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Manual de aulas práticas-

Biologia Celular e Genética

Profª. Dra.: Débora Furlan Rissato

Curso: Medicina

Acadêmico(a): ______________________________________________

Maringá – 2024
MANUAL DE AULAS PRÁTICAS- BIOLOGIA CELULAR E GENÉTICA
Prof. Dra. Débora Furlan Rissato

SUMÁRIO
1 - CRITÉRIOS DA DISCIPLINA – AULAS PRÁTICAS ................................................................................................................................. 02
2 - NORMAS GERAIS PARA UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE BIOLOGIA CELULAR............................................................ 04
3 - ACIDENTES NO LABORATÓRIO E SOCORROS DE URGÊNCIA ..................................................................................................... 05
4 – INSTRUÇÕES PARA UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE MICROSCOPIA ............................................................................... 06
5 – AULAS PRÁTICAS.......................................................................................................................................................................................... 08
Nº 01 – Partes do Microscópio ............................................................................................................................................................ 08
Nº 02 – Verificação da Resolução Óptica .........................................................................................................................................14
Nº 03 – Observação de Células Procarióticas .................................................................................................................................15
Nº 04 – Observação de Célula Eucariótica Animal.......................................................................................................................16
Nº 05 – Observação de Movimento Intracelular em Elódea .................................................................................................... 17
Nº 06 - Análise de Micrografias de Retículo Endoplasmático Rugoso.....................................................................................18
Nº 07 - Análise de Micrografias de Retículo Endoplasmático Liso............................................................................................19
Nº 08 - Análise de Micrografias de Aparelho de Golgi................................................................................................................20
Nº 09 - Análise de Micrografias de Mitocôndria............................................................................................................................21
Nº 10 - Análise de Micrografias de Trânsito vesicular..................................................................................................................22
Nº 11 – Observação de Núcleo............................................................................................................................................................23
Nº 12 – Identificação de Núcleo em Células do Sangue Humano...........................................................................................25
Nº 13 – Extração de DNA de Morango............................................................................................................................................25
Nº 14 – Observação de Cromossomos Metafásicos em Células de Ratos em Lâminas Permanentes ............................26
Nº 15 – Observação das Fases da Mitose em Células de Allium cepa em Lâminas Permanentes ................................. 27
Nº 16 – Cariótipo Humano Normal ................................................................................................................................................... 28
Nº 17 - Cariótipo Humano Apresentando Alteração Cromossômica ....................................................................................... 31
Nº 18 - Cariótipo Humano Apresentando Alteração Cromossômica Estrutural................................................................... 33
6 – REFERÊNCIAS.................................................................................................................................................................................................35
7 – ANEXOS ............................................................................................................................................................................................................. 37

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MANUAL DE AULAS PRÁTICAS- BIOLOGIA CELULAR E GENÉTICA
Prof. Dra. Débora Furlan Rissato

CRITÉRIOS DA DISCIPLINA – AULAS PRÁTICAS


1. O ALUNO DEVE ADQUIRIR PARA AS AULAS PRÁTICAS DE BIOLOGIA CELULAR:
 Roteiro de aulas práticas;
 Caixa de lápis de cor, lápis preto, borracha, apontador;

2. EM ALGUMAS AULAS O ALUNO CONFECCIONARÁ SUA(S) PRÓPRIA(S) LÂMINA(S)


TEMPORÁRIA(S) PARA ESTUDO AO MICROSCÓPIO. EM ALGUNS MOMENTOS RECEBERÃO
LÂMINA(S) PERMANENTE(S).
COM RELAÇÃO ÀS LÂMINAS, O ALUNO:
 É responsável por elas até o final da aula. Estas deverão ficar no próprio laboratório ao
término de sua utilização, devendo ser acondicionadas em local pré-estabelecido pelo
professor, no caso de lâmina(s) temporária(s), ou serem guardadas, no caso de lâmina(s)
permanente(s).

3. MICROSCÓPIOS:
 Cada aluno utilizará um único microscópio e será responsável por sua limpeza e conservação
até o fim das aulas. Recomenda-se que os alunos vistoriem seus microscópios antes de começar
a aula prática, de modo que possam avisar ao professor de eventuais irregularidades
provocadas por outros usuários. Poderá haver ressarcimento à Instituição por parte do(s)
aluno(s) caso este venha a ser danificado por falta de cuidado durante o uso.

4. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:
• ALBERTS, B. et al. Biologia Molecular da Célula. 5ª ed. Porto Alegre: Atmed, 2010.
• DE ROBERTIS, E. D. P.; DE ROBERTIS, E. M. F. Bases da Biologia Celular e Molecular. 4ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
• NUSSBAUM, R. L., MCLNNES, R. R., WILLARD, H. F. Thompson & Thompson Genética Médica. 7ª ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
• JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005.

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NORMAS GERAIS PARA A UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE


BIOLOGIA CELULAR

REGRAS OBRIGATÓRIAS DE COMPORTAMENTO EM LABORATÓRIO


1. Lembre-se que o laboratório é um lugar para trabalhos sérios e não para experimentos
ao acaso.
2. As atividades práticas devem ser registradas exclusivamente nos campos indicados no
manual de aulas práticas. Portanto, o manual é material essencial para a aula prática.
3. Realize somente os experimentos indicados na aula. Não é permitido realizar aqueles
que não foram solicitados pelo professor.
4. Tendo dúvidas, solicite ao professor os devidos esclarecimentos.
5. Não é permitido comer, beber e/ou fumar durante as aulas práticas.
6. Não é permitida a permanência no laboratório sem jaleco. Este deve ser de manga
longa, e obrigatoriamente ter bordado no bolso a logo da IES- Centro Universitário Ingá-
e o nome do seu curso- Medicina. O jaleco deve ser VESTIDO ASSIM QUE ENTRAR no
laboratório. E dever ser RETIRADO ANTES SAIR do laboratório. JAMAIS USE O JALECO
FORA DO LABORATÓRIO.
7. Deve-se utilizar obrigatoriamente sapato fechado e com meias de cano alto durante as
aulas práticas.
8. É proibido usar calças com detalhes rasgados.
9. Ao final de cada aula, limpe a sua bancada e organize todo o material, conforme a
orientação do professor.
10. Quando houver quebra ou dano de materiais e/ou aparelhos, comunique imediatamente
ao professor.
11. Compareça às aulas nos dias e horários designados à SUA TURMA.

PRINCÍPIOS GERAIS DA TÉCNICA


1. Cada aluno deverá usar somente o material e corantes de sua própria bancada ou
aqueles indicados pelo professor e colocados em lugar apropriado para uso em geral.
2. O descarte do material utilizado durante a aula será feito segundo instruções do
professor.

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ACIDENTES NO LABORATÓRIO E SOCORROS DE URGÊNCIA


QUALQUER ACIDENTE QUE OCORRER NO LABORATÓRIO DEVE SER
COMUNICADO IMEDIATAMENTE AO PROFESSOR

QUEIMADURAS:
PELO CALOR:
Aplicar gaze com óleo ou pomada para queimadura ou leite de magnésia.

POR ÁCIDOS:
Lavar o local abundantemente com água de torneira e a seguir aplicar algodão
embebido em bicarbonato de sódio (NaHCO3) a 5%.

POR ÁLCALIS:
Lavar o local abundantemente com água de torneira e a seguir aplicar algodão
embebido em ácido acético ou ácido cítrico, ambos a 1%.

POR FENOL:
Lavar o local abundantemente com água de torneira e a seguir com álcool, aplicando
gaze ou pomada.

CORTES:
Remover os objetos estranhos. Limpar com gaze seca. Aplicar água oxigenada. Colocar
atadura de gaze ou atadura adesiva.

INTOXICAÇÕES:
POR GASES:
Respirar ar fresco, afrouxar a roupa e permanecer deitado.

POR SOLUÇÕES OU SÓLIDOS INGERIDOS:


Provocar vômito por estímulo com o dedo, ou 10 ml de CuSO4 a 5%.
Tomar leite de magnésia (suspensão aquosa de MgO).

POR HIDRÓXIDO DE SÓDIO:


Lavar a boca com água em grande abundância. Lavar a seguir com a solução de ácido
acético ou ácido cítrico, ambos a 1%. Se necessário, ingerir ácido acético ou ácido cítrico,
ambos a 1%.

POR AMÔNIA:
Se inalada, respirar ao a livre sem forçar a respiração.

*ATENÇÃO: Todos os acidentes no laboratório deverão ser notificados, por meio de uma Ficha de
Notificação (Anexo 1), para que as devidas providências sejam tomadas pelo professor responsável,

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além de facilitar atitudes de emergência e/ou urgência posteriores. A ficha deverá ser preenchida em
duas vias sendo uma arquivada no laboratório e a outra encaminhada à Comissão de Biossegurança.

INSTRUÇÕES PARA A UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE


MICROSCOPIA
ROTEIRO PARA UTILIZAÇÃO DO MICROSCÓPIO

Para a obtenção de melhores resultados ao utilizar o microscópio, você deverá observar


rigorosamente os seguintes passos:
1. Antes de ligar o microscópio, verifique se ele está ligado a corrente elétrica, em seguida
verifique se o controle de intensidade da iluminação e certifique-se de que a objetiva de
menor aumento (4X) esteja posicionada.
2. Ligue o microscópio e coloque a lâmina na platina, sempre com a lamínula voltada para
cima, prendendo-a com a pinça.
3. Utilizando os parafusos do Charriot, posicione a lâmina de maneira que o material a ser
observado fique em cima do feixe de luz, no centro da platina.
4. Com o parafuso macrométrico suba a mesa até visualização do material a ser estudado.
Em seguida, ajuste o foco utilizando o parafuso micrométrico. Ajuste a intensidade da
iluminação mais adequada através do botão do diafragma. Certifique-se que está
observando a estrutura em foco simultaneamente com os dois olhos. Se não estiver,
acerte a distância interpupilar aproximando ou afastando as duas oculares.
5. Examine a lâmina e selecione a área que deverá ser observada com maior aumento. A
área selecionada deverá estar apontada pela seta e em foco, antes de se passar a
objetiva de aumento seguinte (10X). Posicione a objetiva e, desse momento em diante,
ajuste o foco utilizando-se apenas do parafuso micrométrico. Se necessário, ajuste
novamente a iluminação com o botão do diafragma.
6. Para passar para a próxima objetiva (40x) proceda exatamente como no item anterior.
Lembre-se que é expressamente proibido mexer no parafuso macrométrico quando a
objetiva de 40X estiver posicionada. Para ajustar o foco utilize somente o botão
micrométrico.
7. Para focalizar com a objetiva de 100X é necessário a utilização de óleo de imersão. A
lâmina deverá estar perfeitamente focalizada na objetiva de 40X, e a área a ser
observada indicada pela seta. Desloque a objetiva de 40X girando o revólver, porém sem
encaixar a objetiva de 100X, parando a meio caminho. Coloque uma pequena gota de
óleo sobre a área iluminada da lâmina e posicione a objetiva de imersão. Note que a
extremidade inferior da objetiva ficará imersa na gota de óleo. Utilizando-se apenas do
parafuso micrométrico encontre o foco que deverá estar próximo. Caso não consiga, volte
para a objetiva de menor aumento, reiniciando todos os passos.
8. IMPORTANTE: NÃO TENTE FOCALIZAR O MATERIAL NAS OBJETIVAS DE 10, 40 E 100X
COM O PARAFUSO MACROMÉTRICO, POIS, COM GRANDE CHANCE, VOCÊ QUEBRARÁ
A LÂMINA E DANIFICARÁ A OBJETIVA.
9. Para retirar a objetiva de imersão, gire o revólver posicionando a objetiva de menor
aumento (4X). Retire a lâmina, limpe-a bem, fazendo o mesmo com a objetiva de
imersão com lenço de papel embebido levemente em xilol ou álcool-éter. Cuidado ao
manusear estas substâncias que, além de serem solventes de plástico, são inflamáveis e
seus vapores são tóxicos.
10. Verifique se as objetivas estão encaixadas, caso contrário você verá o campo
completamente escuro ou parcialmente iluminado.
11. Ao terminar a sua prática, coloque o microscópio em posição zero: Gire o revólver de
modo a posicionar a objetiva de menor aumento. Abaixe toda a platina. Com o charriot,
encoste a platina no braço do microscópio e desloque a pinça completamente para a
esquerda. Feche o diafragma. Aproxime as oculares. Reduza ao mínimo a intensidade de

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luz. Desligue o microscópio. Retire a lâmina e guarde-a no local indicado pelo professor.
Limpe o microscópio com lenço de papel. Por fim, cubra o microscópio e deixe-o sempre
como gostaria de encontrá-lo!

OBSERVAÇÕES
1. Não apoie qualquer parte do corpo sobre o microscópio.
2. Não use a capa do microscópio para limpar a bancada ou outro objeto qualquer.
3. Não jogue sujeira (papéis, aparas de lápis, etc.) na bancada ou no chão.
4. Ao término das aulas, siga a orientação do professor para proceder o descarte das
lâminas se estas forem temporárias.
5. Se as lâminas ou qualquer objeto do laboratório for danificado, está previsto que o
acadêmico irá reparar financeiramente o dano causado. Caso o dano seja causado ao
microscópio óptico, após perícia técnica, haverá avaliação de danos, para proceder ao
reparo ou não pelo acadêmico.

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AULA PRÁTICA Nº 1
PARTES MECÂNICAS DO MICROSCÓPIO
a) Base ou Pé: Sustenta todo o conjunto do microscópio óptico, podendo ser triangular, redonda,
oval ou de outra forma qualquer, desde que seja, ampla, sólida e pesada, a fim de prover essa
situação.
b) Braço, Coluna ou Estativa: Este se articula com o pé, sustentando o tubo do microscópio
óptico onde se encontram as lentes.
c) Platina: É uma mesa miniatura, perpendicular ao grande eixo do microscópio, que sustenta a
lâmina que se quer visualizar e que tem um orifício no centro dando passagem à luz. A lâmina
é presa por uma pinça e deslocada por um mecanismo de deslizamento.
d) Charriot: É composto por dois botões que movimentam o material sobre a platina nos sentidos
antero-posterior e latero-lateral.
e) Canhão ou Tubo de Observação: Faz a comunicação entre as partes ópticas de resolução e
ampliação, ou seja, entre a objetiva e a ocular.
f) Revólver ou Porta-Objetivas: Peça giratória que proporciona a fixação e a troca de
objetivas.
g) Parafuso Macrométrico: Permite movimentos mais grosseiros da platina em direção a
objetiva ou em oposição à mesma.
h) Parafuso Micrométrico: Permite movimentos menores e mais delicados (movimentos finos)
da platina em direção a objetiva ou em oposição à mesma, para focalização complementar.

PARTES ÓPTICAS DO MICROSCÓPIO


a) Condensador: É o responsável pela concentração dos raios luminosos incidentes sobre o
material a ser visualizado. É quem vai possibilitar a formação de uma luminosidade satisfatória
para a observação microscópica de uma preparação.
b) Diafragma-íris: Quando for conveniente, pode-se limitar parte dos raios periféricos que
chegam ao objeto. Para tanto, o microscópio dispõe de um diafragma-íris que permite diminuir
a abertura de entrada do feixe luminoso.
c) Filtros: Normalmente de vidro colorido, servem para absorver parte do espectro de radiações
luminosas, permitindo utilizar faixas estreitas de comprimentos de ondas selecionados. São
muito utilizados para aumentar o contraste de determinadas estruturas celulares.
d) Ocular: As oculares são formadas por sistemas de lentes cuja posição está sempre próxima ao
olho que observa ao microscópio. Sua finalidade é reconhecer a imagem aumentada, vertical e
direita.
e) Objetivas: É um sistema de lentes de pequena distância focal, com o qual procuramos
observar, com isenção de defeitos ópticos, as preparações em estudo. As objetivas constituem
sistemas centrados de lentes convergentes que formam uma imagem aumentada, real e
invertida do objetivo. Chamam-se objetivas a seco (4x, 10x e 40x) quando são empregadas
usando-se ar entre as objetivas e o objeto examinado. Chamam-se objetivas de imersão (100x),
quando se coloca um óleo de índice de refração o mais próximo possível da lente, transparente
entre esta e o objeto. O óleo aí usado é o cedro ou sucedâneo sintético e a finalidade é tornar
mais claro o campo do microscópio.
f) Fonte de Luz: Normalmente uma lâmpada. É responsável pelo fornecimento da luz que irá
atravessar o condensador, as objetivas e as oculares até chegar aos olhos do observador para
que possa ocorrer a formação da imagem do objeto que se deseja visualizar.

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MICROSCOPIA ÓPTICA
Partes Mecânicas e Ópticas

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CONCEITOS EM MICROSCOPIA

FORMAÇÃO DA IMAGEM E AUMENTO

A imagem de um objeto pode ser ampliada quando observada por meio de uma
simples lente de vidro. Combinando um número de lentes de forma correta, pode-se
construir um microscópio que permitirá a obtenção de imagens em grandes aumentos. A
primeira lente de um microscópio de luz é a que está mais próxima do objeto sendo
examinado (amostra) e, por esta razão, é chamada de objetiva. Inicialmente, a luz da
fonte luminosa do microscópio, geralmente uma lâmpada embutida no equipamento,
passa pelo condensador que forma um cone de luz bem definido, concentrando a luz em
direção a amostra. A luz passa por esta e em seguida pela objetiva que, então, projeta
uma imagem real, invertida e aumentada da amostra em um plano fixo dentro do
microscópio, chamado plano intermediário da imagem. Nessa etapa, a imagem parece
estar “flutuando” em um espaço de cerca de 10 mm abaixo do topo do tubo de observação
do microscópio.
A lente ocular é o mais distante componente óptico da amostra e serve para
aumentar, posteriormente, a imagem real projetada pela objetiva. Dessa forma, a ocular
produz uma imagem secundária aumentada que é captada pelo olho do observador
(Figura 1).
O aumento total do objeto observado é calculado multiplicando-se os valores do
aumento da ocular e da objetiva. Por exemplo, ao se usar uma ocular de 10X com uma
objetiva de 4X, a imagem final do objeto estará aumentada 40X, onde:

Aumento final do microscópio = aumento da ocular x aumento da objetiva

Figura 1 – Trajetória da luz no microscópio.

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Especificações das lentes objetivas

As lentes objetivas não diferem entre si apenas quanto ao aumento. Existem


diferentes tipos de lentes, dependendo do material usado na construção, da finalidade da
lente e de sua especialização. As especificações de cada lente objetiva são fornecidas pelo
fabricante e vêm indicadas na própria lente (Figura 2).

Figura 2 – Especificações da lente objetiva.

Códigos de cores das lentes objetivas

Ao usar o microscópio, observe que cada lente objetiva tem uma marcação (anel)
com determinada cor que ajuda na identificação rápida do aumento a ser utilizado
(Figura 2).

Aumento Código de Cor


4X Vermelho
10X Amarelo
40X Azul
100X Branco

Extensão do tubo

Esta especificação vem gravada na objetiva (Figura 2) e corresponde ao


comprimento do tubo do microscópio, situado entre as objetivas e as oculares. Essa medida
pode ser fixa (geralmente 160 mm) ou corrigida ao infinito (nos microscópios mais
modernos). No primeiro caso, a obtenção de imagens de qualidade só é possível quando a
objetiva é construída a uma determinada distância das oculares. No segundo caso, o tubo
é equipado com acessórios ópticos que permitem a obtenção de uma imagem precisa, sem
necessidade de se estabelecer um comprimento fixo para o mesmo (símbolo ∞).

Distância de trabalho

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É a distância em mm entre a lente objetiva e a superfície da lâmina, quando a


amostra está em foco. Encontra-se indicada na lente (Figura 2). De maneira geral, a
distância de trabalho da objetiva diminui à medida que a ampliação aumenta.

Poder de resolução e limite de resolução

Quando se observa qualquer estrutura ao microscópio, o observador não está vendo


diretamente a estrutura e sim a imagem desta. A imagem é uma representação da
estrutura e, obviamente, ela deve reproduzir de forma acurada o material analisado.
Portanto, um bom microscópio não é aquele que dá maior aumento e sim aquele que
reproduz os detalhes do material observado. Não importa quantas vezes uma lente
amplia, se ela não é capaz de fornecer uma imagem nítida do objeto observado. Dessa
forma, um bom microscópio é sempre considerado em termos do seu poder de resolução.
Poder de resolução é um termo usado em microscopia para se referir à riqueza de
detalhes que pode ser obtida em um microscópio. Conforme mencionado, a capacidade de
aumento de um microscópio só tem valor quando acompanhada de um aumento paralelo
do poder de resolução.

Poder de resolução: riqueza de detalhes fornecida pelo microscópio

O poder de resolução de um microscópio é estimado pelo seu limite de resolução,


definido como a menor distância que deve existir entre dois pontos para que eles
apareçam individualizados.

Quanto menor o limite de resolução, maior o poder de resolução.

O limite de resolução é calculado pela equação do matemático e físico alemão Ernest


Abbe:

LR= 0,612 x γ / AN

0,612 = constante
AN = abertura numérica da lente objetiva
γ = comprimento de onda da fonte luminosa utilizada (geralmente 0,55)

Abertura numérica

A abertura numérica (AN), ou número de abertura, indica a resolução de uma lente


objetiva, ou seja, sua capacidade de captar a luz e fornecer detalhes da amostra a uma
determinada distância desta. Esse número é pré-determinado na construção das lentes
objetivas e já vem gravado na própria lente (Figura 2), podendo variar entre 0,1 (para
aumentos muito pequenos) até 1,4 (para grandes aumentos obtidos com objetivas de
imersão).
A AN é calculada a partir da seguinte equação:

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AN = n x senα

N = índice de refração do meio situado entre a amostra e a lente objetiva


α = metade do ângulo de abertura da lente objetiva

Índice de refração (n):


para objetivas secas = 1 (ar)
para objetivas de imersão = 1,51 (óleo)

Medidas das células

As células só podem ser observadas ao microscópio porque têm dimensões abaixo do


limite de resolução do olho humano (Figura 3). As dimensões de uma célula, vista ao
microscópio de luz, são expressas em micrômetros (μm), unidade que representa a milésima
parte do milímetro (mm). Para estruturas intracelulares observadas ao microscópio
eletrônico (Figura 4), a medida utilizada é o nanômetro (nm) que significa um milésimo do
micrômetro.

Unidade de medida Símbolo Valor


Micrômetro Μm 0,001 mm
Nanômetro Nm 0,000001 mm ou 10-3
μm

Figura 3 – Dimensões de diferentes estruturas biológicas. LR= Limite de Resolução

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AULA PRÁTICA Nº 2
VERIFICAÇÃO DA RESOLUÇÃO ÓPTICA

MATERIAL
Microscópio óptico; Letras de jornal recortadas;
Lâmina; Água;
Lamínula; Pipeta Pasteur.

PROCEDIMENTO
a) Colocar uma letra de jornal sobre uma lâmina, pingar uma gota de água e cobrir com uma
lamínula.
b) Colocar a lâmina preparada no microscópio.
c) Focalizar com a objetiva de 4x e esquematizar a imagem observada.
d) Repetir o procedimento descrito no item c para as objetivas de 10x e de 40x.

________ vezes _________ vezes

________ vezes

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AULA PRÁTICA Nº 3
OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS PROCARIÓTICAS

MATERIAL
Iogurte natural; Azul de metileno;
Lâmina; Lamínulas;
Pipeta Pasteur; Microscópio óptico.

PROCEDIMENTO
a) Colocar uma gota de iogurte natural sobre uma lâmina.
b) Pingar uma gota de azul de metileno e aguardar de 5 a 10 minutos.
c) Em seguida, cobrir com uma lamínula e observar ao microscópio óptico.
d) Esquematizar os microrganismos observados na objetiva de 40x.

_________ vezes

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AULA PRÁTICA Nº 4
OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS EUCARIÓTICAS ANIMAIS

MATERIAL
Lâmina; Lamínula;
Azul de metileno;
Palitos do tipo “baixa-língua” usados por pediatras.

PROCEDIMENTO
a) Com o auxílio de um palito do tipo “baixa-língua”, realizar, de forma suave, uma raspagem da
mucosa bucal.
b) Após a raspagem, esfregar o palito de encontro a uma lâmina, depositando, assim, o material.
c) Pingar uma ou duas gotas de orceína acética ou azul de metileno e aguardar
aproximadamente por 10 minutos.
d) Após este tempo, cobrir com uma lamínula e observar ao microscópio.
e) Esquematizar o material observado na objetiva de 40x.

________ vezes

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AULA PRÁTICA Nº 5
OBSERVAÇÃO DE MOVIMENTO INTRACELULAR EM ELÓDEA.

MATERIAL
Lâmina; Lamínulas;
Água; Microscópio óptico;
Pipeta Pasteur; Ramo de Elódea.

OBS.: UTILIZAR, DE PREFERÊNCIA, UM RAMO APICAL, POIS CONTÉM FOLHAS NOVAS.

PROCEDIMENTO
a) Colocar uma folha de Elódea sobre uma lâmina. Utilizar, de preferência, uma folha localizada
no ápice do ramo.
b) Pingar uma gota de água sobre a folha.
c) Cobrir com uma lamínula e observar ao microscópio óptico.
d) Esquematizar as estruturas observadas na objetiva de 40 vezes.
OBSERVE NA OBJETIVA DE 40 VEZES QUE NO INTERIOR DE UMA CÉLULA EXISTE
MOVIMENTO!

________ vezes

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ANÁLISE DE MICROGRAFIAS DE ORGANELAS CELULARES

AULA PRÁTICA Nº 6
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO

MATERIAL
- Micrografia;

PROCEDIMENTO
Analisar a micrografia abaixo, identificando as seguintes estruturas:
- Núcleo
- Envoltório nuclear
- Retículo endoplasmático rugoso

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AULA PRÁTICA Nº 7
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO

MATERIAL
- Micrografia;

PROCEDIMENTO
Analisar a micrografia abaixo, identificando as seguintes estruturas:
- Núcleo
- Envoltório nuclear
- Retículo endoplasmático liso

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AULA PRÁTICA Nº 8
APARELHO DE GOLGI
MATERIAL
- Micrografias;

PROCEDIMENTO
Analisar a micrografia abaixo, identificando as seguintes estruturas:
- Envoltório nuclear
- Retículo endoplasmático rugoso
- Agrupamentos de vesículas
- Rede cis de Golgi
- Rede trans de Golgi

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AULA PRÁTICA Nº 9
MITOCÔNDRIA
MATERIAL
- Micrografia;

PROCEDIMENTO
Analisar a micrografia abaixo, identificando as seguintes estruturas:
-Membrana externa
-Membrana interna
-Espaço intermembranoso
-Matriz
-Cristas

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AULA PRÁTICA Nº 10
TRÂNSITO VESICULAR
MATERIAL
- Micrografias;

PROCEDIMENTO
Analisar a micrografia abaixo, identificando as estruturas sinalizadas.

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NÚCLEO CELULAR
AULA PRÁTICA Nº 11
Estrutura do núcleo celular

MATERIAL
Lâmina permanente de fígado;
Microscópio óptico.

PROCEDIMENTO
a) Focalizar a lâmina de sangue no M.O.;
b) Esquematizar as células com os núcleos na objetiva de 40X;
c) Identifique: envoltório nuclear, nucleoplasma, cromatina e nucléolo.

_________ vezes

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AULA PRÁTICA Nº 12
IDENTIFICAÇÃO DE NÚCLEO EM CÉLULAS DO
SANGUE HUMANO

MATERIAL
Lâmina permanente de sangue;
Microscópio óptico.

PROCEDIMENTO
a) Focalizar a lâmina de sangue no M.O.;
b) Esquematizar os diferentes tipos de células sanguíneas na objetiva de 40X. Indique o núcleo
destas células.

_________ vezes

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AULA PRÁTICA Nº 13
EXTRAÇÃO DE DNA

MATERIAL
Polpa de morango;
Solução de extração de DNA*;
Álcool etílico gelado (90 ou 70º g.l.);
Bastões de vidro;
Tubos de ensaio.

* Solução de extração de DNA


 15 gramas de NaCl (sal de cozinha) = 2 colheres de chá;
 900 ml de água (H2O), de preferência mineral;
 50 ml de detergente podem (de preferência sem corantes)

PROCEDIMENTO
a) Coloque a polpa de morango em um béquer.
b) Adicione a solução de extração ao conteúdo do béquer.
c) Misture tudo.
d) Despeje a solução nos tubos de ensaio (aproximadamente 1/3 do tubo).
e) Derrame devagar o álcool gelado pela parede do tubo.
f) Mergulhe o bastão de vidro dentro do tubo no local onde a camada de álcool faz contato com
a camada de extrato.
g) Mantenha o tubo ao nível dos olhos para ver o que está acontecendo.

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AULA PRÁTICA Nº 14
OBSERVAÇÃO DE CROMOSSOMOS METAFÁSICOS EM CÉLULAS DE RATOS EM
LÂMINAS PERMANENTES

MATERIAL
Lâminas permanentes de células ratos, preparadas segundo a técnica de coloração de FEULGEN;

PROCEDIMENTO
a) Observar os cromossomos metafásicos.;
b) Esquematizar os cromossomos, demonstrando o aspecto característico dos mesmos, na objetiva
de 40x.

_________ vezes

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AULA PRÁTICA Nº 15
OBSERVAÇÃO DAS FASES DA MITOSE EM CÉLULAS DE Allium cepa EM
LÂMINAS PERMANENTES

MATERIAL
Lâminas permanentes de raiz de cebola (Allium cepa), preparadas segundo a técnica de coloração
de FEULGEN;

PROCEDIMENTO
a) Observar os núcleos interfásicos;
b) Observar as fases da mitose: Prófase, Metáfase, Anáfase e Telófase;
c) Esquematizar cada uma das fases observadas na objetiva de 40x.

________ vezes

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AULA PRÁTICA Nº 16
CARIÓTIPO HUMANO NORMAL
MATERIAL
Tesoura; Cola em bastão;
Conjunto de cromossomos para recortar; Gabarito para colar os cromossomos;
Régua milimetrada;

PROCEDIMENTO
a) Recortar e separar os cromossomos, obedecendo às orientações a seguir:
1) Localize os três pares cromossômicos de maior tamanho, que constituem o grupo A. os
cromossomos dos pares 1 e 3 são do tipo metacêntrico (centrômero em posição
aproximadamente central), e os do par 2 são submetacêntrico (centrômero um pouco
deslocado do centro). Oriente os cromossomos 1 e 3 com braços que têm a faixa cinzenta
para baixo da linha tracejada.
2) Dos cromossomos restantes, identifique os dois pares de maior tamanho, que constituem o
grupo B. São grandes, pouco menores que o cromossomo 3, e submetacêntricos. O que tem
uma faixa cinzenta na região do centrômero é o cromossomo 4.
3) Localize agora os pares de cromossomos 21 e22 que constituem o grupo G. são menores do
conjunto e do tipo acrocêntrico (centrômero localizado perto da extremidade). O braço
menor desses cromossomos possui uma pequena esfera terminal chamada satélite. O
cromossomo que apresenta faixa negra mais larga é o 21.
4) Procure os pares de cromossomos 19 e 20, que constituem o grupo F. Eles são um pouco
maiores que os do grupo G e quase metacêntricos. O cromossomo 19 apresenta uma faixa
negra em torno do centrômero. O cromossomo 20 tem uma faixa negra larga no braço
ligeiramente menor (superior), e outra mais estreita no braço ligeiramente maior.
5) Localize os pares cromossômicos 13, 14 e 15, que constituem o grupo D. eles são do tipo
acrôcentrico, com satélites no braço menor. O que apresenta faixas negras mais largas é o
cromossomo 13; o que tem faixas um pouco mais estreitas é o 14, e o 15 apresenta faixas
ainda mais estreitas.
6) Identifique os pares de cromossomos 6 e 7, os primeiros do grupo C. eles são os maiores entre
os cromossomos que restaram, e são do tipo submetacêntrico. O maior dos dois, com faixas
negras mais estreitas no braço menor, é o cromossomo 6.
7) Dos cromossomos restantes, descubra agora os três pares de menor tamanho, de tipo
submetacêntrico. São os cromossomos 16, 17 e 18, que constituem o grupo E. O cromossomo
18 é facilmente identificável por não apresentar nenhuma faixa escura no braço menor. O
cromossomo 16 possui, no braço menor, uma faixa negra mais larga que a apresentada
pelo 17.
8) Selecione o menor dos cromossomos restantes. Trata-se do cromossomo sexual Y. além de
não apresentar homólogo, ele é do tipo acrocêntrico (centrômero localizado próximo à
extremidade), e tem uma faixa cinzenta larga no braço maior.
9) Dos onze cromossomos restantes, identifique o cromossomo sexual X. Ele apresenta uma
faixa negra estreita no braço menor, e é o único que não apresenta homólogo, pois se trata
de um cariótipo masculino.
10) Selecione, dos cromossomos restantes, o par que possui três faixas negras largas no braço
curto: é o cromossomo 9. Procure agora o par que apresenta apenas uma faixa negra larga
no braço menor: trata-se do cromossomo 12.
11) Faltam apenas três pares de cromossomos para identificar. O que apresenta faixas negras
mais largas no braço maior é o cromossomo 8 dos dois pares restantes, o que tem o
centrômero mais deslocado para a extremidade é o cromossomo 10.
12) Colar cada cromossomo recortado no local correspondente ao seu número, na folha de
gabarito, fazendo o centrômero coincidir com a linha tracejada, com o braço mais longo
para baixo, conforme o exemplo.

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Diagnóstico:____________________________________________________________________

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AULA PRÁTICA Nº 17
CARIÓTIPO HUMANO APRESENTANDO ALTERAÇÃO
CROMOSSÔMICA

Diagnóstico: _______________________________________________________________

Diagnóstico: _______________________________________________________________

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Diagnóstico: _______________________________________________________________

Diagnóstico: _______________________________________________________________

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AULA PRÁTICA Nº 18
ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS ESTRUTURAIS

Diagnóstico: _______________________________________________________________

Diagnóstico: _______________________________________________________________

Diagnóstico: _______________________________________________________________

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Diagnóstico: _______________________________________________________________

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REFERÊNCIAS

ALBERTS, B. et al. Biologia Molecular da Célula. 5ª ed. Porto Alegre: Atmed, 2010.

BERKALOFF, A. et al. Biologia e fisiologia celular. São Paulo: Edgard Blucher Ltda., 1998.

BRANCALHÃO, R.M.C. Microtécnicas em biologia celular. Cascavel: EDUNIOESTE, 2004.

BURITY, C.H.F. Caderno de atividades práticas em morfologia humana: embriologia,

histologia e anatomia. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2004.

CARVALHO, J. Manual de aulas práticas de histologia e embriologia. Maringá: Unidade de

Ensino Superior de Maringá – Uningá, 2006.

DE ROBERTIS, E. D. P.; DE ROBERTIS, E. M. F. Bases da Biologia Celular e Molecular. 4ª ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 9ª ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2012.

KARP, G. Biologia Celular e Molecular: conceitos e experimentos. 3ª ed. São Paulo: Manole,

2005.

KIERSZENBAUM, A.L. Histologia e biologia celular: uma introdução à patologia. 1ª ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2004.

LEWIS, R. Genética Humana: Conceitos e Aplicações. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2004.

MACHADO, M. F. P. S. Estudo Dirigido em Biologia Celular. Maringá: Eduem, 2003.

MARTINS, A.C.P. Manual de aulas práticas de histologia e embriologia. Maringá: Unidade

de Ensino Superior de Maringá – Uningá, 2007.

MELO, R.C.N. Células e Microscopia: princípios básicos e práticas. Juiz de Fora: Editora da UFJF,

2002.

MELO, R.C.N. Células e Microscopia: princípios básicos e práticas. Juiz de Fora: Editora

da UFJF, 2002.

MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. Embriologia Básica. 6 ed. São Paulo. Ed. Elsevier, 2004.

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PIVATO, L.S.; NISHIYAMA, P.B. Manual de aulas práticas de histologia e embriologia.

Maringá: Unidade de Ensino Superior de Maringá – Uningá, 2006.

POLLARD, T. D.; EARNSHAW, W. C. Biologia Celular. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

SCHOFFEN, J.P.F.; SOUZA, V.H.E. Roteiro de aulas práticas da disciplina de biologia

celular. Maringá: Unidade de Ensino Superior de Maringá – Uningá, 2009.

SNUSTAD, D. P. SIMMONS, M. J. Fundamentos de Genética. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2010.

THOMPSON, M. W. Genética Médica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

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ANEXO 1
FICHA DE NOTIFICAÇÃO DE ACIDENTE
(COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE)

1. IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO(A)
Nome:_____________________________________________________________________
Endereço:_________________________________________Telefone:__________________
Sexo ( ) F ou ( ) M Idade:________
Curso: ____________________________Ano de Graduação:_________________________

2. CARACTERIZAÇÃO DO ACIDENTE (especificar o instrumento causador do acidente)


Descrição:__________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Data:_____/_____/_____ Hora:_____:_____

3. LABORATÓRIO
LABORATÓRIO:_____________________________________________________________
DISCIPLINA:________________________________________________________________
AULA MINISTRADA:__________________________________________________________

4. CONDUTA – PRONTO ATENDIMENTO


Medicação  Sim Qual?_____________________________
 Não

Maringá, _______de__________20___.

_________________________ _______________________
Prof. Responsável Aluno

Observação: preencher em duas vias

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