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E necessário ser feito o diagnóstico das alterações bucais e consequente auxílio da terapêutica
médica pelo CD, tanto em procedimentos de emergência como traumas ou abscessos, na profilaxia
afim de evitar o agravamento de doenças sistêmicas ou o estabelecimento de uma infecção
hospitalar e na adequação do meio bucal do paciente crítico. As informações observadas pelo CD
devem ser anotadas no prontuário do paciente, e ele junto com a equipe multiprofissional,
decidirão o melhor momento para intervenção que dependerá das condições do paciente e poderá
se realizada no próprio leito ou em ambulatório. Quanto ao ASB e TSB deverão dar assistência ao
paciente dentro de seus limites profissionais assim como auxiliar o CD durante os procedimentos
odontológicos, e descrever no prontuário os procedimentos realizados, as intercorrências durante o
ato, bem como os cuidados pós-operatórios recomendados.
São preconizados ao paciente em UTI cuidados orais a fim de prevenir novas infecções no ambiente
hospitalar. Alguns pacientes com esses quadros podem apresentar, por exemplo, múltiplas
extrações, raspagens e profilaxia, ou restaurações a serem realizadas, pois a higienização bucal
desses indivíduos torna-se bastante complicada. Poderão ser feitas remoções de restos radiculares,
escoriações de cavidades de cárie através da técnica de intervenção atraumática (TRA) e aplicação
tópico de flúor gel neutro a 2%, na tentativa de eliminar focos de infecção que possam prejudicar a
saúde geral do paciente e preservar a saúde bucal. Quanto a pacientes sedados e ou entubados,
independente da necessidade de intervenção, a placa bacteriana da cavidade bucal assim como a
saburra lingual devem ser removida diariamente pelo ASB ou TSB utilizando gaze embebida em
solução de digluconato de clorexidine a 0,12%. Aos pacientes conscientes e em boas condições
físicas, deve-se orientar que faça a higiene bucal após as refeições.
1. São necessários vários cuidados na gravidez, e isso não é diferente com os medicamentos. Caso a
mulher esteja usando alguma medicação e tenha suspeita de gravidez, ela deve comunicar
imediatamente o seu médico para ver a possibilidade de suspender o remédio, pois existem drogas
nocivas, que além da má formação fetal, são capazes de provocar aborto espontâneo. Havendo a
necessidade, toda gestante pode ser medicada durante o período gestacional, sempre com a
avaliação de seu obstetra e/ou dentista quanto a relação risco/ benefício ao emprego dos
medicamentos. Existem algumas drogas que devem ser evitadas durante toda a gravidez, como a
Isotretinoína (Roacutan), pois é altamente teratogênica (provoca deformação ou anomalia no feto),
devendo ser mantido o método anticoncepcional por trinta dias após a suspensão da droga.
Também devem ser evitados, durante toda a gestação e amamentação, os antibióticos à base de
tetracilinas, pois prejudicam o esmalte dentário na primeira dentição (entre o 4º e 5º mês de
gestação) e podem levar ao parto prematuro e até óbito intrauterino. O uso de antibióticos pode
ser feito, principalmente derivados da penicilina, desde que não haja histórico de alergia a
substância. Também é recomendável o uso de analgésicos e antitérmicos em doses adequadas e
por período curto. No período próximo ao parto, a ingestão de certas substâncias deve ser feita
com cautela, principalmente aquelas que atravessam a placenta, devido a possibilidade do
organismo materno não eliminar a droga antes da ocorrência do parto e o feto nascer sob
influência da mesma.
Todo tratamento odontológico pode ser feito durante a gravidez, desde que tomados os devidos
cuidados. Na gravidez, os dentes ficam mais frágeis e a gengiva mais sensível, o que pode ocasionar
processos inflamatórios (gengivites), que podem levar a gestante a contrair infecções em outros
órgãos, e em alguns casos, ser até causa de abortamento. Caso haja necessidade do uso de
anestesia para realização de algum procedimento, deve ser usada uma própria para gestantes (sem
adrenalina). Durante a amamentação a mulher deve tomar os mesmos cuidados que durante a
gestação, uma vez que as drogas podem passar para o leite materno.
Fonte: https://www.alobebe.com.br/revista/cuidados-com-medicamentos-e-procedimentos-
medicos-durante-a-gravidez.html,85
ALUNA: LIDIANE WANDROFSKI FAGUNDES - TURMA 217
Os antibióticos não são a escolha correta para todas as infecções. Por exemplo, a maioria das dores
e infecções de gargantas, tosse e resfriado, gripe ou sinusite aguda são de origem viral (não
bacteriana) e não precisam de antibiótico. Por isso a importância de não praticar a alto medicação e
sempre buscar o atendimento médico. O uso de antibióticos é uma ótima forma de combate às
doenças causadas por bactérias, no entanto, o uso descontrolado desses medicamentos está
ocasionando um grave problema: a resistência bacteriana. O seu uso para infecções virais pode
aumentar o risco de resistência aos antibióticos, reduzir as opções para futuros tratamentos se for
necessário um antibiótico e colocar um paciente em risco de efeitos colaterais e custos extras
devido ao tratamento desnecessário da droga. O uso adequado de antibióticos, entretanto, não é
problema apenas do paciente. A prescrição de um antibiótico deve ser avaliada cautelosamente
pelo médico, uma vez que pode aumentar a resistência bacteriana e até mesmo levar o paciente à
morte.
Em razão da alta taxa de resistência bacteriana e das mortes por doenças infecciosas, é grande a
necessidade de testes com novos antibióticos para combater as infecções. É importante também
que estudos sejam realizados para que sejam descobertos fármacos que se diferenciem dos
atualmente usados e que a população conscientize-se dos riscos de usar medicamentos sem
prescrição médica e sem seguir as recomendações desse profissional.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-antibiotico.htm;
https://opas.org.br/o-que-sao-antibioticos/