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PROGRAMA NACIONAL DE

IMUNIZAÇÃO

Enfª Espª Luciene Capone Pio


Bacharel em Enfermagem pela Evangélica de Goianésia
Especialista Saúde Coletiva
PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO

O PNI foi criado em 1973 e acabou sendo oficialmente lançado em 1975, com o
objetivo de normatizar a imunização em nível nacional, assim, contribuindo
para o controle ou erradicação das doenças infecto - contagiosas e
imunopreveníveis, como exemplo: a poliomielite, sarampo, difteria, tétano,
coqueluche, tuberculose e outras.
IMUNIZAÇÃO
No Brasil, desde o início do século XIX, as vacinas são utilizadas como
medida de controle de doenças. No entanto, somente a partir do ano de
1973 é que se formulou o Programa Nacional de Imunizações (PNI),
regulamentado pela Lei Federal nº 6.259, de 30 de outubro de 1975, pelo
Decreto nº 78.321, de 12 de agosto de 1976, que instituiu o Sistema
Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) (BRASIL, 2014).
IMUNIZAÇÃO
Imunização é o processo que confere proteção (imunidade) ao organismo
através de anticorpos de ação especifica contra os agentes infecciosos
causadores de doenças.

Tipos e formas de aquisição de imunidade contra doenças:


• A imunização pode ser ativa ou passiva.
1. Imunização ativa: Proteção produzida pelo sistema imune da própria
pessoa, esse tipo de imunidade geralmente dura por vários anos, às vezes,
por toda uma vida. Se consegue através das vacinas.
2. Imunização passiva: é a que se consegue através da administração de
anticorpos prontos. Ex.: Mãe – filho, transfusão de sangue.
VACINA
• Vacina é uma substância derivada, ou quimicamente semelhante, a um agente
infeccioso particular, causador de doença.
• As vacinas permitem a prevenção, controle, eliminação e erradicação das
doenças imunopreveníveis, assim como a redução da morbimortalidade por
certos agravos, sendo a sua utilização bastante efetiva
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• Oral
• Intradérmica (músculo deltoide)
• Subcutânea ( músculo deltoide)
• Intramuscular
✓Região deltoide
✓Região da face ântero-lateral ou vasto-lateral da coxa
VACINA
• Uma vacina em geral, 4 componentes:
1. O antígeno – O componente mais importante, suas características
dependem do tipo da vacina;
2. O solvente – Pode ser apenas agua estéril, pode ser também pequenas
quantidades dos constituintes biológicos em que são produzidas as
vacinas ( proteínas, células de meios de cultura);
3. Conservantes, antibióticos, estabilizadores – Servem para evitar
invasões bacterianas ou dar estabilidade ao antígeno;
4. Adjuvantes – Compostos à base de alumínio que aumentam o efeito da
resposta imunológica do individuo vacinado.
CONSERVAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS
•É feita por meio de um sistema de refrigeração, haja visto que são produtos
termolábeis (que se deterioram em temperatura ambiente com passar do
tempo).
•São sensíveis a agentes físicos como o calor, especialmente por conterem
em sua composição antígenos e adjuvantes.
•O calor aceleram a inativação de substancias que entram na composição dos
produtos.
•As vacinas que contem adjuvantes não podem sofre congelamentos, ou seja,
devem ser mantidas em temperaturas entre +2° e +8°c. Vacina Tríplice, DTP,
DtaP, DT, Tétano, Hepatite B, BCG, Influenza, meningite...
TIPOS DE VACINAS
• Atenuada: Uma versão enfraquecida do vírus se reproduz no corpo, e o sistema
imunológico o combate como se fosse o original. Exemplos: vacina contra sarampo.
• Inativada: É usado o agente infeccioso morto - ou só um pedacinho dele. Com isso,
elimina-se o ínfimo risco de a vacina desenvolver a doença. Exemplos: vacinas
contra raiva e tétano.
• Conjugada: A vacina é turbinada com uma proteína, e a resposta do corpo fica
mais potente, eficaz e duradoura. Exemplos: vacina pneumocócica 10 e
meningocócica C.
ASSOCIAÇÃO DE VACINAS
• Vacinas Combinada: Dois ou mais agentes
imunizantes em uma mesma preparação. EX. difteria
e tétano (dupla) e como difteria, tétano e
coqueluche (tripla)
•Vacinas Simultânea: Duas ou mais vacinas
administradas em diferentes locais ou por diferentes
vias, em um mesmo atendimento.
CUIDADOS COM OS IMUNOLÓGICOS
• Prazo de validade
•Conservação (Temperatura)
•Transporte Armazenamento
•Dose
•Coloração da Vacina
•Diluição
•Tempo de Validade após diluição
CONTRA-INDICAÇÕES :
•Às pessoas com imunodeficiência congênita ou adquirida;

•Às pessoas acometidas de neoplasia maligna;

•Às pessoas em tratamento com corticoides em dose imunossupressora, ou


submetidas a outras terapêuticas imunodepressoras;

•Doenças agudas febris graves;

•Às pessoas com imunodeficiência congênita ou adquirida;

•Às pessoas acometidas de neoplasia maligna;

•Às pessoas em tratamento com corticoides em dose imunossupressora, ou


submetidas a outras terapêuticas imunodepressoras;
SALA DE VACINA
• As atividades da sala de vacinação são desenvolvidas pela equipe de
enfermagem treinada e capacitada para os procedimentos de manuseio,
conservação, preparo e administração, registro e descarte dos resíduos
resultantes das ações de vacinação.
• A equipe de vacinação é formada pelo enfermeiro e pelo técnico, sendo
ideal a presença de dois vacinadores para cada turno de trabalho.
• O enfermeiro é responsável pela supervisão ou pelo monitoramento do
trabalho desenvolvido na sala de vacinação e pelo processo de educação
permanente da equipe
SALA DE VACINA
São funções da equipe responsável pelo trabalho na sala de vacinação:
• O planejamento das atividades de vacinação, monitoramento e avaliação
do trabalho desenvolvido de forma integrada ao conjunto das demais ações
da unidade de saúde;
• Provisão das necessidades de material e de imunobiológicos;
• Utilização dos equipamentos de forma a preservá-los em condições de
funcionamento;
• Manutenção das condições preconizadas de conservação dos
imunobiológicos (rede de frio);
SALA DE VACINA
São funções da equipe responsável pelo trabalho na sala de vacinação:
• O planejamento das atividades de vacinação, monitoramento e avaliação
do trabalho desenvolvido de forma integrada ao conjunto das demais ações
da unidade de saúde;
• Provisão das necessidades de material e de imunobiológicos;
• Utilização dos equipamentos de forma a preservá-los em condições de
funcionamento;
• Manutenção das condições preconizadas de conservação dos
imunobiológicos (rede de frio);
SALA DE VACINA
São funções da equipe responsável pelo trabalho na sala de vacinação:
• Destinação adequada dos resíduos da sala de vacinação em conformidade
com as definições estabelecidas na RDC ANVISA nº 306, de 7 de dezembro
de 2004, que dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de
resíduos de serviços de saúde, e na Resolução Conama nº 358, de 29 de
abril de 2005, que dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos
resíduos dos serviços de saúde (RSS);
• Atendimento e orientação aos usuários com responsabilidade e respeito;
• Registro de todos os dados referentes às atividades de vacinação nos
impressos adequados para a manutenção, o histórico vacinal do indivíduo e
a alimentação dos sistemas de informação do PNI;
SALA DE VACINA
São funções da equipe responsável pelo trabalho na sala de vacinação:
•Manutenção do arquivo da sala de vacinação em ordem;
•Realização da limpeza concorrente (caixa térmica, bancadas, e utensílios
utilizados diretamente na aplicação das vacinas) da sala de vacinação, além
da programação e monitoramento da limpeza terminal da sala de vacinação
(realizada pela equipe de higienização).
LIMPEZA CONCORRENTE: é o processo de limpeza realizado
diariamente em diferentes dependências
SALA DE VACINA
Considerando a Lei n. 7.498 de 25 de junho de 1986 e o Decreto n° 94.406, de 08 de junho
de 1987 que Regulamentam o Exercício Profissional da Enfermagem, em seus artigos:
Art. 8º – Ao enfermeiro incumbe:
I – privativamente: […] b) organização e direção dos serviços de Enfermagem e de suas
atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços; c) planejamento,
organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de
Enfermagem; f) prescrição da assistência de Enfermagem; […]
Art. 10 – O Técnico de Enfermagem exerce as atividades auxiliares, de nível médio
técnico, atribuídas à equipe de Enfermagem, cabendo-lhe:
I – assistir ao Enfermeiro: a) no planejamento, programação, orientação e supervisão das
atividades de assistência de Enfermagem; c) na prevenção e controle das doenças
transmissíveis em geral em programas de vigilância epidemiológica; d) na prevenção e
controle sistemático da infecção hospitalar; e) na prevenção e controle sistemático de danos
físicos que possam ser causados a pacientes durante a assistência de saúde; […]
REDE DE FRIOS
TRANSPORTE DE IMUNOBIOLÓGICOS
NÍVEIS OU INSTÂNCIAS DE CONSERVAÇÃO
•As 5 Instâncias
1. Nacional – Laboratório produtor da vacina.
2. Estadual – A vacina chega até a capital do estado, e
divididos em regiões. Regional – A vacina chegando até as
regiões dos estados
3. Municipal – A vacina chegando até os municípios, a cidade
em si
4. Local - A vacina chegando até aos Centros de Saúde,
etc...
PROCEDIMENTOS BÁSICOS NA CONSERVAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS

•Os refrigeradores destinados a estocagem na instancia local é um equipamento vital para a


conservação;
•Devera ser colocado distante de fontes e calor e raios solares;
•Deixar o equipamento nivelado;
•Manter afastado da parede para que haja livre circulação do ar no condensador;
•Usar tomada exclusiva;
•Manter a temperatura sempre regulada entre +2°c e +8°c;
•Evitar abrir o refrigerador as administrar uma vacina;
•Fazer previsão do numero de pessoas a procurar a unidade naquele dia e retirar as vacinas
acondicionando-as no refrigerador de uso diário ou caixa térmica com gelo e termômetro;
•Manter pacotes de gelo no congelador;
•As vacinas devem ser colocadas nas prateleiras superiores e as garrafas com agua e corante nas
inferiores.
PREVENÇÃO DE CONGELAMETNO
PREVENÇÃO DE CONGELAMETNO
CUIDADOS BÁSICOS
•Testar os alarmes antes de sair, ao final da jornada de trabalho;
• Fazer a leitura da temperatura interna diariamente, no início da jornada de
trabalho, no início da tarde e no final do dia, com equipamento disponível;
• Equipamento de proteção individual para trabalhar dentro de câmara: calça,
casaco com capus, botas e luvas;
• Certificar-se uma vez ao mês, de que a vedação da porta da câmara está
adequada para o funcionamento.
•Registrar no formulário próprio;
•Usar luz fria; no final do dia de trabalho, certificar-se de que a luz esteja
apagada, de que todas as
CUIDADOS BÁSICOS
•Fazer a limpeza da câmara com pano úmido; quando necessário utilizar
sabão neutro, mantendo-a sempre limpa;
• Não deixar a porta aberta por mais de um minuto ao colocar ou retirar os
imunobiológicos.
• E somente abrir a câmara após ter fechado a antecâmara. Semanalmente a
coordenação estadual deverá receber do responsável pela Rede de Frio o
gráfico de temperatura das câmaras e dar o visto, após análise dos mesmos.
CUIDADOS BÁSICOS
•Usar tomada ou conexão com fonte de energia elétrica, exclusivos para o
refrigerados;
•Colocar a câmara distante da fonte de calor ( autoclaves, raios solares),
perfeitamente nivelado e afastado da parede, pelo menos 20 cm. De modo a
permitir a livre circulação de ar;
•Usar a câmara única e exclusivamente para os imunobiológicos;
•Não armazenar no refrigerador nenhum outro tipo de material. Como
matéria de laboratórios, alimentos, insulina etc...
•A sala de vacina deve ser exclusiva para as atividades de vacinação;
•Não é permitido realizar o teste do pezinho ou qualquer outro procedimento
nesse local.
CUIDADOS BÁSICOS
CUIDADOS BÁSICOS
ACONDICIONAMENTO DAS VACINAS NA GELADEIRA DOMESTICA
As geladeiras, com capacidade a partir de 280 litros, utilizadas pelo Programa Nacional de
Imunizações, devem ser organizadas de acordo com as seguintes recomendações:
•retirar todas as gavetas plásticas e suportes que existam na parte interna da porta, e no
lugar da gaveta grande preencher toda parte inferior exclusivamente com 12 garrafas de
água com corante, que contribuem para a lenta elevação da temperatura interna da
geladeira;
•Retirar as gavetas da parte inferior debaixo da geladeira e colocar garrafas de água
colorida para manter estável a temperatura do interior. As garrafas devem ser tampadas,
pois o processo de evaporação acelera formação de gelo;
•Não devem ser usadas geladeiras duplex (evaporadores separados do restante) e/ou
frigobar. O evaporador desse tipo de geladeira não é elemento de segurança contra as
bruscas elevações de temperatura em caso de defeito ou falta de energia elétrica, vez que
não se localiza no compartimento destinado ao armazenamento
•Na porta não colocar nenhum produto
ACONDICIONAMENTO DAS VACINAS NA GELADEIRA DOMESTICA
•No Evaporador (congelador) colocar gelo reciclável (gelox ou
bobinas com água) na posição vertical. Esta norma contribui para a
elevação lenta da temperatura, oferecendo proteção aos
imunobiológicos na falta de energia elétrica ou defeito do
equipamento;
•Na primeira prateleira devem ser colocadas as vacinas que podem
ser submetidas à temperatura negativa (contra poliomielite,
sarampo, febre amarela, rubéola, tríplice viral) dispostas em
bandejas perfuradas para permitir a circulação de ar
•Na segunda prateleira devem ser colocadas as vacinas que não
podem ser submetidas à temperatura negativa (dt, DTP, hepatite B,
hib, influenza, TT e BCG), também em bandejas perfuradas ou nas
próprias embalagens do laboratório produtor
•Na segunda prateleira, no centro, colocar termômetro de máxima e
mínima na posição vertical, em pé
•Na terceira prateleira pode-se colocar os diluentes, soros ou caixas
com as vacinas conservadas entre +2 e +8ºc, tendo o cuidado de
permitir a circulação do ar entre as mesmas, e entre as paredes da
geladeira
CUIDADOS COM A GELADEIRA
•Fazer a leitura da temperatura diariamente no início da manhã, tarde e fim da do
dia após a jornada de trabalho
•Manter afixado, em cada porta do equipamento, cartazes para não abrir as
portas da geladeira;
• Usar tomada exclusiva;
•Instalar em ambiente climatizado +18ºC;
•Colocar suporte de rodinhas;
• Não permitir armazenar outro material;
•Certificar-se que a porta está fechada;
• Fazer o degelo a cada 15 dias.
LIMPEZA DA GELADEIRA
• Realizar a limpeza da geladeira a cada 15 dias ou se a camada de gelo atingir 0,5cm.
Para isso recomenda-se:
• Transferir os imunobiológicos para outra geladeira ou caixa térmica, mantendo a
temperatura recomendada;
•Desligar a tomada e abrir as portas da geladeira e do congelador Não mexer no
termostato; Limpar a geladeira com sabão de coco ou neutro e não jogar água.
• Após a limpeza
•Recolocar o termômetro, as 12 garrafas e o gelo reciclável;
•Manter as portas fechadas por uma hora, verificando a temperatura após o período.
Quando atingir a temperatura ideal, recolocar as vacinas no lugar.
INSTRUMENTO PARA MONITORAMENTO E
CONTROLE DE TEMPERATURA
CONTROLE DE TEMPERATURA
É feito mediante a termômetros
➢ Os imunobiológicos devem ficar armazenados em temperatura entre +2°
e +8°c
➢Para o controle utiliza-se os seguintes termômetros:

De máxima e mínima
➢Temp. de máxima - (Indicada no nível inferior do filete azul da coluna
direita)
➢Temp. de mínima (mais fria) - (Indicada no nível inferior do filete azul da
coluna esquerda)
➢Temperatura do momento - Indicadas pelas colunas de mercúrio
(prateadas)
CONTROLE DE TEMPERATURA/ TERMÔMETRO
LINEAR
Indicado para avaliar a temperatura da caixa térmica;
➢Seu uso em geladeiras é desaconselhado, pois só mostra a
temperatura de momento;
➢Seu uso em refrigeradores é na falta do termômetro de
máxima e mínima.
CONTROLE DE TEMPERATURA/ TERMÔMETRO DE
CABO EXTENSOR
Formado por um termômetro linear ligado a um fio de metálico cuja a
extremidade possui um cilindro também metálico, chamado sensor;
➢O sensor é colocador entre as vacinas e o visor da caixa é colocado
fixado na tampa;
➢Utilizado para ser colocado em caixas térmicas.
CLIMATIZAÇÃO DAS CAIXAS
PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS
ORGANIZAÇÃO DA CAIXA TÉRMICA
•Ao organizar a caixa térmica para início das atividades diárias, deve-se ter os
seguintes cuidados:
•manter a temperatura interna da caixa entre +2ºC e +8ºC, monitorando-a com
termômetro de cabo extensor, de preferência, ou com termômetro linear, trocando as
bobinas de gelo reciclável sempre que se fizer necessário;
•usar bobina de gelo reciclável, a qual deverá estar no congelador da geladeira da
sala de vacina e que precisará ser ambientada para uso, vez que a temperatura
atingida por esta no congelador chega a aproximadamente -7°C;
•arrumar os imunobiológicos na caixa, deixando-os circundados (ilhados) pelo gelo
reciclável (três a cinco bobinas de gelo reciclável com capacidade de 500ml para a
caixa térmica acima mencionada);
•manter a caixa térmica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes de
calor (estufa, aquecedor, etc.);
ORGANIZAÇÃO DA CAIXA TÉRMICA
Termômetro deve ficar em pé.
FALTA DE ENERGIA OU FALHA DO EQUIPAMENTO
•Imunobiológicos deverão ser acondicionados em caixas térmicas onde poderão
permanecer por 24 horas.
•Em caso de corte de energia proceder da seguinte forma:
• manter a geladeira fechada por um período máximo de 8 horas.
• Após as 8 horas, acondicionar os imunobiológicos com gelo reciclável dentro de caixas
térmicas.
• Caso a geladeira em uso não apresente um perfeito funcionamento, variação de
temperatura entre +6ºc/+8ºc com frequência, a permanência dos imunobiológicos não
deverá ultrapassar a duas horas.
•Em situações de emergência, a instância regional ou estadual deverão ser informadas
para ajudar nas tomadas de decisão.
•Caso o defeito não seja solucionado até o término do trabalho, transferir os
imunobiológicos para o serviço mais próximo ou para a regional.
• Quando a temperatura da geladeira ultrapassar a temperatura de +8ºc, os
imunobiológicos deverão ser colocados sob suspeita.
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
•O refrigerador pode parar de funcionar inutilizando totalmente os imunológicos, nessas
situação deve deixa-lo fechado ate que seja reativado. Comunicando ao responsável pelo
serviço de gerencia de saúde local;
•Verificar a vedação perfeita da borracha da porta;
•Controle diário da temperatura;
•Conter gelo no refrigerador;
•Conter garrafas de água na ultima prateleira;
•Nas situações de emergência a instancia superior deve ser comunicada;
•Deve ocorrer a suspensão imediata dos produtos, mantendo sob refrigeração adequada;
• Registrar no formulário para solicitação de reteste dos imunobiológicos.
INFORMAÇÕES REGISTRADAS
➢Número do lote
➢Quantidade
➢Data de validade do lote
➢Apresentação
➢Laboratório produtor
➢Local e condições de armazenamento
➢Registrar o problema identificado e se for o caso de parar de funcionar registrar a
temperatura máxima e mínima
➢Contatar imediatamente a rede de frio superior
QUANDO POSSO CONSIDERAR QUE UM
IMUNOBIOLÓGICO ESTÁ EM DESVIO DE QUALIDADE?
QUANDO POSSO CONSIDERAR QUE UM
IMUNOBIOLÓGICO ESTÁ EM DESVIO DE QUALIDADE?
Frascos abertos de vacinas não são considerados em desvio de qualidade (já
que sofrem maior influencia das variações de temperatura), sendo assim, caso
haja frascos abertos entre os imunobiológicos em desvio de qualidade, estes
devem ser DESPREZADOS na própria unidade;
QUANDO POSSO CONSIDERAR QUE UM
IMUNOBIOLÓGICO ESTÁ EM DESVIO DE QUALIDADE?
Vacinas multidose contaminada durante sua constituição, manipulação ou
aplicação. Neste caso o imunobiológico será considerado CONTAMINADO,
devendo ser desprezado.
Muito cuidado com a técnica!
A vacinação, além da proteção pessoal, traz também benéficos para toda a comunidade,
pois quando a maior parte da população está vacinada interrompe-se a transmissão da
doença.
É preciso receber todas as doces da mesma vacina para que esta seja eficaz e também as
doses de reforço conforme o calendário vacinal.
CALENDÁRIO VACINAL
Atualmente, o SUS oferta 19 vacinas de rotina no calendário nacional, atendendo
integralmente as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde.
A vacinação, além da proteção pessoal, traz também benéficos para toda a
comunidade, pois quando a maior parte da população está vacinada interrompe-se
a transmissão da doença.
É preciso receber todas as doces da mesma vacina para que esta seja eficaz e
também as doses de reforço conforme o calendário vacinal.

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