Ana Caroline – Propedêutica em Estomatologia III – Odontologia
Exame Clínico • Histórico social – dados que refletem
o estilo de vida do paciente. Conhecimento ou determinação de uma condição clínica ou doença, pelos sinais, Histórico do paciente sintomas e mediante a exames • Queixa principal / motivo da consulta complementares. – Abrange variações gerais • Razão que levou o paciente para do paciente. consulta Método científico para decisões clínicas. • Deve ser registrado nas mesmas palavras do paciente – SIC: segundo • Coleta de informações informações do correlato • Avaliação das informações • Condições médicas anteriormente • Decisão diagnóstica diagnosticadas: doenças de infância, • Reavaliação vacinações, hospitalizações, reações Base de dados de diagnostico. alérgicas, intoxicações alimentares, tratamento em curso, medicações em • Histórico do paciente – Anamnese uso. • Exame físico – Intra e Extra bucal Avaliação Geral • Informações diagnosticas adicionais – Exames complementares, Observar manchas, postura, modo de falar, e encaminhamentos, consultas. informações correlatadas de impressão geral sobre o paciente. Anamnese Avaliação Extra Oral A anamnese é a etapa onde, por meio de uma conversa orientada a partir de alguns Voltada especialmente para a região de tópicos, obtemos informações relacionadas à cabeça e pescoço, exceto a cavidade bucal. história de vida do paciente e os aspectos Avaliação Intraoral subjetivos relacionados a doença em questão. Pode ser definida como o ponto focal da Feita especialmente na cavidade bucal. relação profissional-paciente, a partir da Informações de Diagnósticos adicionais qual se estabelece a conexão pessoal que vai ser muito importante para que exista uma Dados obtidos através de procedimentos relação de confiança entre o paciente e o clínicos complexos, recursos diagnósticos profissional. complementares, encaminhamentos e outras consultas profissionais. • Dados de identificação • Queixa principal • Decisão diagnostica – Diagnostico • História da doença atual definitivo • Histórico médico • Resulta todo o processo de avaliação • Histórico familiar – Descrição do das informações coletadas estado de saúde dos membros da • Implica diretamente sobre o processo família, pode informar tendencias de de plano de tratamento doenças de caráter hereditário, • Diagnostico de um problema específico doenças crônicas-degenerativas, bem • Diagnostico de emergência como doenças infecciosas. • Diagnostico digerido • Histórico buco-odontológico Ana Caroline – Propedêutica em Estomatologia III – Odontologia
Exame Físico 1. Normal: indolor, liso, móvel e macio.
Tamanho 5mm O exame físico é a etapa do exame clínico a 2. Infectado: volume aumentado, partir da qual serão coletados os dados apresenta dor, liso, móvel, aumento da objetivos (sinais) relacionados à doença, que temperatura do paciente. envolvem desde o aspecto geral de saúde do Normalmente correlacionado a paciente até o exame específico de fora e de processos crônicos. dentro da boca 3. Metástico: volume aumentado, irregular, consistente e fixo. Extrabucal O exame físico extrabucal vai começar pela Intrabucal avaliação dos linfonodos. Três cadeias O exame da mucosa bucal propriamente dita. principais vão ter importância para a Importante lembrar que todas as regiões da odontologia: a cadeia cervical superficial, boca devem ser incluídas nesse exame. que acompanha o músculo esternocleidomastoideo, os da região 1. Lábio e vestíbulo bucal submandibular, e os submentonianos. Em 2. Mucosa jugal bilateral seguida é realizado o exame fora da boca e 3. Fundo de sulco inferior palpados os músculos da mastigação. 4. Fundo de sulco superior 5. Palato duro Sistema Linfático 6. Palato mole 7. Orofaringe Vasta rede de vasos finos que absorvem e 8. Assoalho bucal drenam o excesso de líquido intersticial 9. Língua (linfa) e devolve a circulação sanguínea venosa. Atua na defesa do organismo. E é Recursos semiotécnicos paralelo ao sistema circulatório. Utilização dos órgãos dos sentidos no exame. Componentes: • Inspeção: O profissional utiliza-se da • Linfa (líquido feito de plasma e visão. (cor, textura, superfície etc.). leucócitos, incolor) • Palpação: Corresponde ao tato e a • Capilares pressão realizada numa área. • Vasos → Digital: Dedo indicador em áreas • Ductos próximas ao osso. Compressão: • Órgãos digito pressão. → Bidigital: Dedo indicador e polegar Principais funções da mesma mão. (pinça) • Drenar o excesso de líquido → Vitropressão ou diascopia: Lâmina • Transportar lipídios e proteínas de vidro comprimindo uma área. • Conferir imunidade ao corpo → Bimanual: Quando se utilizam as • Auxiliar o sistema cardiovascular duas mãos, empregada na • Atua na defesa do organismo palpação da glândula submandibular e soalho de boca. Linfonodos • Percussão: Golpes controlados e São responsáveis por analisar a linfa e saber rápidos em uma estrutura. Ex; cabo de se tem alguma substância estranha espelho p/ confirmar pulpite. Ana Caroline – Propedêutica em Estomatologia III – Odontologia
• Auscultação: Audição. Com o uso do encontra-se diminuído.
estetoscópio. Ex: é utilizado na normal: 35,0 a 47,0 %. ausculta de ruídos na atm. • Volume corpuscular médio • Olfação: (pouco utilizado) olfato. Ex; (VCM): Avalia o tamanho dos halitose, hálito cetônico (diabetes eritrócitos. Auxilia a descontrolada); cheiro de sangue. diferenciar os vários tipos de odor de cadavérico dos carcinomas. anemia. • Hemoglobina corpuscular Exames complementares média (HCM): É o peso da • Radiografias: Fácil acesso e baixo hemoglobina dentro das custo hemácias e a concentração de → Radiografias intrabucais hemoglobina corpuscular média (CHCM) avalia a → Radiografias extrabucais concentração de hemoglobina • Exames de Imagem dentro da hemácia. → Tomografia computadorizada • Rdw - red cell distribution → Ressonância magnética width: É o índice que revela → Ultrassonografia anisocitose, ou seja, presença • Cintilografia: É o estudo das imagens de hemácias de tamanhos de alterações ósseas obtidas por meio variados na amostra da injeção de uma substância examinada. radioativa na corrente circulatória, → Série plaquetária: Contagem de utilizando como veículo um composto plaquetas ou trombócitos que participa ativamente do → Leucograma: Avalia metabolismo ósseo quantativamente e qualitivamente • Hemograma: Recomendado em os leucócitos (glóbulos brancos) avaliações pré-operatórias. • Coagulograma Completo: Importante → Eritograma: Fornece dados sobre a no pré-operatório, detecta alterações contagem de hemácias (eritrócitos tanto na hemostasia primária quanto ou glóbulos vermelhos) da cascata de coagulação e • Contagem de eritrócitos (E): hemostasia secundária; Usado para detectar a → TS: tempo de sangramento: quantidade desta célula em um Fornece a verificação da microlitro (milímetro cérebro) suficiência do número de plaquetas de sangue total. e da função plaquetária. • Dosagem de hemoglobina → HTC: Tempo de coagulação: Teste (Hgb): Melhor resultado para de baixa sensibilidade (substituído saber se um paciente está pelo tempo de tromboplasma anêmico, normal: 12,0 a 16,0 parcial ativado). g/dL. → TP ou TAP: Tempo de protrombina • Hematócito (Hct): E o parcialmente ativa: Realizado para percentual do sangue que é medir o tempo que o plasma tem ocupado por eritrócitos. para formar o coágulo. Paciente anêmico, esse exame → TTPa: Tempo de protrombina parcialmente ativa. Ana Caroline – Propedêutica em Estomatologia III – Odontologia
Sinais Vitais Bebês 100 a 170 BPM
2-10 anos 70 a 120 BPM São indicadores da condição social de saúde + de 10 anos e 60 a 100 BPM dos indivíduos, revelando o seu estado geral adultos – Método rápido e eficiente de Atletas 40 a 60 BPM monitoramento, assim como identificar possíveis alterações.
• Temperatura, pulso (frequência
cardíaca), frequência respiratória, pressão arterial. Pressão Arterial Pulso Arterial (frequência cardíaca) Força exercida pelo sangue contra as paredes Onda de distensão de uma artéria, arteriais. dependendo de uma ejeção ventricular PA Sistólica (PAS): Pico • Volume do Pulso – Forte (cheio), Fraco PA Diastólica (PAD): Relaxamento (filiforme) Classificação PAS PAD • Ritmo Cardíaco – Regular ou Normal ≤120 ≤80 Irregular Pré- 120-139 80-89 • Frequência Cardíaca – Por 1 min hipertensão Frequência Respiratória Hipertensão 140-159 90-99 Após a avaliação da frequência cardíaca, 1 com os dedos ainda na artéria, observar o Hipertensão ≥160 ≥100 número de incursões respiratórias – 2 observamos o abaixamento e elevação da caixa torácica. Sons de Korotkoff Bebês 30-40 Sons produzidos pela desinflação do 1-2 anos 25-30 manguito. 2-8 anos 20-25 8-12 anos 18-20 • Fase 1: início do batimento audível na Adultos 14-18 artéria radial – PAS • Fase 2: Pausa – Período de Silencio • Eupneia: Frequência respiratória • Fase 3: Reinício dos batimentos norma audíveis • Dispneia: Aumento do esforço, • Fase 4: Alteração da Intensidade dos respiração dificultada Batimentos • Apneia: Interrupção dos movimentos • Fase 5: Desaparecimento dos respiratórios batimentos - PAD • Bradipneia: Anormalmente lenta e regular • Taquipneia: Anormalmente rápida e regular Frequência Cardíaca