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1- Odontologia hospitalar

A odontologia compreende um conjunto de ações preventivas,


diagnosticadas e terapêuticas de doenças orofaciais, manifestações bucais
de origem sistêmicas ou de sequelas de seus respectivos tratamentos, em
pacientes em ambiente hospitalar (internados ou não) ou em assistência
domiciliar, A odontologia foi tradicionalmente exercida nas Unidades
Básicas de Saúde (UBS) ou em consultórios particulares. Nos hospitais o
atendimento odontológico se restringia à realização de cirurgias e
traumatologia bucomaxilofacial ou quando havia necessidade de
atendimento sob anestesia geral.
O projeto de Lei 2.776, de 04 de março de 2008, tem como finalidade
estabelecer a obrigatoriedade da presença de profissionais de odontologia
nas unidades de terapia intensivas.

2-
Pacientes que fazem uso de anticoagulantes e/ou portadores de
coagulopatias e trombocitopatias hereditárias ou adquiridas cuja
condição clínica requeira o atendimento em ambiente hospitalar
devem ser atendidos pela equipe de odontologia hospitalar
principalmente nos casos de execução de procedimentos invasivos que
possam causar sangramento. Na maioria das vezes, o diagnóstico é
feito através de exame de rotina que indicam plaquetopenia ou
sangramento excessivo desproporcional à contagem de plaquetas,
após procedimentos odontológicos invasivos. Por isso é tão importante
a história clínica pessoal e familiar na triagem de um possível distúrbio
sanguíneo. De modo geral, nos hospitais são atendidos pacientes cuja
condição de saúde contraindica ou impede a realização de intervenção
nos consultórios odontológicos, devido à falta de infraestrutura ou
mesmo à ausência de uma equipe auxiliar bem treinada. Por outro
lado, o atendimento odontológico a pacientes hospitalizados
portadores de enfermidades sistêmicas contribui efetivamente para a
recuperação destes.
3-
Serviços a serem realizados em ambulatórios: Os casos
odontológicos mais frequentes: pacientes com infecção
odontogênica, trauma dentário e fratura em região da face.
Segundo a Política Nacional de Saúde devemos atender todas as
urgências e emergências. Quando o paciente chega ao ambulatório
em situação de urgência o ASB (auxiliar em saúde bucal) poderá
realizar o acolhimento, fazer o preenchimento de ficha de
identificação, posicionar o paciente na cadeira, separar
instrumentais e materiais odontológicos e montar a mesa clínica
para o atendimento enquanto o TSB (técnico em saúde bucal)
instrumenta o CD(cirurgião- dentista) durante o procedimento.
Após o atendimento inicial o CD poderá́ solicitar nova conduta em
nível hospitalar ou encaminhar o paciente para consultório
odontológico, se necessário.

Serviços realizados em pacientes internados em ambiente


hospitalar: Alguns pacientes internados necessitam de avaliação
odontológica pelas mais variadas doenças sistêmicas com
complicações orais, desde dor de dente por cáries e fraturas atea
dificuldade de se alimentar pelo mau estado bucal. As informações
observadas pelo CD devem ser anotadas no prontuário do paciente.
Para o tratamento desses problemas bucais o CD deve, junto com a
equipe multiprofissional, decidir o melhor momento para
intervenção. Essa intervenção depende da condição do paciente e
poderá́ se realizada no próprio leito ou em ambulatório. Conforme
o plano de tratamento estabelecido, o ASB e TSB devem dar
assistência ao paciente dentro de seus limites profissionais assim
como auxiliar o CD durante os procedimentos odontológicos. No
término do atendimento é importante descrever no prontuário os
procedimentos realizados, as intercorrências durante o ato, bem
como os cuidados pós-operatórios recomendados.

Serviços a serem realizados em pacientes internados em UTI: Os


procedimentos odontológicos comumente realizados em UTI são:
remoção de restos radiculares, raspagem periodontal, escoriação de
cavidades de cárie através da técnica de intervenção atraumática
(TRA) e aplicação tópico de flúor gel neutro a 2%, na tentativa de
eliminar focos de infecção que possam prejudicar a saúde geral do
paciente e preservar a saúde bucal. Em pacientes sedados e ou
entubados, independente da necessidade de intervenção, a placa
bacteriana da cavidade bucal assim como a saburra lingual devem
ser removidas diariamente pelo TSB utilizando gaze embebida em
solução de digluconato de clorexidine a 0,12%. Em pacientes
conscientes e em boas condições físicas a equipe odontológica deve
orientar para que faça a higiene bucal após as refeições. Serviços a
serem realizados em centros cirúrgicos. Algumas situações de
traumatismos, biopsias extensas e necessidade de assistência
odontológica curativa básica em pacientes sem condição de ter o
tratamento odontológico realizado em ambulatório, são realizadas
em centro cirúrgico sob anestesia geral.

4- Farmacologia

O ideal durante a gravidez é que a mulher não use nenhum


medicamento, especialmente no primeiro trimestre. Essa é uma fase de
intensa divisão celular do embrião para a formação dos órgãos e tecidos e,
por isso, os riscos de malformações são ainda maiores que nas
demais fases gestacionais.

Há medicamentos que só poderão ser usados no segundo trimestre da


gravidez, sendo desaconselhados no fim da gestação por aumentarem os
riscos de parto prematuro e outras complicações para o recém-nascido e
para a gestante.

Uma das grandes preocupações em medicar mulheres grávidas é que os


testes de segurança para verificar os efeitos adversos pelos quais os
medicamentos passam não são feitos em gestantes, por motivos óbvios
de riscos para o bebê. Esses testes são realizados em camundongos e
macacas grávidas, mas os efeitos em humanos podem ser muito
diferentes. Assim, as reações só se tornam conhecidas quando
as gestantes tomam inadvertidamente algum medicamento,
apresentando os efeitos adversos.

Segundo a classificação da FDA (Food and Drug Administration, um órgão


norte-americano que é referência mundial em saúde pública),
os medicamentos dos grupos A e B podem ser usados por grávidas. A
seguir, listamos alguns dos mais conhecidos.

- Paracetamol, dipirona, ácido fólico, amoxicilina.

5-

Antibióticos são substâncias capazes de eliminar ou impedir a


multiplicação de bactérias, por isso são usados no tratamento de
infecções bacterianas. Sua descoberta revolucionou a história da
medicina, pois anteriormente muitas pessoas morriam em
decorrência de diversos tipos de infecções. Atualmente, porém, o
uso indiscriminado de antibióticos vem fazendo com que as
bactérias se tornem resistentes aos tratamentos, gerando um grave
problema no mundo todo.

Os antibióticos são capazes de tratar infecções causadas


exclusivamente por bactérias. Ou seja, eles não conseguem
combater vírus e fungos. Sendo, assim, é necessária uma consulta
ao médico, pois só ele será capaz de analisar se o uso do antibiótico
é a melhor opção de tratamento.
Algumas doenças, como sinusite e pneumonia, podem ter
diferentes causas, uma delas a bactéria. Por isso, nesses casos, os
antibióticos são utilizados para o tratamento. Outros exemplos são
a otite e a amigdalite, que tem como uma das causas as bactérias.
Então, o diagnostico do médico é muito importante para saber se
uso dos antibióticos será necessário ou não.
Além disso, o médico prescreverá o medicamento pelo tempo
necessário e dose específica para eliminar completamente a
bactéria que está causando a infecção. Por essa razão, seguir
corretamente as orientações do médico para o uso do antibiótico é
fundamental para o sucesso do tratamento.

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