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Níveis de Prevenção

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MEDICINA PREVENTIVA E SOCIAL

NÍVEIS DE PREVENÇÃO
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Níveis de Prevenção

ÍNDICE

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MAPA DA CONQUISTA 3

1. COMPREENDER OS NÍVEIS DE PREVENÇÃO: 4


PRIMÁRIA, SECUNDÁRIA, TERCIÁRIA,
QUATERNÁRIA E QUINQUENÁRIA
2. COMPREENDER POR QUE SE FAZEM 7
RASTREIOS POPULACIONAIS E O QUE É O

3. COMPREENDER OS FUNDAMENTOS E 9
CRITÉRIOS DE UM BOM PROGRAMA DE

4. SABER COMO É REALIZADO O RASTREIO 10


POPULACIONAL DE ALGUMAS DOENÇAS E A
PREVENÇÃO COMBINADA DO HIV
Bibliografia 14

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Esse foco no SUS-SP é cobrado de forma bem


tranquila. Os enunciados de modo geral são curtos e
não tem muita decoreba como normalmente
observamos nos outros focos dessa prova. 
 

De modo geral, a banca aborda alguns conceitos


teóricos aplicados a exemplos cotidianos. Com relação
aos assuntos mais cobrados, o que tem caído nos
últimos anos são os níveis de prevenção, os rastreios
populacionais (e aqui a banca dá destaque à detecção
precoce de neoplasias) e a prevenção combinada do
HIV.
 

Apesar de ser uma aula com bastante conteúdo, pois a


banca cobra esse foco com uma certa variedade, vai
ser um foco bem tranquilo de estudar! Vamos lá?
 

MAPA DA CONQUISTA

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Níveis de Prevenção

1. COMPREENDER OS NÍVEIS DE
PREVENÇÃO: PRIMÁRIA, SECUNDÁRIA,
TERCIÁRIA, QUATERNÁRIA E
QUINQUENÁRIA

Prevenção é todo ato que tem impacto na redução de mortalidade e


morbidade das pessoas. Leavell e Clark classificaram os três primeiros
níveis de prevenção de acordo com a história natural da doença, dividida
em período patogênico e período pré-patogênico. O início da doença

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ocorre no período pré-patogênico, quando acontecem os fatores de


risco que vão atuar na produção da doença. Já no período patogênico, a
doença já está instalada e os esforços devem ser para realizar um
diagnóstico precoce e estabelecer uma reabilitação adequada e evitar o
excesso de tratamento e medicalização.
 
Portanto, em cada nível de prevenção está associada a uma fase da
evolução natural da doença.
 
 

Figura 1. Fonte: Medway

 
 

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Já Marc Jamoulle, faz uma crítica ao modelo de História Natural da
Doença, dizendo que: "nem todas as doenças causam sintomas ou
morte e nem todos os sintomas são causados por doenças". Jamoulle
problematiza e classifica os níveis de prevenção de acordo com a
percepção do paciente e do médico sobre a doença e acrescenta de
acordo com essa percepção, a prevenção quaternária. 
 
Quando o paciente se sente doente e não há doença, a prevenção
quaternária assume destaque. É a detecção de indivíduos em risco de
intervenções, diagnósticas e/ou terapêuticas excessivas. É especialmente
importante no cuidado com o idoso, grupo alvo de intervenções
excessivas e polifarmácia.
 
Se o paciente se sente bem e não tem a doença, são aplicadas as medidas
de prevenção primária. Se o paciente se sente bem, mas existe doença,
aplica-se prevenção secundária para o diagnóstico precoce e tratamento.
Se o paciente se sente doente e há de fato a doença instalada, são
aplicadas as medidas de recuperação e reabilitação, a prevenção terciária.
 

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Figura 2. Fonte: Medway

 
E em 2014 foi elaborado o conceito de prevenção quinquenária pelo
médico português José Agostinho Santos e compreende o profissional
de saúde como um elemento dinâmico ao longo dos níveis de prevenção
estudados até então. A prevenção quinquenária consiste na prevenção
do burnout do profissional de saúde, definido como um estado de
completa exaustão física e/ou emocional causado pelas exigências do
trabalho.

2. COMPREENDER POR QUE SE FAZEM


RASTREIOS POPULACIONAIS E O QUE É
O PARADOXO PREVENTIVO

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Um outro conceito que a prova do SUS-SP gosta muito de cobrar, é a


ideia do paradoxo preventivo. Esse conceito foi abordado em 1988 por
Geoffrey Rose e discorre que uma ação em prevenção tem maior
impacto quando aplicada a nível populacional do que a nível individual.
 
Vamos explicar: Rose classifica as ações em prevenção em duas
abordagens, a de alto risco e a abordagem populacional. Na abordagem
de alto risco, apenas a população, que tem maior risco de adoecer,
recebe as ações. Porém, quando isso ocorre, o maior grupo (o restante da
população) é negligenciado, podendo também adoecer sem a medida
de prevenção. Isso ocorre porque a população de alto risco compõe um
número pequeno. 
 
 

Dessa forma, temos um paradoxo. A situação é contraditória,


porque a maioria dos casos de uma doença vem da população
de baixo risco e a menor parte vem da população de alto risco.
 

 
 
Vejam só um exemplo: as crianças que nascem com Síndrome de Down.
Apesar de a idade materna avançada ser um fator de risco, a maior parte
das crianças com essa síndrome nascerá de mulheres jovens e baixo
risco. 
 
A proposta alternativa seria atuar sobre toda a população em vez de
dividi-la entre os que têm alto risco e aqueles de risco habitual. A
abordagem de prevenção tem, portanto, maior impacto quando aplicada
a nível populacional. Por exemplo, orientar alimentação saudável em
indivíduos que têm maior risco de doenças cardiovasculares é menos
efetivo do que realizar mudanças alimentares para toda a população. 

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Tais medidas afetam a população como um todo, independente do risco
basal individual. Por outro lado, a desvantagem da estratégia populacional
é que cada participante individualmente tem pouco benefício, visto que
sua susceptibilidade é baixa e a intervenção é disseminada na população.

3. COMPREENDER OS FUNDAMENTOS E
CRITÉRIOS DE UM BOM PROGRAMA DE
RASTREAMENTO

O rastreamento é definido como realização de testes ou exames


diagnósticos em populações ou pessoas assintomáticas, com a finalidade
de diagnóstico precoce ou de identificação e controle de riscos, tendo
como objetivo final reduzir a morbidade e mortalidade da doença, agravo
ou risco rastreado. 
 
Para otimizar a aplicação das estratégias populacionais e diminuir seus
prejuízos, critérios foram estabelecidos para os programas de
rastreamento. Foram descritos sete critérios em 1968 pelos autores
Wilson e Jungner, que ainda hoje são considerados padrão ouro na
avaliação de um programa de rastreamento.
 
 
 

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4. SABER COMO É REALIZADO O


RASTREIO POPULACIONAL DE
ALGUMAS DOENÇAS E A PREVENÇÃO

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COMBINADA DO HIV

Aqui vamos levantar os rastreamentos mais cobrados na prova do SUS-SP,


de acordo com a orientação trazida pela USPSTF e o Ministério da Saúde.
 

 
 

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Tabela 1. Fonte: Medway

 
 

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Sobre a prevenção combinada do HIV, é uma estratégia de prevenção


que faz uso combinado de intervenções biomédicas, comportamentais e
estruturais aplicadas aos indivíduos e grupos sociais, levando em
consideração as necessidades, especificidades e formas de transmissão do
vírus. Entre os métodos (ações) utilizados podemos encontrar: testagem
regular para HIV, prevenção da transmissão vertical, imunização para
hepatites A e B, profilaxia pré e pós-exposição (PrEP e PEP), entre outros. 
 
 

Figura 3. Fonte: DIAHV/SVS/MS.

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Bibliografia

1. BRASIL. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Cadernos de


Atenção Primária, n. 29. Rastreamento. Brasília: Ministério da
Saúde, 2010.

2. FERRAZ, Dulce et al. Prevenção Combinada baseada nos Direitos


Humanos: por uma ampliação dos significados e da ação no
Brasil. 2016.

3. LEAVELL, H.; CLARK, E.G. Medicina Preventiva. São Paulo: McGraw-


Hill, 1976.

4. WESTPHAL, M. F. Promoção da saúde e prevenção de doenças. In:


CAMPOS, G. W. S. et al. (Coord). Tratado de Saúde Coletiva. 2 ed.
São Paulo: Hucitec, 2012, p. 681-717.

5. WILSON, J. M. G.; JUNGNER, G. Principles and practice of


screening for disease. Geneva: World Health Organization, 1968.

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