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PARTE II
- Prevenção das Infecções Relacionadas a Assistências a
Saúde (IRAS) e os bundles para prevenção das IRAS
- Medidas que podem acometer as IRAS
- Controle de IRAS X Emergência
- Controle de IRAS X Qualidade
História da Infecção
Hospitalar
HISTÓRIA DA INFECÇÃO
HOSPITALAR
Os primeiros Onde já
hospitais, haviam
surgiram na relatos
idade média referentes às
infecções
Lacerda
Tratava-se de locais
escuros e de higiene
precária
HISTÓRIA DA INFECÇÃO HOSPITALAR
iniciaram as suspeitas
IDADE
MÉDIA que alguma coisa "sólida"
pudesse transmitir doenças de
um indivíduo a outro
Colombiana.
Frascatorius tb
1546
defendeu a
seguinte teoria:
Isolamento dos
casos
Ferver
Lavagem das
Instrumentais e
mãos
utensílios
HISTÓRIA DA INFECÇÃO HOSPITALAR
Couto RC et al 1999.
1876 Edward
Jenner
Vacina
Varíola
1877 Robert
Evolução 1860
Lawson Tait
Assepsia
Histórica Florence
O ambiente
Mundial
Geral
1863 Louis
1882 Robert
Pasteus
Koch
Vacinas
Tuberculose
Atenuadas
1889 William
1877 Joseph
Halsted
Lister
Luvas
Antissepsia
Cirúrgicas
1976
1983
(LACERDA, 2003)
1997 – Portaria 2616
Serviço
Administração
médico
Lab. De Serviço de
microbiologia enfermagem
Serviço
de
Farmácia
Investigação Controle do
epidemiológica pessoal
Elaboraçã Controle
o de de
normas e produtos
rotinas químicos
PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998
✓ 1998 - O Ministério da Saúde através da Portaria 2.616/MS/Gab.Min., torna
obrigatório o Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH).
2013
BRASIL, 1990
✓ O controle de infecção jamais será um simples negócio, é a nossa
forma de sermos socialmente úteis, contribuindo a partir do
nosso conhecimento e prática profissional com o aprimoramento
da qualidade de vida de nossos semelhantes
(FERNANDES, 2000, p. 3)
Dentre as atividades realizadas por enfermeiros, caracterizando-os
como controladores de infecção, integrantes ativos no Serviço de
Controle de Infecção Hospitalar, destacam-se as seguintes:
1. diagnosticar e notificar os casos de infecção hospitalar
(LACERDA, 1987).
5. ser um elo entre todos os setores do hospital como
disseminador das ações de prevenção e controle de
infecções
6. executar ações de vigilância sanitária nos setores do
hospital a fim de identificar problemas relacionados à IH e
assim elaborar medidas preventivas ou corretivas
7. realizar a notificação de doenças compulsórias
8. colaborar com os serviços de saúde ocupacional.
(LACERDA, 1987).
9. informar outras instituições sobre casos de IH
transferidos;
10. realizar ou participar de atividades de ensino
teórico/prático sobre o controle de infecção para
todos os profissionais da instituição entre outras
(LACERDA, 1987).
“promover a proteção da saúde da população por intermédio do controle
sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços
submetidos à vigilância sanitária, dos ambientes, dos processos, dos
insumos e das tecnologias.”
Todas as medidas tanto por parte da CCIH como dos
órgãos nacionais, estaduais e municipais devem ter o
objetivo de reduzir e eliminar as infecções ,
proporcionando maior segurança aos pacientes,
visitantes e servidores e de toda comunidade.
Definições e Principais Topografias da
Infecção Hospitalar
ALGUMAS DEFINIÇÕES
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/faq_infeccao_hospitalar_final.pdf
ALGUMAS DEFINIÇÕES
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/faq_infeccao_hospitalar_final.pdf
IRAS
Problema Mundial
PISTAS GERAIS:
PRINCIPAIS TOPOGRAFIAS
• Infecção do Trato Urinário - (SVD)
• Infecção de Corrente Sanguínea - (Cateter
Central)
• Pneumonia - (Ventilação Mecânica)
INFECÇÕES RELACIONADAS À DISPOSITIVOS
Origem dos bundles = salvar 5.000.000 de vidas para prevenção das infecções
BUNDLES = Infecção de Trato Urinário
✓ Infecção
– Do sítio de inserção
– Do túnel do cateter
Infecção de Corrente Sanguínea - ICS
Fisiopatogenia
INFECÇÕES RELACIONADAS À DISPOSITIVOS
➢Preparo da pele
Infecção de Corrente Sanguínea - ICS
Medidas Preventivas
➢Remoção do cateter
INFECÇÕES RELACIONADAS À DISPOSITIVOS
- Cabeceira elevada
- Higiene oral com clorexidine 0,12%
- Pressão do cuff entre 20-30 cmH2O
- Cuidados com aspiração das secreções
PRINCIPAIS CAUSAS
✓ Antibioticoprofilaxia cirúrgica?
✓ Segurança cirúrgica?
INDICADORES
DE INFECÇÃO
Indicadores
INDICADORES GERAIS:
1) TAXA DE IRAS
INDICADORES DE INFECÇÃO RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE
e secreção.
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/caderno-5
Definições
e secreção.
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/caderno-5
Definições
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/caderno-5
Definições
Definições
ANVISA, 2017
Definições
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/caderno-5
Definições
e secreção.
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/caderno-5
Definições
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/caderno-5
Definições
Definições
ANVISA, 2017
Definições
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/caderno-5
✓ Nos EUA, estima-se a ocorrência de 150.000 a 300.000 ISC que são responsáveis
por 8.205 óbitos anuais, sendo suas consequências ainda maiores em países em
desenvolvimento.
✓ Surpreendentemente, a ISC foi considerada como a IRAS mais comum e de maior
custo, sendo até 60% delas passíveis de prevenção a partir da adoção das medidas
sugeridas pelos guidelines da área.
No Brasil, apesar de não haver dados sistematizados, elas são
apontadas em terceiro lugar entre o conjunto das IRAS, sendo
encontradas em, aproximadamente, 14% a 16% dos pacientes
hospitalizados.
Classificação das cirurgias
Grau de contaminação
• Sem inflamação
• Sem invasão de trato respiratório, TGI ou TGU 2 – 5%
• Tecido desvitalizado
• Corpo estranho
• Contaminação fecal
27%
• Infecção pré-existente
INFECÇÃO OPERATÓRIA
✓ Isolamento de pacientes
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA IRAS
IRAS
Resistência
antimicrobiano Falha no processo de
esterilização
A higienização das mãos é a medida individual mais
simples e menos dispendiosa para prevenir a
propagação das infecções relacionadas à assistência à
saúde (IRAS)
Remover os microrganismos que colonizam as camadas
superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e
as células mortas, retirando a sujidade que propícia à
permanência e à proliferação de microrganismos.
✓ Estudos mostram que uma maior adesão à higiene de mãos
está associada à redução das taxas de Infecções
Relacionadas à Assistência a Saúde. Embora a ação seja
simples, a adesão a esta prática, pelos profissionais de
saúde, é considerada um desafio para os serviços de
assistência, com baixas taxas de adesão observadas.
Falha na Higiene das
Mãos
IRAS
Resistência
antimicrobiano Falha no processo de
esterilização
A higiene e limpeza ambiental é um dos pilares da
prevenção e controle de infecções relacionadas a
assistência à saúde.
✓ As rotinas de limpeza e desinfecção ambiental são ferramentas
ambiente hospitalar.
É representado pelas áreas próximas, que entram em contato direto com ele
(equipamentos, poltronas, peças do banheiro) ou superfícies frequentemente tocadas
pelos profissionais de saúde (grades da cama, bomba de infusão, mesas de
procedimento, equipamentos ventilatórios, entre outros). Cortinas ou portas divisórias
podem ser consideradas superfícies de alto toque e funcionar como um reservatório
para agentes patogênicos que podem ser transmitidos direta ou indiretamente pelas
mãos de profissionais da saúde (WHO, 2014).
Áreas frequentemente tocadas
Figura 1 - Frequência de limpeza sugerida em materiais e equipamentos
presentes em sala operatória.
Fonte: ASSOCIATION OF PERIOPERATIVE REGISTERED NURSES – AORN. Guidelines for perioperative practice. Denver: AORN; 2017.
Práticas de limpeza e desinfecção
✓ Os procedimentos devem estar descritos e acessíveis;
✓ A limpeza é um evento contínuo e deve ser avaliada e supervisionada;
✓ Os procedimentos de limpeza incorporam os princípios de prevenção e controle de
infecção;
✓ Os padrões de limpeza, a frequência e a responsabilidade pela limpeza devem
estar claramente definidos, ou seja, quem limpa, o que eles limpam e quando
limpam;
✓ O cronograma de limpeza deve garantir que nenhuma área ou item seja esquecido
na rotina;
✓ Os produtos utilizados devem ter aprovação e registros adequados além de serem
diluídos corretamente conforme instruções do fabricante, de preferência com
dosadores automáticos;
Práticas de limpeza e desinfecção
IRAS
Resistência
antimicrobiano Falha no processo de
esterilização
Resistência Bacteriana
Resistência - Superuso
- Invasão
- Hospedeiros suscetíveis - Uso inadequado
- Imunodepressão - Pressão Seletiva (uso pela
população)
Falha no processo de
Limpeza do ambiente
esterilização
IRAS
Resistência
antimicrobiano Falha na assistência
- Dimensionamento inadequado
- Iatrogenia dos profissionais da saúde
- Baixos salários, fazendo o profissional ter mais que um
vínculo empregatício
- Capacitação profissional
Falha na Higiene das
Mãos
Falha no processo de
Limpeza do ambiente
esterilização
IRAS
Resistência
antimicrobiano Falha na assistência
Fluxo do processamento de materiais
Classificação de Spaulding
Limpeza
Esterilização
Desinfecção artigos críticos
Penetra em tecidos estéreis ou
sistema vascular
**Considerar sempre o processo mais seguro e eficaz. Artigos de terapia respiratória entram em contato com mucosas e membranas
por isso são classificados como artigos semicríticos – segundo normas internacionais devem receber no mínimo desinfecção de alto
nível, porém há abertura na legislação (RDC 15 e Informe técnico RDC 35) para desinfecção de nível intermediário para estes materiais.
Considerar: compatibilidade e vida útil dos artigos; viabilidade operacional; segurança ocupacional, segurança do paciente e segurança
ambiental.
Central de Materiais e
Esterilização
A CME é uma unidade de apoio técnico a todas
as unidades assistenciais, é responsável pelo processamento dos artigos, como
instrumental, roupas cirúrgicas, artigos de assistência ventilatória etc. Esse
processamento envolve:
- a limpeza,
- o preparo do artigo,
- a esterilização ou desinfecção
- a guarda e distribuição dos artigos a todas as unidades consumidoras da
instituição.
Produtos para Saúde (PPS)
Central de Material Esterilizado
RDC 50 Fevereiro 2002
Estrutura Física
Esterilização
- Físico (calor)
Óxido de etileno, baixa temperatura e
- Físico-químico formaldeído e plasma por peróxido de
hidrogênio
- Gasoso
Etapa fundamental
do processamento
dos PPS
Métodos:
Manual e
automatizado
Indicadores de Processo de Esterilização
•Classe I : Fita zebrada – passou pelo processo de esterilização
•Classe V e VI: reage a todos os parâmetros críticos da
esterilização: temperatura, tempo mínimo de exposição,
qualidade de vapor.
Monitoramento biológico
•Realizado exclusivamente pelo uso do Indicador Biológico.
• São ampolas contendo um papel filtro com uma população
padronizadas de esporos resistentes ao processo em teste,
contendo meio de cultura (bacillus Stearothermophilus)
• São submetidas ao processo de esterilização e levadas para a
incubação.
Desafios
A sujeira atua protegendo os microrganismos do contato com os agentes
esterilizantes além de reagir e inativar alguns agentes desinfetantes.
(APECIH,2010)
Insumos
Recursos Materiais
Escovas, pistolas sob pressão e equipamentos
(lavadora ultrassônica)
Outros elementos Pistola de água e ar para
lumens
importantes no processo
de limpeza
Lavadora
termodesinfectadora
Detergente
enzimático
Escovas específicas
para lúmens
Embalagem
Finalidade:
Sistemas de
embalagens
Secundário: Dois
sistemas de
barreira
Embalagens / Vantagens e Desvantagens
➢ Tipos de Embalagem
❖ Tecido de algodão
❖ Papel grau cirúrgico
❖ Tyvek
❖ Caixas metálicas
❖ Contêineres
❖ Não tecido
❖ Cover bag
LIMPEZA
AMBIENTAL
RES.
ANTIMICROBI
ANO
FALHA NA
ASSISTENCIA +
FALHA NA
ESTERILIZAÇÃO
Todos esses processos são essenciais no
controle da IRAS, lembrando que o trabalho em
equipe é essencial na profissão do enfermeiro e
envolve esforços de todos os elementos na
busca do alcance de um objetivo, que é prestar
assistência de qualidade.
A literatura recomenda que sejam realizadas
intervenções de controle de infecção para
qualquer contato com um paciente, toda vez que
ocorrer uma interação clínica de qualquer tipo.
(Siegel et al 2019)
Anestesia
Eletivas Urgências
(programadas) /emergências
(Siegel et al 2019)
Anestesia/ cirurgia para
emergência
(Siegel et al 2019)
O que um profissional responsável de
de determinar.
American Society of Anesthesiologists
Julgamento Clínico
É um importante
Iras Necessário Aprimoramento
indicador de contínuo dos gestores e
equipes assistencias,
resultados de buscando elevar a
performance de uma excelência e a segurança
unidade hospitalar nos tratamentos prestados
(FRANÇA, 2019).
Qualidade
em Serviços
de Saúde
Segurança
do
paciente
Eventos
Adversos
Iras
(COSTA, 2016)
Constante Busca por
melhores resultados
Aprimoramento das
atividades
Cuidado humanizado
em prol da segurança
na assistência
(FRANÇA, 2019).
(FRANÇA, 2019).
Busca no
padrão na
assistência e
excelência
Grupos de
Normas e
pesquisa e
Rotinas
trabalho)
Seguranças
Protocolos
do paciente
Assistencias
e cirurgia
(grupos)
segura
(FRANÇA, 2019).
Controle
das IRAS
Vigilância
Conscientização
Obtenha da equipe
Qualidade
Campanhas
Educação
Higiene permanente
das Mãos
(FRANÇA, 2019).
Controle
das IRAS
Diminuição de
uso de insumos Maior
credibilidade
por bons
Qualidade hospitais
Menor tempo
de internação
Menor custo
Credenciamento de
convênios
(FRANÇA, 2019).
Os recursos financeiros aplicados ao tratamento das IRAS
(FRANÇA, 2019).
As ações de controle das infeções
relacionadas à assistência em saúde
devem ser vistas como atividades
exclusivas da Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar (CCIH)?
Envolvimento de diversos segmentos
Gestão de Qualidade
13. .BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, 2010. Disponível
em: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higienizacao_maos/index.htm
14. SIEGEL, J. D. et al. 2007 Guideline for Isolation Precautions: Preventing Transmission of Infections Agents in Healthcare Settings.
Atlanta: Department of Health and Human Services/CDC, June 2007. Disponível
em: http://www.cdc.gov/incidod/dhqp/pdf/isolation2007.pdf
15. WHO (WORLD HEALTH ORGANIZATION). Hand hygiene: why, how and when. Summary Brochure on Hand Hygiene. Geneva: World
Alliance for Patient Safety, 2006 a. p. 1-4.
16. FRANÇA, L. M. A gestão da qualidade associada ao controle de infecção em unidade de terapia intensiva. Orientador: Profª. MSc. Mariana
Richter Reis. Monografia (Gestão Hospitalar) – Faculdade Inspirar, 2019. Disponível em: http://faculdadeinspirar.com.br/revistagd/wp
17. SILVA, P. S. SILVA, T. R. HOYASHI, C. M. T. PEREIRA, R. M. S. Prevenção e controle de infecções relacionadas a assistência à saúde:
fatores extrínsecos ao paciente. HU Revista. Minas Gerais, v. 43 n. 3, 2017. Disponível em:
https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/2739 . Acesso em: 01 jun. 2020.
18. TEIXEIRA, C. C. ROQUETE, F. F. ALMEIDA, V. Acreditação e melhoria da assistência hospitalar no brasil: uma revisão integrativa. XIII
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19. OLIVEIRA, H. M. SILVA, C. P. R. LACERDA, R. A. Políticas de controle e prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde no
Brasil: análise conceitual. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 50, n. 3, p. 505-511, 2016. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080- 62342016000300505&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 05 mai. 2020
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Coelho Amestoy. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS.
Disponível em: http://guaiaca.ufpel.edu.br:8080/handle/prefix/3832 . Acesso em: 05 jun. 2020.