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LUPIONÓPOLIS-PR
HOSPITAL MUNICIPAL DE
LUPIONÓPOLIS
POP ENFERMAGEM
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
PADRÃO
DE PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES
RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE
POP/CCIH/2019
REVISADO EM 2023
LUPIONÓPOLIS –PR
JANEIRO-2023
Missão
Proporcionar serviços de qualidade, por meio, do cuidado humanizado, mantendo uma visão
integral e holística dos clientes. Atentar à suas necessidades para minimizar o sofrimento
Visão
Valores
Ética: Prestar assistência integral, respeitando aos aspectos físico, psíquico-social e espiritual.
métodos eficientes.
A maioria destas infecções costuma ser tratadas com certa facilidade. Entretanto, quanto
afetam pacientes vulneráveis podem acometer seriamente sua saúde. Segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS), as IRAS estão entre as maiores causas de morte e aumento da
morbidade entre os pacientes hospitalizados, só no Brasil, cerca de 100 mil pessoas morrem ao
ano por causa dessas infecções.
Justificativa
Estabelecer os procedimentos para a elaboração e validação das normas e rotinas para
prevenir e reduzir, a incidência de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) na
Unidade de Saúde.
Profissionais Responsáveis:
Médico
Enfermeiro
Técnico de Enfermagem
Auxiliar de Enfermagem
Âmbito de aplicação
Em toda a Unidade de Saúde
Observação
A data de criação é setembro de 2019 e sua revisão está prevista para dois anos a partir
da data de sua validação.
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2- INFECÇÕES RELACIONADAS Á SAÚDE (IRAS)
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POP ENFERMAGEM
Referencia
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Anvisa intensifica controle de infecção
em serviços de saúde. Rev Saúde Pública 2004; 38(3): 47-8.
Brasil. Lei no. 9.431, de 06 de Janeiro de 1997. Dispõe sobre a obrigatoriedade de manutenção
de programas de controle de infecção hospitalar pelos hospitais do país. Brasília: Diário
Oficial da União, 06 de janeiro de 1997.
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INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE
(ITU)
Definição
Qualquer infecção sintomática de trato urinário em paciente em uso de cateter vesical de
demora instalado por um período maior que dois dias calendário (sendo que o D1 é o dia da
instalação do cateter) e que na data da infecção o paciente estava com o cateter instalado ou
este havia sido removido no dia anterior.
Objetivo
Reduzir o numero de ITU
Descartar o uso inadequado de Sonda Vesical de Demora (SVD).
Realizar procedimentos assépticos para evitar a ITU
Diminuir o tempo de internação dos pacientes com ITUH
Estabelecer metas de incidência destas infecções.
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Indicação de SVD
Quadro 1
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Indicações de troca
Não existe periodicidade na troca da sonda vesical e do sistema coletor;
Obstrução da luz do cateter ou tubo coletor;
Suspeitas ou evidências de incrustações na superfície externa do cateter urinário quando é
previsível a obstrução do cateter; Contaminação do cateter por técnica inapropriada na
instalação ou manuseio;
Desconexão acidental do cateter com o tubo coletor, ou quando apresentar mal
funcionamento.
Referencias
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Anvisa intensifica controle de infecção
em serviços de saúde. Rev Saúde Pública 2004; 38(3): 47-8.
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Objetivo
Obter amostra sanguínea
Reposição volêmica
Restaurar o equilíbrio ácido-básico;
Restaurar o volume dos componentes sanguíneos;
Manter ou repor reservas corporais de água, eletrólitos, vitaminas, proteínas, lipídeos e
calorias que o paciente não consegue manter pela ingesta via oral;
Administrar infusões seguras e efetivas de medicamentos por meio do uso de acesso vascular
apropriado;
Quanto maior o tempo de internação ou o estado de saúde do paciente, mais vezes os acessos
venosos serão manipulados ou trocados, aumentando assim a chance de infecção.
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Bacteremia
Ocorre pela infusão de material contaminado, permanência indefinida do dispositivo venoso,
realização inadequada de curativo no local da punção venosa, pacientes imunodeprimidos,
contaminação cruzada. A flebite aumenta o risco de bacteremia. Manifesta-se por calafrios,
aumento da temperatura, náuseas e vômitos, cefaleia, taquicardia, dor, calor e rubor no local
da inserção venosa, aumento da contagem de leucócitos do sangue.
A prevenção se dá por assepsia rigorosa no ato da punção, assim como nas trocas de curativos
subsequentes, troca do local da inserção e troca dos equipos de infusão.
Curativos
Todo curativo deve ser realizado pela equipe de enfermagem conforme prescrição da
enfermagem, utilizando o material e solução prescrita.
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3- INVESTIGAÇÃO DE SURTOS
INVESTIGAÇÃO DE SURTOS
Definição
Tipo de epidemia em que os casos se restringem a uma área geográfica geralmente pequena e
bem delimitada ou a uma população institucionalizada (creches, quartéis, escolas, entre
outros).
Objetivo
Identificar formas de interromper a transmissão e prevenir a ocorrência de novos casos.
Avaliar se o referido aumento de casos se trata realmente de uma alteração do padrão
epidemiológico esperado ou se é um evento esperado para aquela época do ano, lugar e
população.
Detectar precocemente os surtos, para que medidas de controle sejam adotadas
oportunamente, de modo a prevenir altos índices de óbitos.
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INVESTIGAÇÃO DE SURTOS
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INVESTIGAÇÃO DE SURTOS
a) Pela curva epidêmica do evento, pode-se perceber se o período de exposição foi curto
ou longo, se a epidemia está em ascensão ou declínio, se tem períodos (dias, meses) de
remissão e recrudescimento de casos, entre outras informações.
b) No contexto da investigação de uma epidemia, as hipóteses são formuladas com vistas
a determinar a fonte de infecção, o período de exposição dos casos à fonte de infecção,
o modo de transmissão, a população exposta a um maior risco e o agente etiológico.
De uma maneira geral, a hipótese relativa à fonte de infecção e modo de transmissão
pode ser comprovada quando: a taxa de ataque para expostos é maior que para não
expostos e a diferença entre elas é estatisticamente significante; nenhum outro modo
de transmissão pode determinar a ocorrência de casos, com a mesma distribuição
geográfica e etária.
c) Avaliação de hipóteses : Quando as evidências epidemiológicas, clínicas, laboratoriais
e ambientais são suficientes para apoiar as hipóteses, torna-se desnecessário o seu teste
formal, pois os fatos estabelecidos são suficientes.
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POP ENFERMAGEM
INVESTIGAÇÃO DE SURTOS
6. Busca ativa de casos: Tem como objetivo reconhecer e investigar casos similares no
espaço geográfico onde houver suspeita da existência de contatos e/ou fonte de
contágio ativa. Encaminhar a UBS para as equipes de áreas serem acionadas para troca
de informações e complementação de dados, a serem utilizados nas análises (parciais e
final), no sentido de se caracterizar o evento e orientar os passos seguintes da
investigação.
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POP ENFERMAGEM
INVESTIGAÇÃO DE SURTOS
a) No relatório deve conter a situação epidemiológica atual do agravo; causa da
ocorrência, indicando inclusive se houve falha da vigilância epidemiológica
e/ou dos serviços de saúde e que providências foram ou serão adotadas para
corrigir; se as medidas de prevenção implementadas em curto prazo estão sendo
executadas; descrição das orientações e recomendações, a médio e longo
prazos, a serem instituídas, tanto pela área de saúde quanto por outros setores;
alerta às autoridades de saúde dos níveis hierárquicos superiores, naquelas
situações que coloquem sob risco outros espaços geopolíticos.
Fluxograma
De Surtos ou
Pseudo-surto
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INVESTIGAÇÃO DE SURTOS
Responsabilidades
Laboratório de Microbiologia
Identificação de microrganismos pouco usuais em número excessivo e/ou multirresistentes.
Preservar as espécies envolvidas nos casos de surtos epidêmicos para avaliação.
Referencias
Guia Prático de Investigação Epidemiológica de Surtos de Doenças
Transmissíveis, material didático organizado Maria Bernadete de Paula
Eduardo, da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar, para os
cursos de capacitação em investigação epidemiológica de surtos de doenças
transmissíveis para municípios (2007/2008). Acessado em: 06/05/2019
disponível em:ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/hidrica/.../guia08_invsurto.pdf
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ANEXO I. FICHA DE INVESTIGAÇÃO DE SURTO
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ANEXO II-
a) INSTRUÇÕES PARA PREENCHER FICHA DE INVESTIGAÇÃO DE SURTO-
SINAN
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ANEXO II
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