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CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

Pós Graduação Combo MBA QUALIDADE

Docente: Enfª Ms Elaine Aparecida Silva Nascimento

Graduação em Enfermagem pela Universidade do Grande ABC


Residência de enfermagem Cardiovascular pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia
Especialista em Centro Cirúrgico, CME e RPA pela Escola de Enfermagem da USP
Ms em Ciências da Saúde pela Escola de Enfermagem da USP
Enfermeira Elaine Aparecida Silva Nascimento

➢ Trajetória profissional / Mini curriculum

- Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem em Saúde do Adulto da


Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP - 2018).
- Residência de Enfermagem Cardiovascular pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (2001)
- Especialização de Enfermagem em Centro Cirúrgico e CME pela Escola de Enfermagem da USP
(2004).
- Enfermeira Chefe do Centro Cirúrgico e Central de Materiais e Esterilização no Instituto Dante
Pazzanese de Cardiologia.
- Membro do grupo de pesquisas da Tecnologias e Intervenções de enfermagem na saúde do
adulto com enfoque no paciente cirúrgico (Escola de Enfermagem da USP).
- Presidente do Comitê de Ética de Enfermagem do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia/
COREN-SP.
- Vice Coordenadora da Comissão Central das Centrais de Materiais Esterilizado da Secretaria de
Saúde do Estado de São Paulo.
- Experiência na área de Enfermagem com ênfase em Centro Cirúrgico e Central de Materiais e
esterilização há mais de 18 anos. Atua nas atividades de ensino e pesquisa, há 15 anos, como
Docente responsável pela disciplina de Centro Cirúrgico do curso de Residência de Enfermagem
Cardiovascular (teoria e prática).
Plano de Ensino
PARTE I
- História da Infecção Hospitalar
- Definições e Principais Topografias
- Infecção de Sítio Cirúrgico

PARTE II
- Prevenção das Infecções Relacionadas a Assistências a
Saúde (IRAS) e os bundles para prevenção das IRAS
- Medidas que podem acometer as IRAS
- Controle de IRAS X Emergência
- Controle de IRAS X Qualidade
História da Infecção
Hospitalar
HISTÓRIA DA INFECÇÃO
HOSPITALAR

Os primeiros Onde já
hospitais, haviam
surgiram na relatos
idade média referentes às
infecções
Lacerda

Tratava-se de locais
escuros e de higiene
precária
HISTÓRIA DA INFECÇÃO HOSPITALAR

Atualmente o assunto Infecção Hospitalar é amplamente discutido, porém é


necessário saber sobre os ilustres indivíduos precursores do seu estudo e de
medidas capazes de conter sua propagação.
HISTÓRIA DA INFECÇÃO HOSPITALAR

iniciaram as suspeitas
IDADE
MÉDIA que alguma coisa "sólida"
pudesse transmitir doenças de
um indivíduo a outro

(Fernandes, 2000; Pelczar, 1996)


HISTÓRIA DA INFECÇÃO HOSPITALAR
Frascatorius Médico italiano de Verona (Livro – De contagione)

Descreve doenças epidêmicas e faz referências ao contágio de

doenças que surgem devido a microrganismos que podem ser

transmitidos de pessoa a pessoa

segundo informações colhidas dos marinheiros que

testemunhavam a propagação das doenças nas expedições, na era

Colombiana.

(Fernandes, 2000; Pelczar, 1996)


HISTÓRIA DA INFECÇÃO HOSPITALAR

Frascatorius tb
1546
defendeu a
seguinte teoria:

Que certas doenças se transmitiam através de


corpúsculos que ele denominou de semente da
moléstia (seminária prima) e que essas sementes
transitavam de um corpo a outro através do contato
direto ou através de roupas e objetos.

(Fernandes, 2000; Pelczar, 1996)


HISTÓRIA DA INFECÇÃO HOSPITALAR
Descreve o mecanismo de
1546 transmissão das doenças
infecciosas, de três modos:

1. por contato direto, pelo simples contato como na


escabiose, tuberculose e hanseníase;

(Fernandes, 2000; Pelczar, 1996)


HISTÓRIA DA INFECÇÃO HOSPITALAR

2) por contato indireto, pelos fômites como roupas e objetos e por


transmissão a distância;

(Fernandes, 2000; Pelczar, 1996)


HISTÓRIA DA INFECÇÃO HOSPITALAR

3) sem contato direto e sem fômites, como na peste e na

varíola. Esse mesmo pesquisador descreveu a sífilis desde a

lesão inicial e o secundarismo até a fase terciária da doença.

Usava o guaiacol e o mercúrio como terapêutica para a doença.

(Fernandes, 2000; Pelczar, 1996)


HISTÓRIA DA INFECÇÃO HOSPITALAR
Suas propostas para o combate centraram-se em três frentes:

Isolamento dos
casos

Ferver
Lavagem das
Instrumentais e
mãos
utensílios
HISTÓRIA DA INFECÇÃO HOSPITALAR

1854 Florence Nightingale, influenciada pelos locais onde


executava:
bases
✓ o cuidado de enfermagem, científicas
✓ a valorização do amor ao próximo, da
Enfermagem
✓ à prática da caridade e
✓ a observação do ambiente,
Em 1854, Florence Nightingale já se utilizava de
procedimentos relacionados à higiene e limpeza,
medidas que reduziram consideravelmente os níveis da
infecção hospitalar.
HISTÓRIA DA INFECÇÃO HOSPITALAR
38 Atuou em Instambul - responsável por 1500 pacientes
Florence
enfermeiras
Nightingale
hospital chegava a ter de 3.000 a 4.000 doentes e feridos de guerra

O hospital apresentava péssimas condições: não existiam


➢ sanitários, os leitos e roupas de cama eram insuficientes, não
havia bacia, sabão ou toalhas, as pessoas comiam com as
mãos
➢ a taxa de mortalidade era de 42%.

➢ Abriu cozinhas, lavanderias, melhorou as condições


sanitárias, e fazia rondas à noite levando assistência e
conforto aos pacientes.
➢ Reduziu, assim, as taxas de mortalidade pra 2,2%.
HISTÓRIA DA INFECÇÃO HOSPITALAR

✓ Florence Nightingale, solicitava que as enfermeiras


1863
mantivessem um sistema se relato dos óbitos
hospitalares com o objetivo de avaliar o serviço.

✓ Essa atitude provavelmente constituiu-se na


primeira referência à vigilância epidemiológica, tão
usada atualmente nos Programas de Controle de
Infecção Hospitalar

Couto RC et al 1999.
1876 Edward
Jenner
Vacina
Varíola

VISÃO HISTÓRICA GERAL – MUNDIAL


1974 1847 Ignaz
Alexandre Semmelweiz
Fleming Lavagem das
Penicilina Mãos

1877 Robert
Evolução 1860
Lawson Tait
Assepsia
Histórica Florence
O ambiente
Mundial
Geral
1863 Louis
1882 Robert
Pasteus
Koch
Vacinas
Tuberculose
Atenuadas

1889 William
1877 Joseph
Halsted
Lister
Luvas
Antissepsia
Cirúrgicas
1976

• Instituto Nacional de Previdência Social


obriga hospitais a constituirem CCIHs
(Decreto 77052)

1983

• Portaria nº 196 determina: Todos os hospitais


do país deverão manter Comissão de Controle
de Infecção Hospitalar (CCIH), independente da
entidade mantenedora, traçando diretrizes e
definindo suas atribuições
1985

• noticias da morte de presidente Tancredo


Neves supostamente relacionada com
deficiência no Controle das IHS

Manual de Controle de Infecção Hospitalar


Centros de Treinamentos em Controle de IH
✓ Foi um grande marco que teve a participação da sociedade,
que se alertou para um problema que impulsionou tanto a
comunidade de profissionais da saúde como instâncias
governamentais a se envolverem com a causa.
✓ Buscando não apenas ações focais, mas também ações
maiores, relacionadas não só à assistência, inovações ou
modelos técnico-assistenciais, mas da elaboração de
estratégias que visem o envolvimento de muitos,
voltados para mesmo foco considerando-se a IH um
fenômeno histórico-social.

(LACERDA, 2003)
1997 – Portaria 2616

• publicada, no Diário Oficial da União, a Lei Federal 9431/97


MS – “Os Hospitais do Pais são obrigados a Manter P.C.I.H
(Programa de Infecções Hospitalares) programas e ações
desenvolvidas deliberada e sistematicamente , e no artigo 2º
preconiza a criação de Comissão de Controle de Infecções
Hospitalares (CCIH) para execução deste controle.
O Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) é um

conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente,

com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade

das infecções hospitalares.

PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998


A CCIH deverá ser composta por profissionais da área de saúde, de nível superior,
formalmente designados.

✓ Os membros da CCIH serão representantes, dos seguintes serviços:

Serviço
Administração
médico

Lab. De Serviço de
microbiologia enfermagem

Serviço
de
Farmácia

PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998


✓ As atividades de relevância da CCIH podem ser agrupadas em:
Controle
Reuniões
do
Periódicas
ambiente

Investigação Controle do
epidemiológica pessoal

Elaboraçã Controle
o de de
normas e produtos
rotinas químicos
PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998
✓ 1998 - O Ministério da Saúde através da Portaria 2.616/MS/Gab.Min., torna
obrigatório o Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH).

Foi criada uma Portaria composta por 5 anexos:


1º) Trata da organização e competências da CCIH e do PCIH.

2º) Tem conceitos e critérios diagnósticos das infecções


hospitalares.

3º) Contém orientações sobre a vigilância epidemiológica


das infecções hospitalares e seus indicadores

4º e 5º) Observa-se recomendações sobre a lavagem das


mãos e outros temas – como o uso de germicidas,
microbiologia, lavanderia e farmácia, dando ênfase à
observância de publicações anteriores do Ministério da
Saúde.
2003

• Portaria nº 385, de 04/06/2003 – GIPEA -


Gerência de Investigação e Prevenção das
Infecções e dos Eventos Adversos

2013

• RDC 36 – DE 25 DE JULHO DE 2013 -


Institui ações para a segurança do
paciente em serviços de saúde.
✓ As infecções hospitalares constituem um sério problema de saúde pública
no Brasil e no mundo. São causa importante de morbidade e mortalidade
relacionada a pessoas que se submetem a algum tipo de procedimento
clínico-cirúrgico como forma de tratamento.

BRASIL, 1990
✓ O controle de infecção jamais será um simples negócio, é a nossa
forma de sermos socialmente úteis, contribuindo a partir do
nosso conhecimento e prática profissional com o aprimoramento
da qualidade de vida de nossos semelhantes

(FERNANDES, 2000, p. 3)
Dentre as atividades realizadas por enfermeiros, caracterizando-os
como controladores de infecção, integrantes ativos no Serviço de
Controle de Infecção Hospitalar, destacam-se as seguintes:
1. diagnosticar e notificar os casos de infecção hospitalar

2. identificar os riscos de infecção


hospitalar
3. inspecionar a correta aplicação de técnicas assépticas

4. avaliar e orientar a implantação de


medidas de isolamento e introduzir
medidas de prevenção da disseminação de
microrganismos

(LACERDA, 1987).
5. ser um elo entre todos os setores do hospital como
disseminador das ações de prevenção e controle de
infecções
6. executar ações de vigilância sanitária nos setores do
hospital a fim de identificar problemas relacionados à IH e
assim elaborar medidas preventivas ou corretivas
7. realizar a notificação de doenças compulsórias
8. colaborar com os serviços de saúde ocupacional.

(LACERDA, 1987).
9. informar outras instituições sobre casos de IH
transferidos;
10. realizar ou participar de atividades de ensino
teórico/prático sobre o controle de infecção para
todos os profissionais da instituição entre outras

(LACERDA, 1987).
“promover a proteção da saúde da população por intermédio do controle
sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços
submetidos à vigilância sanitária, dos ambientes, dos processos, dos
insumos e das tecnologias.”
Todas as medidas tanto por parte da CCIH como dos
órgãos nacionais, estaduais e municipais devem ter o
objetivo de reduzir e eliminar as infecções ,
proporcionando maior segurança aos pacientes,
visitantes e servidores e de toda comunidade.
Definições e Principais Topografias da
Infecção Hospitalar
ALGUMAS DEFINIÇÕES

✓ Considera-se Infecção Hospitalar (IH) a infecção


adquirida durante a hospitalização (quando puder ser
relacionada com a internação ou procedimentos
hospitalares) e que não estava presente ou em período
de incubação por ocasião da admissão do paciente. São
diagnosticadas, em geral, a partir de 72 horas, após a
internação.

http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/faq_infeccao_hospitalar_final.pdf
ALGUMAS DEFINIÇÕES

✓ O termo infecção Hospitalar foi mudado por Infecção


Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS), que reflete
melhor o risco de aquisição dessas infecções.

✓ Pois, não fica limitado apenas ao ambiente hospitalar,


englobando todos os ambientes onde é prestada
assistência a pacientes (laboratórios, clínicas).

http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/faq_infeccao_hospitalar_final.pdf
IRAS
Problema Mundial

a taxa de morbidade e mortalidade dos pacientes


trazendo varias complicações no quadro clínico
tempo de internação.
custo no tratamento
Trazendo prejuízos para a instituição/ paciente e comunidade
IRAS
As IRAS podem ser adquiridas a partir de:

✓ Uma fonte exógena: fatores externos


de outro paciente, infecção cruzada ou do meio ambiente;

✓ Uma infecção endógena: fatores internos


de outro local do próprio paciente - auto-infecção.
IRAS
Para que o paciente venha adquirir a infecção, ele dependerá de várias
circunstâncias, tais como:

Vias de disseminação do agente etiológico -


vírus, fungos e bactérias e os fatores do hospedeiro como a doença de
base, a resposta ao tipo de tratamento e a
que podem ocorrer através de vetores, fômites, procedimentos invasivos, onde estes afetam o
da equipe hospitalar, ou das condições do sistema imunológico deixando-o vulnerável à
próprio paciente e entre outros; infecções.
IRAS
Desta forma, visando a prevenção, existem três estratégias para o controle das
IRAS:

1. Exclusão das fontes de infecção no ambiente hospitalar;


2. Interrupção da transmissão da fonte para o hospedeiro suscetível;
3. Potencialização da capacidade do hospedeiro resistir à infecção.
IRAS

✓ As IRAS trazem vários prejuízos para o próprio paciente infectado, bem


como para a população. As infeções podem agravar o estado clínico do
hospedeiro e o tratamento se tornar uma meta difícil para a equipe
cuidadora.

✓ As infecções por microrganismos multirresistentes são as razões pelos quais


o CCIH e a equipe multidisciplinar dentro dos hospitais, principalmente nas
unidade de terapia intensiva, se preocupam com a diminuição das opções
terapêuticas antimicrobianas e o retardo no tratamento do paciente.
DIAGNÓSTICO DAS IRAS

✓ É uma atribuição exclusiva do SCIH, sendo esta a razão que se recomenda a


busca ativa de casos (ir a campo e realizar o diagnóstico, não confiando,
exclusivamente, no diagnóstico dos demais profissionais de saúde).
DIAGNÓSTICO DAS IRAS

PISTAS GERAIS:

- Pacientes com Febre;


- Prescrição de um novo antimicrobiano (Carta centralizada SCIH);
- Resultado de cultura positiva;
- Avaliação de feridas operatórias;
- Interface com equipe de Enfermagem e equipe Médica;
ATENÇÃO
As IRAS estão diretamente relacionadas à:

✓ Gravidade da doença de base;


✓ Procedimentos invasivos;
✓ Tempo de uso de dispositivos tais como:
- Cateter venoso,
- Sonda vesical e ventilação mecânica
ATENÇÃO

Quebra Barreiras relacionadas a prevenção de infecções pelos


Profissionais de Saúde são as principais causas de infecção.
NOTIFICAÇÃO - Vigilância Epidemiológica
Para fins de Vigilância epidemiológica e notificação, considerar os seguintes conceitos:
- Infecção associada a dispositivo invasivo:
• D1 – dia de instalação do cateter
• Dia que identificou a infecção (sinais flogísticos, febre, resultado de exame de
imagem ou laboratório), considerar uma janela de 7 dias, sendo 3 antes e 3 após
esses sintomas.
InfecçõesRelacionadas
Infecções Relacionadasaa
DispositivosInvasivos
Dispositivos Invasivos
INFECÇÕES RELACIONADAS À DISPOSITIVOS

PRINCIPAIS TOPOGRAFIAS
• Infecção do Trato Urinário - (SVD)
• Infecção de Corrente Sanguínea - (Cateter
Central)
• Pneumonia - (Ventilação Mecânica)
INFECÇÕES RELACIONADAS À DISPOSITIVOS

Infecção de Trato Urinário


• ITU é uma das causas prevalentes de IRAS de grande
potencial preventivo, visto que a maioria está
relacionada à cateterização vesical.
INFECÇÕES RELACIONADAS À DISPOSITIVOS

Infecção de Trato Urinário

✓As ITUs são responsáveis por 35-45% das IRAS em pacientes


adultos.

✓ Aproximadamente 16-25% dos pacientes de um hospital serão


submetidos a cateterismo vesical, de alívio ou de demora, em
algum momento de sua hospitalização, muitas vezes sob indicação
clínica equivocada ou inexistente e até mesmo sem conhecimento
médico.
BUNDLES DE PREVENÇÃO DAS IRAS

Bundles é um pacote de medidas empregadas nas prevenções das IRAS

Objetivos de treinar os profissionais à partir dessas medidas escolhidas

Funciona bem quando tem boa adesão dos profissionais

Origem dos bundles = salvar 5.000.000 de vidas para prevenção das infecções
BUNDLES = Infecção de Trato Urinário

- Atentar se é possível a retirada da SVD


- Atentar a fixação da SVD para segurança da sonda
- Manter a sonda sempre abaixo do nível da bexiga, mas sem tocar no chão
- Observar se o fluxo esta desobstruído
- Observar se o volume está abaixo de 2/3, não deixando acima disso
- No momento de esvaziar utilizar reservatório limpo e exclusivo para cada paciente
- Realizar higiene intima com sabão neutro
- Higiene das mãos antes e após a manipulação.

PARA PRIMEIRA PASSAGEM

- Assegurar passagem antisseptica


- Caso a troca do sistema for necessária o sistema deverá ser trocado inteiro
INFECÇÕES RELACIONADAS À DISPOSITIVOS

Infecção de Corrente Sanguínea - ICS

✓ As infecções da corrente sanguínea podem ser


divididas naquelas com hemocultura positiva, e
naquelas somente com critérios clínicos.
INFECÇÕES RELACIONADAS À DISPOSITIVOS

Infecção de Corrente Sanguínea - ICS

✓ Bacteremia primária / Sepse

– Infecção de Corrente Sanguínea - ICS

✓ Infecção

– Do sítio de inserção

– Do túnel do cateter
Infecção de Corrente Sanguínea - ICS
Fisiopatogenia
INFECÇÕES RELACIONADAS À DISPOSITIVOS

Fatores de Risco para ICS


• Tipo de cateter
• N° Lumens
• Sítio de inserção
• Experiência do profissional
• Tipo de curativo
BUNDLES - Infecção de Corrente Sanguínea -

- Antissepsia das mãos da equipe


- Escolha do acesso ( =local ) evitar femural
- Realizar o check list de insersão (todo material pronto)
- Antissepsia da pele do paciente com clorexidine alcoolica
- Barreira estéril máxima (luva, avental, touca, mascara e campo cobrindo
paciente inteito)
BUNDLES - Infecção de Corrente Sanguínea
Medidas Preventivas

➢ Higiene das mãos


Infecção de Corrente Sanguínea - ICS
Medidas Preventivas

➢ Seleção do cateter e sítio de


inserção
(cada tipo para o tempo de utilização)
Infecção de Corrente Sanguínea - ICS
Medidas Preventivas

➢Preparo da pele
Infecção de Corrente Sanguínea - ICS
Medidas Preventivas

➢ Estabilização (significa preservar a


integridade do acesso, prevenir o
deslocamento do dispositivo e sua perda)
Infecção de Corrente Sanguínea - ICS
Medidas Preventivas

➢ Flushing e manutenção do cateter periférico


(aspiração para verificar o retorno de sangue antes
de cada infusão para garantir o funcionamento do
cateter e prevenir complicações)
Infecção de Corrente Sanguínea - ICS
Medidas Preventivas

➢Remoção do cateter
INFECÇÕES RELACIONADAS À DISPOSITIVOS

Infecção por Pneumonia associada à


ventilação Mecânica (PAV)

• Pneumonia que ocorre


após 48hs de IOT
– Precoce – até 4 dias de IOT
– Tardia – após 4 dias de IOT
INFECÇÕES RELACIONADAS À DISPOSITIVOS
Infecção por Pneumonia associada à ventilação
Mecânica (PAV)
• Pneumonia – presença de
infiltrado novo ou progressivo
com pelo menos dois dos sinais
ou sintomas:
– Leucocitose ou leucopenia
– Febre
– Escarro purulento
– Isolamento de Vírus Respiratório
– Sorologia positiva
INFECÇÕES RELACIONADAS À DISPOSITIVOS
Epidemiologia Pneumonia Hospitalar

✓ Segunda IH mais freqüente


✓ Incidência em UTI - 8-54%
✓ Prevalência em UTIs na Europa –
47% das IHs
✓ 60% do total de óbitos relacionados
a IH (90.000/ano nos USA)
INFECÇÕES RELACIONADAS
Epidemiologia À DISPOSITIVOS
Pneumonia Hospitalar

✓ Aumenta de 4-9 dias a internação


✓ Aumento de custo Ventilação Mecânica
✓ Principal fator de risco
PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO
MECÂNICA (PAV)
PRINCIPAIS FATORES DE RISCO:

✓ Diminuição das defesas do paciente


✓ Paciente ter vias com grande quantidade de material contaminado
✓ Presença de microrganismos mais agressivos e resistentes aos
antimicrobianos no ambiente de superfícies próximas ao paciente,
materiais dessa forma colonizando o próprio paciente.
BUNDLES - Infecção de Pneumonia

- Cabeceira elevada
- Higiene oral com clorexidine 0,12%
- Pressão do cuff entre 20-30 cmH2O
- Cuidados com aspiração das secreções
PRINCIPAIS CAUSAS

✓ Mudou algum processo?

✓ Central de materiais - material está esterilizado corretamente?

✓ Antibioticoprofilaxia cirúrgica?

✓ Transito de pessoas x restrição de acesso no centro cirúrgico?

✓ Conhecimento das taxas de infecção de sitio cirúrgico?

✓ Segurança cirúrgica?
INDICADORES
DE INFECÇÃO
Indicadores

Um indicador é algo que serve para indicar (isto é, que mostra


algo com sinais ou indícios).

“avaliar o desempenho e os resultados”.

“É importante para rever os processos e melhorar os resultados que não estão


favoráveis, alcançando sempre a excelência no atendimento”
INDICADORES DE IRAS

✓ Taxa de infecção hospitalar geral para o hospital ou para cada


unidade de internação;
✓ Taxa de infecção hospitalar por topografia;
✓ Distribuição das infecções hospitalares por unidade de
internação;
✓ Distribuição dos agentes etiológicos envolvidos por
topografia;
INDICADORES DE INFECÇÃO RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE

INDICADORES GERAIS:

1) TAXA DE IRAS
INDICADORES DE INFECÇÃO RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE

3) TAXA UTILIZAÇÃO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA


INDICADORES DE INFECÇÃO RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE

4) INDICADORES DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO RELACIONADA A CATETER


VESICAL DE DEMORA
INDICADORES DE INFECÇÃO RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA A SAÚDE

INDICADORES DE INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO

1) Taxa de infecção de sítio cirúrgico em cirurgias limpas


Prevenção de Infecção de
Sítio Cirúrgico
Definições

A cirurgia é um procedimento traumático que provoca o rompimento da

barreira de defesa da pele, tornando-se, assim, porta de entrada de

microrganismos. A infecção do sítio cirúrgico manifesta-se entre 4 a 6 dias

após a realização da cirurgia, apresentando localmente eritema, dor, edema

e secreção.

https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/caderno-5
Definições

A cirurgia é um procedimento traumático que provoca o rompimento da

barreira de defesa da pele, tornando-se, assim, porta de entrada de

microrganismos. A infecção do sítio cirúrgico manifesta-se entre 4 a 6 dias

após a realização da cirurgia, apresentando localmente eritema, dor, edema

e secreção.

https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/caderno-5
Definições

As Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC) são as complicações mais


comuns decorrentes do ato cirúrgico, que ocorrem no pós-
operatório em cerca de 3 a 20% dos procedimentos realizados,
tendo um impacto significativo na morbidade e mortalidade do
paciente.

https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/caderno-5
Definições
Definições

As Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC) são infecções relacionadas a procedimentos


cirúrgicos, com ou sem colocação de implantes, em pacientes internados e
ambulatoriais, sendo classificadas conforme os planos dos tecidos acometidos.
Classificação da infecção de Sítio Cirúrgico

ANVISA, 2017
Definições

As ISC são consideradas eventos adversos frequentes, decorrente da assistência à saúde


dos pacientes que pode resultar em dano físico, social e/ou psicológico do indivíduo,
sendo uma ameaça à segurança do paciente.

Evitável em até 70%

https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/caderno-5
Definições

A cirurgia é um procedimento traumático que provoca o rompimento da

barreira de defesa da pele, tornando-se, assim, porta de entrada de

microrganismos. A infecção do sítio cirúrgico manifesta-se entre 4 a 6 dias

após a realização da cirurgia, apresentando localmente eritema, dor, edema

e secreção.

https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/caderno-5
Definições

As Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC) são as complicações mais


comuns decorrentes do ato cirúrgico, que ocorrem no pós-
operatório em cerca de 3 a 20% dos procedimentos realizados,
tendo um impacto significativo na morbidade e mortalidade do
paciente.

https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/caderno-5
Definições
Definições

As Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC) são infecções relacionadas a procedimentos


cirúrgicos, com ou sem colocação de implantes, em pacientes internados e
ambulatoriais, sendo classificadas conforme os planos dos tecidos acometidos.
Classificação da infecção de Sítio Cirúrgico

ANVISA, 2017
Definições

As ISC são consideradas eventos adversos frequentes, decorrente da assistência à saúde


dos pacientes que pode resultar em dano físico, social e/ou psicológico do indivíduo,
sendo uma ameaça à segurança do paciente.

Evitável em até 70%

https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/caderno-5
✓ Nos EUA, estima-se a ocorrência de 150.000 a 300.000 ISC que são responsáveis
por 8.205 óbitos anuais, sendo suas consequências ainda maiores em países em
desenvolvimento.
✓ Surpreendentemente, a ISC foi considerada como a IRAS mais comum e de maior
custo, sendo até 60% delas passíveis de prevenção a partir da adoção das medidas
sugeridas pelos guidelines da área.
No Brasil, apesar de não haver dados sistematizados, elas são
apontadas em terceiro lugar entre o conjunto das IRAS, sendo
encontradas em, aproximadamente, 14% a 16% dos pacientes
hospitalizados.
Classificação das cirurgias
Grau de contaminação

Infect Control Hospital Epidemiol, 2008;29:551.


CIRURGIA LIMPA

✓ As cirurgias limpas incluem operações eletivas, feridas não infectadas,

sítios sem inflamação, em que não se abordam vísceras ocas, não há

quebra de técnica e nem trauma penetrante.

✓ Não ocorrem penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou urinário.


CIRURGIA LIMPA

• Sem inflamação
• Sem invasão de trato respiratório, TGI ou TGU 2 – 5%

✓ Ex: cirurgias cardíaca, neurocirurgia, artroplastia do quadril, cirurgias ortopédicas


eletivas, mastectomia parcial e radical, cirurgia de ovário, cirurgia vascular, etc.
POTENCIALMENTE CONTAMINADA

✓ São aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco


numerosa ou em tecido de difícil descontaminação, na ausência do processo
infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no transoperatório.

✓ Cirurgias limpas com drenagem, se enquadram nesta categoria. Ocorre


penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem contaminação
significativa.
POTENCIALMENTE CONTAMINADA

✓ Ex: histerectomia abdominal, intestino delgado (eletiva), cirurgias


de vias biliares sem estase ou obstrução biliar, cirurgia gástrica e
duodenal, feridas traumáticas limpas, com ação cirúrgica até dez
horas após o traumatismo

• Invasão do TGI, TGU ou TR em condições controlada 3 - 11%


CONTAMINADA

✓ Realizadas em tecidos traumatizados recentemente e abertos,


colonizados por microrganismos; descontaminação difícil ou
impossível, bem como aquelas que tenham ocorrido falhas
técnicas grosseiras, na ausência de supuração local; Presença de
inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção,
grande contaminação a partir do tubo digestivo, obstrução biliar
ou urinária.
CONTAMINADA

✓ Ex: cirurgias de cólons, intranasal, bucal, dental, debridamento de


queimaduras, fraturas expostas após dez horas, etc.

• Cirurgias abertas acidentalmente


• Quebra de técnica estéril 10 – 17%
• Feridas abertas mas sem secreção purulenta
INFECTADA

✓ Todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão, em


presença de processo infeccioso(supuração local), tecido necrótico, corpos
estranhos e feridas de origem suja.
✓ Ex: cirurgias do reto e ânus com pus, nefrectomia com infecção, vísceras
perfuradas, colecistectomia.

• Tecido desvitalizado
• Corpo estranho
• Contaminação fecal
27%
• Infecção pré-existente
INFECÇÃO OPERATÓRIA

▪ FATORES RELACIONADOS AO PACIENTE (FATORES INTRINSICOS)


✓ IDADE,
✓ DOENÇAS DE BASE,
✓ DOENÇAS ASSOCIADAS,
✓ TIPO DE CIRURGIA
FATORES RELACIONADOS À EQUIPE (FATORES EXTRINSICOS)
✓ TÉCNICA CIRÚRGICA
✓ PREPARO PRÉ OPERATÓRIO
✓ PREPARO DA EQUIPE
✓ MATERIAL
Fatores contribuintes
• Idade
• Obesidade
• Desnutrição
Fatores
• Tabagismo
individuais
• Pré-operatório
prolongado
• Infecção à distância
• Imunossupressão
• ASA

Anderson DJ et al, ICHE 2008; 29:901-94


Fatores contribuintes
• Potencial de contaminação
• Duração da cirurgia
• Tricotomia
• Contaminação intra-operatória
Fatores • Antibiótico profilático
cirúrgico-
ambientais • Técnica cirúrgica
• Procedimento prévio
• Drenos
• Hipotermia
• Hiperglicemia
• Oxigenação

Anderson DJ et al, ICHE 2008; 29:901-94


Tricotomia
ORIENTAÇÕES SIMPLES E FUNDAMENTAIS

- Preparo eficaz pré-operatório (banho)


- Antibioticoterapia
- Controlar quantidade de pessoas transitando em sala cirúrgica
- Limpeza eficaz de superfícies
- Paramentação cirúrgica
- Cuidados pós operatória
- Higienização das mãos
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA IRAS

As medidas a serem tomadas de modo geral é:

✓ Isolamento de pacientes
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA IRAS

A preconização da importância efetiva da


higienização das mãos,
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA IRAS

✓ a descontaminação das áreas onde o


paciente encontra-se e os materiais que
entraram em contato
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA IRAS

✓ Utilização adequada dos Equipamentos de Proteção


Individual. Todas as estratégias devem seguir os
protocolos de cada instituição conforme recomenda a
sua CCIH, para que não haja a propagação destas
linhagens resistentes aos antimicrobianos.
Falha na Higiene das
Mãos

Limpeza do ambiente Falha na assistência

IRAS

Resistência
antimicrobiano Falha no processo de
esterilização
A higienização das mãos é a medida individual mais
simples e menos dispendiosa para prevenir a
propagação das infecções relacionadas à assistência à
saúde (IRAS)
Remover os microrganismos que colonizam as camadas
superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e
as células mortas, retirando a sujidade que propícia à
permanência e à proliferação de microrganismos.
✓ Estudos mostram que uma maior adesão à higiene de mãos
está associada à redução das taxas de Infecções
Relacionadas à Assistência a Saúde. Embora a ação seja
simples, a adesão a esta prática, pelos profissionais de
saúde, é considerada um desafio para os serviços de
assistência, com baixas taxas de adesão observadas.
Falha na Higiene das
Mãos

Limpeza do ambiente Falha na assistência

IRAS

Resistência
antimicrobiano Falha no processo de
esterilização
A higiene e limpeza ambiental é um dos pilares da
prevenção e controle de infecções relacionadas a
assistência à saúde.
✓ As rotinas de limpeza e desinfecção ambiental são ferramentas

indispensáveis para a prevenção da disseminação de MR no

ambiente hospitalar.

✓ Assim, é pertinente a elaboração de um documento elencando

as melhores práticas quanto à limpeza e desinfecção ambiental.


Sabe-se que as superfícies dos quartos de pacientes colonizados ou infectados são
frequentemente contaminadas com microrganismos. Esses agentes sobrevivem por
longos períodos em superfícies, favorecendo a contaminação das mãos e/ou luvas dos
profissionais de saúde.
Sendo assim, a frequência com que a superfície dos quartos é contaminada
correlaciona-se com a frequência de contaminação das mãos e / ou luvas da equipe de
saúde (Rutala et al., 2013).
Princípios e normas gerais de limpeza e desinfecção de superfícies

O principal objetivo da higiene hospitalar é favorecer um ambiente protetor contra a


disseminação de germes. O processo de limpeza e desinfecção ambiental não visa a
eliminação de todos os microrganismos, mas sim a redução da carga microbiana.
Sendo assim, a higiene hospitalar tem um papel fundamental na prevenção e
controle de infecções por meio da redução do inócuo nas superfícies do ambiente
hospitalar.
Todas as áreas são importantes, porém as áreas críticas são as de maior
prioridade. Assim os esforços da Comissão é para:

- Limpeza e desinfecção dos ambientes,


- Tipo de desinfetante,
- Programa de treinamento e atualização sobre limpeza e desinfecção do
ambiente
- Controle das desinfecções concorrentes
- Controle das desinfecções terminais

PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998


Superfície – UTI

• Devemos considerar todos os mobiliários e aparelhos de um paciente colonizado por


MR, igualmente colonizados! Por isso, todo equipamento deve ser manuseado de forma
a prevenir a transmissão do microrganismo para o profissional de saúde, para o
ambiente e para os outros pacientes. Os equipamentos não críticos (aparelho de
pressão, termômetro, estetoscópio) devem ser restritos a este paciente.
LIMPEZA DE SUPERFÍCIE DA UTI

É representado pelas áreas próximas, que entram em contato direto com ele
(equipamentos, poltronas, peças do banheiro) ou superfícies frequentemente tocadas
pelos profissionais de saúde (grades da cama, bomba de infusão, mesas de
procedimento, equipamentos ventilatórios, entre outros). Cortinas ou portas divisórias
podem ser consideradas superfícies de alto toque e funcionar como um reservatório
para agentes patogênicos que podem ser transmitidos direta ou indiretamente pelas
mãos de profissionais da saúde (WHO, 2014).
Áreas frequentemente tocadas
Figura 1 - Frequência de limpeza sugerida em materiais e equipamentos
presentes em sala operatória.

Todo paciente Todo paciente, se utilizado Reforçada Caso esteja sujo

Fonte: ASSOCIATION OF PERIOPERATIVE REGISTERED NURSES – AORN. Guidelines for perioperative practice. Denver: AORN; 2017.
Práticas de limpeza e desinfecção
✓ Os procedimentos devem estar descritos e acessíveis;
✓ A limpeza é um evento contínuo e deve ser avaliada e supervisionada;
✓ Os procedimentos de limpeza incorporam os princípios de prevenção e controle de
infecção;
✓ Os padrões de limpeza, a frequência e a responsabilidade pela limpeza devem
estar claramente definidos, ou seja, quem limpa, o que eles limpam e quando
limpam;
✓ O cronograma de limpeza deve garantir que nenhuma área ou item seja esquecido
na rotina;
✓ Os produtos utilizados devem ter aprovação e registros adequados além de serem
diluídos corretamente conforme instruções do fabricante, de preferência com
dosadores automáticos;
Práticas de limpeza e desinfecção

✓ A frequência de limpeza depende da classificação de risco da superfície ou do item


a ser limpo. Por exemplo, um telefone deve ser limpo pelo menos diariamente
porque pode ser tocado por muitos indivíduos, inclusive aqueles com uma doença
infecciosa;
✓ Realize a limpeza iniciando o procedimento das superfícies mais limpas para as
mais sujas utilizando a técnica de limpeza úmida;
✓ Realize a troca de panos/móps e a da solução germicida com frequência. Esta
periodicidade deve ser padronizada.
Limpeza e desinfecção adicional ou rigorosa de um ambiente assistencial devem ser
recomendadas durante um surto, além disto, pode haver a necessidade de maior
número de recursos humanos, maior supervisão de procedimentos de PC e
manutenção de estrutura adequada.
Falha na Higiene das
Mãos

Limpeza do ambiente Falha na assistência

IRAS

Resistência
antimicrobiano Falha no processo de
esterilização
Resistência Bacteriana

Desenvolvimento da Medicina ANTIBIÓTICOS

Resistência - Superuso
- Invasão
- Hospedeiros suscetíveis - Uso inadequado
- Imunodepressão - Pressão Seletiva (uso pela
população)

SHEA/IDSA Guidelines. CID 1997; 25


Falha na Higiene das
Mãos

Falha no processo de
Limpeza do ambiente
esterilização

IRAS

Resistência
antimicrobiano Falha na assistência
- Dimensionamento inadequado
- Iatrogenia dos profissionais da saúde
- Baixos salários, fazendo o profissional ter mais que um
vínculo empregatício
- Capacitação profissional
Falha na Higiene das
Mãos

Falha no processo de
Limpeza do ambiente
esterilização

IRAS

Resistência
antimicrobiano Falha na assistência
Fluxo do processamento de materiais
Classificação de Spaulding
Limpeza
Esterilização
Desinfecção artigos críticos
Penetra em tecidos estéreis ou
sistema vascular

Artigos Contato com membrana,


Alto nível mucosas íntegras e ou pele Ex: endoscópios
semicríticos não intacta

Nível **Artigos Contato com membrana, Ex: artigos de terapia


mucosas íntegras e ou pele
Intermediário semicríticos respiratória
não intacta

Contato com pele intacta ou Ex: termômetros, comadres,


Artigos não
Baixo Nível não entram em contato papagaios, esfignomanometro
críticos direto com a o paciente

**Considerar sempre o processo mais seguro e eficaz. Artigos de terapia respiratória entram em contato com mucosas e membranas
por isso são classificados como artigos semicríticos – segundo normas internacionais devem receber no mínimo desinfecção de alto
nível, porém há abertura na legislação (RDC 15 e Informe técnico RDC 35) para desinfecção de nível intermediário para estes materiais.
Considerar: compatibilidade e vida útil dos artigos; viabilidade operacional; segurança ocupacional, segurança do paciente e segurança
ambiental.
Central de Materiais e
Esterilização
A CME é uma unidade de apoio técnico a todas
as unidades assistenciais, é responsável pelo processamento dos artigos, como
instrumental, roupas cirúrgicas, artigos de assistência ventilatória etc. Esse
processamento envolve:
- a limpeza,
- o preparo do artigo,
- a esterilização ou desinfecção
- a guarda e distribuição dos artigos a todas as unidades consumidoras da
instituição.
Produtos para Saúde (PPS)
Central de Material Esterilizado
RDC 50 Fevereiro 2002
Estrutura Física
Esterilização

• Processo de destruição de todas as formas de vida


microbiana, ou seja, bactérias nas formas vegetativa
e esporulada, fungos e vírus.

- Físico (calor)
Óxido de etileno, baixa temperatura e
- Físico-químico formaldeído e plasma por peróxido de
hidrogênio
- Gasoso
Etapa fundamental
do processamento
dos PPS

Remoção de todas as Remoção de


sujidades presentes em resíduos
suas superfícies, LIMPEZA orgânicos e
entranhas, articulações,
lúmens inorgânicos

Métodos:
Manual e
automatizado
Indicadores de Processo de Esterilização
•Classe I : Fita zebrada – passou pelo processo de esterilização
•Classe V e VI: reage a todos os parâmetros críticos da
esterilização: temperatura, tempo mínimo de exposição,
qualidade de vapor.
Monitoramento biológico
•Realizado exclusivamente pelo uso do Indicador Biológico.
• São ampolas contendo um papel filtro com uma população
padronizadas de esporos resistentes ao processo em teste,
contendo meio de cultura (bacillus Stearothermophilus)
• São submetidas ao processo de esterilização e levadas para a
incubação.
Desafios
A sujeira atua protegendo os microrganismos do contato com os agentes
esterilizantes além de reagir e inativar alguns agentes desinfetantes.

Fixação colonização crescimento

Biofilmes: São massas microbianas contendo material celular e extracelular,


aderida as superfícies de artigos que permaneceram imersos em líquidos
(inclusive sangue).

(APECIH,2010)
Insumos
Recursos Materiais
Escovas, pistolas sob pressão e equipamentos
(lavadora ultrassônica)
Outros elementos Pistola de água e ar para
lumens

importantes no processo
de limpeza

Lavadora
termodesinfectadora

Lavadora ultrassônica Cubas para limpeza

Detergente
enzimático

Escovas específicas
para lúmens
Embalagem
Finalidade:
Sistemas de
embalagens

Terciário: Cover Primário: Apenas


bag – após um sistema de
esterilização barreira estéril

Secundário: Dois
sistemas de
barreira
Embalagens / Vantagens e Desvantagens

➢ Tipos de Embalagem

❖ Tecido de algodão
❖ Papel grau cirúrgico
❖ Tyvek
❖ Caixas metálicas
❖ Contêineres
❖ Não tecido
❖ Cover bag
LIMPEZA
AMBIENTAL

RES.
ANTIMICROBI
ANO
FALHA NA
ASSISTENCIA +
FALHA NA
ESTERILIZAÇÃO
Todos esses processos são essenciais no
controle da IRAS, lembrando que o trabalho em
equipe é essencial na profissão do enfermeiro e
envolve esforços de todos os elementos na
busca do alcance de um objetivo, que é prestar
assistência de qualidade.
A literatura recomenda que sejam realizadas
intervenções de controle de infecção para
qualquer contato com um paciente, toda vez que
ocorrer uma interação clínica de qualquer tipo.

(Siegel et al 2019)
Anestesia

Eletivas Urgências
(programadas) /emergências

As atividades recomendadas de controle de infecção podem tomar minutos


críticos durante o atendimento de emergência.

(Siegel et al 2019)
Anestesia/ cirurgia para
emergência

Preparar salas com Preparar medicamentos


antecedência para segundo CCIH no
agilizar o atendimento momento do uso

(Siegel et al 2019)
O que um profissional responsável de

anestesia/ enfermagem pode fazer para

proteger os pacientes em uma situação

urgente/de emergência por infecção?


Como o controle de infecção pode ser

aplicado à preparação prévia essencial,

necessária para evitar riscos indevidos à

segurança em ambientes que fornecem

atendimento de emergência complexo?


As respostas a essas perguntas são difíceis

de determinar.
American Society of Anesthesiologists

American Association of Nurse Anesthetists

Julgamento Clínico

para determinar ações apropriadas de controle de infecção em situações de

risco de vida, mas poucas orientações específicas são fornecidas.


Estratégias para Manter o Controle de Infecções
em Atendimento de Urgência/Emergência
1. Planeje com antecedência, antecipando situações de emergência que surgirão ou
possam surgir em cada situação clínica, usando anestesia e treinamento em cuidados
intensivos para priorizar e planejar adequadamente as práticas de controle de infecção
associadas.

2. Durante o atendimento de emergência, priorize as intervenções de proteção e


manutenção da vida, mas inclua atividades de controle de infecção conforme permitido,
sem demora significativa que resulte em aumento do risco de lesão no paciente.

3. Garanta a disponibilidade imediata de todos os suprimentos de controle de infecção:


EPI, tampas com álcool das conexões para injeções, agulhas e seringas estéreis,
angiocateteres, conjuntos de infusão intravenosa e álcool gel para as mãos.
Estratégias para Manter o Controle de Infecções
em Atendimento de Urgência/Emergência
4. Mantenha os suprimentos incontaminados limpos, cobertos (por exemplo, no carrinho
de anestesia) e separados dos materiais contaminados até que sejam necessários.

5. Mantenha as seringas salinas estéreis pré-embaladas imediatamente disponíveis para


diluição e aplicação de medicamentos.

6. Considere pedir a um colega para monitorar e discutir o caso em relação às atividades


de controle de infecção após a estabilização do paciente, como contaminação do
equipamento e exposição do paciente durante atendimento de emergência
Estratégias para Manter o Controle de Infecções
em Atendimento de Urgência/Emergência
7. Limpe e desinfete o paciente e o ambiente assim que o paciente estiver estabilizado.

8. Prepare as salas de emergência (por exemplo, salas de trauma) o mais próximo


possível da hora de uso, rotule todos os suprimentos com data e hora da preparação,
garanta que todos os suprimentos sejam mantidos limpos e cobertos, conforme
permitido pelos requisitos de ressuscitação da situação prevista. Elabore políticas do
departamento que regem a proteção, os cuidados e o período de tempo em que esses
suprimentos podem permanecer sem uso antes de serem descartados..
QUALIDADE

É um importante
Iras Necessário Aprimoramento
indicador de contínuo dos gestores e
equipes assistencias,
resultados de buscando elevar a
performance de uma excelência e a segurança
unidade hospitalar nos tratamentos prestados

(FRANÇA, 2019).
Qualidade
em Serviços
de Saúde

Segurança
do
paciente

Eventos
Adversos

Iras

(COSTA, 2016)
Constante Busca por
melhores resultados

Aprimoramento das
atividades

Cuidado humanizado
em prol da segurança
na assistência

(FRANÇA, 2019).
(FRANÇA, 2019).
Busca no
padrão na
assistência e
excelência

Grupos de
Normas e
pesquisa e
Rotinas
trabalho)

Seguranças
Protocolos
do paciente
Assistencias
e cirurgia
(grupos)
segura

(FRANÇA, 2019).
Controle
das IRAS
Vigilância

Conscientização
Obtenha da equipe
Qualidade

Campanhas
Educação
Higiene permanente
das Mãos
(FRANÇA, 2019).
Controle
das IRAS
Diminuição de
uso de insumos Maior
credibilidade
por bons
Qualidade hospitais

Menor tempo
de internação
Menor custo
Credenciamento de
convênios

(SILVA, GONÇALVES, AGUIAR, 2017).


(Ramos, et. al. (2018)
Os recursos financeiros aplicados ao tratamento das IRAS

Poderiam ser investidos para outras áreas do hospital

- Proporcionando maior qualidade e aumentando o rendimento da instituição


- Diminuindo a credibilidade da instituição por representar um risco para o paciente

(FRANÇA, 2019).
Os recursos financeiros aplicados ao tratamento das IRAS

Poderiam ser investidos para outras áreas do hospital

- Proporcionando maior qualidade e aumentando o rendimento da instituição


- Diminuindo a credibilidade da instituição por representar um risco para o paciente

(FRANÇA, 2019).
As ações de controle das infeções
relacionadas à assistência em saúde
devem ser vistas como atividades
exclusivas da Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar (CCIH)?
Envolvimento de diversos segmentos

Gestão de Qualidade

Hoyashi; Pereira (2017); Oliveira, Silva, Lacerda, 2016)


Envolvimento dos
gestores

Conhecimento das Programas de medidas


características da IRAS ao combate como:

- manter uma estrutura física adequada,

- assegurar a disponibilidade de equipamentos e divulgar constantemente os

resultados obtidos enfatizando ações que gerem resultados positivos e educação

continuadas para as equipes multiprofissionais


(SILVA; AQUIAR; GONÇALVES, 2017).
Envolvimento da alta
direção

Conscientizar os lideres sobre a


Destacar os valores da necessidade de incentivar seus
organização colaboradores sobre a redução das
IRAS para não surgir novos casos

(SILVA; AQUIAR; GONÇALVES, 2017).


É recomendável portanto, que as instituições
hospitalares avaliem suas práticas de controle
de infeção relacionada à assistência em saúde,
visando otimizar a gestão das instituições,
focando na elevação da qualidade dos serviços
prestados, redução de custos e envolvimento
multiprofissional na prática de prevenção das
infecções hospitalares.
“Somos responsáveis por
aquilo que cativamos”
Lembre-se

“A PREVENÇÃO DE INFECÇÕES ESTÁ EM SUAS MÃOS”


Fico à disposição!
elaine.silva@idpc.org.br
elainenasc@yahoo.com.br
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