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Epidemiologia, história natural e prevenção de doenças.

Ir deixando colorido e mudando a cor a cada assunto para ficar


dinâmico para memorizar melhor.

A epidemiologia desempenha um papel importante na prevenção e


controle de doenças (ou erradicação). Os epidemiologistas coletam e
analisam dados sobre a incidência (número de novos casos),
prevalência (número total de casos) e mortalidade de doenças, além de
investigar os fatores que influenciam sua ocorrência.

Epidemiologia: com que frequência e de que forma os eventos de


saúde-estão distribuídos, como esses eventos implicam na população
humana, mas também a aplicação de todo esse estudo na prevenção e
controle dos problemas de saúde.

Outra definição epidemiologia: “Ciência que estuda o processo


saúde-doença na comunidade, analisando a distribuição e os fatores
determinantes das enfermidades e dos agravos à saúde coletiva,
propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação”
(Rouquayrol, 2003)

Além disso, a epidemiologia desempenha um papel crucial na


identificação de fatores de risco para doenças, no monitoramento de
surtos e epidemias, no planejamento de políticas de saúde e no
desenvolvimento de estratégias de intervenção.

Em epidemiologia, um indicador de gravidade/severidade de uma


doença é a alta taxa de letalidade, a mesma é um indicador que
expressa a proporção de casos de uma doença que resultam em óbito
em relação ao número total de casos da doença. Ela reflete a gravidade
da doença em termos de seu impacto na mortalidade.


Possui vários modelos explicativos para o surgimento das doenças:

Leavell e Clark é o modelo mais atualizado

História natural da doença: Como a doença evolui naturalmente.


Curso da doença, desde o início até sua resolução, na ausência de
intervenção

A história natural das doenças refere-se à evolução de uma doença em


um indivíduo não tratado. Ela descreve as fases e os estágios pelos
quais uma doença passa desde a sua origem até a resolução ou morte.
A compreensão da história natural de uma doença é essencial para
desenvolver estratégias eficazes de prevenção e intervenção.

As fases típicas da história natural das doenças incluem:

Suscetibilidade: é o estágio em que o indivíduo está suscetível a


desenvolver a doença devido a fatores genéticos, exposição a agentes
infecciosos, estilo de vida ou outros fatores.

Exposição: o indivíduo entra em contato com um agente causador da


doença, como uma infecção viral ou exposição a substâncias tóxicas.

Subclínica: neste estágio, a doença está presente, mas não há sinais ou


sintomas visíveis. Pode haver alterações biológicas, como mudanças
nos resultados de exames laboratoriais.

Doença clínica: é quando os sinais e sintomas da doença se tornam


evidentes e o indivíduo procura atendimento médico.

Recuperação, incapacidade ou morte: após a fase clínica, o indivíduo


pode se recuperar completamente, ter sequelas ou complicações
crônicas, ou ocorrer a morte.

início: Com a exposição de um hospedeiro suscetível a um agente


causal.
Termino: Com a recuperação, deficiência ou óbito.

Prevenções:

Prevenção Primária: É como evitar que o problema aconteça em


primeiro lugar. São ações que promovem a saúde e protegem as
pessoas antes de desenvolverem a doença. Exemplos são a vacinação
para evitar doenças, alimentação saudável, exercícios físicos, evitar o
tabagismo, usar repelentes para evitar picadas de mosquitos, entre
outros.

Prevenção Secundária: É quando procuramos detectar a doença em


seu estágio inicial para evitar que ela piore. São ações de diagnóstico
precoce. Exemplos incluem exames de rotina, mamografias para
detectar câncer de mama cedo, testes de rastreamento para doenças
como diabetes e hipertensão, entre outros.

Prevenção Terciária: Já ocorreu a doença, mas agora o objetivo é evitar


complicações e reduzir danos. São ações que ajudam na recuperação e
no controle da doença para evitar problemas adicionais. Exemplos são
tratamentos médicos, reabilitação após acidentes ou doenças graves,
programas de controle de doenças crônicas, entre outros.

Lista com exemplos para facilitar:

Prevenção Primária: (evitar)

- Imunização (vacinação) contra doenças infecciosas, como


sarampo, poliomielite e gripe.
- Educação em saúde para promover hábitos saudáveis de
alimentação, atividade física e higiene.
- Promoção do aleitamento materno exclusivo nos primeiros meses
de vida do bebê.
- Medidas de controle de vetores para prevenir doenças
transmitidas por mosquitos, como dengue e zika.
- Programas de educação sexual para prevenir a gravidez precoce
e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
- Uso de medidas de proteção contra acidentes, como uso de cintos
de segurança e capacetes.
- Políticas de controle do tabagismo e incentivo ao abandono do
hábito de fumar.
- Ações de controle do estresse e promoção da saúde mental.
- Prevenção da obesidade infantil por meio de uma dieta saudável e
atividade física.
- Medidas de proteção ambiental para evitar a exposição a
poluentes e substâncias tóxicas.

Prevenção Secundária: (detectar a doença em seu estágio inicial)

- Realização de exames de rastreamento, como mamografia e


colonoscopia, para detecção precoce de câncer.
- Testes de detecção de HIV para identificar precocemente a
infecção pelo vírus.
- Avaliação de fatores de risco cardiovascular, como colesterol e
pressão arterial, para prevenir doenças cardíacas.
- Rastreamento de câncer de colo de útero por meio do exame de
Papanicolau.
- Testes de triagem neonatal para identificação precoce de doenças
metabólicas congênitas.
- Avaliação oftalmológica para detecção precoce de problemas de
visão.
- Exames de rotina para identificação precoce de diabetes.
- Exames de imagem, como raio-x e tomografia, para diagnóstico
precoce de doenças respiratórias.
- Exames de densitometria óssea para detecção precoce de
osteoporose.
- Testes de triagem auditiva em recém-nascidos para detectar
precocemente problemas auditivos.

Prevenção Terciária: (Doença já aconteceu)

- Programas de reabilitação para pacientes após acidente vascular


cerebral (AVC).
- Tratamento medicamentoso para controlar doenças crônicas,
como diabetes e hipertensão.
- Reabilitação cardíaca para pacientes após cirurgia cardíaca ou
infarto do miocárdio.
- Ações para prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida
de pacientes com doença renal crônica.
- Fisioterapia e terapia ocupacional para pacientes com lesões
neurológicas.
- Programas de suporte psicológico para pacientes com doenças
crônicas ou incapacitantes.
- Tratamento e controle da dor crônica em pacientes com condições
como artrite e fibromialgia.
- Programas de prevenção de quedas e reabilitação para idosos.
- Cuidados paliativos para pacientes em estágio avançado de
doenças terminais.
- Intervenções para prevenir complicações e limitações em
pacientes com doenças respiratórias crônicas, como asma e
doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

Lembrar:
1 - Evitar doença
2 - Detectar doença precocemente
3 - Doença ja aconteceu

Níveis de proteção

1º nível: promoção da saúde: O primeiro dos níveis de prevenção


engloba as ações destinadas a manter o bem-estar geral de uma
população, sem visar a nenhuma doença em particular. São ações
destinadas a manter a de indivíduos, famílias e comunidades de modo
a evitar o desenvolvimento de diversos processos patogênicos.
Exemplos: educação alimentar, incentivo à prática de atividades físicas,
campanhas contra o uso de álcool e tabaco, etc.

2º nível: proteção específica: Este nível também se refere a ações que


incidem no período pré-patogênico, antes da instalação da doença. A
diferença é que elas são dirigidas ao combate de uma enfermidade
específica ou um grupo de doenças em particular. Exemplos: vacinação,
exame pré-natal, quimioprofilaxia, eliminação de focos de vetores de
doenças, fluoretação da água, distribuição de preservativos, adoção de
e ginástica laboral no ambiente de trabalho, etc.

Embora o período pré-patogênico seja o melhor momento para a


prevenção, o fato é que ações de prevenção primária geralmente
demandam investimentos caros e retornos de longo prazo. Sendo
assim, o terceiro e o quarto nível de prevenção (que fazem parte da
prevenção secundária) ganham um caráter estratégico, pois permitem
focar em locais e pessoas mais suscetíveis. Exemplos: exames
periódicos de saúde (checkups), rastreamentos (screenings) para
doenças infecto-contagiosas, auto-exame, intervenções médicas ou
cirúrgicas precoces.

3º nível: diagnótico e tratamento precoce: As ações neste nível têm


como objetivo detectar o mais rapidamente possível processos
patogênicos já instalados, . Dessa forma, é possível adotar medidas
protetoras antes mesmo de um agravo em curso cruzar o horizonte
clínico.

4º nível: limitação do dano: Este nível de prevenção envolve as medidas


aplicadas nos casos em que o processo de adoecimento já está
plenamente instalado. Apesar de terem menor impacto na população
em geral, as ações neste nível são extremamente relevantes por limitar
a extensão das lesões e retardar o aparecimento de complicações.
Dependendo do caso, o objetivo de tais ações deve ser a cura total ou
com poucas sequelas, bem como a redução de complicações clínicas
por meio de suportes terapêuticos nos casos de condições crônicas
(como hipertensão, diabetes e certos distúrbios mentais) ou cronificadas
(como a AIDS e algumas doenças autoimunes). Exemplos: grupos de
apoio a pacientes crônicos, acesso facilitado a serviços de saúde,
tratamento médico ou cirúrgico adequados, hospitalização em função
das necessidades
5º nível: reabilitação: O último dos níveis de prevenção se enquadra na
fase terciária, com ações que buscam desenvolver o potencial residual
do organismo após ser afetado pela doença. O objetivo é contribuir para
que o indivíduo aprenda a conviver com sua condição de saúde e
consiga levar uma vida útil e produtiva.

Exemplos: acompanhamento de complicações em pacientes diabéticos,


reabilitação pós-infarto ou acidente vascular cerebral, terapia
ocupacional, treinamento do deficiente, próteses e órteses.

Leavell e Clark propôs nível de prevenção:

Período pré-patogênico (antes da doença): Prevenção primária de


promoção à saúde e proteção específica.

Período patogênico (doença já se instalou): Prevenção secundária de


diagnóstico precoce e tratamento imediato, limitação do dano.
Prevenção terciária: Reabilitação

Reações do hospedeiro após doença:

Período de latência (ausência de sintoma), mudança tissular (nos


tecidos), sinais e sintomas, presença de defeito ou dano e pode-evoluir
para óbito ou estado crônico.

Ou seja, é uma forma de mostrar o curso da doença, e de acordo com o


curso da doença, decidir qual nível de prevenção que vamos estar
desenvolvendo

Mais conceitos básicos: IMPORTANTE

Período de latência:

Das doenças transmissíveis, é o tempo que transcorre desde a infecção


até que a pessoa se torna INFECTADA.
Nas doenças não transmissíveis: corresponde ao período que
transcorre entre o desenvolvimento da doença subclínica até a
apresentação dos sintomas.

Período de incubação:

É o tempo que transcorre desde a infecção até a APRESENTAÇÃO


DOS SINTOMAS

Sintomas = incubação
Infectada = latência
Sintomas de doenças não transmissíveis = latência

Cálculo de prevalência (doenças, acidentes etc)

exemplo, 5 milhões de trabalhadores, 60 mil acidentes.

(Número total de acidentes/número de trabalhadores) x valores das


alternativas para ver qual bate.

prática: 60.000 / 5.000.000 = 0,012

0,012 x 10.000 = 120 (alternativa exemplo)

ou seja, a cada 10 mil pessoas, 120 se acidentaram. essa é a


prevalência.
Observações de questões:

As vacinas são uma estratégia fundamental para controlar e prevenir a


disseminação de doenças infecciosas, contribuindo para a saúde
individual e coletiva.

Principais vacinas:

Vacina contra a influenza (gripe): Protege contra as cepas do vírus


influenza em circulação. Recomendada anualmente, especialmente
para grupos de risco, como idosos, crianças, gestantes e pessoas com
condições médicas crônicas.

Vacina contra a poliomielite (VIP): Protege contra a poliomielite, uma


doença viral que pode causar paralisia. Geralmente administrada em
doses múltiplas durante a infância.

Vacina tríplice viral: Protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola.


Essas são doenças altamente contagiosas que podem levar a
complicações graves. A vacina é geralmente administrada na infância
em doses múltiplas.

Vacina contra a difteria, tétano e coqueluche acelular (DTPa): Protege


contra a difteria, o tétano e a coqueluche (tosse convulsa). Essas
doenças bacterianas podem ser graves, especialmente em crianças. A
vacina é administrada em doses múltiplas durante a infância.

Vacina pneumocócica conjugada: Protege contra infecções causadas


pela bactéria Streptococcus pneumoniae, que pode levar a pneumonia,
meningite e outras doenças graves. A vacina é administrada em doses
múltiplas, especialmente em crianças.

Vacina contra a hepatite B: Protege contra a infecção pelo vírus da


hepatite B, que pode levar à doença hepática crônica e ao câncer de
fígado. É administrada em doses múltiplas, incluindo a vacinação de
recém-nascidos.
Vacina contra a febre amarela: Protege contra a febre amarela, uma
doença transmitida por mosquitos que pode levar a complicações
graves e até mesmo à morte. É recomendada em áreas onde a febre
amarela é endêmica ou em situações de surto.

Coeficiente de incidência = (Número de novos casos da doença /


População em risco) x Fator de ajuste

O fator de ajuste é geralmente uma constante multiplicativa que ajusta a


taxa para uma determinada escala, como por exemplo, por 100.000
habitantes.

Aqui está um exemplo de cálculo do coeficiente de incidência:

Suponha que em uma cidade de 100.000 habitantes, houve 500 novos


casos de uma doença específica durante um ano.

Coeficiente de incidência = (500 / 100.000) x 100.000

Neste caso, como o fator de ajuste é 100.000, o coeficiente de


incidência seria igual a 500.

Portanto, o coeficiente de incidência de doença seria de 500 casos por


100.000 habitantes.

x casos a cada x habitantes basicamente, assim é o fator ajuste.

A taxa de mortalidade infantil:

É calculada com base no número de óbitos de crianças menores de um


ano de idade em relação à população total de crianças menores de um
ano, geralmente expressa por 1.000 nascidos vivos. No entanto, a taxa
de mortalidade infantil no Brasil considera o número de óbitos de
crianças menores de cinco anos de idade. Isso ocorre porque a
mortalidade infantil é um indicador abrangente que reflete a saúde e as
condições de vida da população infantil em geral.

A mortalidade infantil compreende a soma dos óbitos ocorridos nos


períodos neonatal precoce (0-6 dias de vida), neonatal tardio (7-27 dias)
e pós-neonatal (28 dias e mais)

PORÉM, o coeficiente de mortalidade infantil depende do número dos


nascidos vivos.

O coeficiente de mortalidade infantil é calculado dividindo o número de


óbitos de crianças menores de um ano de idade pelo número de
nascidos vivos no mesmo período e local. Ele expressa a quantidade de
óbitos de crianças menores de um ano em relação à quantidade de
nascidos vivos, sendo um importante indicador para avaliar a qualidade
da saúde infantil em uma comunidade ou país.

Palavras relacionadas ao conceito epidemiológico importantes:

Autóctone: é usado para descrever um caso de doença que é adquirido


dentro da área geográfica em que é relatado.

Aloctonia: Refere-se a um caso de doença que tem origem fora da área


geográfica em que foi detectado.

Auto = dentro (lá ele)


Alo = Fora (telefonema que vem de fora: Alô)

Exótico: é usado para descrever algo que é estranho, não originário ou


não comum em uma determinada área. No contexto de um caso de
COVID-19, o termo exótico poderia ser usado para descrever um caso
em que a fonte de infecção é de uma área ou país diferente e não local.

Endêmico: Refere-se a uma doença que ocorre regularmente e de


forma constante em uma determinada área geográfica ou população.
Epidemia: Refere-se a um aumento significativo no número de casos de
uma doença em uma área específica ou população durante um período
de tempo determinado.

Pandemia: Refere-se a uma epidemia que se espalha por várias regiões


geográficas, afetando um grande número de pessoas em diferentes
partes do mundo.

Surto: Refere-se a um aumento repentino e temporário no número de


casos de uma doença em uma área específica ou população.

Surtos localizados: Refere-se a surtos que ocorrem em uma área


geograficamente restrita, como uma comunidade, escola ou local de
trabalho.

Vigilância epidemiológica: Refere-se ao monitoramento sistemático e


contínuo de dados de saúde para detectar e responder a casos de
doenças, a fim de prevenir e controlar a disseminação de doenças.

Vigilância em saúde:

Vigilância de epizootias: Refere-se à atividade de monitoramento e


investigação de casos de doenças em animais, especialmente quando
existe a possibilidade de transmissão dessas doenças para os seres
humanos. A vigilância de epizootias é importante para identificar e
controlar a propagação de doenças zoonóticas. doença ou morte de
animal ou de grupo de animais que possa apresentar riscos à saúde
pública.

Vigilância laboratorial: Refere-se à atividade de monitoramento e análise


de amostras biológicas, como sangue, urina, fezes, entre outras, para
identificar e diagnosticar doenças. A vigilância laboratorial desempenha
um papel fundamental no monitoramento de surtos e no controle de
doenças, pois permite a detecção e caracterização dos agentes
infecciosos.
Vigilância de vetores: Refere-se à atividade de monitoramento e
controle de insetos vetores, como mosquitos, carrapatos e pulgas, que
podem transmitir doenças para os seres humanos. A vigilância de
vetores envolve a identificação de áreas de risco, a coleta de dados
sobre a densidade populacional dos vetores e a implementação de
medidas de controle para prevenir a transmissão de doenças.

Vigilância Entomológica: é uma atividade específica dentro da Vigilância


de Vetores. Ela concentra-se na coleta, identificação e análise de
insetos vetores, como mosquitos, moscas, carrapatos e outros
artrópodes, com a finalidade de monitorar suas populações e avaliar a
distribuição geográfica dos vetores em uma determinada área.

Vigilância genômica: Refere-se à atividade de monitoramento e análise


do material genético de patógenos, como vírus, bactérias e parasitas,
para entender melhor a sua evolução, disseminação e características. A
vigilância genômica permite identificar variantes genéticas dos
patógenos, rastrear sua propagação e auxiliar no desenvolvimento de
estratégias de controle.

Vigilância epidemiológica: É a atividade de coleta, análise e


interpretação de dados sobre ocorrência e distribuição de doenças, bem
como a implementação de medidas de prevenção e controle. A
vigilância epidemiológica envolve a detecção precoce de surtos,
investigação de casos e monitoramento contínuo da saúde da
população.

Vigilância sanitária: É responsável pela promoção, proteção e controle


da qualidade de produtos, serviços e ambientes relacionados à saúde. A
vigilância sanitária atua na fiscalização de estabelecimentos de saúde,
alimentos, medicamentos, cosméticos, entre outros, garantindo a
segurança e a qualidade para a população.

Vigilância ambiental em saúde: Envolve a monitorização e controle dos


fatores ambientais que podem afetar a saúde humana. A vigilância
ambiental em saúde abrange a avaliação de qualidade do ar, água, solo,
além do monitoramento de vetores, agentes tóxicos e desastres naturais
que possam ter impacto na saúde pública.

Vigilância em saúde do trabalhador: Concentra-se na identificação e


prevenção de riscos à saúde dos trabalhadores. A vigilância em saúde
do trabalhador envolve a coleta de dados sobre acidentes de trabalho,
doenças ocupacionais, exposições ocupacionais, bem como a
implementação de medidas para prevenir danos à saúde dos
trabalhadores.

…..

O coeficiente de natalidade se relaciona com o tamanho da população, enquanto o


coeficiente de fecundidade se relaciona com o número de mulheres em idade fértil.

Natalidade: Tamanho
Fecundidade: Mulheres em idade fértil

Estudo epidemiológico analítico - Cai muito:


CTC - COORTE, TRANSVERSAL, CASO E CONTROLE

Estudo de coorte: Nesse tipo de estudo, o pesquisador parte da


exposição para conhecer a doença. Uma coorte de indivíduos expostos
e não expostos a um determinado fator é acompanhada ao longo do
tempo para determinar a ocorrência da doença. O objetivo é comparar a
incidência da doença entre os grupos exposto e não exposto - É A
ÚNICA QUE PARTE DA EXPOSIÇÃO DAS 3, não tem erro.

Estudo transversal: Nesse tipo de estudo, o pesquisador realiza a coleta


de dados de exposição e doença ao mesmo tempo, sem acompanhar
os indivíduos ao longo do tempo. O objetivo é estimar a prevalência da
exposição e da doença em uma população em um determinado
momento. indicado para doenças ou exposições de alta prevalência e
de rápida execução… é um estudo que coleta informações de uma
população em um único momento no tempo (ou em um curto período).
No caso descrito, os pesquisadores analisaram dados de internações
por dengue clássica e dengue hemorrágica no Brasil entre 2011 e 2015.
Eles observaram e analisaram diferentes características dos casos,
como sexo, faixa etária e cor/raça, em uma única coleta de dados.

Estudo de caso e controle: Nesse tipo de estudo, o pesquisador parte


da doença para conhecer a exposição. Ele seleciona indivíduos com a
doença (casos) e indivíduos sem a doença (controles) e investiga a
exposição passada dos dois grupos. O objetivo é comparar a
frequência da exposição entre os casos e controles para determinar a
associação com a doença.
SEMPRE QUE COMPARAR PESSOAS QUE TEM COM PESSOAS
QUE NÃO TEM É CASO CONTROLE

Coorte: Compara exposto e não exposto, parte da exposição


Transversal: Coleta ao mesmo tempo, sem acompanhar com o tempo
Caso e controle: Compara com a doença e sem a doença.

….

Principais doenças de notificação compulsória:

É fundamental para o monitoramento e controle de doenças, bem como


para a elaboração de estratégias de saúde pública. Geralmente, são
realizadas por meio de sistemas de vigilância epidemiológica,
permitindo às autoridades rastrear a propagação de doenças e tomar
medidas preventivas ou de resposta rápida quando necessário

A notificação compulsória poderá ser registrada em sistema de


informação a critério do agente notificador, É OBRIGATÓRIA E NÃO
FACULTATIVA. A notificação compulsória pode ser realizada tanto
diante da confirmação de doença ou agravo quanto na suspeita. Não se
restringe apenas aos médicos, mas deve ser realizada por um
profissional da área da saúde ou responsável por serviços assistenciais,
é considerada urgente e deve ser feita o mais rápido possível.
Tuberculose
Hanseníase (Lepra)
Sífilis Congênita
AIDS/HIV
Hepatites Virais (hepatite B, hepatite C) - Notificação semanal
Febre Amarela - Causada por mosquito e não há transmissão de
pessoa para pessoa. - notificação 24 horas
Dengue
Chikungunya
Zika vírus
Doença pelo vírus Ebola
Influenza (gripe)
Meningites (bacterianas, virais e outras)
Doença de Creutzfeldt-Jakob e outras encefalopatias espongiformes
transmissíveis
Intoxicação exógena (por substâncias químicas)
Botulismo
Tétano neonatal
Doença de Chagas
Leishmaniose visceral e tegumentar
Raiva humana
Sarampo
Rubéola
Varicela (catapora)
entre outras, essas são as principais

INDICE: O primeiro entre vários casos de natureza similar e


epidemiologicamente relacionados, muitas vezes identificado como
fonte de contaminação ou infecção.
O caso índice é o primeiro caso identificado em uma série de casos
relacionados a uma doença ou evento de saúde pública.

Caso primário: Ao classificar um caso como primário em uma


investigação de surto, estamos nos referindo a um caso que foi o
primeiro a surgir dentro de um determinado grupo de pessoas, ou seja,
foi o caso inicial que deu origem ao surto. Essa classificação é
importante para identificar o ponto de partida da disseminação da
doença e entender como ela se espalhou dentro da população em
questão. Ou seja, surge nas primeiras 24 horas seguintes ao
aparecimento de um caso dentro de um grupo de contatos diretos.

É o primeiro caso de uma doença que aparece em uma determinada


população, sem que haja conhecimento de um contato direto com outra
pessoa doente. Este caso muitas vezes é o "gatilho" que alerta as
autoridades de saúde para um possível surto. Por exemplo, se alguém
contrai uma doença infecciosa, como sarampo, e não esteve em contato
com uma pessoa conhecida com a doença, esse caso é considerado
primário.

Parei na 100:

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