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Pré-Operatória:
Começa com a tomada de decisão para a intervenção cirúrgica e se encerra com a
transferência do paciente para a sala de operações. Esta fase é subdividida em dois
períodos:
Pós-Operatório:
Começa com a saída do paciente da sala operatória, ou seja, sua admissão na sala
de recuperação, e termina com a avaliação e acompanhamento na unidade de
internação ou em sua casa. Esta fase é dividida em:
Pós-operatório Imediato: compreende até 24 horas após a cirurgia;
Pós-operatório Mediato: ocorre após as 24 horas da cirurgia até 7 dias
depois;
Pós-operatório Tardio: ocorre após 7 dias do procedimento cirúrgico.
Cuidados de Enfermagem no Período Pré-operatório:
Durante o período pré-operatório, é essencial identificar e controlar uma série de
aspectos:
No Pré-operatório Mediato, é importante atentar para:
Alterações emocionais, como ansiedade e expectativas em relação à
cirurgia.
Aspectos sociais afetados pela internação.
Alterações físicas, como hipertensão arterial, descontrole glicêmico,
feridas, infecções, tabagismo, obesidade e idade avançada.
No Pré-operatório Imediato, os cuidados incluem:
Preparação da área a ser operada, que envolve o preparo da pele, a decisão
sobre tricotomia, lavagem intestinal, esvaziamento vesical e banho do
paciente.
Orientação sobre o jejum.
Administração de medicamentos pré-anestésicos e pré-cirúrgicos.
Durante o encaminhamento ao centro cirúrgico, é fundamental seguir
procedimentos de segurança, incluindo:
Realização do check-list de segurança do paciente.
Cobertura da maca e cadeira com lençol, bem como do paciente durante o
transporte, além do uso de grades de proteção.
A cirurgia é um ramo da medicina que envolve procedimentos invasivos realizados por médicos para
diagnosticar, tratar ou corrigir condições e doenças por meio de intervenções nos tecidos do corpo. Pode
incluir incisões, remoção de tecido, reparo de órgãos danificados e outras manipulações cirúrgicas. É
realizada em ambientes cirúrgicos, como hospitais, e pode ser aberta ou minimamente invasiva.
Além das finalidades dos tratamentos cirúrgicos, é necessário conhecermos quais suas indicações e
prioridades, isto é, à classificação e sequenciamento das cirurgias com base na urgência e na
gravidade da condição médica do paciente:
• Opcional: a decisão cabe ao paciente. Ex.: cirurgias estéticas.
• Eletiva: a cirurgia é agendada e programada para período mais adequado, a não realização não é
catastrófica. Ex.: hérnia simples.
• Necessária: paciente precisa da cirurgia dentro de algumas semanas ou meses. Ex.: catarata, distúrbios
da tireóide, hiperplasia prostática semobstrução.
• Urgência: paciente precisa de atenção rápida (24-30 horas). Ex.: apendicectomia, infecção aguda da
vesícula biliar.
• Emergência: paciente precisa de atenção imediata, pois sofre ameaça de morte.
Ex.: sangramento grave, hematoma subdural, feridas por armas de fogo/branca no tórax e abdome,
obstrução vesical/intestinal.
Uma cirurgia geralmente é dividida em várias fases distintas, cada uma com suas próprias características
e objetivos. Abaixo, descrevo as fases comuns de uma cirurgia:
Pré-Operatória:
Começa com a tomada de decisão para a intervenção cirúrgica e se encerra com a transferência do
paciente para a sala de operações. Esta fase é subdividida em dois períodos:
Período Mediato: Inicia-se a partir da decisão de realizar a cirurgia até 24 horas antes do
procedimento. Durante este tempo, são conduzidos exames que ajudarão no planejamento da
cirurgia.
Período Imediato: Compreende as 24 horas que antecedem a cirurgia. Durante este período,
são realizados os preparativos finais do paciente para o procedimento cirúrgico.
Trans-Operatório:
Durante o trans-operatório, que se inicia com a chegada do paciente ao Centro Cirúrgico e se
encerra com sua transferência para a Sala de Recuperação.
O período intra-operatório ocorre enquanto o paciente está na Sala de Operação.
Pós-Operatório:
Começa com a saída do paciente da sala operatória, ou seja, sua admissão na sala de recuperação, e
termina com a avaliação e acompanhamento na unidade de internação ou em sua casa. Esta fase é
dividida em:
Pós-operatório Imediato: compreende até 24 horas após a cirurgia;
Pós-operatório Mediato: ocorre após as 24 horas da cirurgia até 7 dias depois;
Pós-operatório Tardio: ocorre após 7 dias do procedimento cirúrgico.
TODOS OS PACIENTES PRECISAM DE AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM PRÉ-
OPERATÓRIA:
A avaliação pré-operatória na qual é avaliado o risco de complicações frente ao estado de saúde do
paciente.
Além da avaliação de Enfermagem Pré-Operatória, outros protocolos devem ser seguidos, dentre eles:
Exames pré-admissionais
Termo de Consentimento
A classificação de estado físico ASA
Avaliação Pré-Operatória
Ficha de Admissão pré-operatória
Transporte do Paciente para à Área pré-cirúrgica
Atendimento as necessidades da Família/Acompanhante
Manejo da enfermagem no período Intra-operatório, que se inicia quando o paciente é
transportado para a mesa de operação cirúrgica, e termina quando é encaminhado para a sala de
recuperação pós-anestésica.
Limpeza Preparatória:
Quem realiza? O circulante da sala e profissionais do serviço de higiene.
Quando é realizado? A limpeza é realizada pouco antes do procedimento, quando a sala fica sem uso
por mais de 12 horas, e cerca de uma hora antes do início da primeira cirurgia do dia.
Por que é feita? A fim de remover partículas depositadas nas superfícies horizontais dos móveis e
equipamentos.
Como é feita? É realizada a limpeza e desinfecção com detergentes e desinfetantes, como álcool 70%
nos móveis e compostos enólicos no chão.
Onde é feita? A limpeza é feita nos móveis e no chão de todas as salas de operação, independentemente
do tipo de cirurgia.
Limpeza Operatória:
Quem faz? Circulante de sala. Quando se faz? Durante o procedimento cirúrgico.
Por que se faz? Remover a matéria orgânica dos locais onde houve contaminação.
Como se faz? Limpeza e desinfecção com agentes químicos de amplo espectro, por exemplo: fenóis e
hipoclorito de sódio.
Onde se faz? Em todos os locais onde haja secreção, independentemente do tipo de sala e de cirurgia.
Limpeza Concorrente:
Quem faz? Circulante de sala e profissional da higiene.
Quando se faz? Ao término da cirurgia, entre dois procedimentos na mesma SO.
Por que se faz? Evitar contaminação envolvendo a retirada de todo o material sujo e remoção da
sujidade da sala dos materiais e dos equipamentos
Como se faz? Limpeza e desinfecção com produtos químicos desinfetantes, por exemplo álcool 70%,
fenóis e hipoclorito.
Onde se faz? Em todas as SO, independentemente do tipo de cirurgia.
Limpeza Terminal:
Quem faz? Circulante de sala e profissional da higiene.
Quando se faz? Diariamente ou semanalmente, dependendo do movimento cirúrgico.
Por que se faz? Evitar contaminação, envolvendo lavagem completa de toda a unidade e das SO,
inclusive teto e paredes.
Como se faz? Limpeza e desinfecção com produtos químico desinfetantes, por exemplo álcool 70%,
fenóis e hipoclorito.
Onde se faz? Em todas as SO, independentemente do tipo de cirurgia.
Além destes cuidados gerais no centro cirúrgicos, temos Os Cuidados de Enfermagem na Unidade de
Recuperação pós-Anestésica, onde, além desses cuidados, deve seguir rigorosamente O Índice de
Aldrete e Kroulik é uma escala utilizada para avaliar a recuperação de pacientes após a anestesia e
procedimentos cirúrgicos. Foi desenvolvido por J.C. Aldrete e R.E. Kroulik em 1970.
A escala consiste em cinco critérios principais, cada um com uma pontuação atribuída de 0 a 2,
totalizando uma pontuação máxima de 10 e Os critérios avaliados são:
Atividade: Avalia a capacidade do paciente de se mover voluntariamente e responder a
comandos.
Respiração: Verifica a presença de movimentos respiratórios espontâneos e adequados.
Circulação: Avalia a estabilidade dos sinais vitais, como pressão arterial e frequência cardíaca.
Consciência: Verifica o nível de consciência do paciente e sua capacidade de responder a
estímulos.
Oxigenação: Avalia a saturação de oxigênio no sangue.
Com base nos escores obtidos em cada critério, o paciente é classificado em diferentes níveis de
recuperação, variando de uma recuperação completa (pontuação de 9 a 10) a uma recuperação
insatisfatória (pontuação de 0 a 7). Essa escala é amplamente utilizada em centros cirúrgicos e de
recuperação pós-anestésica para monitorar o progresso dos pacientes e determinar sua prontidão
para receber alta.
Funções da CME:
Recebimento e triagem de materiais sujos: A CME recebe os materiais utilizados em
procedimentos médicos e realiza uma triagem para identificar os itens que precisam
ser esterilizados.
Limpeza e preparação: Os materiais sujos são limpos e preparados para esterilização.
Isso pode envolver a remoção de resíduos orgânicos e a desmontagem de
instrumentos complexos.
Esterilização: Os materiais limpos são submetidos a processos de esterilização, que
podem incluir autoclavagem, esterilização por óxido de etileno, esterilização por
plasma de peróxido de hidrogênio, entre outros.
Armazenamento: Os materiais esterilizados são armazenados em condições
adequadas até serem necessários para uso. Isso envolve o uso de embalagens
adequadas e a manutenção de ambientes controlados para evitar contaminação.
Processos de esterilização:
Autoclavagem: É o método mais comum de esterilização, utilizando vapor saturado
sob pressão.
Esterilização por óxido de etileno: É utilizada para materiais sensíveis ao calor e
umidade, como plásticos e tecidos.
Esterilização por plasma de peróxido de hidrogênio: É um processo de
esterilização a baixa temperatura, adequado para materiais sensíveis ao calor.
Além disso, é fundamental que a CME siga rigorosos protocolos de controle de qualidade,
rastreabilidade e segurança para garantir a eficácia dos processos de esterilização e a
integridade dos materiais. A capacitação constante dos profissionais que atuam na CME
também é essencial para assegurar a qualidade dos serviços prestados e a segurança dos
pacientes.