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Criado pelo Decreto Presidencial n.º 173/17 de 3 de Agosto. Diário da República n.º 131. I Série
LUANDA
2023
OTÍLIA BOTELHO CAMBOLO
LUANDA
2023
TERMO DE APROVAÇÃO
LUANDA
2023
A paciência é companheira da sabedoria
(Santo Agostinho)
AGRADECIMENTOS
À Deus por cuidar de mim durante o meu ciclo de estudos e pela conclusão da
licenciatura.
A minha orientadora, Prof. Jacyra Gomes, e ao Prof. Jorge Espinosa pela atenção,
disponibilidade, dedicação, orientação metodológica e científica, pela correcção e por todas
as oportunidades que me têm proporcionado; manifesto igualmente, estima e elevada
consideração.
A minha família em geral, e em particular a minha mãe Sra. Joana Augusto Botelho,
pela amabilidade, confiança, apoio incondicional e compreensão durante toda jornada
académica, assim como aos meus irmãos por acreditarem em mim, e pelo seu suporte nos
afazeres académicos.
Ao meu pai, Dr. José Domingos Cambolo, “Em memória” ser-lhe-ei de modo muito
profundo, eternamente grata, pelo seu amor, pela sua educação, pós foste a minha maior
fonte de inspiração e o meu suporte durante toda a minha jornada acadêmica.
As minhas colegas de turma pelo tempo de convivência, especialmente a Luísa
Ironela de Assunção Arsénio e a Maria Teresa Mangovo, minhas companheiras de turma
que estiveram presentes em todos os momentos da minha formação. Obrigada por não
desistirem e acreditarem em vocês mesmas.
A todos os docentes da instituição que tornaram possível a minha formação, muito
obrigada.
Agradeço a todos os que directa ou indirectamente tornaram possível a realização
deste trabalho de conclusão de curso.
IV
RESUMO
V
ABSTRACT
VI
ÍNDICE DE TABELAS
VII
ÍNDICE DE GRÁFICOS
VIII
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
IX
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS ........................................................................................................ IV
RESUMO.............................................................................................................................. V
ABSTRACT ........................................................................................................................ VI
ÍNDICE DE TABELAS .....................................................................................................VII
ÍNDICE DE GRÁFICOS .................................................................................................. VIII
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ......................................................................... IX
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO ...................................................................................... 12
APÊNDICE ........................................................................................................................ 57
12
O referido trabalho é resultado duma monografia, portanto, esta obedece a
composição de três capítulos fundamentais, sendo que no capítulo I estão os fundamentos
teóricos e no capítulo II, são as opções metodológicas do estado, obviamente onde encontra-
se o método científico do referido trabalho e, por último, III capítulo, a apresentação e
discussão dos resultados obtidos na pesquisa de campo, junto do Hospital Geral de Luanda.
1.2. PROBLEMATIZAÇÃO
Ainda nesta perspectiva a escolha deste tema deve-se ao facto de se tornar visível nos
dias que ocorrem, a propensão da alta incidência de acidentes ocorridos nos laboratórios, causados
muitas vezes por materiais perfuro-cortantes ou mesmo materiais biológicos.
Portanto, é importante realçar os cuidados que devem ser tomados e medidas que
reduzem ao máximo a exposição aos riscos que afectam a saúde dos profissionais de laboratório
em Angola, que estão em contacto com equipamentos, substâncias químicas e espécimes
biológicos em laboratórios e uma unidade hospitalar.
13
1.3. OBJECTIVOS
1.3.1. Geral
Avaliar o nível de conhecimento dos técnicos de laboratório sobre a biossegurança nos
laboratórios de análises clínicas do Hospital Geral de Luanda, no II trimestre de 2022.
1.3.2. Específicos
Os funcionários dos laboratórios clínicos, técnicos e não técnicos estão sujeitos a manipular
produtos e amostras biologicamente contamináveis e de alto risco. A colheita e preparação das fezes,
urinas, sangue, secreções e outros produtos fazem dos laboratórios clínicos, locais de alto risco.
Assim, as medidas de biossegurança deveriam ser bem seguidas. Desta forma, é importante que nos
laboratórios haja condições mínimas de biossegurança, conhecimento das suas normas e o interesse
em aplicá-las no ambiente de trabalho, a fim de preservar a saúde e conscientizar sobre a necessidade
de utilizar a biossegurança como sendo uma necessidade para a protecção da saúde. Com esse estudo,
foram avaliados o nível de conhecimento dos funcionários sobre a aplicabilidade e utilização das
medidas da Biossegurança nos laboratórios.
14
CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo Angola, (2015, p. 64) ‘‘a higiene e a segurança são duas actividades que estão
intimamente relacionadas com o objectivo de garantir condições de trabalho capazes de manter um
nível de saúde dos colaboradores e trabalhadores de uma Empresa.’’
Diante da OMS citado por Angola (2015, p. 65) ressalta que, ‘‘a verificação de condições de
higiene e segurança consiste num estado de bem-estar físico, mental e social e não somente a
ausência de doença e enfermidade.’’
15
trabalho, delegando a uma pessoa a responsabilidade por efectivar medidas de
biossegurança; Aplicação das medidas de preocupação, padronização, padronizadas
de acordo com os principais riscos do serviço –alvo; Uso do equipamento de
protecção individual (EPI); Controlo dos processos da lavandaria; Escala para
limpeza e descontaminação dos vários sectores, equipamentos e superfície
envolvidas; Gerenciamento de resíduos de acordo com o PGRSS (Plano de
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde); Assegurar o comprometimento
de todos os envolvidos, através da adopção de medidas educativas, de incentivo e
que permitem acções positivas, deixando para última instância as punitivas.
Deste modo, Carvalho (2006) ressalta que os objectivos dos serviços de saúde ocupacional,
instalados em uma empresa são as seguintes:
- Proteger os trabalhadores contra qualquer risco de saúde que possa decorrer do seu trabalho
ou das condições em que é realizado;
Portanto, frente ao exposto podemos reflectir que, para o desenvolvimento das actividades dos
profissionais é preciso garantir condições adequadas de trabalho, tanto no que refere ao atendimento
das necessidades dos pacientes, como os profissionais da área em que está inserido, sendo
responsabilidade de todos assegurar tais condições, para garantir também a sua ampla segurança,
tendo sempre em conta os aspectos ligados a saúde e o meio ambiente hospitalar em que se encontra.
16
2.2. BIOSSEGURANÇA
Júnior et al, (2009) relatam que a identificação precoce dos RO a que o profissional de
laboratório está exposto contribui efectivamente na prevenção e no controlo dos riscos e dos
AT, reduzindo os danos à saúde do trabalhador e os prejuízos à instituição.
Segundo Chequer (2010, p. 44) «O ambiente em que o profissional está inserido deve ser
levado em consideração, pois cada área hospitalar apresenta seus aspectos específicos.»
18
Frente a essas constatações, para tal os profissionais de laboratório devem tomar medidas que
visam controlar a propagação de microorganismo que habitam o ambiente laboratorial diminuir os
riscos como uso de técnicas de assepsia, lavagem das mãos, evitar cabelos longos, uso correcto de
equipamentos de protecção individual e colectivo.
Em consonância disto a literatura mostra-nos que dentre as várias profissões da área da saúde,
o laboratório tem sido a área mais afectada por diversos riscos ocupacionais, pois, é lá onde se
processa as analises.
Deste modo, este autor é de opinião que nos laboratórios, há constantes presenças e
disseminação de microrganismos infecto-contagiosas, e que exige dos profissionais a aplicação de
protecção rigorosa para se prevenirem.
Portanto, este autor evidencia que, os factores como longos períodos de trabalho,
com falta de recursos apropriados para os procedimentos nos laboratórios, baixa remuneração
reflectem negativamente na qualidade de serviço prestado e favorecem a exposição dos profissionais
de os diversos riscos.
19
2.3. CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS
Segundo Souza et al. (2012), os riscos nos laboratórios podem ser classificados como:
Risco físico: ocasionado por algum tipo de energia, quase sempre relacionados com
equipamentos ou ambiente em que se encontra o laboratório. É caracterizado pelos ruídos, vibrações,
radiações, humidade, temperatura, que podem ser gerados por estufas, bicos de gás, lâmpada de
infravermelho, incubadoras eléctricas, agitador magnético com manta de aquecimento, equipamento
de destilação, estabilizadores de alça e autoclaves. Acidentes envolvendo riscos físicos podem
ocasionar queimaduras, explosões e até incêndios (Cienfuegos, 2001; Carvalho etal., 2009);
- Risco biológico: ocorre pela manipulação de seres vivos em laboratório, pois podem ser
patogênicos, como: bactérias, fungos, parasitas, vírus, protozoários, insectos e qualquer outra forma
de “vida”, que são capazes de desencadear doenças. Estes agentes são normalmente encontrados nas
amostras de pacientes e nos ambientes, expondo os profissionais às mais diversas contaminações
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Quadro 2. Classe dos riscos biológicos
RISCOS BIOLÓGICOS
Classe de Risco 1 O risco individual e para comunidade é baixo, são agentes biológicos, que
têm probabilidade nula ou baixa de provocar infecções no homem ou em
animais sadios e de risco potencial mínimo para o profissional do
laboratório e para o ambiente.
Classe de Risco 2 Aplica-se a agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos
animais, cujo risco de propagação na comunidade e de disseminação no
meio ambiente é limitado, não constituindo em sério risco a quem os
manipula em condições de contenção, pois existem medidas terapêuticas e
profiláticas eficientes. Os agentes infecciosos são de um espectro de
gravidade moderada para a comunidade e gravidade variável a uma
patologia humana.
21
2.3. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
2.3.1. Equipamentos de Protecção Individual (EPI’s)
Para Alves (2013), as recomendações para o uso de EPI são bastante genéricas e padronizadas.
Às vezes não considera dados como tipo de equipamento usado em uma atividade/operação, níveis
de exposição a um certo agente de risco (químico, físico ou biológico), características do ambiente e
cultura sobre o uso do EPI.
Os EPI são matérias que servem para prevenir e proteger as pessoas ou os profissionais de
qualquer tipo de dano, seja este, biológico, físico ou químico.
Deste modo pode-se afirmar que os equipamentos de protecção individual (EPI), permitem
salvaguardar o profissional durante a execução das suas actividades, de riscos químicos, físicos e
biológicos, principalmente os profissionais da área de saúde que se encontram constantemente
sujeitos a riscos biológicos e radiações, de modo a evitar a contaminação do profissional bem como
do material a ser usado durante o exercício da sua função.
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«Os equipamentos de protecção individuais e colectivos são considerados elementos de
contenção primária ou barreiras primárias e podem reduzir ou eliminar a exposição da equipe, de
outras pessoas e do meio ambiente aos agentes potencialmente perigosos». (Pimentel et al. 2015, p.
14).
Por outro lado, existem também os chamados de equipamentos de protecção colectivos (EPC),
que tem como principal objectivo a promoção de saúde e bem-estar a partir da eliminação de riscos
de forma colectiva ou conjunta e podem ser instalados em ambientes laborais e em locais onde são
exercidas várias actividades de trabalho com a finalidade de proteger os funcionários de forma
colectiva dos riscos associados ambiente de trabalho.
De acordo o autor acima, os protectores faciais tem como finalidade principal a protecção da
face contra os riscos biológicos, físicos e químicos que podem ser identificados no seu local de
trabalho.
Os protectores faciais são equipamentos que protegem toda a face contra riscos de
impactos (partículas sólidas, quentes ou frias), substâncias nocivas (poeiras,
líquidos, vapores químicos e materiais biológicos) e radiações e são disponíveis em
plásticos como propionatos, acetatos e policarbonatos simples ou revestidos com
metais para absorção de radiações infravermelhas. (Ribeiro, 2017, p. 16).
Portanto, os protectores faciais são equipamentos que se enquadra na lista dos equipamentos
de protecção individual (EPI), que tem como aplicabilidade a protecção do rosto ou face contra os
riscos que podem ser identificados durante o exercício da suas actividades.
23
2.3.1.2. Protectores oculares
«Protectores oculares - Servem para proteger os olhos contra impactos, respingos e aerossóis.
É importante que sejam de qualidade comprovada, a fim de proporcionar ao usuário visão
transparente, sem distorções e opacidade». (Chaves, 2016, p. 8).
Devem ser usados em actividades que possam produzir respingos e/ou aerossóis,
projecção de estilhaços pela quebra de materiais, bem como em procedimentos que
utilizem fontes luminosas intensas e eletromagnéticas, que envolvam risco químico,
físico ou biológico. Após sua utilização, lavar com água e sabão. No caso de trabalho
com agentes biológicos, utilizar solução desinfetante - hipoclorito a 0,1%. O uso de
solução alcoólica pode danificar os óculos. (Araújo, 2015, p. 20).
Segundo Ribeiro (2017, p. 16), «os óculos de proteção (ou de segurança) oferecem proteção
contra respingos de agentes corrosivos, irritações e outras lesões oculares decorrentes da acção de
produtos químicos, radiações e partículas sólidas». De modo geral, pode-se perceber que os óculos
de protecção ou de segurança protegem os olhos de riscos e lesões que podem ser prejudiciais aos
mesmos, promovendo ao profissional à realização da actividade laboral em segurança.
24
com sistema de filtração que retenha no mínimo 95% das partículas menores que
0,3μm. (Santana, 2015, p. 18).
EPI indicado para a proteção das vias respiratórias e mucosa oral durante a realização
de procedimentos com produtos químicos e em que haja possibilidade de respingos
ou aspiração de agentes patógenos eventualmente presentes no sangue e outros
fluidos corpóreos e a máscara deve ser escolhida de modo a permitir protecção
adequada. (Pimentel et al., 2015, p. 18).
De modo geral, é importante realçar que a escolha das máscaras deve estar directamente
relacionada a sua aplicação de acordo o ambiente de trabalho e tipo de material no qual estas foram
desenvolvidas de modo a exercer a sua função laboral de maneira mais segura possível, evitando
assim a sua contaminação por vias respiratórias.
25
Figura nº 1: Tipos de máscaras e sua utilização
«Protectores auditivos – são usados para prevenir a perda auditiva provocada por ruídos.
Devem ser utilizados em situações em que os níveis de ruído sejam considerados prejudiciais ou
nocivos em longa exposição». (Chaves, 2016, p. 8).
2.3.1.4. Luvas
As luvas devem ser usadas em actividades laboratoriais com riscos químicos, físicos
(cortes, calor, radiações) e biológicos. Fornecem protecção contra dermatites,
queimaduras químicas e térmicas, bem como as contaminações ocasionadas pela
exposição repetida a pequenas concentrações de numerosos compostos químicos.
(Ribeiro, 2017, p. 14).
De acordo a citação acima pode-se entender que as luvas são equipamentos de protecção
individual (EPI) que tem como principal finalidade proteger as mãos de riscos associados a execução
actividades de trabalho em ambiente laboral, promovendo a protecção das mãos à riscos e
26
contaminações que podem ser adquiridas pela sua exposição aos riscos químicos, físicos e até mesmo
riscos biológicos.
As luvas devem ser utilizadas para prevenir a contaminação da pele, das mãos e
antebraços com material biológico, durante a prestação de cuidados e na
manipulação de instrumentos e superfícies. Deve ser usado um par de luvas
exclusivo por usuário, descartando-o após o uso. O uso das luvas não elimina a
necessidade de lavar as mãos. A higienização das mãos (capítulo 2) deve ser
realizada antes e depois do uso das luvas, uma vez que estas podem apresentar
pequenos defeitos, não aparentes ou serem rasgadas durante o uso, provocando
contaminação das mãos durante a sua remoção. Além disso, os micro-organismos
multiplicam-se rapidamente em ambientes húmidos. (Santana, 2015, p.14).
Pode-se afirmar que as luvas promovem a protecção das mãos aos diversos tipos de riscos
associados ao seu ambiente de trabalho, e no caso dos profissionais de laboratório é importante
caracterizar a importância da utilização das luvas, uma vez que a sua actividade está constantemente
conectada à riscos físicos, químicos, biológicos e facilmente estão sujeitos a contaminação através
do meio de trabalho, como também a contaminação do material em uso ao seu redor.
«As luvas devem ser utilizadas para prevenir a contaminação da pele, das mãos e antebraços
com material biológico, durante a prestação de cuidados e na manipulação de instrumentos e
superfícies». (Pimentel et al., 2015, p. 14).
Portanto, as luvas devem ser sempre usadas de modo a proteger a pele contra infecções que
podem ser contraídas por meio das mãos.
27
Figura nº 2: Tipos de luvas e sua utilização
2.3.1.5. Avental
De modo geral, o avental é um equipamento de protecção individual (EPI) que apresenta como
função principal a protecção da maior parte do corpo humano de riscos associados ao ambiente de
trabalho no qual o profissional se encontra inserido.
Os avemtais são equipamentos de uso obrigatório para todos que trabalham nos
ambientes laboratoriais onde ocorra a manipulação de microrganismos patogénicos,
manejo de animais, lavagem de material, esterilização, manipulação de produtos
químicos (devem ser impermeáveis) e de mangas compridas, cobrindo os braços, o
dorso, as costas e a parte superior das pernas. (Chaves, 2016, p. 9).
28
microrganismos e os profissionais estão constantemente sujeitos à risco por contaminação biológica,
como é o caso das unidades hospitalares e os laboratórios de análises clínicas.
«Os calçados de segurança - são destinados à protecção dos pés contra humidade, respingos,
derramamentos e impactos de objectos diversos, não sendo permitido o uso de tamancos, sandálias
e chinelos em laboratórios». (Chaves, 2016, p. 9).
Entende-se que os calçados de segurança são equipamentos de protecção individual (EPI), que
tem como principal finalidade proteger os pés contra riscos físicos, químicos e riscos por
contaminação biológica associados ao local de trabalho.
Segundo Silva, Marquini, Sabadini, Carletti (2018), os EPCs são utilizados a proteger
a coletividade na empresa, e devem ser utilizados prioritariamente, contudo quando os
mesmos não garantirem a segurança dos empregados, a utilização dos EPIs deve ocorrer
para garantir a segurança e bem-estar dos colaboradores. Como exemplo de EPCs há os
extintores de incêndio, sinalização de segurança e a devida proteção de partes de máquinas
e equipamentos.
29
Segundo Ribeiro (2017, p. 18), os equipamentos de protecção colectiva (EPC) «são
equipamentos que possibilitam a protecção do pessoal da unidade hospitalar, do meio ambiente e
da pesquisa desenvolvida».
Percebe-se que os equipamentos de protecção colectiva (EPC), tem como principal finalidade
a redução ou eliminação total dos principais riscos de um grupo de profissionais associados ao
ambiente de trabalho no qual estes encontram-se inseridos.
A literatura consultada sugere que CSB são geralmente empregues como primeira contenção
no ambiente de trabalho com riscos biológicos, diminuindo assim a exposição do técnico.
De acordo o autor acima, as cabines de segurança biológica (CSB) tem como principal
finalidade proteger os profissionais em ambientes laboratoriais onde existe a possibilidade de
trabalhar com misturas de várias substâncias, possibilidade de riscos a radiações e operações com
materiais de alto risco biológicos que podem afectar a vida dos profissionais inseridos neste local de
trabalho.
Segundo Ribeiro (2017), as Cabines de Segurança Biológica (CSB) são classificadas em três
tipos baseados no padrão do fluxo do ar, substâncias químicas, classe de riscos biológicos e a
protecção do produto, em: Cabines de Segurança Biológica de Classe I; Classe II, subdivididas em
A, B1, B2 e B3; e Cabines de Segurança Biológica de Classe III. Deste modo, pode-se afirmar que
existem vários tipos de cabines de segurança biológicas que podem ser classificadas de acordo
algumas características fundamentais que possibilitam a divisão correcta das suas classes e sua
utilização.
30
2.3.2.2. Capela de segurança química
Entende-se que a capela de segurança química é um equipamento que tem como a função
salvaguardar a autonomia e a integridade física dos funcionários que trabalham num ambiente
(laboratório), com altas concentrações de produtos químicos.
2.3.2.4. Lava-olhos
Serve para eliminar ou minimizar danos causados por acidentes nos olhos e/ou face.
É um dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de média pressão, acoplados
a uma bacia metálica, cujo ângulo permite direccionamento correto do jacto de água
que pode fazer parte do chuveiro de emergência ou ser do tipo frasco de lavagem
ocular. (Ribeiro, 2017, p. 20).
31
De forma geral, é importante realçar que o lava olhos é um equipamento de protecção colectiva
(EPC) que tem a finalidade de atenuar ou eliminar danos causados por acidente nos olhos e tem uma
dimensão adequada permitindo lavar os olhos por meio de jatos de água.
32
Por mais simples que pareça, a lavagem das mãos constitui uma prática de grande
relevância na assistência à saúde, pois com ela, o profissional consegue eliminar grande parte
de germes e riscos que podem atentar contra a sua saúde. A actividade de lavar as mãos
contribui de forma significativa como uma das principais medidas de prevenção e
eliminação de doenças em qualquer ambiente no qual o ser humano encontra-se inserido e
no local de trabalho não seria diferente (Pimentel et al., 2015).
Para Santana (2015), lavar as mãos frequentemente é, isoladamente, a acção mais importante
para a prevenção do risco de transmissão de microrganismos para clientes, pacientes e profissionais
de saúde. O método adequado para lavagem das mãos depende do tipo de procedimento a ser
realizado. As mãos devem ser lavadas:
33
2.5.1. Direitos e Deveres dos Empregadores
35
2.5.3. Deveres dos funcionários
36
Portanto, «biossegurança é uma ação educativa, e como tal pode ser representada por um
sistema ensino-aprendizagem. Pode ser compreendida como um processo de aquisição de conteúdo
e habilidades, com o objetivo de preservação da saúde do homem e do meio ambiente» (Possari,
2007, p. 119).
37
CAPÍTULO III- METODOLOGIA
3.1. TIPO E LOCAL DE ESTUDO
Foi feito um estudo descritivo transversal quantitativo que visou medir o grau de
cumprimento das regras e normas da Biossegurança dos técnicos que trabalham nos laboratórios de
análises clínicas do Hospital Geral de Luanda, no II trimestre de 2022.
A população alvo para este, estudo foi constituída por 50 (cinquenta) técnicos que trabalham
no laboratório de análises clínicas do Hospital Geral de Luanda. Nesta pesquisa a amostra
representativa foi de 25 (vinte e cinco) profissionais.
A pesquisa foi analisada e aprovada pela Área Científica do Instituto superior Politécnico
Privado do Kilamba (ISPP-Kilamba) e pela Direcção Geral do Hospital de Luanda. Com a
autorização de ambas as Instituições, os objectivos da pesquisa foram explicados a equipe
multiprofissional que se prontificou em colaborar com o estudo, onde foram assegurados todos os
princípios de sigilo profissional, garantindo a não divulgação de qualquer informação.
Os critérios de inclusão dos objectos de estudo foram todos os funcionários dos laboratórios
de análises clínicas do Hospital Geral de Luanda, que aceitaram participar no inquérito. Entretanto,
quanto aos critérios de exclusão, foram todos funcionários que não participaram no inquérito ou
aqueles que estavam ausentes do trabalho durante a realização da pesquisa, por licença de saúde ou
férias.
Após a colecta das informações com base nos prontuários, os dados foram processados
através do recurso Excel da Microsoft Office versão 2016 e analisados através de estatística
descritiva (médias e percentuais).
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CAPÍTULO IV - APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Faixa etária n %
20 – 30 anos 6 24
31 – 40 anos 13 52
41 – 50 anos 3 12
>50 anos 3 12
Total 25 100
Fonte: Inquérito. Dados obtidos do Hospital Geral de Luanda (2022).
>50 anos
41 – 50 anos 12% 20 – 30 anos
12% 24%
31 – 40 anos
52%
Como se pode verificar (Gráfico 1), com relação a faixa etária, a maioria dos inquiridos,
52%, possuem idade compreendida entre os 31 e 40 anos de idade; sendo que a minoria, 12%,
distribuídos equitativamente possuem entre os 41 e mais de 50 anos de idade. Os resultados do
estudo concordam com Carrillo-García et al. (2013) o laboratório é uma profissão em que se
verifica o predomínio de indivíduos adulto, este facto considera-se importante, pois a maturidade
do profissional é um factor determinante na aquisição de conhecimento para o saber fazer com
responsabilidade.
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Tabela 2: Sexo dos participantes da pesquisa.
Sexo n. %
Masculino 7 28
Feminino 18 72
Total 25 100
Fonte: Inquérito. Dados obtidos do Hospital Geral de Luanda (2022).
Masculino
28%
Feminino
72%
Concernente ao sexo, a tabela e o gráfico nº2 demonstra que a maior parte dos inquiridos, 72%
dos profissionais do laboratório são do sexo feminino e 28% é do sexo masculino. Esses dados
corroboram com os dados encontrados pelo Melo e Nzau (2017), onde também evidenciaram uma
predominância de sexo feminino no laboratório de análises clínicas na maternidade Lucrécia Paim/
Luanda. Por outro lado,esses dados mostram que a profissão nas áreas de saúde é uma actividade
exercida maioritariamente por profissionais do sexo feminino, isso porque as mulheres estão na linha
da frente na área da saúde, pois o papel das mulheres na prestação de cuidados á saúde é enorme. As
mulheres acabam incentivando outras mulheres a se tornarem profissionais da saúde, principalmente
quando alguns pacientes do sexo feminino são atendidas por mulheres.
Não que o sexo masculino não se destacam nesta área, o que acontece é que os homens na sua
maioria são escolhidos de emprego para emprego, e são impulsinados por homens poderosos para
ocupar cargos poderosos.
40
Tabela 3: Nível de escolaridade dos participantes da pesquisa
Nível de escolaridade n. %
Básico 0 0
Médio 7 28
Superior 18 72
Total 25 100
Fonte: Inquérito. Dados obtidos do Hospital Geral de Luanda (2022).
Médio
28%
Superior
72%
41
Tabela 4: Formação em Biossegurança dos participantes da pesquisa.
Formação em Biossegurança n. %
Sim 24 96
Não 1 4
Total 25 100
Fonte: Inquérito. Dados obtidos do Hospital Geral de Luanda (2022).
Não
4%
Sim
96%
Nesse sentido, 96% dos funcionários (Gráfico 4) mencionaram ter feito formação ou
treinamento sobre biossegurança ou sobre medidas preventivas para a redução dos riscos em seu
ambiente de trabalho, enquanto, 4% relataram não ter participado em palestras e/ou seminários de
biossegurança.
42
Tabela 5: Exposição de riscos biológicos nos participantes da pesquisa.
Sim 20 80
Não 5 20
Total 25 100
Não
20%
Sim
80%
Segundo Gráfico 5, 80% dos funcionários já sofreram de algum tipo de exposição de riscos
biológicos e 20% afirma que não. Segundo Silva e Felli (2002) os ambientes de trabalho em que
actuam os profissionais de laboratório, por sua natureza, concentram uma série de riscos que
podem trazer diversos problemas de saúde aos profissionais que nele trabalham, especialmente aos
técnicos. Esses dados podem ser explicado provavelmente pelo porte do Hospital e
consequentemente, o grande número de pacientes com diversas doenças. Isso faz com que os
profissionais se submetam a vários tipos de riscos.
43
Tabela 6: Classe de riscos nos participantes da pesquisa.
Classe de riscos n. %
Classe 1 3 12
Classe 2 2 8
Classe 3 12 48
Classe 4 8 32
Total 25 100
Classe 1
Classe 4 12% Classe 2
32% 8%
Classe 3
48%
Quanto a classe de risco, 48% dos funcionários (Gráfico 6) afirmam que estão
expostos a classe de risco 3, e a classe de risco 2 (8%). Esses dados corroboram com os
dados do gráfico 5, mostrando que pelo porte do Hospital, os funcionários estão sujeitos a
todo tipo de riscos, inclusive riscos da classe 3 e 4. A classe de risco 3: Aplica-se a agentes
biológicos que provocam infecções graves ou letais, no homem, nos animais e representa
um sério risco a quem os manipula.
A classe 4: Aplica-se a agentes biológicos de fácil propagação, altamente
patogénicos para o homem, animais e o meio ambiente representando grande risco a quem
os manipula.
44
Tabela 7: Tipos de resíduos produzidos no laboratório.
Tipos de resíduos n. %
Químico orgânico 1 4
Radioactivo 3 12
Material perfuro-cortante 10 40
Lixo patológico 7 28
Lixo comum 4 16
Total 25 100
Lixo patológico
28% Material
perfurocortante
40%
Quanto aos tipos de exposição dos funcionários (Gráfico 7), 40% afirmam que os tipos de
resíduos produzidos no laboratório são materiais perfuro-cortante, 28% lixos patológico e infeccioso,
e 16% lixo comum, lixo químico orgânico 4% e radioactivo produzem 12%, respectivamente. Esses
dados mostram que os resíduos hospitalares, e os materiais perfuro-cortantes, como agulhas, lâminas
e tubos de ensaio quebrados, ocupam o lugar de destaque no factor perigo. Isso porque são materiais
que entram em contacto com substâncias contaminadas e podem facilmente provocar um corte na
pele de uma pessoa sadia. Os acidentes ocasionados por picadas de agulhas são responsáveis por 80
a 90% das transmissões de doenças infecto-contagiosas entre os trabalhadores de saúde (ANVISA,
2005). No que diz respeito a exposição de riscos biológicos, classe de risco biológico e os tipos de
45
resíduos produzidos pelo laboratório, os resultados encontrados nesse trabalho vai de encontro ao
observado no laboratório da maternidade Lucrécia Paim (Melo & Nzau, 2017).
Sim 10 40
Não 15 60
Total 25 100
Sim
Não 40%
60%
46
Tabela 9: Disponibilidade dos EPI’s no sector.
Sempre 5 20
As vezes 20 80
Total 25 100
Sempre
20%
As vezes
80%
Quanto a disponibilidade dos EPI’s no sector, 80% dos funcionários relataram que somente
as vezes há esses EPI’s e 20% respondeu que sempre há (Gráfico 9). Outro aspecto importante que
os funcionários relataram é a forte carência no fornecimento por parte do laboratório de análises
clínicas dos EPI’s (como luvas, máscaras, batas, óculos de segurança, dentre outros). A ausência
desses equipamentos pode trazer muitos riscos à saúde, e a segurança dos profissionais e dos
pacientes (Esses dados corroboram com o gráfico 8). Pois é importante que estejam sempre
disponíveis os EPI´s para melhor prevenção dessess mesmos riscos.
47
Tabela 10: Motivos de esquecimento da luva.
Excesso de trabalho 8 32
Esquecimento 4 16
Negligência 3 12
Carência 10 40
Total 25 100
Excesso de
Carência trabalho
40% 32%
Esquecimento
Negligência 16%
12%
Entretanto, para o uso de luvas foi observado algumas actividades em que as mesmas não
estavam sendo utilizadas: por falta ou carência (40%), excesso de trabalho (32%); algumas vezes por
esquecimento (16%) e negligência (12%) (Gráfico 10). Magagnini (2009) os trabalhadores de saúde
se sobrecarregam com vários plantões em turnos alternados, manipulam instrumentos inseguros, bem
como não utilizam EPI adequado. Esses dados mostram que provavelmente pelo fraco abastecimento
dos EPI´s, os técnicos do laboratório esquecem de utilizar as luvas pelos motivos acima citados, e
muita das vezes acabam por utilizar um par de luvas em vários pacientes, sendo que a mesma é para
uso único. A forte carência dos EPI´s tem influenciado nesse sentido.
48
Tabela 11: Vacinas apanhadas pelos funcionários.
Hepatite 8 32
Tétano 7 28
Febre-amarela 3 12
Outra 5 20
Nenhuma 2 8
Total 25 100
Nenhuma
Outra Hepatite
8%
20% 32%
Tétano
28%
Febre-
amarela
12%
Sendo a imunização uma das medidas que está relacionada a biossegurança, o Gráfico 11
demonstra que os funcionários tomaram algumas vacinas hepatite B com 32%, tétano com 28%,
febre amarela 12%, outras vacinas com 20% e por último, nenhuma com 8%. Por outro lado, esses
dados mostram um despreparo e desinteresse dos profissionais uma vez que os mesmo lidam com
vários materiais e amostras contaminadas que podem levar a vários problemas de saúde e até a morte.
Pudemos constatar que os profissionais do laboratório do Hospital Geral de Luanda têm
negligenciado nesse sentido.
49
CAPÍTULO V – CONCLUSÕES
Após os resultados alcançados, chegou-se a seguinte conclusão: Quanto a
caracterização dos profissionais do laboratório, evidenciou-se que a maioria (52%) possui
entre os 31 e 40 anos de idade, (72%) são do sexo feminino,e (72%) tem o nível superior de
formação. No que concerne a formação em biossegurança hospitalar, observou-se que a
maioria dos inqueridos (96%) possui formação, entretanto, destacou-se que os profissionais
têm conhecimento. Portanto, respondendo à pergunta de partida, quanto ao nível de
conhecimento dos técnicos de laboratório sobre a biossegurança no Hospital Geral de
Luanda, concluiu-se dizendo que é alto. Espera-se que os resultados desta pesquisa possam
contribuir com outros estudos no país, bem como subsidiar os serviços de saúde oferecidos
na rede pública e privada, auxiliando no desenvolvimento de medidas que visem à
prevenção, diminuição, controlo dos possíveis riscos que os funcionários podem estar
expostos nos laboratórios do país.
50
5.1. RECOMENDACÕES
3- Ministério da Saúde: que priorize a saúde, para que nos hospitais e laboratórios não
falte equipamentos adequados e materiais para o cumprimento da biossegurança.
51
5.2. MEDIDAS DE PREVENÇÃO / BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
Nenhuma pessoa deve entrar no laboratório sem a bata, cabelos soltos, sapatos
abertos e bermudas;
Respeite as sinalizações;
52
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VENDRAME, A. C. A insalubridade por agentes biológicos. Revista. CIPA, São Paulo, ed no 241,
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56
APÊNDICE
57
APÊNDICE A – CARTA DE SOLICITAÇÃO DE DADOS
58
59
APÊNDICE B – CARTA DE SOLICITAÇÃO DE DADOS APROVADA
60
APÊNDICE C – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO
61
APÊNDICE D – QUESTIONÁRIO
62
63