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BUCAL
DESCARTE DE MATERIAIS....................................................................................... 06
ASSISTÊNCIA NO PÓS-OPERATÓRIO..................................................................... 12
REFERÊNCIAS.............................................................................................................. 45
INTRODUÇÃO
frequente de reações adversas, como dor e edema, pode contribuir para uma experiência
questões rotineiras que requerem uma atenção especial por parte do profissional (LIN et
al., 2017).
operatória, deveria ser de grande preocupação por parte dos cirurgiões dentistas.
A dor aguda pós-operatória é uma resposta normal à intervenção cirúrgica e é uma das
da morbidade. Além disso, todos esses fatores podem ser determinantes na redução da
Você sabe qual o papel do TSB durante os procedimentos? Neste artigo vamos
lhe mostrar como este profissional é essencial. Confira:
Este descarte adequado deve ser realizado pelo TSB, que estará atuando para
minimizar os agentes contaminantes.
BIOSSEGURANÇA NA ODONTOLOGIA: 12
MEDIDAS QUE DEVEM SER ADOTADAS NA
CLÍNICA
1. Padrões
2. Alertas visuais
ácido peracético;
álcool 70%.
4. Barreiras mecânicas
Locais que contam com a ativação manual de mais de uma pessoa, como
botões, alças de refletores, pontas de unidades de sucção, braços de cadeira,
encostos etc, devem ser protegidos com barreiras mecânicas. O plástico PVC é
um bom aliado nesse sentido.
5. EPIs
Cada colaborador deve atentar aos EPIs que melhor satisfazem suas
necessidades de biossegurança na odontologia, segundo o Manual. Os
principais itens disponíveis incluem:
protetores faciais e óculos;
máscaras N95, PFF2 ou cirúrgicas, a depender do caso;
luvas;
6. Paramentação
Uma vez que é comum que os dentistas estejam a menos de 1 metro dos
pacientes, é necessário que eles usem luvas específicas ao procedimento que
será realizado, máscara, avental, óculos ou protetor facial e, se cabível, gorros
e pro-pés. Ademais, suas mãos devem ser constantemente asseadas com
água, sabão e álcool 70%.
7. Rotina
Alguns cuidados devem ser tomados assim que o especialista chega à clínica
odontológica. O primeiro é a desinfecção dos sapatos em um tapete voltado
para isso. Em seguida, é preciso verificar sua temperatura, remover qualquer
ornamento e desinfetar bolsas ou objetos que entrem no espaço. Finalmente, é
preciso se equipar com os devidos EPIs e seguir as recomendações acima.
8. Desparamentação
10. Rotina
11. Desparamentação
MAIS ORIENTAÇÕES
ASSISTÊNCIA NO PÓS-OPERATÓRIO
4. O uso de gelo deve ser feito nas primeiras 48 horas, sempre na face ou
seja, por fora da boca, envolto em um pano ou plástico por 15 minutos,
com intervalos mínimos de 30 minutos ( o gelo não protegido poderá
queimar sua pele!)
A partir do momento final da cirurgia o uso do gelo estará indicado.
Normalmente é feito na face, na região da cirurgia. O gelo tenderá a gerar uma
contração dos vasos da região, diminuindo a formação do “inchaço” que estará
por vir nos 03 primeiros dias, além de ajudar no combate a dor. Entre o
segundo e o terceiro dia o gêlo não fará mais tanto efeito pois o edema já não
terá tanta foça de formação, e entrará num processo de estabilidade ou de
diminuição. Normalmente nesta fase, após 03 dias, alguns cirurgiões
recomendam compressas mornas, eu não recomendo isso aos meus
pacientes.
Cirurgia Odontológica
Seja para fazer a extração de algum dente ou para um tratamento estético, as
perguntas sobre o procedimento são bem recorrentes nos consultórios.
Após esse período crítico, e se a gravidez não tiver problemas, a gestante pode
ser submetida a procedimentos cirúrgicos com anestesia local.
CIRURGIAS DE ENXERTO
As cirurgias de enxerto podem variar entre, basicamente, osso e tecido
gengival. Cada paciente pode necessitar de um tipo de enxerto e de uma
certa quantidade. Portanto, não existem caraterísticas específicas para todos
os pacientes.
Enxerto ósseo é indicado para a ocasião que precisamos de osso e o
paciente não tem mais. Isso pode ter sido consequência de uma doença
periodontal que gerou perda óssea, de algum cisto removido ou até mesmo da
perda de um dente.
E com relação aos pacientes diabéticos? Esses podem passar por uma cirurgia
odontológica?
Porém, esse perfil de paciente precisa ter mais atenção e ter mais cuidado no
período de cicatrização. O uso de antibióticos é imprescindível para esses
pacientes de modo que fique controlada um possível infeção.
CUIDADOS ANTES E DEPOIS DE UMA CIRURGIA ODONTOLÓGICA
Agora que você já sabe o que é uma cirurgia odontológica e em quais casos é
indicado o procedimento, vamos apresentar os cuidados antes e depois de
uma cirurgia desse tipo.
3. CONTROLE PÓS-OPERATÓRIO
RESUMINDO...
Em resumo, a cirurgia odontológica é indicada nos casos de extração de
dentes por diversos motivos, como cárie, doença periodontal e fraturas
dentárias. Fratura óssea, remoção de lesões cancerígenas e cirurgias
corretivas de face também são outros motivos.
Dois ou três dias após a exodontia, este coágulo inicia a sua organização com
o crescimento de fibroblastos no espaço alveolar e proliferação de novos vasos
sanguíneos. Esta angiogénese tem o seu pico máximo no oitavo dia, e é de
extrema importância para a correta cicatrização da ferida.
Por volta do quinto ao sétimo dia inicia-se a formação óssea com finas
trabéculas de tecido conjuntivo imaturo. Simultaneamente inicia-se a
reepitelização da ferida, desde a margem gengival e que pode demorar até 35
dias após a intervenção. A epitelização devolve a proteção de barreira da
mucosa e a partir desse momento todos os processos de restabelecimento dos
tecidos se podem desenvolver.
O osso imaturo formado vai finalmente sendo substituído por osso devidamente
maturado, apesar de não repor na totalidade a forma óssea anterior. O
processo de reabsorção óssea natural depois de uma exodontia atinge o seu
máximo cerca de 3 meses após a intervenção, sendo que a remodelação
óssea é um processo permanente na vida do paciente.
A etiologia desta condição não está ainda bem definida, podendo sofrer
influência dos efeitos dos anestésicos locais, do traumatismo operatório ou de
infeções adjacentes. No entanto, entende-se que a alveolite é a consequência
de uma perturbação da cicatrização do alvéolo.
A alveolite supurada tem uma apresentação distinta, sendo que uma das
diferenças é a dor que é menos intensa e não espontânea. A alveolite
supurada é resultante de uma infeção do coágulo e do alvéolo que pode
proveniente de reações a corpo estranho a espículas ósseas, restos de dentes
fraturados ou fragmentos de restaurações de dentes vizinhos que
permaneceram no alvéolo.
Uma vez que as pessoas de idade mais avançada têm maior fragilidade capilar
e maior laxidez dos tecidos, têm um risco aumentado de formação de
hematomas, podendo ter um aspeto muito exacerbado.
Assim, as causas locais de uma hemorragia podem passar por laceração dos
tecidos moles, fratura da tábua alveolar, presença de espículas ósseas,
presença de um ápice radicular fraturado, de tecido de granulação não
curetado, uma lesão num vaso de maior calibre ou deslocação do coágulo por
sução ou bochechos vigorosos. Deve estar estabelecido um protocolo de
atuação perante estes casos que inclua a limpeza da zona hemorrágica com
soro fisiológico para permitir visualizar e avaliar a causa da hemorragia. O
tratamento deverá dirigir-se à causa subjacente. Caso seja uma espícula ou
semelhante deverá ser eliminada, no caso de uma ruptura de um vaso devem
utilizar-se pinças hemostáticas e posterior cauterização do vaso. Depois de
eliminada a causa, a ferida deve ser suturada e indicado ao paciente que
morda uma gaze durante 30 minutos. Podem ser utilizados outros dispositivos
para favorecer a hemóstase como colas ou esponjas de fibrina. Há ainda
autores que referem a colocação local de hemostáticos sistémicos como o
ácido tranexamico.
ANTES DA CIRURGIA
Alergia: Comunicar com antecedência ao profissional se for portador de
qualquer tipo de alergia.
Marca-passo: O paciente deverá comunicar ao profissional com antecedência
se portador deste aparelho.
Stress: Tarefas estressantes deverão ser evitadas na véspera e no dia da
cirurgia. Recomenda-se dormir cedo na noite anterior à cirurgia.
Particularidades: Informe sobre suas necessidades especiais no momento da
internação. A equipe de profissionais da CDE Odontologia fará o possível para
atendê-las.
NO DIA DA CIRURGIA
Horário: Para que a cirurgia possa ser preparada corretamente, a equipe
cirúrgica da CDE pede aos pacientes e acompanhantes que cheguem ao local
da operação no horário marcado para que possamos recebê-los e atendê-los
com tranquilidade.
Alimentação: O jejum pré-operatório é um fator importante na garantia da
segurança de qualquer anestesia. Assim, solicitamos jejum de 8 horas para
alimentos sólidos ou leite.
Medicamentos: Caso faça uso de alguma medicação para pressão, tireoide ou
calmante, deverá mantê-la até o dia da cirurgia e tomá-lo com 5ml de água.
(medida de um copinho de café). 2 horas antes.
Acompanhante: Venha sempre acompanhado para a cirurgia de pessoa
adulta. Este deve permanecer com você até o momento da alta e o
acompanhará após a cirurgia à sua residência. Sendo o paciente menor de
idade deverá esse se fazer acompanhar dos pais ou de um responsável.
Solicitamos ainda que, durante a cirurgia, o acompanhante permaneça na sala
de recepção da CDE.
Vestuário: Traga roupas confortáveis e fáceis de vestir.
Exames: Traga os exames laboratoriais e radiográficos relacionado ao seu
tratamento, caso esteja de posse dos mesmos. Solicitamos que
preferencialmente, estes exames sejam entregues na CDE até 48 horas antes
da cirurgia.
Objetos pessoais: Pertences como bolsas, relógios, pulseiras, celulares,
óculos e demais itens pessoais sejam deixados em casa ou com o
acompanhante.
Higiene: Escove os dentes e passe fio dental 1 hora antes do procedimento.
Lave bem o rosto com água e sabão.
Contatos: Deixe sempre um telefone para que a equipe assistência possa
entrar em contato.
ENCAMINHAMENTOS PARA A CIRURGIA
O que ela significa e quais são os critérios adotados para sua classificação
você verá a seguir.
História
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
Fonte: https://www.sanarmed.com/dica-de-anestesiologia-avaliacao-pre-operatoria-asa
Exemplos em adulto: saudável, não tabagista, que não faz uso ou que
consome pouca bebida alcoólica.
Exemplos em criança: saudável, sem doença aguda ou crônica, IMC
normal dentro do percentil para a idade.
Ela é útil para a classificação do risco cirúrgico, este também pode ser definido
como baixo, médio ou elevado, e tal avaliação é feita após a análise do
fluxograma:
Fonte: http://www.pbh.gov.br/smsa/biblioteca/protocolos/risco_cirurgico.pdf
Por mais que a gestação não seja considerada uma doença, o estado
fisiológico da parturiente é alterado significativamente em comparação a uma
mulher não grávida.
HUPP, James R.; TUCKER, Myron R.; ELLIS, Edward. Cirurgia oral e maxilofacial
contemporânea. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 692 p.
SAILER, H.F., Pazarola, G.F. Cirurgia Bucal, Artmed. ed., 1a ed. 2000.