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ALUNA: LIDIANE WANDROFSKI FAGUNDES - TURMA 217

ATIVIDADES DO MÓDULO 2 DO CURSO DE ASB CEAPES

Trabalhos sobre Odontologia Hospitalar (Modulo 2)


1- A Odontologia Hospitalar é uma especialidade focada nos cuidados das alterações bucais que
requerem procedimentos altamente complexos de equipes multidisciplinares, responsáveis por
minimizar o risco de infecção da área bucal, melhorar a qualidade de vida dos pacientes, reduzir as
internações, diminuir o uso de medicamentos e até controlar o uso de nutrição parenteral —
nutrição feita por uma via diferente da gastrointestinal.

A Resolução CFO-162/2015, que reconhece o exercício da Odontologia Hospitalar pelo cirurgião-


dentista, foi uma conquista e trouxe algumas mudanças para os profissionais da área. Ela prevê aos
profissionais a realização de Curso de Odontologia Hospitalar, de no mínimo 350 (trezentas e
cinquenta) horas, das quais 30% serão destinadas a atividades práticas e as 70% restantes serão
embutidas em aulas teóricas. Quanto aos cursos, devem contar com avaliações tanto teóricas
quanto práticas, suas turmas deverão ter no máximo 30 alunos e os professores deverão ter a
titulação mínima de mestre na área de Odontologia. Sua grade contará com algumas disciplinas
básicas, como: rotina hospitalar (gestão, bioética, biossegurança, prontuário, prescrição, rounds,
prática clínica, segurança do paciente, urgência e emergência); propedêutica clínica (interpretação
de exames, principais agravos, pacientes sistemicamente comprometidos, interações
medicamentosas); e Basic Life Support (BLS). Com essa certificação, cirurgião-dentista poderá
requerer o seu registro no CFO, com a devida inscrição onde já possui a inscrição principal, estando
habilitado para exercer suas funções e competências no ambiente hospitalar.

Fonte: https://blog.unime.edu.br/odontologia-hospitalar/; https://www.cemoi.com.br/resolucao-


cfo-162-2015-o-que-mudou-na-odontologia-hospitalar/
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ATIVIDADES DO MÓDULO 2 DO CURSO DE ASB CEAPES

Trabalhos sobre Odontologia Hospitalar ( Módulo 2)


2- A principal função dos atendimentos odontológicos em hospitais é contribuir com a equipe
multiprofissional na prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica, infecções
oportunistas e remoção de focos infecciosos de origem odontogênica. Pacientes que fazem uso de
anticoagulantes e/ou portadores de coagulopatias (exemplo: os hemofílicos) e trombocitopatias
hereditárias ou adquiridas cuja condição clínica requeira o atendimento em ambiente hospitalar
devem ser atendidos pela equipe de odontologia hospitalar principalmente nos casos de execução
de procedimentos invasivos. Também é oferecido por hospitais o atendimento ambulatorial e
serviços de odontologia hospitalar (atendimento a pacientes com intolerância a anestésicos locais;
procedimentos cirúrgicos em crianças de tenra idade; ou quando o paciente apresenta alguma
comorbidade de ordem geral que ponha em risco a realização do procedimento em consultório
sem suporte de emergência) e cirurgia bucomaxilofacial especializados (grandes enxertos ósseos
para viabilizar a fixação de implantes dentários, tratamento das fraturas dos ossos da face, cirurgia
ortognática, tratamento de grandes lesões patológicas, reconstrução após remoção de tumores).
Alguns hospitais universitários, além disso, oferecem oportunidades para o gerenciamento de
pacientes, treinamento e pesquisa em outras especialidades odontológicas.

Fonte: Apostila CEAPES módulo 2; https://www.cemoi.com.br/conheca-os-principais-


atendimentos-odontologicos-em-hospitais/; https://brainly.com.br/tarefa/53087989;
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Trabalhos sobre Odontologia Hospitalar (Módulo 2)


3- No ambulatório hospitalar odontológico é oferecido atendimento a pacientes que apresentam
alguma condição física e/ou psicológica que ponha em risco a realização do procedimento em
consultório sem suporte de emergência, tais como pessoas com necessidades especiais com
extensa limitação física, mental, emocional ou médica. O atendimento é focado na realização de
curativos, pequenas cirurgias, primeiros socorros e outros procedimentos que não exijam uma
estrutura mais complexa. A prioridade é o atendimento de urgência e dar retaguarda às situações
de emergência em pronto socorro. Algumas situações de traumatismos, biópsias extensas e
necessidade de assistência odontológica curativa básica em pacientes sem condição de ter o
tratamento odontológico realizado em ambulatório, são realizadas em centro cirúrgico sob
anestesia geral.

E necessário ser feito o diagnóstico das alterações bucais e consequente auxílio da terapêutica
médica pelo CD, tanto em procedimentos de emergência como traumas ou abscessos, na profilaxia
afim de evitar o agravamento de doenças sistêmicas ou o estabelecimento de uma infecção
hospitalar e na adequação do meio bucal do paciente crítico. As informações observadas pelo CD
devem ser anotadas no prontuário do paciente, e ele junto com a equipe multiprofissional,
decidirão o melhor momento para intervenção que dependerá das condições do paciente e poderá
se realizada no próprio leito ou em ambulatório. Quanto ao ASB e TSB deverão dar assistência ao
paciente dentro de seus limites profissionais assim como auxiliar o CD durante os procedimentos
odontológicos, e descrever no prontuário os procedimentos realizados, as intercorrências durante o
ato, bem como os cuidados pós-operatórios recomendados.

São preconizados ao paciente em UTI cuidados orais a fim de prevenir novas infecções no ambiente
hospitalar. Alguns pacientes com esses quadros podem apresentar, por exemplo, múltiplas
extrações, raspagens e profilaxia, ou restaurações a serem realizadas, pois a higienização bucal
desses indivíduos torna-se bastante complicada. Poderão ser feitas remoções de restos radiculares,
escoriações de cavidades de cárie através da técnica de intervenção atraumática (TRA) e aplicação
tópico de flúor gel neutro a 2%, na tentativa de eliminar focos de infecção que possam prejudicar a
saúde geral do paciente e preservar a saúde bucal. Quanto a pacientes sedados e ou entubados,
independente da necessidade de intervenção, a placa bacteriana da cavidade bucal assim como a
saburra lingual devem ser removida diariamente pelo ASB ou TSB utilizando gaze embebida em
solução de digluconato de clorexidine a 0,12%. Aos pacientes conscientes e em boas condições
físicas, deve-se orientar que faça a higiene bucal após as refeições.

Fonte: Apostila CEAPES módulo 2; https://www.isaude.com.br/noticias/detalhe/noticia/a-saude-


bucal-em-pacientes-de-uti/; https://odontologia.ucpel.edu.br/blog/odontologia-hospitalar-
entenda-a-atuacao-dos-dentistas-nos-hospitais/;
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-09392011000600005
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Trabalhos sobre Farmacologia (Módulo 2)

1. São necessários vários cuidados na gravidez, e isso não é diferente com os medicamentos. Caso a
mulher esteja usando alguma medicação e tenha suspeita de gravidez, ela deve comunicar
imediatamente o seu médico para ver a possibilidade de suspender o remédio, pois existem drogas
nocivas, que além da má formação fetal, são capazes de provocar aborto espontâneo. Havendo a
necessidade, toda gestante pode ser medicada durante o período gestacional, sempre com a
avaliação de seu obstetra e/ou dentista quanto a relação risco/ benefício ao emprego dos
medicamentos. Existem algumas drogas que devem ser evitadas durante toda a gravidez, como a
Isotretinoína (Roacutan), pois é altamente teratogênica (provoca deformação ou anomalia no feto),
devendo ser mantido o método anticoncepcional por trinta dias após a suspensão da droga.
Também devem ser evitados, durante toda a gestação e amamentação, os antibióticos à base de
tetracilinas, pois prejudicam o esmalte dentário na primeira dentição (entre o 4º e 5º mês de
gestação) e podem levar ao parto prematuro e até óbito intrauterino. O uso de antibióticos pode
ser feito, principalmente derivados da penicilina, desde que não haja histórico de alergia a
substância. Também é recomendável o uso de analgésicos e antitérmicos em doses adequadas e
por período curto. No período próximo ao parto, a ingestão de certas substâncias deve ser feita
com cautela, principalmente aquelas que atravessam a placenta, devido a possibilidade do
organismo materno não eliminar a droga antes da ocorrência do parto e o feto nascer sob
influência da mesma.

Todo tratamento odontológico pode ser feito durante a gravidez, desde que tomados os devidos
cuidados. Na gravidez, os dentes ficam mais frágeis e a gengiva mais sensível, o que pode ocasionar
processos inflamatórios (gengivites), que podem levar a gestante a contrair infecções em outros
órgãos, e em alguns casos, ser até causa de abortamento. Caso haja necessidade do uso de
anestesia para realização de algum procedimento, deve ser usada uma própria para gestantes (sem
adrenalina). Durante a amamentação a mulher deve tomar os mesmos cuidados que durante a
gestação, uma vez que as drogas podem passar para o leite materno.

Fonte: https://www.alobebe.com.br/revista/cuidados-com-medicamentos-e-procedimentos-
medicos-durante-a-gravidez.html,85
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ATIVIDADES DO MÓDULO 2 DO CURSO DE ASB CEAPES

Trabalhos sobre Farmacologia (Módulo 2)


2- Os antibióticos podem são definidos como compostos naturais (quando produzidos por fungos
ou bactérias) ou sintéticos (substãncias desenvolvidas em laboratório) capazes de interferir no
crescimento bacteriano ou causar a morte desses seres. Quando causam a morte das bactérias, são
chamados de bactericidas, mas quando apenas inibem seu crescimento, recebem o nome de
bacteriostáticos. Por exemplo, penicilinas, cefalosporinas e aminoglicosídeos são bactericidas,
enquanto macrólidos, tetraciclinas e sulfonamidas são bacteriostáticos.

Os antibióticos não são a escolha correta para todas as infecções. Por exemplo, a maioria das dores
e infecções de gargantas, tosse e resfriado, gripe ou sinusite aguda são de origem viral (não
bacteriana) e não precisam de antibiótico. Por isso a importância de não praticar a alto medicação e
sempre buscar o atendimento médico. O uso de antibióticos é uma ótima forma de combate às
doenças causadas por bactérias, no entanto, o uso descontrolado desses medicamentos está
ocasionando um grave problema: a resistência bacteriana. O seu uso para infecções virais pode
aumentar o risco de resistência aos antibióticos, reduzir as opções para futuros tratamentos se for
necessário um antibiótico e colocar um paciente em risco de efeitos colaterais e custos extras
devido ao tratamento desnecessário da droga. O uso adequado de antibióticos, entretanto, não é
problema apenas do paciente. A prescrição de um antibiótico deve ser avaliada cautelosamente
pelo médico, uma vez que pode aumentar a resistência bacteriana e até mesmo levar o paciente à
morte.

Em razão da alta taxa de resistência bacteriana e das mortes por doenças infecciosas, é grande a
necessidade de testes com novos antibióticos para combater as infecções. É importante também
que estudos sejam realizados para que sejam descobertos fármacos que se diferenciem dos
atualmente usados e que a população conscientize-se dos riscos de usar medicamentos sem
prescrição médica e sem seguir as recomendações desse profissional.

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-antibiotico.htm;
https://opas.org.br/o-que-sao-antibioticos/

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