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INTRODUÇÃO

Perioperatório é o termo usado em Medicina para o período de tempo


que vai desde que o cirurgião decide indicar a operação e comunica ao
paciente até que este último retorne, depois da alta hospitalar, às atividades
normais.
Este conceito vem ganhando importância em função da necessidade de
avaliar o risco de complicações relacionadas às intervenções cirúrgicas. Os
notáveis avanços na medicina e na cirurgia permitiram a realização de
intervenções cirúrgicas em pacientes mais graves para os quais realizar uma
operação era impensável.
O perioperatório é o tema que vai ser abordado neste trabalho.
PALAVRAS CHAVE: Enfermagem em Centro Cirúrgico, Assistência
de Enfermagem, Enfermagem Perioperatória.

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PERI OPERATÓRIO

Definição
O objetivo do ato cirúrgico é melhorar a saúde dos pacientes. O
perioperatório é o lapso de tempo que envolve o ato cirúrgico. Está subdividido
em três etapas: pré-operatório, operatório e pós-operatório. Elas devem
cumprir ações específicas para alcançar seu objetivo final. É um “processo”.
Na cirurgia um acidente resulta em complicações perioperatórias e/ou
resultados ruins. Além disso, aumenta consideravelmente os custos. Para cada
procedimento cirúrgico, há um certo número e tipo de complicações,
associadas aos erros humanos, defeitos nos instrumentos utilizados ou falhas
nos processos de rotina (por exemplo, erros durante a hospitalização que
podem desencadear um erro o designar o lado cirúrgico do paciente operado).
É um processo formado por vários estágios.
É de extrema importância salientar que o período e de sua compreensão
se deve ao fato de que ele tem como objetivo melhorar a vida dos pacientes,
atuando de forma terapêutica. Porém, apresenta riscos e potencial de
complicações se cada passo não for bem realizado.
E a definição do período trans - operatório é dada como sendo a fase
que se inicia no momento da entrada do paciente no centro cirúrgico até sua
saída da Sala de Operações (SO) e encaminhamento à Sala de Recuperação
Pós - Anestésica (SRPA) e neste momento, segundo CASTELLANOS &

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JOUCLAS (1990) faz-se necessário à realização de uma prescrição de
enfermagem ao final do ato anestésico – cirúrgico. Para GALDEANO et al.
(2003) a ansiedade é identificada em quase metade dos pacientes cirúrgicos.
Por sua vez, o período pós - operatório, inicia-se com a saída do
paciente da SRPA até sua alta hospitalar.  Nesta fase, assim como nas outras,
pode haver avaliação da assistência de enfermagem prestada no período pré e
trans - operatórios. As primeiras vinte e quatro horas do pós - operatório
constituem uma fase crítica, pois o paciente pode apresentar sérios distúrbios
metabólicos e, além disso, após alta da SRPA deve ser continuada a
assistência de enfermagem nas unidades de internação (PUPULIM &
SAWADA, 2002).
Com a realização das visitas pré e pós - operatórias de enfermagem é
possível observar uma mudança acentuada de comportamento na maioria dos
pacientes, havendo diminuição marcante no nível de ansiedade e complicações
nos pós - operatórios imediato a tardio (GRAZZIANO & BIANCHI, 2004). Para
BOFF (1999) cuidar é muito mais que um ato, é uma atitude de “ocupação,
preocupação, de responsabilização e de envolvimento afetivo com o outro”.
PERÍODO TRANSOPERATÓRIO
É de ressaltar que este período inicia-se com a entrada do cliente
(paciente) na unidade cirúrgica (pré operatório imediato), e termina com o
último ponto da incisão cirúrgica (pós operatório imediato).
Nesta fase o enfermeiro organiza a sala e atende as necessidades de
segurança e saúde do paciente, zela pela limpeza da sala, iluminação,
ventilação, funcionamento dos equipamentos e disponibilidade de materiais.
Pode também exercer a função de instrumentador. No final de cada cirurgia os
materiais e acessórios de equipamentos devem ser contados para assegurar
que pinças, compressas e agulhas foram retirados do paciente.
Todo e qualquer material colhido /retirado precisa ser rotulado e
encaminhado para laboratório. O enfermeiro precisa conhecer os princípios de
antissepsia e anatomia, prever necessidades, atuar em qualquer situação de
emergência na sala cirúrgica e estar em boas condições de saúde para que o
paciente não corra o risco de contrair infecção.
Vestuário em sala de cirurgia

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Roupas:
Todas as pessoas que estiverem trabalhando no Centro Cirúrgico devem
usar roupas limpas e privativas. Normalmente usam-se calças e jalecos.
Máscaras:
Deverão ser usadas sempre, quando na sala de cirurgias, para
minimizar a contaminação por vias aéreas.
Gorros:
Devem cobrir inteiramente os cabelos, de maneira que os fios, grampos
ou partículas de caspa ou poeira não caiam sobre o campo estéril. Devem ser
preferencialmente descartáveis, sem fiapos, e semelhantes a tecido.
Sapatos:
Recomenda-se que seja de uso exclusivo em Centro Cirúrgico,
confeccionado em borracha (lavável e antiderrapante) e fechado.
CLASSIFICAÇÃO DO PERÍODO PERIOPERATÓRIO
Ele é classificado em 3 etapas: pré-operatório, fase operativa e pós
operatório.
Como já predizemos a classificação, agora vamos partir para os
detalhes precisas dessa classificação, é de ressaltar que o perioperatório é
subdivido em 3 fases, tendo o ato cirúrgico como referência: a fase pré-
operatória, a fase operatória e o pós-operatório.
Fase pré-operatória 
A fase pré-operatória é aquela que vai desde a indicação cirúrgica até
o momento anterior ao ato cirúrgico. 
Ela é dividida em dois momentos: a internação hospitalar e o controle de
estudos pré-operatórios.
Internação hospitalar 
A internação ou admissão hospitalar é a entrada do paciente
no hospital e no leito correspondente ao seu procedimento. 
Nela, deve ser feita a identificação e o direcionamento a unidade correta,
geralmente feito pela administração do local.
Controle de estudos pré-operatórios
O controle de estudos pré-operatórios é o momento de resgate dos
exames realizados anteriormente ao procedimento, buscando avaliar

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as condições e riscos do paciente. Deve ser realizado por médicos
envolvidos no caso do paciente.
Resgata-se, então, exames laboratoriais, exames de imagem, ECG,
entre outros. Com isso, é possível classificar o grau de risco operatório,
realizar a escolha do melhor anestésico e identificar possíveis
complicações.
Fase operativa 
A fase operativa é aquela que vai desde a assepsia do paciente até a
finalização do ato cirúrgico. 
É dividida em 3 fases: indução anestésica, procedimento cirúrgico e
recuperação anestésica.
Indução anestésica
A indução anestésica deve ser realizada pelo anestesista, de acordo
com a avaliação pré-anestésica realizada por ele, que indicará o método e a
droga a ser utilizada.
Procedimento cirúrgico
O procedimento cirúrgico propriamente dito inicia-se após confirmação
de uma indução anestésica bem sucedida. 
Além do procedimento em si, inclui a transfusão
sanguínea perioperatória, a ventilação protetora e a monitorização dos sinais
vitais do paciente.
Recuperação anestésica
A recuperação anestésica é o período no qual, após o fim do
procedimento, o indivíduo se recupera com reversão da anestesia. 
É um período que necessita de intensa vigilância, devido à possibilidade de
surgimento de complicações.
Estágio pós-operatório
O estágio pós-operatório é a terceira e última fase do perioperatório. 
É caracterizado por intenso acompanhamento e controle, para certificar que a
operação foi bem  sucedida.  É dividida em controle hospitalar e controle
ambulatorial.
Controle durante a hospitalização
É o controle realizado ainda em ambiente hospitalar, para detectar
qualquer sinal ou de complicação pós-operatória imediata. 

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Realiza-se acompanhamento mais intenso da ferida operatória, dieta,
repouso, queixas, medicações administradas.
Controle Ambulatorial
Após um período de estabilidade, o paciente passa a ser acompanhado
ambulatorialmente. 
Nesta fase, ele é cuidado em consultas anteriormente agendadas para
investigar possíveis complicações que possam surgir de forma não
imediata.
OS TRATAMENTOS
Cerca de 50% dos indivíduos que são submetidos a cirurgias tomam
alguma medicação de forma contínua, porém, nem todas podem ser
continuadas durante o período perioperatório, variando de acordo com o caso
de cada paciente.
Anteriormente à cirurgia, um histórico de medicamentos deve ser
obtido, com as indicações e doses, além do uso de substâncias que devem ser
questionadas. 
Aqueles que aumentem risco anestésico devem ser retirados ou
diminuídos. Além disso, algumas drogas podem ser usadas em determinadas
complicações.
Eles devem obter certificação da sociedade que reúne os cirurgiões da
região, endossados por entidade federal. Além de completar a residência
correspondente, é cada vez mais necessário complementar o desenvolvimento
de habilidades em centros de treinamento especializados.
É provável que no futuro essas práticas em simuladores sejam
obrigatórias, os pilotos praticam em simuladores de voo. Eles treinam tanto na
aeronave que usam diariamente quanto em novas aeronaves.
Eles testam suas habilidades em diferentes estágios de voo e estão
expostos a emergências frequentes e pouco frequentes. Desta forma, eles
desenvolvem mais e melhores habilidades. Os cirurgiões seriam certificados,
da mesma forma que as horas de voo dos pilotos profissionais. Antes da
operação, os casos complexos devem ser discutidos de maneira
multidisciplinar.
Dentro da sala de operações, durante a operação, algumas
complicações podem aparecer. O cirurgião é o líder da equipe. É o profissional

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que deve tomar a decisão final em caso de dúvida. Da mesma forma, como no
cockpit da aeronave, o capitão toma decisões sobre o voo.

ANTICOAGULANTES E ANTIPLAQUETÁRIOS

Os anticoagulantes ainda tem abordagem bastante discutida quanto a


interrupção ou não do uso contínuo no perioperatório. 
A interrupção aumenta temporariamente o risco tromboembólico, porém
a continuação aumenta o risco de sangramento.
Para isso, deve-se fazer uma análise individualizada, estimando risco
tromboembólico de cada pessoa e o risco de sangramento do
procedimento invasivo, para determinar qual teria maior impacto, já que
ambos podem aumentar as taxas de mortalidade
Os antiplaquetários vão seguir a mesma estratégia de análise de risco
individualizada, já que atuam de forma análoga aos anticoagulantes. 
Sendo assim, aumentam o risco de trombose se não interrompidos e elevam o
risco de sangramento se o uso for continuado.
Caso a opção seja pela interrupção, essa deve ser feita de 5 a 7 dias
antes do procedimento.
CORTICOIDES
A abordagem em relação ao uso contínuo de corticóides também
é individualizada, a depender da indicação, dose e tipo de cirurgia.
Pode ser usado no pós-operatório para prevenção e tratamento de
insuficiência adrenal aguda, em casos de estresse pós-operatório, infecção,
IAM, sangramento e outras complicações. 
Vale salientar que eles suprimem a resposta febril, por isso é preciso
ficar atento ao seu uso. 
DIABETES
A anestesia pode causar resistência insulínica. Para isso, em
pacientes diabéticos, as medicações devem ser ajustadas para prevenção de
hipoglicemia e hiperglicemia.
Inibidores do GLT2 devem ser interrompidos 3 dias antes da
internação, devido ao risco de infecção urinária e hipovolemia. 

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Agonistas do GLP-1 e outros hipoglicemiantes podem ser usados até
a manhã da cirurgia.
Os pacientes insulinodependentes devem continuar a medicação,
mesmo que interrompam os hipoglicemiantes orais. 
A dose deve ser ajustada de forma individualizada e a glicemia
constantemente monitorada.

Hiperglicemia Hipoglicemia
Inibição do sistema imunológico e Prejuízo nas funções
aumento de infecção no local da cirurgia autonômicas
Cicatrização prejudicada Alteração da circulação e
composiçao sanguínea
Aumento de infarto miocárdico Ativação das células sanguíneas
periopératório brancas
Piores desfechos neurológicos Vasoconstrição
Aumento da duração de dependência de Liberação de mediadores
ventiladores inflamatórios e citocinas
Aumento do risco de morte perioperatória Prolongação do intervalo QT,
risco de arritmias fatais
Aumento da mortalidade

Efeitos adversos associados à hiperglicemia e hipoglicemia no perioperatório. 

DEPENDÊNCIA DE DROGAS

Pacientes etilistas devem ser encorajados a suspender o uso de


álcool para cirurgia, devido ao aumento do risco perioperatório. 
Eles devem ser monitorados de perto, pois podem desenvolver
uma síndrome por abstinência de álcool.
Para indivíduos em uso crônico de opióides, administra-
se gabapentina antes da cirurgia. Ela pode facilitar a descontinuação de
opióides após a cirurgia.
Além disso, os opioide-dependentes requerem um plano
individualizado para o controle da dor pós-operatória. 
A necessidade de opioides para esse grupo pode ser alta e imprevisível
devido à tolerância.

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DOENÇA CARDÍACA
Os pacientes cardiopatas devem realizar os exames cardiovasculares
para levantamento de risco. 
Os betabloqueadores podem ser continuados neste período da cirurgia,
assim como os bloqueadores de canal de cálcio, agonistas alfa-
2 e estatinas.
No caso dos inibidores da ECA e dos bloqueadores dos receptores
da angiotensina, devem ser continuados se a indicação for hipertensão
arterial mal controlada ou insuficiência cardíaca. 
Caso contrário, indica-se interromper na manhã da cirurgia pelo risco de
hipotensão.
Já os diuréticos também devem ser mantidos até a manhã do
procedimento, com exceção da indicação por insuficiência cardíaca, que não
devem ser interrompidos.
Os agentes hipolipemiantes não estatinas devem ser interrompidos
no dia anterior ao procedimento cirúrgico.
DOENÇA PULMONAR

As drogas para doenças pulmonares variam de indicação. Recomenda-


se continuar beta-agonistas e anticolinérgicos e interromper teofilinas. 
Já os inibidores de leucotrienos devem ser administrados na manhã
do procedimento e retomados quando o paciente estiver tolerando
medicamentos orais.

OUTROS FÁRMACOS PARA O CONTROLE DE DOENÇAS


CRÔNICAS
Os bloqueadores de H2, usados para DRGE, úlcera e outras doenças
gastrointestinais, devem ser continuados. Assim como os medicamentos
para doenças de tireoide.
Além disso, em geral, também se mantém os agentes psicotrópicos,
como antidepressivos e antipsicóticos, para as doenças psiquiátricas crônicas.
TABAGISMO
A cessação do tabagismo o quanto antes obtém melhores resultados
pós-cirúrgicos. Pode-se utilizar vareniclina para redução dos sintomas de
abstinência da nicotina.

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VIAS RESPIRATÓRIAS SUPERIORES
Antes da anestesia, deve-se verificar se as vias aéreas são pérvias,
com retirada de dentadura, ou se apresentam alguma alteração anatômica que
possa dificultar intubação.

INICIO E O TÉRMINO DO PERÍODO PERIOPERATÓRIO


Este período se inicia a partir da indicação da cirurgia, com realização
dos exames, até o momento após a alta, em que o paciente retorna a sua
vida normal.
INSTRUMENTOS E TECNOLOGIA

A evolução cirúrgica dos últimos anos inclinou-se para a chamada


cirurgia minimamente invasiva. Este campo abrange cirurgia laparoscópica,
endoscópica, robótica e guiada por imagem.
É vital ter os instrumentos em bom estado e a tecnologia correta para
realizar os procedimentos com sucesso. O uso correto de dispositivos
descartáveis ou reutilizáveis é fundamental e sua avaliação de custo-
efetividade de acordo com as características da instituição.
O controle e revisão periódica dos sistemas utilizados (por exemplo: a
qualidade da imagem fornecida pelo monitor durante uma laparoscopia, a
pressão e o fluxo oferecidos pelo sistema de pneumoperitônio, ou o poder do
eletrocautério, entre outros detalhes), são importante como a habilidade do
cirurgião em realizar a operação.
As aeronaves são verificadas antes de decolar e após o pouso em cada
voo, para determinar se todos os sistemas estão funcionando corretamente.
Equipes de anestesiologia, colunas de laparoscopia e dispositivos cirúrgicos
baseados em energia devem atender ao mesmo requisito.

ANESTESIA

A torre de controle ordena o tráfego aéreo indicando quando uma


aeronave pode decolar e pousar. Ele também oferece informações sobre o
clima para os pilotos.

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A equipe de anestesia que atua durante a operação é a torre de controle
do cirurgião, informando-o sobre os parâmetros vitais do paciente (frequência
cardíaca, frequência respiratória, temperatura, pressão arterial, diurese), bem
como os dados laboratoriais (hemograma), estado ácido-base, coagulograma)
e perda de sangue, entre outros.
Qualquer sinal de alarme detectado pela equipe deve ser transmitido ao
cirurgião para que ele possa tomar as decisões pertinentes de acordo com o
caso. Isso pode acontecer a qualquer momento durante o perioperatório.

AMBIENTE DA SALA CIRÚRGICA

O clima meteorológico (nebulosidade, vento, umidade, temperatura,


pressão atmosférica) é uma das variáveis mais importantes que afetam a
aviação, uma vez que pode condicionar a decolagem ou aterrissagem de uma
aeronave, bem como forçar uma rota de voo a ser modificada. Na cirurgia, esse
fator pode ser comparado ao ambiente de trabalho dentro de uma sala de
cirurgia.
Embora o ideal seja que os atores neste campo trabalhem juntos por um
longo tempo para que eles conheçam seus costumes e confiem uns nos outros,
nem sempre é possível cumprir com esse requisito.
Problemas entre colegas e colegas de trabalho podem gerar um
ambiente de trabalho hostil, interferindo negativamente no resultado da
operação. É nesse campo que habilidades não técnicas (comunicação,
trabalho em equipe, decisões, gerenciamento de conflitos) e inteligência
emocional devem ser postas em prática.
Essas habilidades devem ser treinadas e adquiridas pelos líderes de equipe.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM O PACIENTE
ANESTESIADO:

O paciente do centro cirúrgico normalmente preocupa-se muito com a


anestesia que irá receber, este é um de seus maiores medos. É preciso que o
enfermeiro tenha conhecimento e informações suficientes para responder as
perguntas e afastar qualquer receio deste paciente.
O anestesista visita o paciente no dia anterior à cirurgia eletiva e avalia
sua condição física, uso de medicamentos, sinais vitais, hábito de fumar e

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demais aspectos que possam interferir na anestesia antes da escolha da
melhor via anestésica.
A enfermagem atua no processo anestésico desde o pré-operatório até a
total recuperação pós-anestésica, auxiliando com as informações obtidas na
visita pré-operatória de enfermagem, na indução anestésica e prestando
cuidados imediatos ao paciente na sala de recuperação anestésica.
Tipos de Anestesia
Geral, Regional, Espinhal e Infiltração local.

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CONCLUSÃO
Da pesquisa feita analisado os resultados chegamos por concluir que,
Entendemos que a complexidade da enfermagem perioperatório demonstra a
importância do conhecimento científico para o seu desenvolvimento, assim,
Peri operatório “é uma abordagem que incentivou bastante nós como futuros o
enfermeiro a buscar conhecimento científico, por meio do desenvolvimento de
pesquisas ou aplicação de resultados de pesquisa encontrados na literatura, à
sua prática profissional” Entender o passo a passo e os tratamentos
disponíveis e quais aqueles devem ser interrompidos durante
o perioperatório é de extrema importância para diminuir complicações e
mortalidade pós-operatória.

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RECOMENDAÇÕES
1- Recomenda-se a utilização desse material como fonte de consulta
bibliográfica para consulta, crítica ou outros estudos aprofundados em
outras instituições de ensino,
2- Serve-se de base e sustentabilidade as orientações contidas neste
trabalho o quanto é importante a busca científica.
3- É necessário que haja entendimento viável acerca do perioperatório no
seio dos recém formados na área de enfermagem geral como
profissionais.

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REFERÊNCIAS
VALE, E. G. et al.  Orientações pré-operatórias: análise compreensiva sob a
ótica do cliente. 48o Congresso Brasileiro de Enfermagem (ABEn). São Paulo,
07 a 12 de Outubro 1996, Livro Resumo, p.327, 1993.
ZAGO, M. M. F. Considerações sobre o ensino do paciente cirúrgico. Revista
da Escola de Enfermagem da USP, v.27, n. 1, p. 67-71. 1996.
1Enfermeira. Professora da Faculdade de Enfermagem da UNIFENAS.
Alfenas, MG, giovanna.jorgetto@unifenas.br. Tel 019-36314355/97774289
2Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Assistente do Curso de
Graduação em Enfermagem (Aposentada) da FCM – UNICAMP. Campinas,
SP racnoronha@hotmail.com.
3Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professora Assistente do Curso de
Graduação em Enfermagem da FCM- UNICAMP, iema@fcm.unicamp.br.
Texto recebido em 17/11 2005.
Publicação aprovada em 29/12/2005

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