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UNIVERSIDADEESTADUALDESANTACRUZ

DEPART AMENTO DE CIÊNCIAS EXAT AS E TECNOLÓGICAS


C O L E G I A D O D O C U R S O D E ENGENHARIA Q U Í M I C A

STEFAN DE PAULA MARANS COSTA

DANIEL ALVES COTRIM

SEGURANÇA EM LABORATÓRIO

ILHÉUS-BAHIA
2022
STEFAN DE PAULA MARANS COSTA

DANIEL ALVES COTRIM

SEGURANÇA EM LABORATÓRIO

Relatório apresentado à
Universidade Estadual de Santa
Cruz, como parte das atividades
acadêmicas da disciplina Química
Inorgânica.

Curso: Engenharia Química

Professor: Dr. Márcio Luís Oliveira


Ferreira

ILHÉUS – BAHIA
2022
SUMARIO

1 APRESENTAÇÃO… ........................................................................... 3
1.1 INTRODUÇÃO… ............................................................................. 3
2 OBJETIVOS ............................................................................................4
3 METODOLOGIA ...................................................................................... 4
4 RESULTADOS ........................................................................................ 4
5 DISCUSSÃO… ........................................................................................ 4
6 CONCLUSÕES........................................................................................ 4
7 CITAÇÕES ...............................................................................................4
8 REFERENCIAS ........................................................................................ 5

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1. APRESENTAÇÃO

Este Relatório trata de segurança no laboratório e de alguns fatores de


riscos constatados no laboratório de Química Inorgânica.

1.1 INTRODUÇÃO:
O texto introdutório apresentado a seguir foi retirado do livro Química em
tubos de Ensaio: Uma abordagem para principiantes, de Bessler e Neder(2011).

O laboratório é um dos principais locais de trabalho do químico. Existe um certo


risco associado ao trabalho em laboratórios químicos de um modo geral, uma vez que
as pessoas ficam mais frequentemente expostas a situações potencialmente
perigosas. É dever do Químico, como profissional, zelar pela saúde ocupacional no
laboratório, isto é, pela manutenção da boa qualidade de vida das pessoas no seu
ambiente de trabalho. Para tanto, o químico deve planejar seu trabalho diário, com o
intuito de reduzir ao máximo os riscos de acidentes.

Os principais acidentes de laboratórios de química devem-se a ferimentos


causados pela quebra de peças de vidro ou por contato com substâncias cáusticas,
incêndios com líquidos inflamáveis ou, eventualmente explosões. Em caso de
acidente, o químico deve proceder adequadamente, afim de minimizar suas
consequências.

O químico deve sempre procurar conhecer as propriedades toxicológicas das


substâncias com que trabalha, em termos agudos e crônicos e, caso essas
propriedades sejam desconhecidas, deve tomar os cuidados necessários para evitar
eventuais intoxicações. Dentro dos limites do bom-senso, o químico, ao trabalhar no
laboratório, deve considerar toda substância como potencialmente perigosa e evitar
contatos diretos seja por inalação,ingestão ou absorção dérmica.

Além da redução dos riscos de acidentes e intoxicação, o químico deve estar


atento para a possibilidade de ocorrência de contaminações em suas experiências
por substâncias que possam interferir nos resultados. Dessa forma, o químico deve
envidar todos os esforços para manter seu ambiente de trabalho, bancadas, vidrarias,

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utensílios, equipamentos e vestuário rigorosamente limpos de substâncias passíveis
de causar interferências.

Sempre que possível, o químico deve escolher procedimentos que evitem ou


minimizem a geração de substâncias potencialmente danosas ao meio ambiente,
contribuindo para a preservação da saúde ambiental do nosso planeta. Ao final das
experiências, o químico deve se preocupar em como proceder à destinação
adequada e ao descarte final dos eventuais resíduos gerados.

Nesse contexto, regras elementares de segurança e conduta devem ser


observadas no trabalho de laboratório, a fim de preservar a saúde ocupacional e
ambiental, e reduzir os riscos de acidentes tais como: cortes por manejo inadequado
de vidrarias, espalhamento de substâncias corrosivas ou cáusticas, inalação de gases
ou vapores nocivos, absorção oral ou dérmico de substâncias, incêndios e explosões.

Em suma, a segurança na condução de trabalhos de laboratório pode ser


descrita pela seguinte expressão:

Segurança = bom-senso + cuidados específicos

2. OBJETIVOS

Este relatorio tem como objetivo a analise das falhas encontradas no


laboratorio 43 da Universidade Estadual de Santa Cruz, no que se diz respeito às
normas nacionais de segurança.

3.METODOLOGIA

Para a realização desse relatorio, a turma de quimica inorgania do curso de


engenharia quimica da UESC foi duvidida em duplas e fazendo uso do metodo
observacional, foram analizados os fatores de risco encontrados no laboratorio
43, assim como seria feito por uma fiscalização de segurança.

4.RESULTADOS

Após realizada a analise de todo o interior do laboratório, foram coletadas as


seguintes ocorrencias que vão em desencontro com as normas de segurança, e que
devem ser levadas em consideração para seu bom funcionamento:

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- Falta de Extintor Incêndio.
- Falta Alarme de incêndio.
- Falta Porta corta-fogo.
- Falta Porta de emergência.
- Falta Sinalização adequada a saída de emergência.
- Falta de contatos de emergência.
- Chão não é anti-derrapante.
- Escassez de itens no kit de primeiros socorros.
- Reagentes armazenados de forma incorreta.
- Falta livro de ocorrências.
- Falta manutenção no chuveiro lava-olhos.
- Falta de local designado para balanças.
- Falta de local adequado para secagem de vidrarias.
- Falta luzes de emergência.
- Falta de uma organização clara sobre a disposição de materiais.
- Telefone em local inapropriado.
- Vidraria quebrada no laboratório.
- Tabulação com validade vencida.
- Utensílios frágeis dispostos de forma inadequada.

5.DISCUSSÃO

De acordo com as normas de segurança, ao observar o laboratório pode-se inferir


que há inumeros fatores de risco. Diante de tal conclusão é notoria a necessidade de
uma reforma estrutural no ambiente, com atenção aos minimos detalhes com o objetivo
de garantir a segurança de cada individuo que venha a utilizar o mesmo.
Para garantir o bem estar e um trabalho em condiçoes estaveis, a melhoria do
ambiente laboratorial em conformidade com as normas da ANVISA e o Ministerio da
Saude, deve-se regularizar os fatores examinados após a analise feita no laboratorio 43.
Os fatores em destaque a serem solucionados são os que ameaçam a segurança,
podendo causar algum acidente. Dentre eles, podemos enalteçer a vidraria quebrada,
podendo ocasionar em cortes com sua utilização, e a tubulação fora de validade, o que
com um vazamento acarretaria numa explosão do local.
Varias situações comuns devem ser evitadas dentro de um laboratorio, como se

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desatentar para os reagentes utilizados ou fazer o manuzeio incorreto das vidrarias. O
ambiente insalubre dentro do laboratorio esta incessantemente sujeito a que ocorra
alguma ocorrencia perigosa às pessoas que necessitam fazer sua utilização. Desse
modo, faz-se preciso que haja uma organização minuciosa de todos os utencilios, alem
de que sua estrutura esteja preparada para eventuais fatalidades.
A falta de sinalização encontrada infere na má utilização do tempo para o
manuzeio de seu interior, falta de um local adequado para secagem de vidrarias e
disposição de balanças, além de em caso de uma possivel eventualidade, não possuir
um direcionamento claro para locais de saida de emergencia, localização de primeiros
socorros e não possuir um extitor de incendio.
Também foi notado um armazenamento inadequado de reagentes, os quais não
poderiam ser dispostos juntos, gerando um risco caso entrassem em contato. Além de
que, certos reagentes, por possuirem o selo da policia federal, não devem estar
dispostos livremente sem que haja a autorização para seu uso, relatando a quatidade e o
experimento no qual devem ser utilizados.

6.CONCLUSÕES

A partir dos pontos observados dentro do laboratorio 43, é inviavel que o mesmo
se mantenha em funcionamento sem que haja uma regularização das questões postas
nesse relatorio. Assim sendo, cabe ao reitor providenciar o agendamento de uma
manutenção, garantindo assim a segurança dos alunos que fazem sua utilização e dos
professores.

7.CITAÇÕES

NEDER, A. V. F.; BESSLER, K. E. Química em tubos de ensaio: uma abordagem


para principiantes. São Paulo: Edgard Blucher, 2011

8.REFERÊNCIAS

https://trendspdf.prograd.uesc.br/MaterialApoio/Diario/Aula/2002692060/NORMA
S%20GERAIS%20DO%20LABORATÓRIO%20DE%20QUÍMICA%20-
%20PRATICA%201.pdf

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