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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/SAÚDE
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
INFECÇÕES NOSOCOMIAIS
LUANDA, 2022
NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DO
HOSPITAL GERAL DE LUANDA NA U.T.I SOBRE A PREVENÇÃO DE
INFECÇÕES NOSOCOMIAIS NO IIº TRIMESTRE DE 2022.
LISTA DE AUTORES
1. Jacinto Malambo
2. Luisa Cabeche
3. Lidia Victor
4. Lisseth Gomes
5. Manuela Primeiro
6. Misaela Cangoji
7. Patrícia Mangumbala
8. Pedro De Andrade
9. Vilma Vunge
i
Autorizamos exclusivamente para fins académicos e científicos a reprodução total ou
parcial deste trabalho de fim do curso
Assinatura ______________________________________________
Data ____/___________/_______
Ficha Catalográfica
Grupo nº 9
ii
FOLHA DE APROVAÇÃO
Grupo nº 9
Aprovado em _________/______________/2022
BANCA EXAMINADORA
Presidente de Júri
_____________________________________
1º Vogal
_____________________________________
2º Vogal
___________________________________
iii
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho as nossas famílias que sempre nos apoiaram incondicionalmente,
Aqueles que de forma direita ou indireta contribuíram de forma objetiva e subjetiva para que
chegassemos até aqui.
iv
AGRADECIMENTOS
Um enorme obrigada a todos aqueles que nos apoiaram nesta tão importante etapa de procura
de conhecimento. Agradecemos a paciência por toda a atenção, disponibilidade a quando da
execução deste trabalho. Ao nosso orientador professor Adão Salomão Pedro.
O nosso muito obrigado aos nossos pais e aos parentes, por não terem falhado no apoio e
carinho que sempre nos deram.
Dedicamos à toda comicidade académica e à todos os leitores que tiverem acesso a este
material de apoio.
v
EPÍGRAFE
“René Descartes”
vi
LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES
vii
LISTA DE TABELAS
viii
RESUMO
O presente trabalho aborta sobre Nível de conhecimento dos profissionais de enfermagem do
hospital geral de Luanda na U.T.I sobre prevenção de infecções nosocomiais no II° trimestre
de 2022. Objetivo: Conhecer as principais medidas usadas na U.T.I do Hospital Geral de
Luanda para prevenção de Infecções Nosocomiais; Metodologia: Tipo de estudo foi
realizado um estudo observacional descritivo transversal com abordagem quantiqualitativa,
Local de estudo, o estudo foi realizado na U.T.I do Hospital Geral de Luanda, localizado no
Camama distrito do Kilamba Kiaxi, População, a população foi de 100 profissionais de
enfermagem que trabalham na U.T.I do Hospital Geral de Luanda; Amostra ,utilizou- se uma
amostra não probabilística de 50 enfermeiros; resultados: revelam que a faixa etária
predominante na U.T.I do hospital geral de luanda que vai entre os 20 á 25 anos de idade que
corresponde (38%) ,Quanto ao gênero o estudo mostrou que o gênero predominante na
secção de U.T.I do hospital geral de luanda é o feminino com (58%), Quanto a categoria
profissional o estudo mostrou que a categoria predominante na secção de U.T.I do hospital
geral de luanda é de técnicos médios de enfermagem, (66%),Quanto ao tempo de serviço o
estudo mostrou com maior predominância profissionais com tempo de serviço de 2 á 4 anos
(74%),Quanto ao conhecimento sobre Infecções Nosocomiais na U.T.I, o estudo mostrou com
maior predominância (64%) possuem conhecimento sobre infecções nosocomiais, Quanto aos
factores de risco das infecções nosocomiais na U.T.I do hospital geral de luanda o estudo
mostrou com maior predominância (46%) as internações prolongadas, Quanto ao conceito de
infecção nosocomial na U.T.I do hospital geral de luanda o estudo mostrou com maior
predominância (42%) conceituam como uma infecção adquirida na unidade hospitalar,Quanto
a intervenção em caso de infecções nosocomiais do hospital geral de luanda o estudo mostrou
com maior Predominância (70%) têm intervindo em casos do gênero;
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................1
1.1. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA.........................................................................2
1.2. JUSTIFICATIVA....................................................................................................3
1.3. OBJECTIVOS......................................................................................................4
1.3.1. Geral........................................................................................................4
1.3.2. Específicos..............................................................................................4
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................5
2.1. Definição dos Termos e Conceitos..............................................................5
3. METODOLOGIA.................................................................................................16
3.1. Tipo de estudo...........................................................................................16
A Infecção Hospitalar (IH) está relacionada à Assistência à Saúde (IRAS), e é definida como
toda infecção que o paciente/cliente adquire após internação hospitalar, de 48 à 72 horas, e
fora do período de incubação. (ABEEG et al, 2011).
A infecção adquirida após o paciente passar por uma internação hospitalar e se manifesta no
decorrer da mesma ou após sua alta, está relacionada com a internação ou procedimentos
realizados a que ele foi submetido enquanto internado. (OLIVEIRA, et al,2010).
Nota-se que nos últimos anos o crescimento disseminado de microorganismos resistentes aos
antibióticos no âmbito hospitalar foi um dos grandes responsáveis dos altos índices de
internamentos e de mortalidade, tornando-se um grave problema de saúde pública Mundial.
(OLIVEIRA et al, 2010).
A proliferação desses patógenos pode estar associada também à contaminação cruzada, onde a
via mais comum desta disseminação ocorre através das mãos dos profissionais de saúde e
também está relacionado a outros fatores como a estrutura física, limpeza, desinfecção das
estruturas devido à quantidade de equipamentos existentes dentro das unidades e as suas
superfícies contaminadas e podem também estar relacionados a gravidade e instabilidade do
quadro clínico dos pacientes. (OLIVEIRA, et al, 2010).
1
1.1. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Num passado não muito distante, os hospitais eram considerados insalubres e restringiam-se à
prestação de cuidados com uma abordagem mais humanitária do que propriamente científica.
Na segunda metade do século XIX foram exploradas os temas da prevenção e controle da
infeção hospitalar, de onde se desenvolveu o pensamento moderno sobre a prestação de
cuidados.
A incidência de infecções nos primeiros hospitais era elevada devido à prevalência elevada de
doenças infeciosas na comunidade, bem como às condições de higiene precárias dessa época.
A preocupação com este problema levou a que fossem feitas investigações. Ignaz
Semmelweis, médico obstetra, em 1846 revelou serem as mãos e os objetos contaminados os
veículos responsáveis pela transmissão da infeção. Demonstrou que a lavagem das mãos
podia prevenir a febre puerperal.
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1.2. JUSTIFICATIVA
Este trabalho justifica-se pelo facto de que a higienização das mãos (HM) ser uma importante
profilaxia contra as infecções hospitalares, já que as mãos são o meio mais comum de
disseminação de microorganismos, e ainda, o risco de transmissão refere-se a qualquer
momento durante a prestação de assistência à saúde, especialmente em pacientes
imunocomprometidos e/ou na presença de dispositivos invasivos .
O trabalho justifica-se ainda pelo fato de que a técnica correta de lavagem das mãos vem
sendo descrita em diversos manuais publicados, no entanto, na análise de estudos já
publicados, nota-se que essa prática ainda não é aderida de forma satisfatória nos ambientes
hospitalares, sendo executada com pouca frequência. (GREGORIUS, 2012).
Segundo Santos (2014), destaca-se que somente a frequência de Higienização das Mãos (HM)
não é o suficiente para a redução da disseminação de patógenos, necessitando também da
adequada execução da técnica de Higienização das Mãos para que se possa garantir uma
adesão adequada à Higienização das Mãos. Assim, é necessário um estudo para a observação
dessa técnica pelos profissionais de enfermagem, pois são os que prestam assistência mais
directa aos pacientes. A importância do estudo está na implementação de medidas que visem à
melhoria do conhecimento da técnica e conscientização dos benefícios da mesma pelos
profissionais de enfermagem, visando à redução de transmissão de microorganismos, e a
consequente diminuição de infecções nos ambientes hospitalares.
3
1.3. OBJECTIVOS
1.3.1. Geral
1.3.2. Específicos
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. Definição dos Termos e Conceitos
Infecções: O surgimento de uma infecção humana é determinado pela interação dos agentes
mórbidos com o meio ambiente e o homem;
Colonização : Propagação de um microorganismo na superfície ou no organismo de um
hospedeiro, sem evidências de uma resposta deste, seja esta resposta imune, dano celular ou
manifestação clínica;
Agente infecioso : Agente biológico, capaz de produzir infeção ou doença Infeciosa ;
Infeção cruzada : Aquisição de infeção pela mesma estirpe bacteriana,
diretamente a partir de outra pessoa, ou indiretamente a partir do ambiente;
Patogenicidade : Capacidade de um agente biológico causar doença em um hospedeiro
suscetível;
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2.2. BREVE HISTÓRIA
2.3. Início da Colonização de Bactérias nos Hospitais.
A medicina naquela época, era uma prática não hospitalar, exercida sob moldes liberais e
individualizados e coerentes predominantes na época, à concepção religiosa, cujas causas das
doenças eram buscadas no âmbito religioso e sobrenatural estabelecendo, assim, uma ação de
expectador e aguardando melhora repentina do paciente. (Fernandes et al, 2008).
6
Vários estudiosos contribuíram para a evolução da prevenção das infecções hospitalares,
entretanto Florence Nightingale e Willian Farr utilizaram uma abordagem epidemiológica das
doenças infecciosas e das Infecções Hospitalares em uma era pré-bacteriológica, quando as
infecções que predominavam eram aquelas transmitidas pelo meio (ar, água e solo).
(LACERDA, 2008).
Conforme a sua definição “aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifesta
durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou
procedimentos hospitalares”. Elas representam complicações relacionadas à assistência à
saúde e constituem a principal causa de morbidade e mortalidade hospitalar, aumentando o
tempo de internação dos pacientes e, com isso, elevam os custos dos hospitais e reduzem a
rotatividade de seus leitos. (SOUSA et al, 2009). .
Observaram que mais da metade das Infecções Hospitalares, são de origem autógena,
infecção decorrente da microbiota do paciente, podendo esta, ter origem comunitária ou intra-
hospitalar. A colonização do paciente procede na evolução da infecção, ficando de difícil
identificação saber se o paciente trouxe o microorganismo da comunidade ou foi adquirido
durante a internação. (TIPPLE; SOUZA, 2011).
Com base nesta afirmação ainda pode se identificar que o paciente é o elo mais importante da
cadeia epidemiológica da Infecção Hospitalar, muitas vezes os mesmos possuem patologias
de base favorecendo assim a ocorrência da Infecção Hospitalar, além disso, o que também
implica para o desenvolvimento das infecções são os procedimentos invasivos no qual o
paciente é submetido durante sua internação, sendo esses procedimentos terapêuticos ou para
diagnósticos. (PEREIRA et al,2009).
No ambiente hospitalar existe dois tipos de infecções as com prevenção e as sem prevenção:
as com prevenção são aquelas que se desenvolvem medidas para diminuir a cadeia de
transmissão do microorganismo por meio de medidas eficazes como lavagens das mãos,
processamento de artigos e superfícies próximas ou que tenham contato com os pacientes, uso
de equipamentos de proteção individual, utilização de medidas assépticas. (PEREIRA 2008;
SARTURI e SILVA, 2016).
8
contabilizando mais de 80% da totalidade das infecções nosocomiais, as infeções mais
frequentes as infeções do trato urinário, contabilizando 28%, seguidas das infeções do trato
respiratório com 25%, sendo a pneumonia, sem dúvida, a mais marcante, infeções da ferida
cirúrgica, 17% por último. (LEISER; TOGNIM; BEDENDO, 2009).
Por mais elevados que sejam os avanços tecnológicos, a mortalidade por (PAVM) atinge uma
taxa de mortalidade de 24% à 50% podendo chegar até 76% dos pacientes,variando de acordo
os diferentes patógenos de alto risco. A taxa de mortalidade foi atribuída a síndrome de
disfunção de multiplos órgãos, infecção causada por bactérias multirresistentes e antibióticos
inapropriados ao tratamemto(SELIGMAN;TEXEIRA;2012)
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2.5. Mecanismos utilizados para prevenção e controle de infecção
Essa categoria está relacionada com as medidas de prevenção e controle das infecções onde os
autores abordam que as estratégias envolvem principalmente os profissionais que atuam no
ambiente de terapia intensiva, mas também há necessidade de apoio da comissão e Controle
de Infecção Hospitalar (CCIH) e dos gestores.(Fontana e Lautert ,2009).
Esta comissão é composta de enfemeiros e médico infectologista, também pode fazer parte
outros profissionais como técnicos de enfermagem etc. As Comissões de Controle de Infecção
Hospitalar realizam busca ativa constantemente, não só para identificar os casos de infecção,
mas também para verificar os prontuários e se a equipe médica segue as normas da
instituição, em relação ao uso de antibióticos, sendo estes padronizados pela comissão. A cada
ano, aproximadamente, dois milhões de hospitalizações resultam em infecção hospitalar.
( SOUSA et al, 2008).
A baixa adesão de medidas preventivas para o controle das infecções hospitalares é um dos
maiores desafios, pois implica em um leque de fatores que predispõe sendo este os motivos
mais comuns como a falta de estrutura física, recursos matérias, recursos humanos,
organizacionais, administrativos, baixo nível de conhecimento, baixa percepção de risco e
pressa na prestação dos cuidados ao cliente. (ANDRADE, 2008).
Com base nessas evidências o usuário passa a ficar em condições de dependência dos
cuidados prestados, muitas das vezes não detêm do conhecimento necessário para julgar ou
recusar a prestação do cuidado que se acha inadequado ficando assim em condições de
vulnerabilidade, infelizmente é assim que ficamos quando dependemos de cuidado de outros
profissionais “vulneráveis” (TIPPLE; SOUZA, 2011).
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Os profissionais de saúde devem estar atentos quanto os indicativos das infecções de
microorganismo presentes em feridas, inserção de cateter, corrente sanguínea que podem
apresentar diferentes alterações nos pacientes: rubor, dor, calor, hipertermia, aspecto de
exsudatos e má resposta ao tratamento, diante desses indicativos podem promover um
tratamento inicial adequado e evitando a proliferação de microorganismo no cliente e no
ambiente intra-hospitalar. (SARTURI; SILVA, 2012).
Dereli et al (2013) abordam que as infecções nosocomiais estão entre as principais causas de
alta demanda de morbidades e mortalidade, as causas são multifatoriais relacionadas as várias
intervenções diagnósticas ou terapêuticas invasivas, tais como a utilização contínua de
antibióticos de amplo espectro, doenças subjacentes e ventilação mecânica, cateter venoso
central, monitorização invasiva de pressão, cateterismo vesical e internações prolongadas.
Segundo Fontana e Lautert (2009) procedimentos invasivos são fatores que mais contribui
com os riscos para a incidência das infecções hospitalares.
Junior et al (2010) complementam que os procedimentos invasivos podem apresentar
complicações diversas relacionadas ao seu implante, à manipulação, como por exemplo a
infecção relacionada aos cateteres de longa permanência constitui complicação de grande
morbimortalidade e a infecção relacionada a ventilação mecânica, bem como as infecções do
trato urinário (ITU) que são infecções hospitalares muito frequentes com riscos e agravos
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adicionais ao pacientes que muitas vezes já estão debilitados ou imunossuprimidos, ficam
vulneráveis a esse agravo.
Lourenço e Ohara (2010) discorrem que são altas a incidência de complicações relacionadas
ao cateter venoso central e variam conforme a escolha do tipo de cateter
utilizado,manipulações frequentes, longo tempo de uso e fatores pessoais.
Segundo os mesmos autores para cada mil cateteres/dia instalados surge manifestação de
infecções da corrente sanguínea, relacionadas a esse procedimento.
Rodrigues, Chaves e Cardoso (2008) referem ao realizar esse procedimento deve ser
respeitado suas prioridades que começam a partir da escolha do sitio de inserção até a
manutenção do acesso.
Na unidade de terapia intensiva, a infecção é justificada pela gravidade dos pacientes que
nelas são atendidas, doença de base, população idosa que compõem a maioria dos
internamentos, imunossupressão, uso de antimicrobianos potentes e de largo espectro,
condições nutricionais, métodos e procedimentos invasivos, sendo esta ventilação mecânica,
cateter venoso central, sonda vesical de demora e longa permanência do internamento. Os
índices de infecções encontrados são maiores daqueles encontrados em outros setores dos
hospitais, devido à todos os agravos mencionados acima. (OLIVEIRA et al, 2010; ABEGG;
SILVA, 2011).
As infecções hospitalares são as complicações mais frequentes nas UTIs, esta taxa de infecção
podem acometer 20% dos pacientes internados na unidade, esses agentes infecciosos estão
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relacionados com a flora endógena do paciente ou também na flora do ambiente hospitalar,
esses microorganismos hospitalares se adaptam ao ambiente assim favorecendo a
disseminação, a forma de controlar essa disseminação no ambiente hospitalar é através da
avaliação do ambiente para saber quais são os patógenos mais comuns encontrados na UTI
agindo de forma preventiva e no controle microbiano. (SANTOS, 2011; AYCAN et al,
2015 ).
A chave para o controle das infecções é a educação permanente da equipe de saúde rever
frequentemente os protocolos de cuidado aos procedimentos, cuja padronização deve ser clara
e disponível a todos. Assim, fica claro que a U.T.I é um setor que requer uma atenção
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diferenciada a ser dispensada pelo enfermeiro, por se tratar de pacientes com quadro clínico
instáveis e graves, confusos e incapazes de comunicarem cabendo ao enfermeiro gerenciar
esse serviço com motivação e comprometimento.(GUIMARÃES et al, 2011).
14
2.8. Higiene das mãos
A higienização das mãos caracteriza-se por uma ação simples e individual, que tem como
finalidade remover todo acúmulo como: sujidade, suor, oleosidade, pêlos, células
descamativas e da microbiota da pele, assim diminuindo infecções veiculadas ao contato.
Além do fator indispensável que é a prevenção e redução das infecções.(ABEEG e SILVA,
2011).
Silva, Nascimento e Salles (2012) sugerem a seguinte técnica para higiene oral: formar um kit
com cuba redonda pinça Kelly curva e gases embebidas com clorexedina 0,12% observar se a
cabeçeira da cama está 30-45º; aspirar secreções da cavidade oral; verificar pressão do cuff
mantendo de 20-30cm;logo após, fazer a higienização de toda a cavidade oral, repetir o
procedimento três vezes ao dia.
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Na verdade, a escolha de quais intervenções adotarem deve considerar uma série de fatores
como custo, facilidade de implementação e comprovada aderênciaàs medidas preventivas
mais básicas em primeira instância. A implementação de intervenções dispendiosas pode
surtir efeitos impressionantes, porém, resultados igualmente significativos podem ser obtidos
a partir da adoção de práticas mais simples e com menor gasto. (IHI, 2011).
Normalmente a transmissão de microorganismo não é o que somente vemos e sim o que está
invisível porém presente e veicula a liberação na maioria das vezes de Stafilococcus áureos
em ambientes hospitalares, por isso um ambiente limpo conforme cada estabelecimento.
(ABEEG e SILVA, 2011)
16
3. METODOLOGIA
3.1. Tipo de estudo
O estudo foi realizado na secção de UTI do hospital geral de Luanda, localizado no distrito do
Kilamba Kiaxi.
3.3. População de estudo e amostra
Foram excluídos todos profissionais que não trabalham na unidade de cuidados intensivos do
hospital Geral de Luanda.
Os dados foram recolhidos mediante uma grelha de entrevista com perguntas abertas e
fechadas que correspondem as variáveis e o objctivo de estudo com prévio consentimento
informado;
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3.8. Processamento e análise de dados
Idade
Gênero
Grau Académico
Anos de experiência
Conhecimento sobre Infecções Hospitalares
Factores de Riscos de Infeções Nasocomiais.
Conceito de infecção Nosocomial
Intervenção em casos de infecção Nosocomial
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4. APRENTAÇÃO E INTERPRETAÇÂO DOS RESULTADOS
Idade FA %
20-25 19 38
25-30 12 24
30-35 8 16
35-40 5 10
40-45 3 6
45-50 2 4
+50 1 2
Total 50 100
Interpretação dos resultados: A Tabela número n.1 revela que dos 100% inqueridos para
maior predominância 19(38%), com idades compreendidas dos 20-25, e com menor
predominância 1(2%), com +50.
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Tabela N.2- Distribuição da amostra dos profissionais de Enfermagem do Hospital Geral de
Luanda quanto ao gênero.
Gênero FA %
Feminino 29 58
Masculino 21 42
Total 50 100
Interpretação dos resultados: A tabela nº2 revela que dos 100% inqueridos com 29(58%)
são do gênero femenino com a maior predominância e com menor predominância com
21(42%),são do gênero masculino.
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TabelaN.3. -Distribuição da amostra dos profissionais de enfermagem do Hospital Geral de
Luanda segundo a categoria profissional.
Categoria profissional FA %
Enfermeiro 14 28
Especialista 2 4
Bacharel 1 2
Total 50 100
Interpretação dos resultados: A tabela n.3 revela que dos 100% inqueridos 33(66%) são
técnicos médios de enfermagem com a maior predominância e com a menor predominância,
1(2%) Bacharel em enfermagem.
21
Tabela N.4 -Distribuição da amostra dos profissionais de Enfermagem do Hospital Geral
sengudo ao tempo de serviço .
Tempo de serviço FA %
1 á 5 anos 37 74
5 á 10 anos 6 12
10 á 15 anos 4 8
15 á 20 anos 2 4
+20 anos 1 2
Total 50 100
Interpretação dos resultados:A tabela n.4 revela que dos 100% inqueridos 37(74%), têm de
1 á 5 anos, de serviço com a maior predominância e com menor predominância 1(2%),têm
mais de 20 anos de serviço na UTI.
22
Tabela N.5-Distribuição da amostra dos profissionais de Enfermagem do Hospital Geral de
Luanda ,Quanto ao conhecimento sobre infecções nosocomiais.
Têm conhecimento 32 64
TOTAL 50 100
Interpretação dos resultados: A tabela n.5 revela que 100% inqueridos 32(64%) possuem
conhecimento sobre infecção nosocomial com maior predominância, e para menor
predominância com 18(36%) não possuem conhecimento sobre infecção nosocomial.
23
Tabela N.6-Distribuição da amostra dos profissionais de Enfermagem do Hospital Geral de
Luanda Quanto aos factores de risco das infecções nosocomiais.
Internações prolongadas 23 46
Utilização continua de 8 16
antibióticos de amplo espectro
Ventilação mecânica 5 10
Total 50 100
Interpretação dos resultados: A tabela n.6 revela que dos 100% inqueridos 23(46%),
apontam com maior predominância as internações prolongadas e com a menor
predominancia ventilação mecânica 5(10%).
24
Tabela N.7-Distribuição das amostras dos profissionais do Hospital Geral de Luanda Quanto
ao conceito de infecções nosocomiais.
Conceito FA %
Total 50 100
Interpretação dos resultados: A tabela n.7, revela que dos 100% inquéridos 21(42%),
conceituam infecção nosocomial como uma infecção adquirida na unidade hospitalar com a
maior predomiância, e com a menor predominância 3(6%),conceitua, como uma infecção
intra-hospitalar.
25
Tabela N.8-Distribuição dos profissionais de enfermagem do Hospital Geral de Luanda em
casos de intervenção de infecções nosocomiais.
Intervenção em casos de FA %
infecção nosocomial
Já 35 70
Nunca 15 30
Total 50 100
Interpretação dos resultados: A tabela n.8, revela que dos 100% inquéridos 35(70), já
interviram em casos de infecção nosocomial, com maior predominância e com menor
predominância 15(30), nunca interviram em casos de infecção nosocomial.
26
5. CONCLUSÃO
A faixa etária predominante na UTI do hospital geral de luanda que vai entre os 20 á 25 anos
de idade que corresponde (38%) ,Quanto ao gênero o estudo mostrou que o gênero
predominante na secção de U.T.I do hospital geral de luanda é o feminino com (58%), Quanto
a categoria profissional o estudo mostrou que a categoria predominante na secção de UTI do
hospital geral de luanda é de técnicos médios de enfermagem com (66%),Quanto ao tempo
de serviço o estudo mostrou com maior predominância profissionais com tempo de serviço
de 1 á 5 anos (74%),Quanto ao conhecimento sobre Infecções Nosocomiais na UTI, o estudo
mostrou com maior predominância (64%) possuem conhecimento sobre infecções
nosocomiais,Quanto aos factores de risco das infecções nosocomiais na U.T.I do hospital
geral de luanda o estudo mostrou com maior predominância (46%) as internações
prolongadas, Quanto ao conceito de infecção nosocomial na UTI do hospital geral de luanda o
estudo mostrou com maior predominância (42%)conceituam como uma infecção adquirida na
unidade hospitalar,Quanto a intervenção em caso de infecções nosocomiais do hospital geral
de luanda o estudo mostrou com maior Predominância (70%) têm intervindo em casos do
gênero;
Concluí-se
27
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nas conclusões feitas e o alcance dos objectivos do trabalho ,tecemos as seguintes
considerações finais:Sendo a UTI uma unidade de cuidados especiais, e que recepciona
pacientes de vários acredita-se ter alcançado o objectivo do estudo proposto no inicio do
trabalho que tinha como principal intuito identificar as principais infecções hospitalares que
se desenvolvem na unidade de terapia intensiva que quais os procedimentos básicos para
evitar a proliferação.Dificuldades foram encontrados no decorrer deste, mas todos foram
transgredidas com a determinação das diretrizes a serem seguidas em seu
desenvolvimento.No que rege o tema estudado, conclui-se que o tempo de permanencia está
inter-relaçionado as infecções, não só por bacterias do tipo staphylococus aureus, mas
também por outros microorganismos que causam as infecções. Atitudes simples como o acto
de lavar as maõs pode evitar infecções em unidade de terapia intensiva que diminiu o tempo
de permanencia do individuo em terapia intensiva.
28
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
30
COUTO R C, PEDROSA TMG. Epidemiologia aplicada ao controle das infecções
hospitalares. In: COUTO RC; PEDROSA T M G & NOGUEIRA JM. Infecção hospitalar -
Epidemiologia e controle. MEDSI, São Paulo, cap. 2, 1997.
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LACERDA RA, EGRY EY. As infecções hospitalares e sua relação com o desenvolvimento
da assistência hospitalar: reflexões para análise de suas práticas atuais de controle. Rev Lat
Am Enferm. 1997; 5(4):13-23.
31
MENDONÇA AP, FERNANDES MS, AZEVEDO JM, SILVEIRA WC, SOUZA AC.
Lavagem das mãos: adesão dos profissionais de saúde em uma unidade de terapia
intensiva neonatal. Acta Sci Health Sci 2003;25:147-53
RODRIGUES EAC. Histórico das Infecções Hospitalares. In: Rodrigues EAC. Infecções
Hospitalares: Prevenção e Controle. São Paulo: Sarvier; 1997. p. 3-27
SANTOS NQ. Infecção hospitalar: uma reflexão histórico – crítica. Florianópolis: Editora
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32
SARTURI, Fernanda; SILVA, Fabiana Porto da. Comissão de controle de infecção hospitalar
(CCIH): ótica constante. Disciplinarum Scientia. Série: Ciências Biológia e da Saúde,
Santa Mariana, v. 3, n. 1, p. 41-54. 2016.
SGARBI LPS & CONTERNO LO. Estruturação dinâmica das comissões de controle de
infecção hospitalar. In: RODRIGUES EAC ; MENDONÇA JS; AMARANTE JMB;
SOUSA CMM, ALVES MSCF, MOURA MEB, SILVA AO. Os direitos dos pacientes da
saúde em casos de infecção hospitalar. Rev. bras. enferm. 2008;61(4):411-7.
STARLING CEF, FIALHO AS, ALVES JUNIOR AA, MOURA JA, COUTO BRGM.
Impacto das Infecções Hospitalares na Lucratividade de Hospitais Privados Brasileiros.
Prática Hospitalar. 2004;6(34):77-80.
33
GLOSSÁRIO
34
Grupo de risco - Conjunto das pessoas que têm, em comum, excesso de risco, ou seja,
exposição ao fator de risco além do grau a partir do qual pode ocorrer adoença.
Imunidade - Resistência usualmente associada à presença de anti corpos que temo efeito
de inibir microrganismos específicos ou suas toxinas.
APÊNDICE A
com o Senhor(a).
Por isso, estamos a pedir a sua colaboração para participar no estudo, respondendo um
instrumento contendo várias questões relacionadas ao conhecimento sobre o assunto em
epígrafe.
A participação no estudo é voluntário e não terá nenhum custo ou risco para a sua pessoa; a
sua identidade será mantida no anónimato.
Declaro que após ter recebido e entendido os esclareciemtos, aceito participar no estudo.
35
36
APÊNDICE B
REPÚBLICA DE ANGOLA
FICHA DE INQUERITO
INQUÉRITO
Agradecemos que responda as questões com sinceridade e marque com um (X) dentro dos
quadrados a sua resposta.
1. Idade_____
2. Gênero
Masculino
Feminino
37
3.Categoria Profissional:
A) Técnico de Enfermagem
B) Enfermeiro
C) Especialista
D) Médico
E) Baixarel
4. Tempo de serviço:
A) 2 à 4 anos
b) 5 à 10 anos
c ) 10 à 15 anos
d) 15 à 20 anos
e) + 20 anos
38
c) internações prolongadas
d) utilização contínua de antibióticos de amplo espectro
Sim
Não
Já
Nunca
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