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INFECÇÃO

PULMONAR
GRAVE EM
PACIENTES
INTERNADOS
EM UTI X
HIGIENE ORAL
JESSICA THOMAZ, JUCIELLY SANTOS
LESNIK DE SOUZA, LARISSA
GREGÓRIO SILVA, LAURA RHODEN
DA ROCHA, NICOLAS ALEJANDRO
DIAS MAURELL, RODOLFO DA SILVA
GRACIOSA.
A Infecção Pulmonar

▪ A infecção pulmonar crônica - pode ser causada por


microrganismos patogênicos que penetram nas vias respiratórias
e alojam-se nos pulmões, gerando sintomas:
▪ febre, tosse, catarro e dificuldade para respirar.

▪ Necessidade de tratamento imediata, em casa ou em âmbito


hospitalar. Dependendo da gravidade do caso.
▪ Pacientes em UTI > Baixa do sistema imune, maior probabilidade
de ter tratamento prorrogado.
▪ Forte relação de cuidados odontológicos x pneumonia nosocomial
▪ Cirirgião-Destista que integra a equipe multidisciplinar > efeitos
positivos contra patógenos
A Pneumonia Nosocomial

▪ Pneumonia associada à ventilação mecânica


▪ É a segunda causa de infecção hospitalar, e a responsável por
taxas significativas de morbidade e mortalidade em pacientes de
todas as idades. Engloba de 10% a 15% das infecções
hospitalares.
Da Relação da IPG com a Higiene Oral

▪ Acúmulo de biofilme bucal, avanço de doença periodontal que


aumenta com o tempo de internação e que pode ser uma fonte de
infecção nosocomial, uma vez que as bactérias presentes na boca
podem ser aspiradas e causar pneumonias.
▪ Paciente impossibilitado de autocuidado > favorecimento de
precariedade oral > desequilíbrio da microbiota residente >
aumento da possibilidade de aquisição de diversas doenças
infecciosas e prorrogamento de tempo de internação.
▪ Pacientes que estão sob ventilação mecânica: reflexo da tosse,
expectoração e barreiras imunológicas deficientes.
▪ Imunodepressão predispõe o paciente a infecções orais que
comprometem ainda mais o quadro clínico, físico e psicológico do
paciente.
Da Relação da IPG com a Higiene Oral
Atuação do Cirurgião-Dentista em UTI

▪ Não mais se admite a dissociação da saúde bucal do estado geral


do paciente, já que doenças infecciosas da cavidade oral são
muito associadas a condições sistêmicas.
▪ Flora bacteriana heterogênea e complexa na cavidade oral.
Microrganismos orais atingem circulação sistêmica por meio dos
tecidos gengivais e colonizar outros órgãos.
▪ Pneumonia bacteriana, doença pulmonar obstrutiva crônica,
doenças cardiovasculares, artrite reumatoide e partos prematuros
> complicações que podem decorrer de patógenos advindos da
cavidade oral.
▪ A odontologia hospitalar: campo de atuação para a odontologia.
Ainda não é uma especialidade odontológica reconhecida pelo
CFO.
Atuação do Cirurgião-Dentista em UTI

▪ O que cabe ao cirurgião-dentista atuante em hospitais?


▪ participar também de decisões da equipe multiprofissional, sendo o responsável pelas
decisões e intervenções na cavidade bucal em pacientes hospitalizados, bem como
orientar as ações de saúde bucal e supervisão da equipe sob sua responsabilidade.

▪ Pacientes de UTI apresentam higiene bucal deficiente, com


quantidade muito maior de biofilme do que indivíduos saudáveis.
Também possuem maior colonização do biofilme bucal por
patógenos respiratórios.

▪ A quantidade e a complexidade do biofilme bucal aumentam com


o tempo de internação. E cuidados odontológicos interferem
imediatamente na melhora do paciente.
Atuação do Cirurgião-Dentista em UTI

Paciente politraumatizado, inconsciente Condição Bucal após dois dias recebendo


(cinco dias na UTI). Nota-se a presença de acompanhamento odontológico. Nota-se
quantidade significativa de biofilme por redução importante na quantidade de
toda boca, úlceras labiais e sangramento. biofilme bucal, melhora significativa das
úlceras labiais e do sangramento.
Atuação do Cirurgião-Dentista em UTI

▪ Acúmulo de biofilme bucal, avanço de doença periodontal que


Odontologia Hospitalar

▪ A odontologia hospitalar deve ser entendida como:

 Um serviço que oferece cuidados as alterações bucais que exigem


intervenções de equipes multidisciplinares nos atendimentos de alta
complexidade ao paciente, o que coloca a odontologia como parte
integrante da equipe hospitalar e essencial para o cumprimento do
compromisso de assistência integral ao paciente.
Odontologia Hospitalar

▪ No que consiste a Odontologia Hospitalar?

▪ Qual a atuação do Cirurgião-Dentista no âmbito hospitalar?

▪ O que visa e qual o foco de sua atuação?

▪ “Cabe, ainda, ao cirurgião-dentista a avaliação da presença de biofilme bucal, doença


periodontal, presença de cáries, lesões bucais precursoras de infecções virais e fúngicas
sistêmicas, lesões traumáticas e outras alterações bucais que representem risco ou
desconforto aos pacientes hospitalizados.”
Odontologia Hospitalar

▪ A participação do cirurgião-dentista deve ser percebida como um


apoio à equipe hospitalar, com o objetivo de desenvolver e
otimizar o trabalho interdisciplinar realizando atividades
assistenciais especificas da área.

▪ A necessidade permanente de acompanhamento do paciente pelo


cirurgião-dentista se dá também pela total dependência de
cuidados dos pacientes impossibilitados de manter a higiene oral
adequada.
Guia para o
atendimento
odontológico em
Hospitais
É importante a utilização de solução
antimicrobiana como coadjuvante ou
método principal para higiene oral de
idosos ou indivíduos com deficiência física
objetivando, com isto, prevenir doenças
sistêmicas como pneumonia bacteriana e
endocardites. Soluções como Timol,
gluconato de clorexidina, cloridrato de
cetilpiridíneo, triclosan e povidine. Medidas
simples como limpar os dentes dos
pacientes com escovas dentais duas vezes
ao dia e realizar uma profilaxia profissional
na cavidade oral uma vez por semana
mostraram reduções na mortalidade dos
pacientes que contraíram pneumonia
durante o período de internação conforme
demonstram as instruções I e II.
Higiene Bucal Diária

Para pacientes entubados Posicionar paciente


 Verificar a angulação da posição de decúbito do
paciente. Recomenda-se elevar a cabeça (± 30º) e Cabeça angulada em 30º Aspiração de orofaringe
incliná-la levemente para um dos lados 30º para
minimizar o risco de aspiração das secreções
orais; Aspirar a região da orofaringe antes do
procedimento;
Profilaxia oral
 Embeber escova de dente e/ou boneca de gaze
e/ou swab de espuma em solução antisséptica e Embeber instr. profilático Movimentos de fricção
realizar os seguintes movimentos; em sol. antiséptica adequados

 Friccionar os vestíbulos, a mucosa jugal e o palato


no sentido posteroanterior e as superfícies
vestibulares, linguais e oclusais dos dentes e o
tubo orotraqueal; Finalização
▪ Passar raspador na língua no sentido Raspador de língua Aspitação sem enxágue
posteroanterior e aspirar a região da orofaringe
durante todo o procedimento.
Conclusão
Referências

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