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PREVENÇÃO E
CONTROLE DE
INFECÇÕES
RELACIONADAS A
ASSISTÊNCIA A
SAÚDE(IRAS) E DA
RESISTÊNCIA
MICROBIANA
O que é Infecção Hospitalar ou IRAS, quais
as suas causas e como funcionam?
Devido à presença de pacientes debilitados, procedimentos invasivos e uso
frequente de antibióticos, os hospitais podem se tornar locais propícios para a
propagação dessas infecções. As infecções hospitalares podem levar a
complicações graves, prolongar a internação, aumentar os custos de saúde e até
mesmo resultar em morte. O que são e quais as causas de Infecções
Hospitalares, ou “Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde” (IRAS), é o que
veremos no artigo de hoje.
Neste artigo você vai saber de tudo sobre as causas das IRAS, na visão de
especialistas no assunto, como CCIH e CCIRAS.
Por isso, é preciso entender a gravidade das IRAS e tornar as práticas para
controle da infecção hospitalar e suas causas – como a limpeza e desinfecção –
algo orgânico, intrínseco e levado muito a sério por parte de todos os
profissionais de saúde e de toda equipe de limpeza e administração.
Já no Brasil, infecção hospitalar (ou IRAS) apresenta números superlativos. Há
uma estimativa de que a cada ano, cerca de 1,1 milhão de pacientes contraem
algum tipo de infecção hospitalar.
infecção hospitalar)?
As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), são aquelas infecções
adquiridas após a admissão do paciente e que se manifestam durante a internação
ou após a alta. Podem estar associadas a qualquer momento da assistência, mas
em geral, são mais comuns após procedimentos invasivos.
O grande risco para os serviços de saúde, para além dos óbitos causados, é que as
IRAS também contribuem negativamente em outros aspectos:
De acordo com o levantamento, por meio direto das boas práticas assistenciais e
à segurança nas unidades de terapia intensiva (UTI), a densidade de incidência de
infecção hospitalar geral na UTI adulto passou de 9,02 em 2015 para 8,31 em
2016.
Dessa maneira, o resultado aponta que, para cada 1000 pacientes diários, pouco
mais de oito apresentaram alguma infecção durante o atendimento hospitalar
dentro dos hospitais da rede da privada, que participam do levantamento de
dados.
Dentre as práticas de prevenção e controle de IRAS, a limpeza e desinfecção do
ambiente deve ser valorizada. Quando hospitais tem protocolos rigorosos para
cuidados ambientais e trabalho em equipe, com certeza, haverá controle de
infecção hospitalar.
Ao longo do tempo, muitas práticas hoje sabidas como equivocadas, faziam parte
dos procedimentos. Isso porque havia carência de conhecimentos sobre a
prevenção e controle de infecções.
Por isso, mais do que oferecer uma rotina de trabalho, é interessante treinar e
mostrar a evolução dos produtos e equipamentos hoje encontrados no mercado
com o objetivo de oferecer mais limpeza e saúde aos trabalhadores da área.
das IRAS?
• a imunossupressão do paciente;
• o tipo de procedimento realizado;
• a capacidade do microrganismo de infectar;
• tempo de permanência de uso de cateteres, sondas e ventilação mecânica
Para garantir que haja um controle eficaz das IRAS e reduzir a possibilidades da
infecção cruzada causadas pelos microrganismos, principalmente pelas bactérias
multirresistentes, a limpeza hospitalar é fundamental.
O processo deve ser realizado com água e produto padronizado pelo setor de
CCIH ou CCIRAS da instituição, junto de procedimentos de limpeza adequados.
Importante ressaltar que a limpeza deve vir antes dos processos de desinfecção.
Com tais informações, será possível o leitor conhecer mais sobre os conceitos e o
dia a dia da higiene no ambiente hospitalar.
Itens como monitores, focos, suportes de soro, painel de gases, grade de cama,
bomba de infusão, respirador, criado mudo e outros devem ser desinfetados.
Nas salas onde são realizados exames, os equipamentos também devem ser
higienizados a cada paciente, prática hoje que, infelizmente, não é seguida por
muitos serviços.
Superfícies.
Unidades de terapia intensiva na maioria das vezes são constituídas de box com
divisórias para internação de pacientes.
IRAS?
Os protocolos recomendam uma limpeza concorrente (com a presença do
paciente no leito), a limpeza beira leito, onde é realizado uma vez por plantão a
limpeza dos equipamentos como respiradores, bombas de infusão, monitores e
outras áreas até 1 metro do leito, com o produto padronizado pela CCIH ou
CCIRAS da instituição.
Operacionalização da Limpeza.
Dentro dos tipos de limpeza que vimos mais acima, há ainda as formas de
operacionalização do processo de limpeza de superfícies que se constituem de:
Materiais Necessários:
Iniciando o processo:
Limpeza do banheiro:
Finalizando o processo:
infecções – IRAS
Ao longo dos séculos, o hábito de higiene das mãos ficou restrito aos rituais de
purificação, o que evidenciava mais os cuidados com a aparência do que uma
referência à preocupação com a saúde.
Ainda assim, nas décadas seguintes, a prática não chegou a ser compreendida em
sua importância nem aceita como essencial entre os profissionais da época.
Hoje é mais do que sabido e constatado o valor vital da antissepsia com álcool
gel a 70%.
Nesse completo artigo sobre higiene das mãos com álcool gel, o leitor poderá
observar em muita profundidade os detalhes dessa atitude de responsabilidade,
que é a higiene responsável das mãos.
A OMS recomenda que a lavagem das mãos deve ocorrer em cinco situações
dentro dos serviços de saúde, para evitar infecções hospitalares, ou IRAS:
A decisão para a lavagem das mãos com uso de antisséptico deve considerar o
tipo de contato, o grau de contaminação, as condições do paciente e o
procedimento a ser realizado.
Por isso, oferecer produtos alcoólicos para higiene de mãos é uma prática
recomendada que intensifica a redução microbiana e estimula a melhor adesão ao
procedimento tanto nos ambientes clínicos como hospitalares, evitando Infecções
Relacionadas à Assistência à Saúde, as IRAS.
Equipamentos de Proteção Individual são Efetivos Contra Infecções
(EPIs)
O uso dos EPIs, como luvas, máscaras e óculos de protecão, pela equipe de
limpeza, é recomendado e trata-se de um recurso extremamente importante
dentro das práticas para evitar a transmissão de infecções tanto para o paciente
quanto para a própria equipe.
• Óculos de proteção: Esse tipo de EPI tem que ser utilizado durante o
preparo e diluição de produtos de limpeza, quando ela não é
automatizada.
as infecções hospitalares?
Para cada tipo de limpeza deve ser usado um conjunto de balde com a solução
indicada. A técnica dos dois baldes pode ser utilizada em procedimentos de
limpeza de piso (limpeza manual úmida).
O mop úmido deve ser lavado após o término do serviço e secar para o próximo
uso. No caso do mop seco, seu refil deve ser descartado a cada uso.
Conclusão
Por fim, podemos concluir que para que haja redução das causas e da incidência
de infecção hospitalar como a Infecção Relacionada à Assistência à Saúde
(IRAS), é mais do que urgente que as boas práticas de limpeza e higienização
sejam realizadas com responsabilidade e atenção nos ambientes hospitalares e
nos serviços de saúde, com adesão a higienização das mãos.
Até o próximo!
Colaboração:
Referências: