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CURSO DE FARMÁCIA
CANOINHAS
201O
1
CANOINHAS
2010
2
Farmacêutico
_____________________________________
Juliane Seleme Brehmer
Coordenadora do Curso
Banca Examinadora:
_________________________
Simone Molz
Presidente
_______________________
Helton Nasil Seleme
Membro
_______________________
Rejane Maria Gonsalves Seleme
Membro
3
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
When it comes to research labs best practice should be acquired by students in more
rigorous, as the number and variety of risks in relation to their safety and
occupational greatly increases due to several factors, including, handling of
substances still lethal acids, toxic, irritant, corrosive, flammable, and the use of
equipment that can provide serious risks, such as changes in temperature, radiation
and even works that use biological agents and pathogens in their daily lives. The aim
of this study was to identify and analyze the conditions that are offered by the
chemistry laboratory used by the Course of Pharmacy, University of Contested - UNC
Campus Canoinhas. Also analyzed whether or not the actions of awareness for
students, trying to clarify the need to use safety equipment individual and collective.
The methods used to conduct the survey in this study were as follows: quality to the
students, and the method literature. It can be concluded that the chemistry laboratory
used the Course of Pharmacy, University presents partial safety conditions to avoid
accidents during individual or collective, the laboratory practices of their students.
LISTA DE ABREVIATURAS
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................11
2 REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................13
2.1 LABORATÓRIO DE ENSINO DE FARMÁCIA ....................................................13
2.2 BIOSSEGURANÇA .............................................................................................14
2.3 SEGURANÇA NO LABORATÓRIO ....................................................................16
2.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPIs).....................................25
2.5 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) .......................................30
2.6 RISCOS LABORATORIAIS.................................................................................33
3 AVALIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA PELOS
ALUNOS DO CURSO DE FARMÁCIA NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA ............36
3.1 METODOLOGIA..................................................................................................36
3.1.1 Natureza da pesquisa.......................................................................................36
3.1.2 Procedimentos e métodos................................................................................37
3.1.4 Discussão dos dados .......................................................................................44
4 CONCLUSÃO ........................................................................................................48
REFERENCIAS.........................................................................................................49
ANEXOS ...................................................................................................................50
ANEXO 1 - QUESTIONÁRIO ....................................................................................51
ANEXO 2 - “CHECK-LIST” ........................................................................................53
11
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.2 BIOSSEGURANÇA
• Substituir sempre que possível operações de pipetar com a boca por outro
método (pêra de borracha etc.). em particular nunca aspire líquidos corrosivos ou
venenosos com a boca.
• Não deixe fios elétricos descobertos ligados para evitar curto circuito.
• Se algum produto químico for derramado, lave o local imediatamente.
• Todo aparelho em funcionamento deve ficar sob vigilância constante.
• Faça o possível para não contaminar a atmosfera do laboratório. Para
isso, não deixe líquidos em recipientes de grande superfície como um béquer, não
deixe frascos abertos.
• Use a capela sempre que estiver trabalhando com substâncias tóxicas ou
corrosivas (gases).
• Não deixe torneiras de gás abertas, se notar algum vazamento de gás,
avise o profissional responsável pelo laboratório.
• Evite a inalação de vapores. Nunca cheire diretamente o conteúdo de
algum recipiente.
• Ao preparar soluções aquosas diluídas de um ácido, coloque ácido
concentrado na água (aos poucos) nunca o contrário.
• Consulte o profissional responsável pelo laboratório antes de fazer
qualquer modificação no andamento da experiência e na quantidade ou espécie de
reagentes a serem usados.
• Não jogue nenhum material sólido dentro de pias ou ralos.
• O vidro é uma causa muito comum de acidentes e deve-se proceder
sempre com muito cuidado quando se trabalha com objetos de vidro. A sua quebra
forma extremidades pontiagudas e cortantes de extrema periculosidade.
• Se for necessário introduzir uma peça de vidro numa rolha, proceda com
cuidado, envolvendo o pedaço de vidro com uma toalha e umedecendo o tubo e a
rolha antes e no decorrer da operação.
• Deixe qualquer peça de vidro quente esfriar por bastante tempo antes de
manuseá-la.
• Polir no fogo todas as bordas pontiagudas de vidro quebrado. (ex:
extremidades de pipeta de Pauster).
• Se uma rolha de vidro aderir a um frasco, bater levemente na rolha com
um bastão de madeira até conseguir soltá-la.
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Utilizando a estufa:
• Antes de colocar algum material na estufa, consulte a temperatura para ver
se o material pode se decompor;
• A temperatura da estufa só pode ser alterada pelo profissional responsável
pelo laboratório;
Primeiros socorros:
• Por objetos quentes: se a roupa aderir a superfície queimada, não tente
remove-la; corte cuidadosamente a roupa em volta da queimadura.
• Ácidos e Bases fortes: lavar imediatamente com grande quantidade de
água. No caso de base, lavar com uma solução a 1% de ácido acético (vinagre). No
caso de ácido, lavar com bicarbonato a 50%.
• Fósforos: a queimadura deve ser coberta com uma solução a 1% de sulfato
de cobre
Em relação à armazenagem:
1. Evite armazenar reagentes em lugares altos e de difícil acesso;
2. Não estoque líquidos voláteis em locais que recebem luz;
3. Éteres, parafinas e oleifinas formam peróxidos quando expostos ao ar.
Não os estoque por tempo demasiado e manipule-os com cuidado;
4. Ao utilizar cilindros de gases, transporte-os em carrinhos apropriados.
Durante o seu uso ou estocagem mantenha-os presos à bancada ou parede.
Cilindros com as válvulas emperradas ou defeituosas devem ser devolvidos ao
fornecedor;
5. Consulte a bibliografia indicada para obter informações sobre a estocagem
de produtos químicos, assegurando que reagentes incompatíveis sejam estocados
separadamente.
Na realização de experimentos:
1. Nunca adicione água sobre ácidos e sim ácidos sobre água.
2. Ao testar o odor de produtos químicos, nunca coloque o produto ou o
frasco diretamente sob o nariz.
3. Quando estiver manipulando frascos ou tubos de ensaio, nunca dirija a
sua abertura na sua direção ou na de outras pessoas.
4. Fique atento às operações onde for necessário realizar aquecimento.
5. Cuidado para não se queimar ao utilizar nitrogênio ou CO2 líquidos
6. A destilação de solventes, a manipulação de ácidos e compostos tóxicos e
as reações que exalem gases tóxicos são operações que devem ser realizadas em
capelas, com boa exaustão.
7. As válvulas dos cilindros devem ser abertas lentamente com as mãos ou
usando chaves apropriadas. Nunca force as válvulas, com martelos ou outras
ferramentas, nem as deixe sobre pressão quando o cilindro não estiver sendo
usado.
8. Sempre que possível, antes de realizar reações onde não conheça
totalmente os resultados, faça uma em pequena escala, na capela.
9. Ao trabalhar com reações perigosas (perigo de explosão, geração de
material tóxico, etc) ou cuja periculosidade você desconheça, proceda da seguinte
forma:
a. Avise seus colegas de laboratório;
b. Trabalhe em capela com boa exaustão, retirando todo tipo de material
inflamável. Trabalhe com a área limpa.
c. Use protetor acrílico;
d. Tenha um extintor por perto, com o pino destravado.
10. Ao se ausentar de sua bancada ou deixar reações em andamento à noite
ou durante o fim de semana, preencha a ficha de identificação adequada.
24
11. Caso esta não esteja disponível, improvise uma e coloque-a em local
visível e próximo ao experimento. Nela devem constar informações sobre a reação
em andamento, nome do responsável e de seu superior imediato, com endereço e
telefone para contato, além de informações de como proceder em caso de acidente
ou de falta de água e/ou eletricidade.
12. O último usuário, ao sair do laboratório, deve desligar tudo e desconectar
os aparelhos da rede elétrica.
respirador para proteção contra material particulado (pó ou névoa) do tipo que utiliza
filtro mecânico P2 ou P3 (classificação brasileiro-européia) ou respirador purificador
de ar semifacial N-95. Existem máscaras de fuga utilizadas para evasão de
ambientes onde possa ocorrer fuga de contaminantes tóxicos, vapores e gases
combinados ou não com aerossóis.
e) Luvas proteção- São utilizadas como barreira de proteção, prevenindo
a contaminação das mãos do trabalhador de serviços de saúde e de laboratório ao
manipular material contaminado. As luvas reduzem a possibilidade dos
microorganismos presentes nas mãos do trabalhador sejam transmitidas aos
pacientes durante procedimentos invasivos ou quando pele não intacta, tecidos e
mucosas possam ser tocadas. Diminuem o risco de que mãos contaminadas por
microorganismos de um paciente ou fomite contaminem outros pacientes, o trabalho
executado, equipamentos e instalações. A utilização de luvas não exclui o ato da
lavagem das mãos. Protegem o trabalhador dos riscos biológicos, químicos e físicos
como, por exemplo, queimaduras químicas por substâncias corrosivas, inflamáveis,
irritantes; calor (fornos e muflas) ou frio (materiais congelados e em Nitrogênio
líquido) extremos; mordidas cortes e arranhões provocados por animais; choques
elétricos; manuseio de culturas microbiológicas, materiais biológicos (sangue,
tecidos infectados etc); operações com objetos perfurocortantes e materiais
abrasivos ou escoriantes; material radioativo. As luvas protegem contra dermatites
acarretadas pela exposição repetida a pequenas concentrações de substâncias
químicas. As luvas devem ser confeccionadas com material resistente e maleável,
anatômicas, devem ter baixa permeabilidade e compatibilizadas com as substâncias
manipuladas. Alguns trabalhadores são alérgicos as luvas de borracha natural ou
látex ou, também, ao talco utilizado em seu interior. Estes trabalhadores deverão
utilizar luvas de Vinil, PVC ou Nitrílicas.
f) Creme protetor – utilizado para proteção de mãos e braços contra agentes
químicos.
g) Roupas de proteção – Protege a parte superior e inferior do corpo, isto
é os braços, tronco, abdômen e parte superior das pernas. Devem ser de mangas
longas, usadas sempre fechadas sobre as vestimentas pessoais (não usá-lo
diretamente sobre o corpo), confeccionados em tecido de algodão (mistura poliéster-
algodão é inflamável), impermeabilizados ou não, devem ser descontaminados
antes de serem lavados. Os jalecos descartáveis devem ser resistentes e
29
radioativo, visto que a ação de pipetar com a boca é um risco a integridade física e a
saúde do trabalhador.
l) Dosimetro para radiação ionizante - É utilizado como proteção para os
trabalhadores que manipulam substâncias com radiações ionizantes. São usados
como crachá, pulseira, anel ou gargantilha dependendo do tipo e emissão da
radiação. Deve ser enviado para o serviço de monitoramento da Comissão Nacional
de Energia Nuclear/CNEN para avaliação.
3.1 METODOLOGIA
93%
100
90
80
70
60
50 7%
40
30
20
10
0
Sim Não
69%
70
60 31%
50
40
30
20
10
0
Sim Não
100%
100
80
60
40 0%
20
Sim Não
55%
45%
60
50
40
30
20
10
0
Sim Não
80%
80
70
60
50 20%
40
30
20
10
0
Sim Não
67%
70
60 33%
50
40
30
20
10
0
Sim Não
Gráfico 6: Alunos que receberam orientação sobre uso correto dos equipamentos
de segurança individual.
58%
42%
60
50
40
30
20
10
0
Sim Não
Gráfico 7: Alunos que receberam orientação sobre uso correto dos equipamentos
de segurança coletivo.
para sua saúde 53% foi responderam que foram informados sobre os riscos que
corriam, já 47% responderam não terem sido alertados.
53%
47%
60
50
40
30
20
10
0
Sim Não
Gráfico 8: Alunos que receberam orientação sobre possíveis reações que podem
ocorrer com as substancias utilizadas na aula pratica e suas conseqüências para
sua saúde
74%
60
50 26%
40
30
20
10
0
Sim Não
0-2 15
2-4 22
Notas
4-6 28
6-8 22
8 - 10 13
0 5 10 15 20 25 30
Número de Alunos
Pode-se verificar que todos os alunos utilizam o jaleco nas aulas praticas do
laboratório de farmácia (Gráfico 3), isto ocorre, provavelmente, em decorrência da
presença do professor. A falta de utilização de jaleco em uma aula prática por parte
de um aluno causaria o destaque deste frente aos outros alunos e aos professores e
causaria uma interpelação do não uso da peça.
O mesmo não ocorre em relação aos outros equipamentos de segurança
individual, verifica-se nos dados acima que, com a exceção das luvas (Gráfico 1),
grande parte dos alunos não utiliza os equipamentos. Quarenta e cinco por cento
dos alunos não utilizam os óculos de proteção individual (Gráfico 4), 31% não
utilizam as toucas (Gráfico 2), 20% não utilizam a mascara de proteção (Gráfico 5) e
7% não utilizam as luvas (Gráfico 1).
Uma das possíveis causas é a falta de orientação da necessidade de
utilização dos EPIs, associada à falta de comprometimento por parte dos alunos
conforme verificamos na pesquisa. Trinta e três por cento (33%), ou seja, 1/3 dos
alunos disseram não terem tido orientação do por que utilizar e de como utilizar os
equipamentos de segurança individual (Gráfico 6).
No referencial teórico encontra-se descrito a importância de se utilizar os
EPIs. Ele é destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a
saúde em uma atividade. E regulada sua utilização pela Norma Regulatória nº 6 que
narra que a utilização de equipamento de proteção individual deve ocorrer em
qualquer lugar que apresente riscos. O laboratório do curso de farmácia da
Universidade do Contestado – UnC é considerado um lugar de risco como dito por
Savoy,
O laboratório deve ser visto como um local especial de trabalho, pois o
mesmo pode se tornar perigoso, caso não seja utilizado adequadamente.
Devido ao tipo de trabalho desenvolvido nos laboratórios os riscos de
acidentes a que estão sujeitos os laboratoristas são os mais variados
possíveis. Os laboratórios devem possuir um manual de segurança
contendo normas gerais de segurança e técnicas laboratoriais básicas. O
responsável pelo laboratório deve transmitir e orientar os seus
colaboradores quanto aos procedimentos corretos de trabalho e as atitudes
que devam tomar para evitar possíveis acidentes. São comuns acidentes
por exposições a agentes tóxicos ou corrosivos tais como queimaduras,
incêndios, explosões e lesões causadas por condições inseguras de
trabalho (2003, p. 112).
45
4 CONCLUSÃO
REFERENCIAS
ANEXOS
51
ANEXO 1 - QUESTIONÁRIO
Você esta sendo convidado (a) a participar da pesquisa que será realizada
pelo acadêmico Marco Aurélio Rocha, esta monografia será apresentada como
exigência para a obtenção do título de Farmacêutico do Curso de Farmácia,
ministrado pela Universidade do Contestado – UnC, campus Canoinhas, sob
orientação da professora Simone Molz.
Objetivo: Verificar se os acadêmicos de Farmácia, que estudam no laboratório de
química da Universidade UNC Canoinhas, com risco químico, têm acesso aos
equipamentos de proteção individual e coletiva e se os mesmos sabem utilizar esses
equipamentos.
8 Você foi alertado sobre possíveis reações que podem ocorrer com as substancias
utilizadas na aula pratica.
( ) Sim ( ) Não
52
ANEXO 2 - “CHECK-LIST”
1 Chuveiro
( ) Sim ( ) Não
2 Lava olhos
( )Sim ( ) Não
3 Capela
( ) Sim ( ) Não
4 Extintor
( ) Sim ( ) Não