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Cuidados de higienização
Isolamento dos enfermos
Atendimento individual
Utilização controlada da dieta
Redução de leitos no mesmo ambiente,
Sistematização do atendimento
Treinamento de pessoal, (especialmente as
práticas higiênico-sanitárias)
No Brasil as primeiras referências de
“contaminação hospitalar” surgiram na década de 50, em
1956.
Índices de 90% IH cirúrgica (gangrena dos hospitais)
Questionamentos:
Medidas ambientais,
Práticas relativas a procedimentos invasivos;
Técnicas assépticas;
Esterilização de materiais
Aparecimento da resistência a antibióticos
1963 - Hospital Ernesto Dornelles (RS) 1ª CCIH
1976 - Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) obriga hospitais a
constituírem CCIH
1976 - Decreto do MS n° 77.052 de 19/01/1976, em seu Artigo 2°, Item IV
determinou que nenhuma instituição hospitalar pode funcionar no plano
administrativo se não dispuser de meios de proteção capazes de evitar efeitos
nocivos à saúde dos agentes, pacientes e circunstantes. A fiscalização é
responsabilidade dos órgãos estaduais - que devem avaliar as condições de
exercício das profissões ocupações técnicas e auxiliares diretamente
relacionada com a saúde.
1983 - Portaria nº 196 - Ministério da Saúde – determinando a
obrigatoriedade da existência de CCIH (busca passiva)
1985 - Notícia da morte do presidente Tancredo Neves
Supostamente relacionada com deficiências no controle das IHs, septicemia devido
infecção pós cirúrgica
(Levantamento de instituições com CCIH, capacitação de multiplicadores, intercâmbio de
conhecimentos entre profissionais de saúde, elaboração de manuais e normas técnicas)
https://www.youtube.com/watch?v=pRU360VGgvE
1988 - Portaria nº 232 - Ministério da Saúde - Programa
Nacional de Controle de IH
1989 - I Congresso Brasileiro de Infecção Hospitalar - SP
1990 - Programa Nacional é transformado em Divisão Nacional de
Controle de Infecção Hospitalar
1992 - Portaria nº 930 /MS - “Todos Hospitais do País deverão
manter programa de Controle IH, independente de entidade
mantenedora”. Não foi cumprida
1997 - Lei Federal nº 9431/MS - “Os Hospitais do País são
obrigados a manter P.C.I.H.”
P.C.I.H. = Conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente visando
a redução máxima possível da incidência e gravidade das IH
1997 - Lei nº 9.431 que dispõe sobre a obrigatoriedade da manutenção de programa de controle de
infecções hospitalares pelos hospitais do País
1999 - Lei nº 9.782, de 26/01/1999 – Criada ANVISA (centralizar ações de regulação de alimentos
e medicamentos e após produtos e serviço para saúde)
2002 – RDC nº 48 Roteiro de inspeção para o PCIH (suporte para
fiscalização sanitária e aos profissionais das CCIHs)
A deficiência de indicadores de infecções hospitalares levou a ANVISA a
desenvolver o Sistema de Informações para o Controle de Infecção em
Serviços de Saúde (SINAIS), com os objetivos:
Conhecer o perfil epidemiológico
Conhecer as taxas de IRAS
Uniformizar e padronizar os indicadores
Servir como instrumento de orientação para implantação das ações que
visam diminuir sua incidência e gravidade nos serviços de saúde, medir
sua eficácia e monitorar a qualidade da assistência hospitalar e riscos
A partir de 2010 as notificações dos indicadores de infecção de corrente sanguínea
(IPCS) em pacientes em uso de cateter venoso central (CVC) passou a ser
obrigatória para todos os estabelecimentos de saúde, públicos e privados, com
unidades terapias intensivas (UTI) neonatal, pediátrica e adulto, que totalizem ou
isoladamente possuam 10 (dez) ou mais leitos. (Anvisa 2010).
file:///C:/Users/edilaine.fialek/Downloads/BOLETIM_IRAS_2016_16%20(1).pdf
Biossegurança e Programa de Controle de Infecção em serviços de
Nefrologia
PORTARIA Nº 38, DE 3 DE MARÇO DE 1994
Portaria de larga abrangência e insipiente, envolvendo credenciamento,
estrutura física, número e qualificação de profissionais
Estrutura física: A unidade deverá possuir pelo menos 01 sala (A) para
pacientes HBsAg positivos e 01 sala (B) para pacientes susceptíveis de
adquirirem vírus da Hepatite B, pacientes imunizados poderão ser
dializados em quaisquer das salas.
Reuso de capilares: Para o processamento de limpeza e
desinfecção de capilares para Reuso deverá possuir salas
próprias com água tratada, individualizadas para as salas (A e B)
distintas destas.
Tratamento da água: deverá ser obrigatoriamente tratada por
deionização e/ou osmose reversa
Análise da água: A análise química qualitativa, quantitativa e
microbiológica deverá ser realizada no mínimo, 4X/ano em
laboratório habilitado
HM: As salas de diálise deverão possuir lavatório de mãos
Revestimento: as salas de diálise e reuso deverão ter pisos e paredes
revestidos de materiais laváveis
Equipe: 01 médico Nefro, 01 enfermeiro ( com treinamento reconhecido
pela SBN), 01 TE ou Aux. para cada 04 pactes
Imunização: A vacinação contra Hepatite B‚ é obrigatória para todo
pessoal médico e para‚ médico susceptível a infecção, que trabalhe na
Unidade de Diálise
Exames admissão: HBsAg, anti-HBs, HIV (ELISA)
Exames trimestrais: HBsAG (exceto para pacientes com esta sorologia
positiva ha mais de seis meses)
Exames anuais: sorologia ?, HIV
http://g1.globo.com/pe/caruaru-regiao/
noticia/2016/02/tragedia-da-hemodialise-que-
deixou-quase-60-mortos-completa-20-
anos.html
A TRAGÉDIA DA HEMODIÁLISE – CARUARU
Surto de intoxicação por algas cianofíceas (microscistina LR) que levou a óbito
72 pacientes em uma clínica de hemodiálise em Caruaru, ocorrido em
fevereiro de 1996
PORTARIA Nº 2.042, DE 11 DE OUTUBRO 1996
XIX – sistema aberto: sistema onde é possível o contato do dialisato com o meio ambiente;
Art. 28. Os dialisadores podem ser utilizados para o mesmo paciente no máximo 20 (vinte)
vezes, após ser submetido ao processamento automático, observando-se a medida mínima
permitida do volume interno das fibras.
Art. 29. É obrigatória a medida do volume interno das fibras em todos os dialisadores antes
do primeiro uso e após cada reuso subsequente.
§ 1° Após a medida do volume interno das fibras, qualquer resultado indicando uma
redução superior a 20% (vinte por cento) do volume inicial, torna obrigatório o
descarte do dialisador, independentemente do número de reusos e do método
empregado para o seu processamento.
§ 2° Todos os valores da medida do volume interno das fibras do dialisador, obtidos
durante o seu processamento, devem ser registrados, datados e assinados pelo
responsável pelo processo, e permanecer disponíveis para consulta dos pacientes e
da autoridade sanitária, devendo ser mantido no prontuário do paciente.
Art. 30. Todas as atividades relacionadas ao processamento de dialisadores devem
ser realizadas por profissional comprovadamente capacitado para esta atividade.
Art. 31. O serviço de diálise deve estabelecer e validar os protocolos de
limpeza e esterilização dos dialisadores.
Diretrizes do controle de infecção e Segurança do Paciente no
reprocessamento
Diretrizes do controle de infecção e Segurança do Paciente
no reprocessamento
Efeitos colaterais do ácido peracético:
Em caso de contato com a pele
Em caso de inalação Sintomas
• Vermelhidão
Sintomas • Tumefação dos tecidos
• Dificuldade em respirar • Queimadura
• Tosse Efeitos
• Corrosivo
• Pneumonite química
• Edema pulmonar Em caso de contato com o olho
Efeitos Sintomas
• Vermelhidão
• Irritante respiratório grave • Lacrimejamento
Exposição repetida ou prolongada • Tumefação dos tecidos
• Queimadura Efeitos
• Sangramento no nariz
• Corrosivo
• Risco de bronquite crônica • Pode provocar dano irreversível para os
olhos.
Art. 32. No caso da esterilização química líquida, os dialisadores devem ser
submetidos ao enxágue na máquina de hemodiálise, para remoção da
solução esterilizante imediatamente antes do início da diálise.
Art. 42. O CPHD deve ser mantido armazenado, ao abrigo da luz, calor e
umidade, em boas condições de ventilação e higiene ambiental, conforme
orientação do fabricante e com controle do prazo de validade.
Art. 59. O serviço de diálise terá o prazo de 1 (um) ano, contado a partir da data de publicação
dessa Resolução, para adoção do descarte, após o uso, de dialisadores e linhas arteriais e
venosas utilizadas em pacientes com hepatite B e hepatite C (tratados ou não).
Art. 60. O serviço de diálise terá o prazo de 3 (três) anos, contados a partir da data de
publicação dessa Resolução, para adoção do descarte, após o uso, de todas as linhas arteriais
e venosas utilizadas nos procedimentos hemodialíticos.
Parágrafo único. Até a extinção do prazo especificado no caput, as linhas arteriais e venosas
devem ser consideradas em conjunto com os dialisadores, para fins de controle do reúso e
descarte.
Reuso manual
prorim.org.br