer reagente, deve-se ter conhecimento de suas
características com relação à toxicidade, inflamabilidade e procedimentos de
segurança que devem ser adotados em caso de acidente;
 Nunca trabalhar no laboratório sem a presença do professor responsável e/ou
técnico;
 Antes da realização de qualquer atividade no laboratório, observe as instruções
fornecidas pelo professor;
 Verificar previamente a integridade das vidrarias a serem utilizadas no
experimento. Se for verificado algum tipo de avaria ou trinca, informe ao técnico ou
professor para que as providências necessárias sejam adotadas;
 É terminantemente proibido pipetar com a boca. Utilize pró-pipetas (peras) para
isso;
 Qualquer substância derramada na bancada deve ser imediatamente enxugada.
Use flanela e toalhas de papel para isso. Tenha sempre na bancada toalhas de
papel e flanela. Os ácidos devem ser neutralizados com bicarbonato de sódio,
enquanto que bases com ácido acético diluído;
 Qualquer vidro quebrado deve ser imediatamente recolhido e colocado em local
adequado indicado pelo técnico do laboratório;
 Os resíduos produzidos no experimento devem ser descartados respeitando as
regras de segurança, conforme orientação do professor e do técnico de laboratório.
Substâncias insolúveis ou perigosas devem ser colocadas em recipientes
apropriados indicados pelo técnico. Na pia só devem ser desprezadas, com água
em abundância, substâncias solúveis e inofensivas;
 É proibido comer, fumar ou beber no laboratório. Não leve a mão à boca ou aos
olhos quando estiver manuseando produtos químicos;

1
 Para manuseio de substâncias voláteis, use sempre a capela.
 Em caso de acidentes, mantenha a calma e chame o professor ou técnico
responsável;
 Brincadeiras são absolutamente proibidas nos laboratórios;
 Siga corretamente o roteiro de aula e não improvise, pois improvisações podem
causar acidentes, use sempre materiais e equipamentos adequados;
 Receber visitas apenas fora do laboratório, pois elas não conhecem as normas de
segurança e não estão adequadamente vestidas. Aparelhos de comunicação
devem ser mantidos no perfil silencioso ou serem desligados durante a atividade
experimental.

Essas são algumas regras gerais que devem ser respeitadas em um trabalho
no laboratório. Durante o curso, em cada experimento, serão relacionadas outras
mais específicas, inclusive sobre os reagentes a serem manipulados.

Limpeza e Organização

O aluno só poderá se ausentar do laboratório após o professor ter se certificado de


que a sua bancada esteja em ordem, inclusive áreas comuns como balança, capela, etc.
Se necessário reserve os 15 minutos finais para este fim.

1
Experimento 1 – Análise Calorimétrica
1.1. Objetivo
Determinar os calores de combustão do ácido benzóico e do naftaleno.
1.2. Introdução
O calor de combustão de uma substância é determinado em uma bomba
calorimétrica. Neste aparelho a combustão ocorre a volume constante e,
consequentemente, pode-se determinar a variação de energia interna durante a reação,
U. A partir do valor de U, calcula-se, com facilidade, o valor da variação da entalpia
reacional, H, a partir da equação:

(1)
onde, n é a variação do número de mols na fase aquosa do sistema reacional durante a
combustão.
Se a energia calorífica fornecida pela resistência elétrica
Termômetro
do calorímetro, utilizada para iniciar a combustão, é dada por
Fios de ignição
Entrada de Q calorias, então a energia interna U, para m gramas da
Agitador oxigênio substância problema, é dada por:

Amostra
(2)
Bomba
O2 sob onde, C é a capacidade calorífica do calorímetro (C é
pressão
determinada a partir de um padrão ou dada pelo fabricante
Água do aparelho).

Figura 1 – Representação de Uma vez conhecida a variação de temperatura produzida


uma bomba pela reação de combustão e a capacidade calorífica do
calorimétrica.
calorímetro, pode-se determinar o calor de combustão da substância
em estudo.
As limitações deste experimento estão no cuidado a ser tomado na pureza das
substâncias, na determinação da quantidade exata de material queimado e na
identificação e aplicação das correções para as reações que ocorrem durante a
combustão.
Neste experimento, serão estudadas as reações de combustão do ácido benzóico
(C7H6O2) e do naftaleno (C10H8), ou seja:

1
1.3. Procedimento Experimental
Equipamentos, materiais e reagentes

1 bomba calorimétrica Um pedaço de fio de platina (ou ferro


1 bureta especial)
1 termômetro 0-100°C( 0,02°C) ou 3,0 g de ácido benzoico p.a.
um termômetro diferencial Beckmann 3,0 g de naftaleno p.a.
1 multímetro Gás Oxigênio 99,99990%
1 cronômetro 100 mL de solução de NaOH 0,1 M
Fenolftaleína

Desenvolvimento

1ª parte: Calibração da bomba calorimétrica


 Pese, com precisão, 10 cm de fio de ferro especial (ou de platina), limpo e livre
de gorduras.
 Pese 1,0g de ácido benzoico e funda-o levemente em torno do fio de ferro, de
modo que forme uma pastilha compacta.
 Repese o fio com a pastilha e calcule o peso exato do ácido por diferença de
pesagens.
 Coloque cuidadosamente este sistema no cadinho da bomba calorimétrica e
ligue as extremidades do fio nos eletrodos do aparelho.
 Feche a bomba calorimétrica e ligue-a a um cilindro de oxigênio, até que sua
pressão interna atinja a pressão especificada pelo fabricante do calorímetro.
 Coloque a bomba no tambor do calorímetro já contendo a quantidade de água
suficiente para cobri-la (anote essa massa).

1
 Deixe em repouso até que as temperaturas da água e da camisa de ar do
calorímetro não difiram de mais de 0,5°C (cerca de 15 a 20 min).
 Anote a temperatura da água com precisão.
 Acione o agitador por 5 minutos e após esse tempo anote a temperatura a cada
minuto, até que se mantenha constante.
 Feche o circuito elétrico, para que haja combustão, durante 5 segundos.
 Anote a elevação da temperatura da água que circunda a bomba a cada 20
segundos, até que se obtenha pelo menos 5 vezes consecutivas a mesma
leitura.
 Terminada a combustão, abra cuidadosamente a válvula.
 Verifique se toda a substância problema foi queimada.
 Se ainda houver substância no fio, pese-o novamente e desconte da pesagem
inicial.
 Titule a solução contida no calorímetro com hidróxido de sódio 0,1M.
 Repita o experimento por mais duas vezes.
 Limpe e seque o calorímetro após o uso.

2ª parte: Determinação do calor de combustão do naftaleno

 Utilizando naftaleno, repita o experimento descrito na 1ª parte.

1.4. Tratamento dos Dados

 Construa uma tabela com os dados de tempo e temperatura.


 Com os dados desta tabela, faça o gráfico da temperatura em função do tempo
e determine o valor da variação da temperatura (T). Os pontos obtidos geram
uma curva na qual normalmente podem-se traçar duas retas teóricas. A
distância, paralela ao eixo y, entre esses dois segmentos de reta fornece o valor
correto de T. Use a média entre os valores obtidos para as três medidas
efetuadas com o ácido benzóico.
 Determine a capacidade calorífica do sistema (água + calorímetro), utilizando a
seguinte relação:
C’ = m.Ca + C

onde m é a massa da água, Ca = 4,184 J.g-1.K-1 e C é calculada a partir da relação:

tendo-se que:

1
U = Uác.benzóico + Uferro + Unitrogênio
Tal que Uác.benzóico = -26.426 J.g-1, Uferro= -6.694 J.g-1 e Unitrogênio é o calor de
formação do ácido nítrico a partir do nitrogênio atmosférico: para cada mol de ácido
formado há liberação de 66.668 J.
O calor liberado pelo fio de ferro pode ser determinado a partir da tensão
elétrica aplicada, do tempo de aplicação da corrente e da resistência do fio.
Obtenha a média dos valores para o naftaleno e determine o valor da entalpia
de combustão do naftaleno utilizando as equações (1) e (2).

1.5. Referências Bibliográficas


1. F. M. Hornyark, J. Chem. Ed., 38, 97 (1961).
2. E. C. Shearer, J. Chem. Ed., 49, 410 (1972).
3. K. D. Bartle e P. M. Osborne, J. Chem. Ed., 50, 637 (1973).
4. I. Raw, J. Chem. Ed., 51, 829 (1974).

1
Experimento 2 – Propriedades Termodinâmicas de uma Célula
Galvânica
2.1. Objetivo
Determinação das propriedades termodinâmicas, Gm, Sm e Hm em função da
medida do potencial elétrico de uma célula galvânica..

2.2. Introdução
Medidas de grandezas termodinâmicas de diversas reações químicas não podem
ser realizadas diretamente. Assim, alternativas para obtenção destas grandezas se fazem
necessárias. Uma dessas alternativas é configurar células galvânicas e através de
medidas de grandezas elétricas, obter as grandezas termodinâmicas. Neste experimento,
esta alternativa será abordada.
A diferença de potencial entre cátodo e ânodo de uma célula galvânica está
relacionada com a variação da energia livre através da expressão (para a dedução desta
equação, consultar livros de físico-química ou de eletroquímica):

(1)

Onde, Gm é a variação da energia livre molar da reação química realizada na


célula galvânica, n é o número de elétrons transferidos do ânodo para o cátodo, F é a
constante de Faraday e E é a diferença de potencial elétrico entre cátodo e ânodo.

Esta medida pode ser realizada a diversas temperaturas. Uma vez que:

(∂G/∂T)p = –S (2)

Que combinada com a equação (1) resulta em:

(∂E/∂T)p = Sm / nF (3)

Fornecendo S para a reação da célula. Podemos obter H, uma vez que G e S
já foram obtidos, usando a equação (4)

Gm = Hm –TSm (4)

Em síntese, uma série de medidas de potencial elétrico, em função da temperatura


e a pressão constante, permite a obtenção das três grandezas acima.

2.3. Procedimento Experimental


A célula galvânica para este experimento é uma célula comercial. Uma pilha
alcalina de 1,5 V, tamanho AA.

1
 Faça um invólucro de plástico e monte um porta-pilha, semelhante aos utilizados
em brinquedos, de modo a acomodar a pilha no mesmo. Proteja esse sistema
usando um segundo invólucro de plástico (um saco plástico fechado com fita).
 Coloque o sistema dentro de um banho de água que possa ser trabalhado para
variar a temperatura de 5oC até 60oC. Na saída do saco plástico devem estar os
fios que fazem contato com a pilha, de modo a conectá-los a um voltímetro digital.
 Ajuste a temperatura para o valor desejado.
 Aguarde até que o sistema atinja o equilíbrio térmico com o banho de água e meça
a tensão da pilha.
 Colete, repetindo o procedimento, cerca de 10 pontos no intervalo de temperatura
mencionado acima, espaçados uniformemente um do outro, observando sempre
que o equilíbrio térmico tenha sido reestabelecido.
2.4. Tratamento dos Dados
 Faça um gráfico de tensão (E) vs. Temperatura (T) em Kelvin. Utilize um programa
do tipo Origin ou Excel para obter o valor de E a 298 K (25°C), bem como a
tangente desta curva no ponto T = 298 K. Esta tangente é a derivada apresentada
na equação (3). Estes dois dados fornecem, através das equações (1) e (3) acima,
Gm e Sm.
 Utilize os valores encontrados para calcular Hm a partir da equação (4).
2.5. Discussão
Consulte a literatura especializada e descubra a reação que ocorre no
funcionamento da pilha alcalina de zinco – dióxido de manganês. Consulte também,
algum handbook, ou livro de termodinâmica, para obter os dados tabelados para as três
grandezas calculadas acima, para esta reação. Compare com os valores
experimentalmente obtidos na atividade e comente as semelhanças e discrepâncias
observadas, conjecturando sobre suas causas físico-químicas.
2.6. Referências Bibliográficas
1. Atkins, P. W.; "Physical Chemistry"; 5th ed., Oxford Univ. Press, Oxford (1994).

2. D.P Schoemaker, C.W. Garland e J.W. Nibler, Experiments in Physical Chemistry,


McGraw-Hill Edition, N.Y, 1989, 5a ed.

3. Harris, Daniel C. “ Análise Química Quantitativa”. 5.ed. Rio de Janeiro : ITC, 2001.

1
Experimento 3 – Determinação de Grandezas Termodinâmicas usando
Espectroscopia no UV/Vis
3.1. Objetivo
Determinação das propriedades termodinâmicas, Hº eSº para a reação:

3.2. Introdução
Há uma dependência da constante de equilíbrio com a temperatura. Na atividade
experimental aqui apresentada, o deslocamento do equilíbrio químico provocada pela
mudança de temperatura é utilizado para determinar os valores de Hº eSº para a
reação.
Os íons Co(H2O)62+ e CoCl42- tem max em 520 nm e 690 nm, respectivamente.
Segundo a lei de Beer-Lambert, a concentração dessas espécies pode ser determinada a
partir da expressão:

A520 nm =  x L x [Co(H2O)62+] e A690 nm = ’ x L x [CoCl42+]

Onde  e ’ são as absortividades molares para cada espécie e L é o comprimento da


cubeta (caminho ótico).
Na atividade experimental, consideraremos que o valor de ’ x L é igual a 552
-1
L.mol , para determinação da concentração do íon tetracloreto de cobalto (II). Para
determinação dos valores de Hº eSº para a reação, serão feitas medidas de
absorbância, 690 nm, a diferentes temperaturas, considerando que o íon de cobalto (II)
hexahidratado não contribui para a intensidade do sinal.
Os valores numéricos da constante de equilíbrio (K) e de Hº eSº para a reação
podem ser determinados pelas expressões (1) e (2):

K = [CoCl42-] / ([Co(H2O)62+] . [Cl-]4) (1)

ln (K) = (–Hº / R). (1/T) + Sº / R (2)

3.3. Procedimento experimental


Equipamentos, materiais e reagentes

Espectrômetro que opere na região do Solução aquosa de HCl 4,0 M


UV/Vis Cloreto de cobalto (II) anidro ou
Banho-maria com controle de hexahidratado
temperatura Balança analítica
Termômetro 0-100°C ( 0,02°C) Balão volumétrico de 50 mL
Água destilada

1
Desenvolvimento
 Prepare uma solução 0,02 M de CoCl 2, usando a solução de HCl 4,0 M como
solvente.
 Verifique a temperatura da solução produzida e obtenha o espectro UV/Vis da
mesma nessa temperatura. Registre o valor numérico da absorbância em 690 nm.
 Transfira a cubeta utilizada para obter o espectro, ainda com a solução de CoCl 2,
para o banho-maria e controle até 30ºC. Quando o equilíbrio térmico for alcançado,
retire a cubeta, seca-a cuidadosamente com um lenço de papel e obtenha novo
espectro. Sempre registrando o valor numérico da absorbância em 690 nm.
 Repita o procedimento para temperaturas iguais a 50ºC, 70ºC e 90ºC.

3.4. Tratamento dos dados

 Com os dados coletados, determine as concentrações de cada espécie – CoCl 42-,


Co2+ e Cl-.
 Calcule os valores da constante de equilíbrio para cada temperatura. Considere
que a concentração molar é numericamente igual à atividade.
 Construa o gráfico ln K versus 1/T (K-1).
 Determine os valores de Hº eSº para a reação.

3.5. Referências bibliográficas

Antony, A., Muccianti, C. e Vogel, T. An Experimental Determination of


Thermodynamic Values. J. Chem. Education, 2012, 89, 533-535.

1
Experimento 4 – Determinação de Constante de Equilíbrio (Kc) usando
Azul de Bromotimol e Espectroscopia no UV/Vis
4.1. Objetivo
Determinar o valor da constante de equilíbrio Kc para o equilíbrio químico
representado abaixo:

4.2. Introdução
O azul de bromotimol é um indicador ácido-base porque ele apresenta cores
diferentes em função do pH do meio. Ocorre que a variação de pH significa uma maior ou
menor concentração de íons H 3O+, o que, segundo o princípio de Le Chatelier, desloca o
equilíbrio acima representado. A constante de equilíbrio Kc pode ser expressa assim:

Kc = ([H3O+] x [Forma alcalina]) / [Forma ácida]

Sabe-se que as formas ácida e alcalina tem max em 453 nm e 616 nm,
respectivamente. Para usar a lei de Beer-Lambert, é necessário conhecer os valores da
absortividade molar () para cada espécie. Sendo assim, os alunos inicialmente devem
obter espectros no Uv/Vis em diferentes condições de pH (ácido, neutro e alcalino) e
calcular o valor da absortividade molar nos comprimentos de onda indicados.

 = A / ([espécie] x L)

onde A é a absorção no comprimento de onda indicado; [espécie] é a concentração molar


da espécie observada e L é o caminho ótico.
Conhecidos os valores de , facilmente determina-se o valor de Kc a partir da
absorções em 453 nm e 616 nm. Observe os espectros obtidos e verifique que a
absorção em 453 nm tem a contribuição tanto da forma alcalina, quanto da forma ácida.
Neste caso, em soluções neutras (coloração verde), quando as duas espécies estão
presentes, deve-se considerar esse efeito. Verifique se isto também acontece em 616 nm.

1
4.3. Procedimento experimental
Equipamentos, materiais e reagentes
Espectrômetro que opere na região Termômetro 0-100°C ( 0,02°C)
UV/Vis Solução aquosa de NaOH 4,0 M
pHmetro Solução aquosa de HCl 4,0 M
Balões volumétricos de 25 mL Solução de azul de bromotimol 1,6 mM
Pipetas de Pasteur

Desenvolvimento
 Transfira 10 mL (aprox.) de água destilada para três balões volumétricos de 25 mL.
 Adicione 1 mL da solução de azul de bromotimol 1,6 mM a cada um dos balões.
 Ao primeiro balão, adicione 10 gotas da solução NaOH 4,0 M.
 Ao segundo balão, adicione 10 gotas da solução de HCl 4,0 M.
 Complete o volume dos três balões volumétricos com água destilada.
 Após homogeneização, verifique a temperatura das soluções, verifique o pH da
solução e obtenha o espectro na região UV/Vis para cada solução.
 De posse desses dados, calcule o valor de  para as espécies e calcule o valor de
Kc para o equilíbrio observado.
4.4. Referência bibliográfica
Klotz, E., Doyle, R. Gross, E. e Mattson, B. The Equilibrium Constant for
Bromothymol Blue: A General Chemistry Laboratory Experiment Using
Spectroscopy. J. Chem. Education, 2011, 88, 637-639

1
Experimento 5 – Determinação de Constante de Equilíbrio (Kc) Ceto-
Enólico usando Espectroscopia de RMN
5.1. Objetivo
Determinar o valor da constante de equilíbrio (Kc) ceto-enólico para a acetilacetona
(penta-2,4-diona – ACAC) em diferentes condições de solvente e temperatura.
5.2. Introdução
As -dicetonas são largamente utilizadas na indústria de cosméticos e, nos últimos
anos, tem sido cada vez maior suas aplicações como quelantes em complexos com íons
lantanídeos, que tem importantes propriedades luminescentes. Isso ocorre em função do
equilíbrio ceto-enólico representado abaixo que permite a complexação com o íon
lantanídeo (Ln3+).

É possível observar e quantificar, usando o espectro de RMN de 1H, os


participantes do equilíbrio químico. Ou seja: a -dicetona e seu enol correspondente. No
entanto, esse equilíbrio pode ser afetado pelo solvente (polar ou apolar) e pela
temperatura.
No experimento aqui apresentado, estudaremos o efeito do solvente e da
temperatura sobre o equilíbrio. Para isso, serão preparadas soluções em clorofórmio e
dimetilsulfóxido deuterados, e os espectros de RMN de 1H serão obtidos a 22ºC e 35ºC.
5.3. Procedimento experimental
Equipamentos, materiais e reagentes
Espectrômetro de RMN Pipeta de Pasteur
Tubos de RMN Clorofórmio deuterado (CDCl3)
Balão volumétrico de 1,0 mL Dimetilsulfóxido deuterado (DMSO-d6)
Balança analítica Acetilacetona (ACAC) p.a.

Desenvolvimento
 Prepare 1,0 mL de solução de ACAC em CDCl 3 com concentração igual a 50 g/L.
 Transfira aproximadamente 0,7 mL dessa solução para um tubo de RMN, tampe-o
e rotule-o.
 Prepare 1,0 mL de solução de ACAC em DMSO-d 6 concentração igual a 50 g/L.

1
 Transfira aproximadamente 0,7 mL dessa solução para um tubo de RMN, tampe-o
e rotule-o.
 Preencha a ficha de solicitação de análises, que deve estar junto com o kit que
você recebeu para iniciar o experimento, e leve junto com os tubos para a Central
Analítica, para que sejam obtidos os espectros. Em princípio, esses espectros
devem ser obtidos imediatamente. Se não for possível, solicite que os espectros
sejam enviados para seu endereço eletrônico. Os espectros devem ser obtidos
com temperatura de 25ºC e 35ºC, com tempo de espera igual a 5 s e pulso de RF
equivalente a 45º.
5.4. Tratamento dos dados
Os espectros de RMN de 1H fornecem dados acerca da razão molar entre as
espécies presentes na mistura analisada. A partir da discussão que o professor fará em
sala para a devida interpretação dos espectros, use as áreas de integração dos espectros
para calcular os valores de Kc.
Compare os resultados obtidos e construa uma explicação quimicamente
consistente para as evidências experimentais observadas.
5.5. Referência bibliográfica
Belova, N. V., Sliznev, V. V., Oberhammer, H. e Girichev, G. V. Tautomeric and
conformational properties of -diketones. J. Molecular Structure, 2010, 978,
282-293.

1
Experimento 6 – Efeito da Força Iônica na Solubilidade
6.1. Objetivo
Determinação da solubilidade do acetato de prata em água, na presença de outros
eletrólitos.
6.2. Introdução
A solubilidade de um sal é influenciada pela presença de outro(s) eletrólito(s) no
meio, devido à variação dos coeficientes de atividade dos íons do sal. Seja pelo efeito do
íon comum, seja pela ocorrência de uma reação paralela envolvendo um dos íons do sal
em questão.
O experimento a ser realizado nesta atividade investiga a solubilidade do acetato
de prata em diferentes concentrações de nitrato de sódio. O equilíbrio iônico está
representado abaixo:

A constante de dissociação, Ks, é dada pelo produto da atividade dos íons Ag + (a1)
e [CH3CO2]– (a2), tal que:
Ks = a1 . a2

a1 = Ag .[Ag+] e a2 = AcO .[AcO–]

Ks = Ag .AcO . [Ag+] . [AcO–]

Ks = ±2. [Ag+] . [AcO–]

onde, é o coeficiente de atividade médio (média aritmética dos dois coeficientes de


atividade). Como não há íons comuns na solução, então a concentração molar dos íons
prata é igual à concentração molar dos íons acetato, que por sua vez é igual à
solubilidade molar (S) do sal.
[Ag+] = [AcO–] = S

Ks = ±2. S2

Os valores obtidos serão então comparados com os valores teóricos do coeficiente


de atividade, , calculado a partir da teoria de Debye-Hückel.

onde, zi é o número de cargas do íon i, ci a sua concentração, A e B são duas constantes.


Neste experimento estudar-se-á a variação da solubilidade do acetato de prata
variando a força iônica com auxílio do nitrato de sódio.

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6.3. Procedimento Experimental
Equipamentos, materiais e reagentes
1 bureta 10 g de acetato de prata
5 erlenmeyers de 100 mL com rolha 150 mL de nitrato de sódio 0,5 M
5 erlenmeyers de 250 mL 100 mL de KCl 0,2 mol/L
5 pipetas de 25 mL 1 g de CaCO3
1 banho termostático 20 gotas de K2CrO4 a 5%.
1 termômetro 0 -100°C
Metodologia
 Dissolver cerca de 2 g de Ag[CH 3CO2] em erlenmeyer de 100 mL com rolhas,
limpos e secos.
 Identificar cada frasco.
 Adicionar em cada erlenmeyer as soluções da tabela abaixo:

Volume de Água Volume de NaNO3 Concentração obtida


Amostra
destilada (mL) 0,50 M (mL) de NaNO3 (mol/L)
1 75,0 0,0 0,0
2 67,5 7,50 0,05
3 60,0 15,0 0,10
4 45,0 30,0 0,20
5 0,0 75,0 0,50

 Arrolhar os erlenmeyers e colocar em um banho termostático até atingir 50 a 60°C.

 Agitar vigorosamente por 5 minutos.

 Deixar em equilíbrio, em um banho termostático a 25°C durante 1 hora.

 Ao final, deixar o sólido remanescente decantar por 5 a 10 minutos.

 Ainda no banho, pipetar de cada amostra uma alíquota de 25 mL com uma pipeta
ajustada com um tubo de borracha de 2,5 cm, empacotada com algodão para reter
partículas do sal que por ventura tenham sido arrastadas.

 Remover o conjunto* (borracha/algodão) após ter ajustado o nível do líquido na


marca de aferimento da pipeta.
(*) Use um conjunto para cada amostra e a pipeta deve ser lavada com alguns mililitros
de água destilada antes de pipetar cada uma das amostras.
 Transferir o volume pipetado para um erlenmeyer de 250 ml contendo 1 g de
CaCO3 e 20 gotas de cromato de potássio 5%.

 Titular com KCl 0,2 M até o aparecimento de um precipitado vermelho tijolo.

1
6.4. Tratamento dos Dados
 Calcular a solubilidade molar (S) do acetato de prata, a partir dos resultados
obtidos nas titulações.
 Calcular a força iônica,  para cada solução.
 Construir um gráfico log C versus , extrapolar a  = 0.

 Determinar KS a partir da equação .

 A partir da equação, Ks = ±2. [Ag+] . [AcO–], calcular o valor de  ± do acetato de


prata para cada solução estudada.
 Compare com os valores teóricos esperados a partir da teoria de Debye-Hückel.

6.5. Referências Bibliográficas


1. W. R. Carnody, J. Chem. Ed., 36, 125 (1959).
2. Referências gerais de Físico-Química.

1
Experimento 7 – Determinação de pKa e pKb a partir do pH de uma
Solução Tampão
7.1. Objetivo
Determinação do pKa do ácido acético a partir de medidas de pH de uma solução
tampão constituída pelo par CH3CO2H / CH3CO2Na.
Determinação do pKb da amônia a partir de medidas de pH de uma solução tampão
constituída pelo par NH4OH / NH4Cl.
7.2. Introdução
Soluções-tampões são aquelas em que o pH tende a manter-se inalterado mesmo
após adição de pequenas quantidades de ácidos ou bases fortes. Essas soluções, dentre
outras aplicações, podem ser utilizadas em culturas de células e/ou bactérias, para
calibrar medidores de pH, para manter o pH de sistemas que não podem sofrer variações
de pH, como o sangue, que é tamponado em pH igual a 7,4.
Uma solução-tampão, normalmente, é uma solução aquosa constituída por um
ácido fraco e sua base conjugada na forma de sal; ou uma solução aquosa constituída por
uma base fraca e seu ácido conjugado na forma de sal.
Na atividade experimental aqui descrita, preparamos uma solução tampão usando
ácido acético e acetato de sódio. Teoricamente, podemos considerar que a concentração
da base conjugada (íon acetato) é igual a concentração do sal. usando o equilíbrio
representado abaixo, e aplicando o princípio de Le Chatelier, considera-se que a
concentração do ácido acético não se altera e a concentração do íon H 3O+ é determinada
fazendo uso da constante de equilíbrio, que é a constante de acidez (Ka):

Ka = ([CH3CO2–] x [H3O+]) / [CH3CO2H]

Reescrevendo a expressão, em termos de cologaritmo, temos:

– log(Ka) = – log[H3O+] – log([CH3CO2–] / [CH3CO2H])

pKa = pH – log([CH3CO2–] / [CH3CO2H])

Assim, medindo o pH de uma solução tampão, pode-se calcular o pKa. Estratégia


semelhante pode ser utilizada para calcular o pKb. Nesse caso, usando uma base fraca e
seu ácido conjugado.

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7.3. Procedimento Experimental
Equipamentos, materiais e reagentes
Balança analítica Acetato de sódio p.a.
pHmetro Hidróxido de amônia p.a.
04 balões volumétricos de 200 mL Cloreto de sódio p.a.
Béqueres de 50 mL Solução de HCl 1,0 M
Pipetas volumétricas e graduadas Solução de NaOH 1,0 M
Ácido acético glacial

Metodologia

Preparação da solução tampão CH3CO2H / CH3CO2–.

 Prepare 200 mL de solução aquosa de CH3CO2Na 0,020 M e CH3CO2H 0,580 M.


 Prepare 200 mL de solução aquosa de CH3CO2Na 0,500 M e CH3CO2H 0,100 M.
 Meça a temperatura dessas soluções.
 Determine o pH das soluções e calcule o pKa do ácido ácido acético.
 Compare os resultados obtidos para cada solução tampão.
 Compare o resultado obtido com o valor tabelado do pKa do ácido acético.

Preparação da solução tampão NH4OH / NH4+.

 Prepare 200 mL de solução aquosa de NH4Cl 0,040 M e NH4OH 0,100 M.


 Prepare 200 mL de solução aquosa de NH4Cl 0,400 M e NH4OH 0,100 M.
 Meça a temperatura dessas soluções.
 Determine o pH das soluções e calcule o pKb do hidróxido de amônia.
 Compare os resultados obtidos para cada solução tampão.
 Compare o resultado obtido com o valor tabelado do pKb do hidróxido de amônia.

Testando a solução tampão

 Escolha duas soluções tampão (uma da cada tipo) e transfira, com uma pipeta
volumétrica, 50 mL da mesma para um béquer. Isso resulta em quatro béqueres
contendo 50 mL de solução tampão. Rotule-os.
 Ao primeiro béquer contendo o tampão acetato, adicione 1,0 mL de solução
aquosa de HCl 1,0 M.
 Após homogeneização, verifique o pH da solução.

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 Ao segundo béquer contendo o tampão acetato, adicione 1,0 mL de solução
aquosa de NaOH 1,0 M.
 Após homogeneização, verifique o pH da solução.
 Repita o procedimento com os béqueres contendo tampão amônia.
 Explique os resultados observados.

7.4. Referência Bibliográfica


1. Atkins, P. e Jones, L. Princípios de Química – Questionando a Vida Moderna e o
Meio Ambiente, 5ª edição, Bookman, 2012.

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