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UNIVERSIDADE PAULISTA

DISCIPLINA – TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSINAL


PROF. MARIA DO SOCORRO ANDRADE MODESTO
SEMESTRE – 2020-2
2ª atividade do semestre – Política Nacional de Atenção Básica
Anexar em tarefa (Teams) até dia 30/10/2020

1. No rastreamento e ações ao usuário com diabetes o enfermeiro deve tomar


algumas condutas, a fim de monitorar, controlar e educar o portador de DM.
Considerando a afirmativa faça um esquema dessas ações.

2. Fale sobre a Consulta de enfermagem ao portador de DM.


Na consulta de enfermagem tem varias realizações que devem ser feitas. Como a
assistência de enfermagem e sistematizada em 5 etapas, em cada etapa o enfermeiro
faz uma atividade.
Durante a consulta de enfermagem ao portador de DM o enfermeiro deve inspecionar
os membros inferiores: unhas, dor, edema, pulsos pediosos e lesões; articulações
(capacidade de flexão, extensão, limitações de mobilidade, edemas); pés (bolhas,
sensibilidade, ferimentos, calosidades e corte das unhas)

3. A hipertensão arterial e o diabetes mellitus constituem os principais fatores de


risco para as doenças do aparelho circulatório. Entre suas complicações mais
frequentes encontram-se o infarto agudo do miocárdio, o acidente vascular
cerebral, a insuficiência renal crônica, a insuficiência cardíaca, as amputações
de pés e pernas, a cegueira definitiva, os abortos e as mortes perinatais. Como
nos outros países, no Brasil, as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT)
também se constituem como o problema de saúde de maior magnitude e
atingem indivíduos de todas as camadas socioeconômicas e, de forma mais
intensa, aqueles pertencentes a grupos vulneráveis, como os idosos e os de
baixa escolaridade e renda.
Quais são os principais fatores de risco para as Doenças Crônicas Não
Transmissíveis?
a) Tabaco.
b) Alimentação não saudável.
c)Sedentarismo.
d) Consumo nocivo de álcool.
e) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
4. Fale sobre o controle da Tuberculose no Brasil.

Pode ser causada por qualquer uma das sete espécies que integram o complexo
Mycobacterium tuberculosis. Em saúde pública, a espécie mais importante é a M.
tuberculosis, infecção ocorre a partir da inalação de núcleos secos de partículas contendo
bacilos expelidos pela tosse, fala ou espirro do doente com tuberculose ativa de vias
respiratórias (pulmonar ou laríngea). A doença atinge principalmente os pulmões, porém
existem formas exclusivamente extrapulmonares e não são transmissíveis. O período de
incubação varia de 4 a 12 semanas após infecção, e há desenvolvimento de reação
tuberculínica positiva. O período de transmissão acontece com doentes bacilíferos, isto é,
aqueles cuja baciloscopia de escarro é positiva, os quais são a principal fonte de infecção.
Em 2017 foram diagnosticados e acompanhados no Sistema de Informação de
Tratamentos Especiais de Tuberculose (SITE-TB) 246 casos novos de monorresistência,
80 de polirresistência, 713 de multidroga resistência ou resistência à rifampicina e 2 casos
de resistência extensiva. Com as ações no combate à tuberculose, de acordo com a
OMS, o Brasil atingiu as metas relacionados à incidência e mortalidade por tuberculose,
contribuindo, assim, para redução da carga da TB no mundo, onde possui a maior taxa de
detecção entre os países de alta carga.

O bom resultado alcançado parece estar relacionado ao crescimento econômico, a


iniciativas governamentais para reduzir a desigualdade na saúde, ao compromisso político
para garantir a cobertura universal do Sistema Único de Saúde (SUS) e ao aumento do
financiamento para as ações destinadas ao controle da TB, e também pelo Brasil não
possuir uma epidemia generalizada, mas concentrada em algumas populações
vulneráveis, como as pessoas vivendo com HIV (PVHIV), em situação de rua, privadas de
liberdade (PPL), a população indígena e pessoas que vivem em aglomerados e em
situação de pobreza.

5. Quais são as Estratégias para o controle da tuberculose?


O Tratamento Diretamente Observado (TDO) se tornou um meio eficaz envolvendo o
compromisso político com fortalecimento de recursos humanos e garantia de recursos
financeiros, elaboração de planos de ação (com definição de atividades, metas, prazos
e responsabilidades) e mobilização social, diagnóstico de casos por meio de exames
bacteriológicos de qualidade, tratamento padronizado com a supervisão da tomada da
medicação e apoio ao paciente, fornecimento e gestão eficaz de medicamentos e um
sistema de monitoramento e avaliação ágil que possibilite o monitoramento dos casos,
desde a notificação até o encerramento do caso.
Sabe-se que dentre os principais sinais e sintomas, observa-se o comprometimento do
estado geral, febre vespertina, sudorese noturna, inapetência, emagrecimento, fadiga,
tosse que pode ser acompanhada ou não de escarros hemoptoicos, as principais
complicações ocorrem o sistema respiratório, portanto o enfermeiro deve abordar na
entrevista dados relacionados ao aparelho respiratório e atentar-se ao exame
minucioso do tórax.
6. Fale sobre a consulta de enfermagem no controle da tuberculose.
7. Fale de como se dá o processo de investigação, baciloscopia e diagnostico no
controle da tuberculose.
Na investigação questiona-se também sobre a história de tuberculose anterior, outras
comorbidades, história familiar de TB, moradia, uso/abuso de álcool e drogas,
abandono de tratamento e aspectos psicossociais que podem estar ligados ao
isolamento, à rejeição de familiares e amigos devido ao estigma e preconceito da
doença. Para detectar a doença a baciloscopia direta torna-se imprescindível, após os
dados clínico epidemiológicos do usuário coletados durante a consulta de
enfermagem, solicitar imediatamente a coleta da primeira amostra do escarro para
aproveitar a presença do cliente. Esta amostra deve ser coletada em um ambiente
aberto de preferência ao ar livre. Para o diagnóstico deve-se coletar, pelo menos, duas
amostras de escarro, sendo a primeira geralmente no momento da consulta e a
segunda amostra deve ser coletada no dia seguinte, preferencialmente ao despertar.
Esta geralmente é abundante porque provém das secreções acumuladas na árvore
brônquica durante a noite.

8. Quais são as orientações adequadas ao paciente quanto à coleta do escarro?


 Recipiente e identificação;
 Coleta: ao despertar pela manhã, lavar bem a boca, inspirar profundamente,
prender a respiração por um instante e escarrar após forçar a tosse. Repetir
esta operação até obter três eliminações de escarro, evitando que ele escorra
pela parede externa do pote.
 O pote deve ser tampado e colocado em um saco plástico com a tampa para
cima, cuidando para que permaneça nesta posição. Lavar as mãos.
 Na impossibilidade de envio imediato da amostra para o laboratório ou unidade
de saúde, esta poderá ser conservada em geladeira comum até no máximo
sete dias. Observações:
 Amostra de escarro boa é a que provém da árvore brônquica, obtida após
esforço de tosse, e não a que se obtém da faringe ou por aspiração de
secreções nasais, nem tampouco a que contem somente saliva. O volume ideal
é de 5ml a 10ml.
 As amostras devem ser coletadas em local aberto, de preferência ao ar livre ou
em condições adequadas de biossegurança.

9. Fale sobre o Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT):


Uma vez diagnosticada a doença, o tratamento antiTB consiste na quimioterapia
antituberculosa com o uso de Rifampicina(R), Isoniazida(H), Pirazinamida(Z) e
Etambutol(E), fármacos que interferem no sistema enzimático do bacilo ou bloqueiam
a síntese de algum metabólito essencial para o seu crescimento. No Brasil, o esquema
básico para tratamento da TB em adultos e adolescentes é composto por quatro
fármacos na fase intensiva e dois na fase de manutenção.
Casos novos, para efeito de indicação de esquemas terapêuticos, considera-se
pessoas virgens de tratamento (VT), aqueles pacientes que nunca se submeteram a
nenhum tipo de tratamento antiTB ou pacientes submetidos ao tratamento por até 30
dias. São considerados retratamento ou com tratamento anterior (TA) os pacientes já
tratados para TB por um período maior que 30 dias e que necessite de novo
tratamento por recidiva após cura (RC) ou retorno após abandono (RA).

10. Fale dos Cuidados sobre o tratamento:


 Os medicamentos deverão ser administrados preferencialmente em jejum
(uma hora antes ou duas horas após o café da manhã), em uma única
tomada, ou em caso de intolerância digestiva, com uma refeição.
 Orientar a mulher a utilizar outros métodos anticoncepcionais, pois a
rifampicina interfere na ação dos contraceptivos orais.
 Atentar às reações adversas mais frequentes ao esquema básico, como a
mudança da coloração da urina (avermelhada), intolerância gástrica (40%),
alterações cutâneas (20%), icterícia (15%) e dores articulares (4%).
 É preconizado o acompanhamento do caso de TB resistente por, pelo menos,
5 anos após a cura, com o objetivo de detectar precocemente a recidiva.
 Para todo caso de tuberculose (novo ou retratamento) deve-se realizar o
Tratamento Diretamente Observado (TDO), no qual o usuário é orientado a
comparecer na unidade para receber o medicamento ingerindo-o na frente de
um profissional de saúde. Cuidados sobre o tratamento
 Para o sucesso do tratamento da tuberculose, é fundamental que o
profissional de saúde acolha o usuário no serviço de saúde, desde o
diagnóstico até a alta. A abordagem humanizada e o estabelecimento de
vínculo entre profissional de saúde e usuário, com escuta de saberes,
dúvidas, angústias e a identificação de vulnerabilidades, auxiliam tanto no
diagnóstico como na adesão ao tratamento.
 Para todo caso de tuberculose (novo ou retratamento) deve-se realizar o
Tratamento Diretamente Observado (TDO).
 No final do tratamento, para definir se foi observado, este doente deverá ter
tido no mínimo 24 tomadas observadas na fase de ataque e 48 tomadas
observadas na fase de manutenção.

11. Como deve ser realizada a busca ativa


Deve ser realizada em populações com alto risco de adoecimento, com atenção
especial à população prisional, e sugere-se que a busca ativa seja realizada em
indivíduos que apresentem tosse por tempo igual ou superior a duas semanas,
visando aumentar a sensibilidade da busca, desde que seja garantido o suporte
laboratorial.
Ao realizar a busca ativa devemos usar como estratégia operacional interrogar sobre a
presença e duração da tosse, independentemente do motivo da procura; orientar as
pessoas que os SR identificados devem ser encaminhados para a coleta do exame de
escarro; e que serão coletadas duas amostras de escarro, sendo uma no momento da
identificação e outra no dia seguinte. Devemos registrar as atividades e os dados do
paciente em instrumentos padronizados e estabelecer fluxo para conduta nos casos
positivos e negativos.
A prevenção é a vacina BCG que é prioritariamente indicada para crianças de 0 a 4
anos, sendo obrigatória para menores de 1 ano.

12. Fale sobre a Sífilis na Atenção básica em saúde:


É uma infecção sexualmente transmissível (IST), causada pela bactéria Treponema
pallidum, sua evolução é lenta, quando não tratada precocemente pode evoluir para
doença crônica com sequelas irreversíveis.
Em 2016, a sífilis foi declarada como um grave problema de saúde pública no Brasil,
no ano de 2017, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) recebeu
119.800 casos de sífilis adquirida, 49.013 de casos de sífilis em gestantes, 24.666 de
casos de sífilis congênita e 206 óbitos por sífilis congênita, informação do Sistema de
Informação de Mortalidade (SIM).
A notificação compulsória nacional da sífilis congênita é desde o ano de 1986; em
gestantes a partir de 2005 e a sífilis adquirida, desde 2010.
Durante sua evolução, se não tratada, alterna entre períodos de latência
(assintomáticos) e sintomáticos, com manifestações clínicas, imunológicas e
histopatológicas diferentes, é classificada em estágios: sífilis recente (primária,
secundária e latente recente) até dois anos de evolução; e sífilis tardia (latente tardia e
terciária) mais de dois anos de evolução.

13. Quais as Manifestações clínicas da sífilis primária e secundária?


Sífilis primária período de incubação de 10 a 90 dias. Úlcera rica em treponemas,
geralmente única e indolor, com borda bem definida e regular, sendo denominada
“cancro duro”.
Sífilis secundária aproximadamente entre 06 semanas e 06 meses após a infecção e
permanece em média entre 04 e 12 semanas. As manifestações são muito variáveis,
podem ocorrer erupções cutâneas em forma de máculas (roséola) e/ou pápulas,
principalmente no tronco; lesões eritematoescamosas palmoplantares (essa
localização sugere fortemente o diagnóstico de sífilis no estágio secundário).

14. Como se dá o Diagnóstico da sífilis?


Pode ser por exames diretos que são coletados diretamente das lesões e testes
imunológicos com pesquisa de anticorpos em amostras de sangue total, soro ou
plasma, sendo eles os treponêmicos e os não treponêmicos.
Nos casos de TR positivos (reagentes), uma amostra de sangue deverá ser coletada
e encaminhada para realização de um teste laboratorial (não treponêmico) para
confirmação do diagnóstico.

15. Fale sobre o Tratamento e Monitoramento da sífilis:


 O medicamento de escolha para tratar sífilis é benzilpenicilina benzatina, é a
única droga com eficácia documentada para tratar gestantes.
 Outras opções para não gestantes podem ser usadas, como a Doxiciclina
100mg, 12/12h, VO, por 15 dias ou 30 dias dependendo do estágio, porém
devem ser usadas com acompanhamento clínico e laboratorial rigoroso para
resposta clínica e cura sorológica.
 Caso esteja disponível é importante a realização de exames laboratoriais para
identificação de outras doenças como HIV, hepatites, clamídia e gonorreia.
 A prescrição e orientação do tratamento deve ser ao final da consulta.
16. Fale sobre o controle das IST na atenção básica:
 Garantir o acolhimento e realizar atividades de informação/educação em saúde;
 Realizar consulta imediata no caso de úlceras genitais, corrimentos genitais
masculinos e femininos e de verrugas anogenitais;
 Realizar coleta de material cérvico-vaginal para exames laboratoriais;
 Realizar testagem rápida e/ou coleta de sangue e/ou solicitação de exames
para sífilis, HIV e hepatites B e C, nos casos de IST;
 Seguir o protocolo do MS para prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis
e hepatites virais;
 Referir os casos de IST complicadas e/ou não resolvidas para unidades que
disponham de especialistas e mais recursos laboratoriais;
 Referir os casos de dor pélvica com sangramento vaginal, casos com indicação
de avaliação cirúrgica ou quadros mais graves para unidades com ginecologista
e/ou que disponham de atendimento cirúrgico.

17. Fale sobre a Prevenção e Redução da sífilis:


Agenda de Ações Estratégicas para Redução da Sífilis Congênita no Brasil.
Para prevenção o profissional de saúde deve estabelecer uma relação de confiança
com o usuário em ambiente privativo, com tempo adequado para educação em saúde
para redução do risco de transmissão da sífilis e de outros agentes sexualmente
transmissíveis, a distribuição de preservativos masculinos ou femininos devem ser
para todas as pessoas sexualmente ativas.

18. A respeito da sífilis, assinale a alternativa incorreta:


a) A sífilis tem como principal via de transmissão o contato sexual, seguido pela
transmissão vertical para o feto durante o período de gestação de uma mãe com
sífilis não tratada ou tratada inadequadamente, além de ser transmitida por
transfusão sanguínea.
b) Quando não tratada, a sífilis pode evoluir para formas mais graves, podem
comprometer o sistema nervoso, o aparelho cardiovascular, o aparelho respiratório
e o aparelho gastrointestinal.
c)Adquirir sífilis não interfere com o risco de aquisição de outras doenças sexualmente
transmissíveis, como a Aids, por exemplo.
d) A triagem para sífilis faz parte do exame pré-natal e deve ser realizada no início da
gravidez, e repetida no início do 3º trimestre. A sífilis congênita é doença de
notificação compulsória.

19. Fale sobre Estratégia de Saúde da Família (ESF):


Com o objetivo de colocar em prática os princípios da Atenção Primária à Saúde, a
PNAB vem se modificando constantemente, remodelando a prática assistencial com
foco na família. No ano de 2006, o PSF foi reconhecido como Estratégia Saúde da
Família por meio da Portaria 648. Para que as atividades da ESF tenham êxito é
necessária a aproximação do usuário e Equipe de Saúde Família (eSF), para que
assim a equipe acompanhe a pessoa, família e comunidade.
20. Fale sobre Territorialização:
As atividades são por meio do acompanhamento de um número definido de famílias,
localizadas em uma área geográfica demarcada, são realizadas ações de promoção
de saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de condições de saúde mais
frequentes. A territorialização é um processo de reconhecimento das condições em
que a população vive.

21. Fale sobre a composição e atividades básicas da equipe de estratégia de saúde


da família:
A composição da ESF é multiprofissional. A quantidade de ACS deve ser capaz de
atender 100% da população cadastrada, com no máximo 750 pessoas por agente
sendo 12 ACS por equipe, não excedendo o limite recomendado de 3.500 pessoas
atendidas por equipe. A equipe é formada por médicos , enfermeiros, técnicos,
auxiliares de enfermagem, acs, cirurgiões dentistas, auxiliares ou técnicos em saúde
bucal.

22. Fale sobre o Núcleo de apoio à saúde da família (NASF):


Com objetivo de consolidar a atenção primária, aumentando a cobertura das ações de
saúde, bem como sua resolubilidade, deve contribuir para integralidade do cuidado
aos usuários do SUS. A composição é feita por equipe multiprofissional, trabalham em
conjunto com as eSF, as equipes de atenção primária para populações específicas
(consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais) e com o Programa Academia da
Saúde. Com esse trabalho em conjunto é possível a discussão de casos clínicos,
possibilitando a construção de projetos terapêuticos, ampliando e qualificando as
intervenções na saúde e no território, priorizando as ações de promoção e prevenção
de saúde. Para compor os NASF os profissionais devem ter nível superior e nível
técnico, são permitidas as ocupações do Código Brasileiro de Ocupações (CBO):
Médico acupunturista, assistente social, educador físico, farmacêutico, fisioterapeuta,
entre outros.

23. Fale sobre os Agentes comunitários de saúde (ACS):


Em 1991, teve início o Programa Nacional de Agentes Comunitários de Saúde
(PNACS), com a finalidade de reduzir os preocupantes indicadores de
morbimortalidade infantil e materna, inicialmente no Nordeste do Brasil. Atualmente é
uma das profissões mais estudadas por universidades, isso porque estes profissionais
fazem a conexão entre comunidade e governo. Sua atuação é extremamente
importante, por ser parte da comunidade permite a criação facilitada de vínculos entre
equipe de saúde e comunidade essencial no acolhimento. Suas atribuições estão
disponíveis na PNAB.

24. A Estratégia Saúde da Família visa à reorganização da atenção básica no País,


de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério
da Saúde e gestores estaduais e municipais, representados respectivamente
pelo Conass e Conasems, como estratégia de expansão, qualificação e
consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de
trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e
fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na
situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma
importante relação custo- efetividade. Em relação à ESF, analise as questões
abaixo:
I. O número de ACS deve ser suficiente para cobrir pelo menos 70% da população
cadastrada, com um máximo de 500 pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe
de Saúde da Família, não ultrapassando o limite máximo recomendado de
pessoas por equipe;
II.Cada equipe de Saúde da Família deve ser responsável por, no máximo, 4.000
pessoas, respeitando critérios de equidade para essa definição. Recomenda-se
que o número de pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das
famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade,
menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe; COMPLENTANDO
QUE É RECOMENDADO 3 MIL PESSOAS.
III. Carga horária de 40 horas semanais para todos os profissionais de saúde
membros da equipe de Saúde da Família, à exceção dos profissionais médicos,
cuja jornada é descrita no próximo inciso.
IV. As equipes de Saúde da Família devem estar devidamente cadastradas no
sistema de cadastro nacional vigente de acordo com conformação e
modalidade de inserção do profissional médico.
São incorretas as alternativas:
a) I e II
b) II e III
c) I e III
d) II e IV
e) III e IV

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