Este documento discute o protocolo de atendimento odontológico para pacientes oncológicos pediátricos. Ele recomenda que os pacientes sejam examinados por um cirurgião-dentista logo após o diagnóstico do câncer para que o tratamento odontológico possa preceder o oncológico. Durante o tratamento ativo do câncer, os cuidados dentários devem ser fornecidos por especialistas e em conjunto com a equipe oncológica. A presença do cirurgião-dentista na equipe mult
Descrição original:
Título original
Protocolo de atendimento odontológico a pacientes oncologicos pediatricos
Este documento discute o protocolo de atendimento odontológico para pacientes oncológicos pediátricos. Ele recomenda que os pacientes sejam examinados por um cirurgião-dentista logo após o diagnóstico do câncer para que o tratamento odontológico possa preceder o oncológico. Durante o tratamento ativo do câncer, os cuidados dentários devem ser fornecidos por especialistas e em conjunto com a equipe oncológica. A presença do cirurgião-dentista na equipe mult
Este documento discute o protocolo de atendimento odontológico para pacientes oncológicos pediátricos. Ele recomenda que os pacientes sejam examinados por um cirurgião-dentista logo após o diagnóstico do câncer para que o tratamento odontológico possa preceder o oncológico. Durante o tratamento ativo do câncer, os cuidados dentários devem ser fornecidos por especialistas e em conjunto com a equipe oncológica. A presença do cirurgião-dentista na equipe mult
oncológicos pediátricos – revisão da literatura O ideal para os pacientes oncológicos pediátricos é que estes sejam examinados pelo cirurgião-dentista tão logo tenham sua doença diagnosticada, para que o tratamento odontológico, preferencialmente, anteceda o oncológico. O tratamento odontológico deve ser prioridade para evitar o retardo do tratamento antineoplásico. Durante a fase aguda da doença, imunossupressão e internação hospitalar, as crianças devem ser atendidas por cirurgião-dentista especializado em conjunto com a equipe da oncologia pediátrica. Nos períodos de remissão e doença assintomática, o atendimento pode ser realizado em nível ambulatorial. A presença do cirurgião-dentista na equipe multidisciplinar oncológica é de fundamental importância na prevenção das complicações, realizando o exame físico extra e intrabucal, adequando o meio, realizando intervenções odontológicas antes do início do tratamento oncológico e no controle dos efeitos colaterais bucais agudos da quimio e da radioterapia. dentário. Quando a lesão de cárie está em estágio avançado, comprometendo a polpa, deve ser realizado tratamento endodôntico; porém, o tratamento pulpar de dentes decíduos em pacientes durante a quimioterapia é contra-indicado. O tratamento endodôntico deve ser realizado somente se o paciente tiver condição clínica e se, até o período previsto para a neutropenia, o paciente tiver a infecção debelada. As complicações bucais mais freqüentes nos pacientes submetidos à radioterapia na região de cabeça e pescoço e/ ou quimioterapia são: hemorragia, infecção, exacerbação de infecção preexistente, mucosite, xerostomia, cárie de radiação interrupção no desenvolvimento dentário, pois ambas causam toxicidade aos tecidos normais. Aos pacientes submetidos a transplante de medula óssea, acrescenta-se a doença do enxerto versus hospedeiro