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INFECÇÃO HOSPITALAR E

MULTIRRESISTÊNCIA
BACTERIANA
Rosemere Dutra Mesquita Nascimento
Orientador: Prof. Me. Leonardo Guimarães
Nova Iguaçu, 2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO
JUSTIFICATIVA
OBJETIVO
METODOLOGIA
DESENVOLVIMENTO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO

A resistência bacteriana aos antibióticos é um processo biológico natural

A principal causa é o uso irracional do medicamento, mesmo em ambiente hospitalar

A por Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) – ocorre quando o


período de incubação do patógeno for desconhecido e não houver evidência clínica
e/ou dado laboratorial de infecção no momento da internação, ou ainda, o surgimento
de manifestação clínica de infecção a partir de 72 horas após a admissão (PEREIRA,
et al., 2014).
JUSTIFICATIVA

A realização desse trabalho justifica-se pelo surgimento constante de IRAS, sendo


esse um evidente problema de difícil solução, acometendo hospitais tanto no
âmbito público quanto no privado, além disso há a necessidade da realização de
estudos constantes que vise minimizar a IRAS a partir da discussão e com-
preensão de seu fator de acometimento, complicações e controle epidemiológico.
OBJETIVOS

Objetivo geral Objetivo Específicos


 Apresentar o conceito de resistência bacteriana,
Compreender a problemática das identificando os mecanismos de ocorrência e estratégias
de prevenção e controle;
Infecções Relacionadas à Assistência à  Apresentar dados epidemiológicos da resistência
bacteriana no Brasil;
Saúde (IRAS) e a emergência contínua  Descrever quais os principais microrganismos
relacionados a IRAS;
de microrganismos resistentes nas  Analisar o perfil de resistência dos isolados encontrados
aos principais antimicrobianos utilizados no âmbito
instituições hospitalares. hospitalar;
 Apontar as medidas de prevenção da IRAS.
METODOLOGIA

• REVISÃO DE LITERATURA:
Base de dados – PubMed, Periódicos CAPES e SCIELO
Idiomas – português e inglês
Publicações entre: 2015 e 2022
DESENVOLVIMENTO
DESENVOLVIMENTO

Infecção Hospitalar (IH) ou Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde


(IRAS)

 Constitui um grave problema de saúde pública mundial


 Causa aumento de morbidade, tempo de internação e alta taxa de mortalidade
 Acarreta mudanças nos padrões de resistência microbiana, e consequentemente, elevação
nos custos assistenciais (BEHLING, 2021).
DESENVOLVIMENTO
Infecção Hospitalar (IH) ou Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde
(IRAS)
 Depende de fatores como:
 Tempo de permanência no hospital
 Exposição a procedimentos altamente invasivos como a ventilação mecânica, cateter
urinário e venoso
 Cirurgias
 Câncer
 Quimioterapia em pacientes transplantados
 Queimaduras
 Uso inadequado de antibiótico (SILVA JUNIOR, 2014).
DESENVOLVIMENTO
Infecção Hospitalar (IH) ou Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde
(IRAS)
 Fatores que contribuem para IRAS
 Erro de diagnóstico ou terapêutico
 Pressão que os médicos e profissionais da área da saúde sofrem diante do trabalho e
plantões exaustivos
 Falha ou repetição de prescrição sem consulta ao antibiograma do paciente
 Falta de medicação hospitalar
 Má higienização dos profissionais de saúde
 Não uso de EPI’S (Equipamentos de Proteção Individual), ou seu uso de forma
adequada (COSTA, 2019).
DESENVOLVIMENTO

Infecção Hospitalar (IH) ou Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde


(IRAS)
 Confirmação se dá após 48 horas da admissão hospitalar

 80% dos casos estão ligados à:


 Infecção de trato urinário
 Infecção de sítio cirúrgico
 Infecção de corrente sanguínea
 Pneumonia (COELHO, 2021).
DESENVOLVIMENTO

Infecção Hospitalar (IH) ou Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde


(IRAS)
 Resistência dos microrganismos aos seguintes antibióticos:
 K. pneumoniae – resistente à carbapenêmicos e cefalosporinas
 E. coli – resistente à cefalosporina e fluoroquinolona
 Streptococcus pneumoniae – resistente a penicilina
 Shigella spp. – resistente à fluoroquinolonas
 Mycobacterium tuberculosis – resistente à fluoroquinolonas, isoniazida e rifampicina
 Salmonella não-tifoide – resistente à fluoroquinolonas
 Neisseria gonorrhoeae – resistente à cefalosporina (SOUZA, et al., 2015).
DESENVOLVIMENTO
Mecanismo de Resistência bacteriana aos antibióticos

FONTE: AIRES; ASENSI (2017).


DESENVOLVIMENTO

Medidas de prevenção de IRAS

 Uso de EPIs
 Educação em saúde dos profissionais para implementação de estratégias e medidas de
redução da proliferação de microrganismos resistentes à antibióticos
 O uso racional de antibióticos
 Cultura da vigilância epidemiológica
 Realização de testes de suscetibilidade
 Precaução de contato (BRASIL, 2021).
DESENVOLVIMENTO

Medidas de prevenção de IRAS

 Limpeza das áreas hospitalares para evitar a disseminação da bactéria nas UTIs ou nos
locais de atendimento do pronto-socorro
 Rede de informações eficiente deve ser passada para a população
 Elaboração de medidas de contingência
 Higienização das mãos (SHRIVASTAVA, RAMASAMY, 2018).
DESENVOLVIMENTO
Medidas de prevenção de IRAS

FONTE: OMS (2020).


CONCLUSÃO
CONCLUSÃO

IRAS tem grande impacto no sistema de saúde, principalmente com relação a crescente
incidência de bactérias multirresistentes nos hospitais.

A principal causa é o uso indiscriminado de antibióticos, mas os outros fatores também


devem ser considerados e prevenidos.

Tem se tornado cada vez mais letal


Medidas de prevenção como a higienização correta das mãos, uso correto de EPI’s,
precauções de contato e uso racional de antimicrobianos por parte do corpo clínico devem
ser práticas constantes realizadas pela equipe hospitalar.
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
BEHLING, Eduarda L. Prevalência de microrganismos e resistência bacteriana em isolados de amostras do trato
respiratório de pacientes internados em um hospital filantrópico da região do Vale do Rio Pardo. 52f. 2021.
Monografia. a Universidade de Santa Cruz do Sul, 2021.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Prevenção de infecções por microrganismos multirresistentes em
serviços de saúde – Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde- Brasília: Anvisa, 2021. Disponível
em: https://pncq.org.br/wpcontent/uploads/2021/03/manual-prevencao-demultirresistentes7.pdf. Acesso em: 10 mar 2021.
COELHO, et al. Perfil bacteriano das infecções hospitalares de pacientes cirúrgicos em um hospital terciário. HU Rev., v.47,
p.1-7, 2021.
COSTA, G.S. Propostas de melhoria nas ações de cuidado ao paciente, a par-tir do diagnóstico de infecções
relacionadas à assistência à saúde (IRAS) em um hospital universitário de Fortaleza.139f. 2019. Monografia.
Universidade Federal do Ceará, 2019.
PEREIRA BRR, et al. Artroplastia do quadril: prevenção de infecção do sítio cirúrgico. Rev SOBEC, v.19, n.4, p.181-7, 2014.
SHRIVASTAVA, S. R.; SHRIVASTAVA, P. S.; RAMASAMY, J. World health or-ganization releases global priority list of
antibiotic-resistant bacteria to guide re-search, discovery, and development of new antibiotics. JMS - Journal of Medical
Society, v. 32, n. 1, p. 76–77, 2018.
SILVA JUNIOR, Aldo A. Epidemiologia das infecções hospitalares causadas por Pseudomonas aeruginosa e
Acinetobacter baumannii em um hospital de Salvador-Ba. 2014. Monografia. Universidade Federal da Bahia, 2014.
OBRIGADA!

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