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DE PREVENÇÃO E CONTROLO DE
INFEÇÕES E DE RESISTÊNCIA AOS
ANTIMICROBIANOS (GCR-PPCIRA)
Programa de Prevenção e Controlo da Infeção e Resistência
aos Antimicrobianos (PPCIRA)
Microrganismos “problema” notificados:
1. Pseudomonas aeruginosa (sangue e liquor)
2. Acinectobacter spp (sangue e liquor)
3. Enterobacteriacea (sangue e liquor)
4. Staphilococcus aureus (sangue e liquor)
5. Enterococcus faecalis e faecium (sangue e liquor)
6. Streptococcus pneumoniae (sangue e LCR)
7. Clostridium difficile
Microrganismos “Alerta” e “Problema”
Objetivos:
• proteger os seus doentes de outros doentes e profissionais de saúde que possam estar
infetados;
• cumprir as práticas aprovadas pela Comissão de Controlo de Infeção;
• obter amostras microbiológicas apropriadas na presença, ou suspeita, de infeção;
• notificar casos de infeção hospitalar à equipa, assim como o internamento de doentes
infetados;
• cumprir as recomendações da Comissão de Antibióticos, quanto à utilização de antibióticos;
• aconselhar doentes, visitas e profissionais sobre técnicas para prevenir a transmissão de
infeções;
• instituir o tratamento apropriado para qualquer infeção por eles próprios contraída e tomar
as medidas necessárias para prevenir que tais infeções sejam transmitidas aos doentes ou a
outros.
Constituição e seus papeis
O Microbiologista é responsável por:
• tratar as amostras de doentes e profissionais, de modo a maximizar as possibilidades
de um diagnóstico microbiológico;
• desenvolver normas para a colheita, transporte e manipulação adequados das
amostras;
• assegurar que as práticas de laboratório cumprem os padrões adequados;
• assegurar práticas de laboratório seguras, para prevenir infecções nos profissionais;
• executar testes de susceptibilidade antimicrobiana, seguindo métodos
internacionalmente reconhecidos, e fornecer relatórios periódicos da prevalência das
resistências;
• monitorizar a esterilização, a desinfeção e o ambiente quando necessário;
• comunicar, a tempo, os resultados à Comissão de Controlo de Infeção ou ao
responsável pela higiene;
• fazer a tipagem epidemiológica de estirpes quando necessário.
Constituição e seus papeis
O farmacêutico hospitalar é responsável por:
• obter, armazenar e distribuir preparações farmacêuticas, utilizando práticas que
limitem a potencial transmissão de agentes infeciosos aos doentes;
• distribuir fármacos anti-infecciosos e manter registos relevantes (potência,
incompatibilidade, condições de armazenamento e deterioração);
• obter e conservar vacinas ou soros, disponibilizando-as quando necessário;
• manter registos dos antibióticos distribuídos aos departamentos médicos;
• fornecer à Comissão de Antibióticos e à Comissão de Controlo de Infeção, relatórios
periódicos e tendências na utilização de antibióticos;
• ter disponível as seguintes informações sobre desinfectantes, anti-sépticos e outros
produtos anti-infecciosos: - propriedades activas em relação à concentração,
temperatura, tempo de acção, espectro antimicrobiano; - propriedades tóxicas,
incluindo a sensibilização ou irritação da pele e mucosas;
Constituição e seus papeis
O Farmacêutico hospitalar é responsável pelas substâncias que sejam incompatíveis
com os antibióticos ou que reduzam a sua potência (condições físicas que afetem
desfavoravelmente a potência durante o armazenamento: temperatura, luz, humidade;
efeitos nocivos sobre o material).
O princípio subjacente às PBCI é de que “não há doentes de risco, mas sim, procedimentos de
risco”;
As PBCI destinam-se a garantir a segurança dos utentes, dos profissionais de saúde e de todos
os que entram em contacto com os serviços de saúde.
Campanha das Precauções Básicas de Prevenção e Controlo da Infeção
Na admissão à unidade de saúde (US), deve assumir-se que todo o doente está
potencialmente colonizado ou infetado com microrganismos “problema” e podem
constituir-se reservatório ou fonte potencial para transmissão cruzada de infeção,
até se comprovar o contrário;