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APLICAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM A UM DOENTE
COM DOR ABDOMINAL
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DOCUMENTO Nº1
PE – Processo de Enfermagem
EC – ensino clinico
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1- Diagnósticos de Enfermagem...................................................................................
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................
1.2 - ETIOLOGIA..........................................................................................................10
1.3 - SINTOMAS...........................................................................................................10
1.4 - DIAGNÓSTICO....................................................................................................11
1.5 - TERAPÊUTICA....................................................................................................11
3. ANÁLISE CRÍTICA..........................................................................................................
Considerações Finais
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................
APÊNDICES...........................................................................................................................
APÊNDICE I- FOLHA DE COLHEITA DE INFORMAÇÃO.........................................
ANEXOS..................................................................................................................................
7
O presente trabalho visa a aplicação do processo de enfermagem (PE), no qual
se recorre à linguagem própria da Classificação Internacional para a Prática de
Enfermagem (CIPE), visa padronizar e estabelecer uma linguagem comum que
representa a Enfermagem no mundo. Os constituintes da CIPE são os elementos da
prática de enfermagem, ou seja, permitem aos enfermeiros atuarem perante
determinadas necessidades humanas de forma a produzir determinados resultados, este
auxilia no raciocínio e na tomada de decisão clínica. Trata-se de uma linguagem
unificada que apoia a comunicação entre os enfermeiros e outros profissionais de saúde
(Silva et al, 2020).
No presente trabalho é utilizada a metodologia descritiva, uma vez que teve por
base o processo clínico do doente em observação, o próprio doente, a sua família, toda a
equipa de enfermagem, bem como a informação recolhida através de monografias,
bibliografias e artigos científicos.
8
O ensino clínico é uma etapa extremamente importante na aprendizagem dos
alunos. É um processo de construção de conhecimento para a prática de enfermagem,
situado numa determinada área, em que o estudante tem a oportunidade de aplicar o seu
conhecimento a nível teórico na sua prática clínica, permitindo o assim refletir e adptar
às diferentes situações que vão surgindo. Fátima Mendes Marques, Maria José Pinheiro, & Patrícia Vinheira
Alves. (2021).
9
1- O DOENTE COM CARCINOMA COLORRETAL
Os doentes com CCR metastático possuem uma alta taxa de mortalidade, com
uma taxa de sobrevida de cinco anos em 12%. A metástase hepática é a mais frequente e
pode atingir aproximadamente 19% a 31% dos pacientes com esta patologia. Tomim, D.
(2022).
1.2. ETIOLOGIA
10
familiar e o Síndrome de Lynch e doenças inflamatórias intestinais como a colite
ulcerosa e a doença de Crohn (Figo, 2023).
1.3- SINTOMAS
O Sr MB, teve alguns sintomas antes de procurar ajuda médica: dor abdominal, sensação de
cansaço e insónia e oclusão intestinal súbita.
Os sintomas relacionados ao CCR dependem da sua localização e em que
estadio está. Os sintomas mais prevalentes são: dispneia, náuseas, constipação, diarreia,
dor, fadiga, sensação de cansaço e insónia. Os sintomas pouco prevalentes são: fezes
associadas a muco, anemia, dor infra-abdominal, massa abdominal palpável, oclusão
intestinal súbita, fístulas no cólon e perfuração intestinal que evolui para peritonite fecal
devem, também, ser valorizados. A gravidade de cada caso dependerá do tipo
histológico do cancro e do seu estadiamento, influenciando assim na escolha do tipo de
tratamento. Fernandes Moura, S., (2020).
1.4- DIAGNÓSTICO
O senhor MB descobriu a sua doença após ter realizado o exame de
diagnostico de análises das fezes no seu Centro de Saúde. E como exames
complementares de diagnostico realizou Colonoscopia e Biopsia.
11
A colonoscopia constitui um método de diagnóstico de eleição. Se
não for possível executar esta técnica, pode optar se pela radiografia com duplo
contraste (clister). O exame radiográfico do cólon distendido permite avaliar
melhor a mucosa do cólon.
Ecografia, TAC abdominal, cistoscopia (exame endoscópico da
bexiga, através dos ureteres). exame ginecológico e radiografias torácicas para
despistar metástases e infiltrações.
1.5- TERAPÊUTICA
O tratamento mais eficaz para esse tipo de neoplasia é baseado no estágio em
que se encontra, na sua localização e se existe a presença de outras lesões colorretais e
se há ou não metástases afetando assim outros órgãos. O tratamento mais comum e a
cirurgia, que pode ser combinado ou não com quimioterapia e radioterapia. Uma grande
parte dos doentes com CCR também recebe quimioterapia sistémica, que tem como
objetivo melhorar a qualidade de vida desta pessoa. Mota, L. P., de Sousa, M. V. A.,
Eckhardt, A., do Nascimento, M. S., de Almeida, L. M. C., de Freitas, J. M., ... & de Sousa Sá,
B. V. (2021). Importância do rastreamento do câncer colorretal: uma revisão. Research, Society
and Development, 10(13),
12
1.6- COMPLICAÇÕES E RASTREIO
O CCR, tem complicações que resultam do agravamento do seu estado de saúde como por
exemplo: a obstrução intestinal, a perfuração do colon, quando ocorre sangramento
gastrointestinal, anemia, uma perda de peso acentuada, fistulas e intussusceção intestinal. As
complicações mais comuns nas admissões de emergência e a obstrução e a perfuração
intestinal. Estas são as responsáveis por até 30% dos casos de admissão hospitalar, visto que
estas complicações estao associadas a um estadio avançado da neoplasia. Estima-se que 10 a
19% dos doentes com CCR desenvolvem estas complicações, o que indica um fator de risco
para o aumento dos índices de morbidade e mortalidade para quem tem esta patologia.
A dor , sofrimento e fadiga são sintomas enfrentados pelos doentes oncológicos que
realizam tratamento quimioterápico. A dor e o principal sintoma relatado nestes casos, esta
pode ser tratada, mas, no entanto, este processo exige uma abordagem multidisciplinar que
contenha conhecimento da fisiopatologia da dor, bem como a farmacologia dos
analgésicos e o manejo das questões psicossociais. Estes sintomas estão diretamente
associados a neoplasia que eles apresentam, o que ocasiona ao doente grande instabilidade
emocional durante o decorrer de seu tratamento. Assim sendo, o cuidado de enfermagem
torna-se primordial para o curso dessa terapêutica, ofertando um cuidado seguro e eficaz
minimizando o seu sofrimento. Costa, G. A. A., & Correia, L. R. A. (2021). Atuação do
enfermeiro na assistência ao paciente oncológico submetido a quimioterapia: uma revisão
bibliográfica.
14
certos períodos, permitem atenuar a intensidade da dor e que são descritas como boas
práticas para a sua gestão.
15
2 - APLICAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM
16
2.1.1 - Anamnese
O doente selecionado para a elaboração do presente trabalho consiste no
Senhor MB, do sexo masculino, raça Caucasiana e de nacionalidade portuguesa.
Segundo o processo clínico, o Senhor MB, em novembro no dia 10, foi a uma consulta
de cirurgia geral com o diagnóstico de tumor colorretal com metástases hepáticas.
Depois de ter realizado exames de diagnostico como: pesquisa de sangue oculto nas
17
fezes, colonoscopia e biopsia e análises ao sangue aos quais testou positivo para o
diagnostico de cancro colorretal com metástases a nível do fígado.
Assim, foi internado dia 6 de dezembro, através da consulta externa sendo assim uma
cirurgia programada para o dia seguinte. Entrou no serviço de cirurgia por volta das
12:00, foi feito o acolhimento ao serviço e de seguida a avaliação inicial. Foi também
puncionado, ficando assim com acesso periférico para administração de medicação.
18
No que diz respeito à eliminação fecal, refere dificuldade em evacuar e quando
o consegue são fezes duras em pouca quantidade que por vezes apresentam vestígios de
sangue (hematoquezias).
Por último, é de referir que o doente se encontra muito ansioso, numa fase de perda de
esperança e com sentimento de impotência em relação à sua doença e a toda a sua
situação, diretamente relacionado com as dores que tem sentido e com a falta de
descanso que lhe têm dado, pelo que ira ser ajustada a sua tabela terapêutica e foi pedida
colaboração da equipa medica de cuidados paliativos.
19
rítmico/regular e cheio. A pele e as mucosas apresentam-se subictéricas, sem sinais de
cianose, com temperatura corporal de 36,8ºC e com um tempo de preenchimento capilar
de cerca de 2 segundos.
Temperatura Corporal: O doente encontrava-se apirético com temperatura de 36, 8ºC.
Nutrição: Tem prescrita uma dieta de chá e água que conforme a tolerância irá
progredir para uma dieta líquida. Apresenta 58kg e 1,74 cm de altura, pelo que revela
um IMC de 19.2, encontrando-se em peso normal (Anexo III), apesar da sua gradual
perda de peso constante.
Metabolismo: O doente apresentava um IMC de 19,2, ou seja, encontrando-se em
excesso de peso (Anexo III). No entanto, dado a constante perda de peso, os resultados
não podem ser considerados fidedignos, visto que o doente, apresenta gradual falta de
apetite e ingere pouca quantidade as refeições o que fará diminuir cada vez mais o seu
peso. Já foi pedida colaboração a dietista.
20
Atividade Motora: Encontra-se no cadeirão ou na cama, mas vai a casa de banho
independente e por vezes deambula pelo serviço tambem.
Diagnostico de enfermagem alterado: Intolerância a atividade
Sistema Imunitário: O doente referiu não ter alergias e apresentava o Plano Nacional
de Vacinação em dia. Foi-lhe colocado um acesso venoso periférico na mão esquerda de
calibre 22G e no lado direito um cateter implantável para acesso venoso central. Em
relação ao padrão urinário o doente está algaliado.
Diagnósticos de enfermagem alterados: Risco de infeção associado a cateter venoso
periférico; Risco de infeção associado a cateter venoso central; Risco de infeção
associado a cateter urinário.
Avaliação do doente segundo a pessoa:
21
Estilos de Vida: O doente referiu ter uma vida ativa, uma vez que antes do
internamento trabalhava, aos fins de semana ia jogar futebol com os amigos. Referiu ter
deixado de fumar e de beber café a um mês atrás, por vontade própria.
Comunicação: O doente revelava um discurso orientado e claro. Quando lhe questionei
acerca da sua doença, ele demonstrou-se stressado pois não sabe como lidar com este
diagnostico, quere-se manter positivo mas por vezes pensa na sua morte e que vai deixar
a sua família sozinha.
Diagnóstico alterado de enfermagem: coping comprometido
2.2 - DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
23
conhecimento sobre a doença melhorar
sobre a doença
24
Intolerância a Intolerância a presente
atividade atividade
fadiga presente. Fadiga Presente
25
formulação de ações e para a definição do momento em que estas deveram ser
executadas, a fim de estabelecer a recuperação do doente (Neves, 2020).
26
Confirmou-se que o doente estava em jejum
Colocar todos DE referenciados no ponto da função e pessoa e descritos no ponto anterior.No pós,
idem.Usar terminologia correta, de acordo com a nova CIPE.
27
pressao pressão;
- Vigiar sinais de
úlcera por
pressão;
-Monitorizar dor
segundo a escala
numérica no
início de cada
28
Dor Presente turno/8 em 8 Dor Presente
(7 na escala horas; (7 na escala
numérica, Anexo -Gerir analgesia numérica, Anexo I)
I) (SOS);
-Otimizar
ambiente físico;
-Executar
tratamento com
estratégias não
farmacológicas;
-Planear técnicas
de relaxamento.
Ansiedade -Avaliar
presente, em grau ansiedade;
moderado -Otimizar Ansiedade presente,
ambiente físico; em grau
-Disponibilizar moderado
ambiente físico;
-Incentivar a
comunicação de
emoções;
-Executar técnicas
de relaxamento.
Potencial para -Avaliar
melhorar conhecimento Potencial para
conhecimento sobre a doença; melhorar
sobre a doença -Ensinar sobre a conhecimento sobre
doença. a doença
29
do cateter venoso
periférico no início de
cada turno e sempre
que necessário;
-Monitorizar
temperatura corporal
de 8 em 8 horas;
-Vigiar sinais
inflamatórios;
-Trocar dispositivo de
perfusão de 2 em 2
dias;
-Aplicar medidas de
prevenção de
contaminação;
-Remover cateter
venoso periférico.
Risco de Otimizar cateter
infeção a venoso central;
cateter venoso -Executar tratamento
central ao local de inserção
do cateter venoso
central no início de
cada turno e sempre
que necessário;
-Monitorizar
temperatura corporal
de 8 em 8 horas;
-Vigiar sinais
inflamatórios;
-Trocar dispositivo de
perfusão de 2 em 2
dias;
-Aplicar medidas de
prevenção de
contaminação;
30
urinário
gerir cateter
urinário
remover
cateter
urinário
Risco de -Avaliar risco de Risco de
obstipação obstipação; obstipação
-Vigiar eliminação
intestinal;
-Planear dieta;
-Ensinar sobre
eliminação
intestinal;
-Vigiar o abdómen.
Baixo risco de -Avaliar risco de Sem risco de
úlcera por úlcera por pressão; úlcera por
pressao - Vigiar sinais de pressao
úlcera por pressão;
31
oclusivo
- Retirar dreno de
ferida
32
Dor (Presente) -Monitorizar dor Dor (Presente) 5/12
(7 na escala segundo a escala (7 na escala
numérica, numérica no início de numérica,
Anexo I) cada turno/8 em 8 Anexo I)
horas;
-Gerir analgesia
(SOS);
-Otimizar ambiente
físico;
-Executar tratamento
com estratégias não
farmacológicas;
-Planear técnicas de
relaxamento.
Ansiedade -Avaliar ansiedade;
presente, em -Otimizar ambiente
grau físico; Ansiedade
moderado -Disponibilizar presente, em
ambiente físico; grau
-Incentivar a moderado
comunicação de
emoções;
-Executar técnicas de
relaxamento.
Coping -Avaliar coping; Coping
comprometido -Instruir sobre comprometido
estratégias de
coping.
Aceitação do -Avaliar aceitação do Aceitação do
seu estado de estado seu estado de
saúde de saúde; saúde
comprometido -Incentivar a comprometido
aceitação do
estado de saúde;
-Ensinar sobre
estratégias
adaptativas;
-Promover a
conscielização;
-Encorajar a aceitação
do
estado de saúde.
Esperança - Avaliar esperança; Esperança
comprometida -Promover a comprometida
esperança;
-Incentivar para a
conscielização da sua
situação de saúde.
Autoestima -Avaliar autoestima; Autoestima
comprometida -Escutar; comprometida
33
-Disponibilizar
suporte
emocional;
-Vigiar
comportamento;
-Incentivar interação
social;
-Promover a
autoestima;
-Encorajar expressão
de
crenças;
-Executar intervenção
psicoterapêutica.
Potencial para -Avaliar
melhorar conhecimento sobre a Potencial para
conhecimento doença; melhorar
sobre a doença -Ensinar sobre a conhecimento
doença. sobre a doença
2.4.2 - Atitudes Terapêuticas
34
remoção
acidental do
Cateter;
-Vigiar local de
inserção do
Cateter;
-Trocar Cateter
Venoso
Periférico;
-Executar
tratamento ao
local de inserção
do cateter
venoso periférico;
-Remover Cateter
Venoso
Periférico;
27/11 Cuidados com a -Trocar Cateter Sem Risco de
Sonda Vesical Urinário; infeção
-Otimizar Cateter
Urinário;
-Vigiar eliminação
Urinária;
-Monitorizar
eliminação
urinária;
-Remover Cateter
Urinário;
Risco de infeção - Vigiar sinais e Com Risco de
associado a ferida sintomas de infeção associado a
cirúrgica (sutura infeção ferida cirúrgica
abdominal) - Monitorizar (sutura abdominal),
sinais e sintomas o utente vai para o
de infeção domicílio com
-Avaliar evolução agrafos que serão
da cicatrização da posteriormente
ferida retirados no Centro
- Caracterizar de saúde do local
ferida cirúrgica de residência.
- Aplicar cuidados
à ferida cirúrgica
- Troca de Penso
da ferida
cirúrgica
-Retirar penso de
ferida cirúrgica
27/11 Risco de infeção -Avaliação dos Sem risco de
associado a sinais e sintomas infeção associado a
dispositivo de de infeção no local dispositivo de
drenagem de inserção do drenagem
35
dreno
-Monitorizar
sinais e sintomas
de infeção
- Avaliar a
evolução do dreno
- Avaliar conteúdo
de drenagem
- Contabilizar
conteúdo de
drenagem
- Remover
material de sutura
- Retirar dreno de
ferida
- Aplicar penso
oclusivo
2.5 - AVALIAÇÃO FINAL - Incompleta, dves fazer um balanço, foco por foco, destacando ou
não os ganhos em saúde. Falta ponto 3- AC
36
3. AVALIAÇAO CRITICA
37
CONCLUSÃO
38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
39
APÊNDICES
40
APÊNDICE I- FOLHA DE COLHEITA DE INFORMAÇÃO
41
APÊNDICE II- EXAME FÍSICO
Idade- 70 Anos
Género- Masculino
Nacionalidade- Portuguesa
Raça- Caucasiana
Peso-80 Kg
Altura-1,65cm
Atitude- Reativa
Função Neurológica:
Pele:
Temperatura-36,8ºC
BMT glicemia- 92
Cabeça:
42
Tamanho- Médio e Normocefálico
Simetria- Bilateral;
Movimentos- Normal
Face:
Simetria- Bilateral;
Olhos:
Nariz:
43
Inspeção das fossas nasais- mucosa avermelhada, narinas desobstruídas, sem
corrimento,
Lábios:
Cavidade Bucal:
Orelhas:
Membros Superiores:
Simetria- Simétricos
44
Unhas- limpas e cuidadas
Tórax:
Aparelho Respiratório:
Sistema Cardiovascular:
Aparelho Digestivo:
Alimentação- dieta líquida que depois passou para dieta Hipo lipídica
Membros Inferiores:
Simetria- simétricos
45
Pés- hidratados e simétricos
46
APÊNDICE III- TABELA TERAPÊUTICA
47
betabloqueadores; gástrica, dor angioneurótico
Enfarte do miocárdio: abdominal, diarreia, hereditário/idiopático.
– tratamento a curto obstipação, secura da Segundo e terceiro
prazo (4 semanas): boca, prurido com ou trimestres de gravidez
Captopril está indicado sem exantema,
nas primeiras 24 horas exantema e alopécia.
de enfarte do
miocárdio em qualquer
doente clinicamente
estável.
– prevenção a longo
prazo da insuficiência
cardíaca sintomática:
Captopril está indicado
em doentes
clinicamente estáveis
com disfunção
ventricular esquerda
assintomática (fração
de ejeção < 40%);
Captopril está indicado
no tratamento da
nefropatia diabética
macroproteinúrica em
doentes com diabetes
do tipo I.
Neomicina Oral Aminoglicosídeos Profilaxia asséptica Naúseas, vómitos, - Hipersensibilidade à
associada a uma diarreia, cãibras neomicina, ou a outro
cirurgia do cólon. abdominais; aminoglicosídeo
- Terapia precoce do nefrotoxicidade - Crianças com
coma hepático. evidenciada por menos de 7 anos de
- Terapia da necrose tubular, idade
encefalopatia portal e concentrações séricas - Obstrução intestinal
das consequentes aumentadas de azoto - Miastenia gravis
convulsões ureico sanguíneo, - Úlcera
48
azoto não proteico gastrointestinal
(ANP), aumento da - Gravidez
creatinina sérica, - Insuficiência renal
diminuição da - Miastenia grave;
gravidade específica
da urina e clearance
da creatinina,
proteinúria ou
albuminúria, ou
células na urina;
Ototoxicidade; Outros
efeitos indesejáveis
reportados com o uso
de aminoglicosídeos
incluem taquicardia,
artralgia ou dor nas
articulações,
miocardite,
hipotensão,
hipertensão,
depressão mental,
alopecia, púrpura e
fibrose pulmonar.
49
Abcesso cerebral e (mucosite oral), dor
abcesso amebiano; abdominal, vómitos; Perturbações
Bacteriémia e Rash, urticária; sanguíneas
endocardite por evolutivas,
anaeróbios; nomeadamente
Pneumonia de alterações da fórmula
aspiração e abcesso leucocitária, como
pulmonar leucopenia;
Infecções intra-
abdominais (abcesso, 1º trimestre da
peritonite, perfuração gravidez.
de víscera oca,
infecções pós-
cirúrgicas);
Infecções
intrapélvicas;
Oral:
- Vaginites e uretrites
por tricomonas;
- Giardíase ou
lamblíase intestinal;
- Amebíase intestinal
ou hepática;
- Infecções provocadas
por bactérias
anaeróbias: a
utilização dependerá
da sensibilidade do
micro-organismo
responsável.
Cutâneo:
Tratamento local das
pápulas e pústulas
50
inflamatórias da
Rosácea.
Vaginal:
Tratamento local das
vaginites por
Trichomonas
Vaginalis.
Polielectrolitos + Intravenoso (IV) Soluções isotónicas Correção de alterações Sobrecarga hídrica. Hipercaliemia.
Glucose Soluções hidroelectrolíticas em Edema. Oligoanúria.
hipertónicas que as necessidades Dispneia. Alcalose metabólica.
nos diferentes iões Agravamento de IC HTA grave.
Soluções para estão em proporções e/ou IR. IC descompensada.
hemodiálise idênticas às do plasma. Irritação venosa no Edemas
Soluções para local da punção. generalizados.
hemofiltração Desidratações IR grave.
isotónicas Hipertensão
eventualmente intracraniana.
associadas a acidose Diabetes mellitus
metabólica. descompensada.
Monitorizar
ionograma e
glicemia.
Cloreto de sódio Intravenoso (IV) Sódio, Agentes de Desidratação hipernatrémia Hipersensibilidade ao
diluição, irrigacção e hipotónica com Cloreto de sódio.
lubrificação hiponatremia As soluções de
verdadeira. cloreto de sódio não
Alcalose devem ser utilizadas
hipoclorémica. para induzir a emese,
Para solubilizar e pelo facto de
aplicar drogas por constituir uma prática
infusão. perigosa e terem sido
referidas mortes
resultantes de
hipernatrémia.
51
A administração
excessiva deve ser
evitada por poder
conduzir a
hipocaliémia.
Pantoprazol Intravenoso (IV) Antiácidos e anti Este diminui a Cefaleias Amamentação
(Prazy , ulcerosos: inibidores frequência de recidiva Colite hipersensibilidade à
Pyloprazol , da bomba de protões eis de pirose noturna e pseudomembranosa substância Ativa
Ziprol) de urna em utentes Diarreia cuidados de
com refluxo gastro Flatulência enfermagem:
esofágico, esofagite Hiperglicemia monitorizar a função
erosiva associada a intestinal, vigiar
doença do refluxo sinais de
gastro esofágico, hiperglicemia e
tratamento adjuvante monitorizar glicemia
de úlceras duodenais capilar.
associadas a
helicobacter pylori.
Metoclopramida Intravenoso (IV) Antiemético e anti prevenção e Agitação doença de Parkinson
(Plasil , vertiginoso tratamento de náuseas Diarreia epilepsia
Primperan) e vómitos Fadiga feocromocitoma
Hipotensão hemorragia e a
náuseas e vómitos obstrução
reações gastrointestinal
extrapiramidais hipersensibilidade à
síndrome neuroléptica substância ativa.
maligna
sonolência
Paracetamol Intravenoso (IV) analgésico Dor ligeira a moderada Ansiedade hipersensibilidade à
(Tylenol, Vicky, antipirético e febre Cefaleias substância Activa
Pyrena, Dorfen) Fadiga insuficiência
Epatotoxicidade hepatocelular grave
hipertensão ou
hipotensão ortostática
insónia
52
náuseas e vómitos
Metamizol Intravenoso (IV) Analgésico e dor intensa - disfunções de medula
Magnésico Antipirético espasmódica e tumoral Agranulocitose hipersensibilidade à
(Nolotil) febre alta que não Anafilaxia substância ativa e ou
responde a outros Flebite às pirazolonas ou
antipiréticos hipotensão grave pirazolidinas
reações cutâneas porfiria
trombocitopenia síndrome de asma
induzido por
analgésicos
53
heparina
54
ANEXOS – NÃO esquecer do score obtido em todas as escalas
55
ANEXO I- ESCALA NUMÉRICA DA DOR
56
ANEXO II- ESCALA QUEDA DE MORSE
57
ANEXO III- ESCALA DE BRADEN
58
ANEXO IV- ÍNDICE DE MASSA CORPORAL
Segundo a DGS (2023), o IMC deve ser calculado através da seguinte fórmula:
IMC= Peso (Kg) / Altura² (m).
59