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SUS

6 principios: (HIDEPU)
- Universalidade: Acesso de toda a população à saúde.
- Equidade: diminuir desigualdade. Investir onde tem mais carência.
- Integralidade:considera as pessoas como um todo. Ação intersetorial.
- Hierarquização e regionalização: A regionalização é um processo de
articulação entre os serviços que já existem, visando o comando unificado dos
mesmos. Já a hierarquização deve proceder à divisão de níveis de atenção e
garantir formas de acesso
- Participação popular:Para isto, devem ser criados os Conselhos e as
Conferências de Saúde, que visam formular estratégias, controlar e avaliar a
execução da política de saúde
- Descentralização:saúde deve ser descentralizada até o município, ou seja,
devem ser fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas,
administrativas e financeiras para exercer esta função. Para que valha o
princípio da descentralização, existe a concepção constitucional do mando
único, onde cada esfera de governo é autônoma e soberana nas suas decisões
● Objetivos e atribuições:
a execução de ações: a) de vigilância sanitária; b) de vigilância epidemiológica; c) de
saúde do trabalhador; e d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
E todo o processo desde investimento em estudos até aplicabilidade como promoção
da saúde.
● competências: vigilância, controle e fiscalização.
● Aspectos organizativos e operacionais: gestão é descentralizada. Municípios
devem aplicar anualmente, no mínimo, 15% da arrecadação dos impostos em
ações e serviços públicos de saúde.
● Normas operacionais básicas:
NOB 01/96: reorganização da gestão de procedimentos de média e alta
complexidade. Incorporar ações de vigilância epidemiológica. Impulso das
transferências fundo a fundo. Fortalecimento do Programa Saúde da Família.
NOB 01/91: regularização do repasse financeiro

● Orçamento e financiamento:
Parte fixa: o Piso de Atenção Básica (PAB) destinado aos municípios varia de R$20 a
R$25 por habitantes por ano.
Parte variável: destinada à implementação de programas estratégicos do governo
federal.
Cabe a cada município a adesão a esses programas, de acordo com suas necessidades
Hierarquização:
O SUS hierarquiza o sistema público de saúde em três níveis: baixa (unidades
básicas de saúde), média (hospitais secundários e ambulatórios de especialidades) e
alta complexidade (hospitais terciários).
-Nível Primário: atendimento inicial, constitui a “porta de entrada” do sistema.
Casos mais simples. Atenção Básica: um conjunto de ações de saúde, no âmbito
individual ou coletivo abrangendo: Promoção e proteção da saúde, Prevenção de
agravos, Diagnóstico, tratamento e a reabilitação, Manutenção da saúde.
O Programa de Saúde da Família é a estratégia prioritária para reorganização da
atenção básica no Brasil

-Nível secundário: é representado pela Assistência Médica Ambulatorial (AMA),


Assistência Médica Especializada (AME), Centro de Especialidades Odontológicas
UPA: intermediário entre AMA e serviços terciários, pronto atendimento em casos
mais graves.

-Nível terciário: é o nível mais complexo, onde entram os grandes hospitais e os


equipamentos mais avançados, como aparelhos de ressonância magnética, além de
profissionais altamente especializados, como cirurgiões

Referência: encaminhamento de um nível inferior a um superior em complexidade


Contra-referência: compreende o trânsito do nível de maior para o de menor
complexidade

Dificuldade no SUS:
Falta de financiamento e gestão > falta de recursos > limitação do número de
atendimentos médicos; Limitação de recursos de exames (Ex.: Imunohistoquímica,
etc); Decisões de prioridades de casos/doenças;

Epidemiologia
8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS) inclusão de grupos específicos no SUS,
configurando o modelo que perdura até hoje.
Lei n°6.259/75 e Decreto n°78.231/76 (1975):
O Ministério da Saúde cria o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE)
Conjunto de instituições do setor público e privado, componente do SUS, que direta
ou indiretamente, notifica doenças e agravos, presta serviços a grupos populacionais
ou orienta a conduta a ser tomada para o controle dos mesmos.
● Doenças infectocontagiosas = período de exposição curto, rápido
desenvolvimento, permite observação de toda a evolução
● Doenças crônico-degenerativas = pode apresentar sinais e sintomas muitos
anos depois da exposição
= Criação de novos métodos de estudo

Epidemiologia descritiva: avaliação da frequência ou distribuição da doença na


população
Epidemiologia analítica: estudo dos fatores ou causas que explicam tal distribuição
da doença na população estudada.

Prevenção epidemiológica SUS


-Prevenção primária: ações aplicadas no período pré-patogênico. Promoção de saúde
ou proteção específica.
-Prevenção secundária: se a doença não for bloqueada no período pré-patogênico,
será necessário impedir sua evolução. Diagnóstico precoce e tratamento imediato.
-Prevenção terciária: medidas de reabilitação para prevenir a incapacidade total
depois que as alterações se estabilizaram.
Notificação Compulsória: É a transmissão da informação da ocorrência de casos
confirmados/suspeitos

Tipos de Indicadores:
• Taxa ou Coeficiente: ocorrência de um evento incidente em termos da sua
tendência (risco) em um período de tempo. (Risco x Tempo.)
- Incidência: Número de casos novos Mostra frequência de ocorrência de uma
doença. Indica se medidas de saúde pública (prevenção) estão surtindo efeito
- Prevalência: Número de casos num determinado momento e espaço.
Coeficiente de prevalência = em relação à população/grupo. Demonstra a
força/persistência de uma doença.
- Índice: Análise entre medidas que integram múltiplas dimensões. Não
medem risco, e sim a relação entre eventos Exemplo: Índice de massa
corpórea (peso/altura), índice de renda per capita (renda/população), etc.

Indicadores epidemiológicos em Odontologia


CPO-D – Número de dentes permanentes Cariados + Perdidos (dentes extraídos e
com extração indicada) + Obturados em um determinado espaço e tempo.
ceo-d (É um cpo-d de deciduo)
CPO-S • Mede a ocorrência de cárie tendo como unidade de medida a superfície
dentária; • Anteriores = 4 superfícies • Posteriore = 5 superfícies • Utilizado em
áreas de baixa prevalência de cárie = maior sensibilidade • cpo-s: deciduo

Estudos epidemiológicos:
evidência científica: Descrever/caracterizar o processo saúde-doença.

OBSERVACIONAIS
No analítico a análise não é o indivíduo mas o grupo. Já o descritivo é o oposto.
● Transversal: grupo inespecífico mas que compartilha uma variável em
comum. outro exemplo de estudo transversal seria um estudo médico que
analisa a prevalência de câncer em uma determinada população. O
pesquisador pode avaliar pessoas de diferentes idades, etnias, localizações
geográficas, origens sociais, etc.
● Coorte:um coorte é um grupo de pessoas da mesma população, que têm uma
experiência comum no mesmo tempo. (incidência)
● Caso controle Um estudo de caso controle é aquele que compara dois grupos
retrospectivamente. Por exemplo, as pessoas que desenvolveram uma doença
podem ser comparadas com um grupo de pessoas que não desenvolveu.
(fatores de risco).
● Ecológico: não existem informações sobre a doença e exposição do indivíduo,
mas do grupo populacional como um todo. Uma das suas vantagens é a
possibilidade de examinar associações entre exposição e doença/condição
relacionada na coletividade.

EXPERIMENTAIS
-Ensaio clínico randomizado: aleatório a pessoa.
-Ensaio clínico de campo: nestes ensaios os sujeitos pesquisados ainda não possuem
a doença, são sujeitos saudáveis, mas estão sob risco de desenvolvê-la.
-Comunitário:é uma extensão do ensaio de campo, a diferença é que quem receberá
os tratamentos são as comunidades.
-Metanálise: método estatístico para agregar os resultados de dois ou mais estudos
independentes, sobre uma mesma questão de pesquisa

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