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Profª Enfª Fabiana F.

Beserra
 Necessidade de profissionalização dos hospitais para
dar maior eficiência
 Diagnóstico dos hospitais
 Mortos juntos com vivos
 Sujeira e umidade
 Sarna presente em pacientes, profissionais de saúde e seus
familiares
 Compartilhamento de camas
 Morriam um a cada quatro pacientes
 Morriam anualmente de 6 a 12% dos funcionários
 Propostas corretivas que foram postergadas
 Pioneiro da epidemiologia hospitalar identificando o
papel das mãos da equipe na transmissão cruzada das
infecções hospitalares
 Maior incidência na unidade atendida por médicos
 Afetava indistintamente mães e filhos
 Aumento após início da anatomia patológica
 Identidade das lesões sugeriam causa única:
 parturientes, seus filhos e médico acidentado
 Lavagem obrigatória das mãos ao entrar na unidade reduziu sua
incidência
 surtos posteriores identificaram o papel do paciente contaminado
fazendo-o a introduzir a lavagem das mãos entre os exames e
medidas de isolamento
 novo surto relacionado a roupas de cama com secreções purulentas
 Semmelweis levou roupa suja ao diretor, solicitando sua higienização
 Guerra da Criméia (1854-1856)
 Doentes deitados no chão sob acúmulos de palha com uniforme sujo
 Carnes cozidas na própria enfermaria atiradas em sua direção
 Mortos e detritos acumulados
 Sem sistema de água corrente e esgoto a céu aberto no porão
 Prostituição das viúvas dos soldados
 Florence Nightingale organiza equipe de enfermagem
 Utilização de dados estatístico para administração e avaliação de
resultados
 Colchões de palha
 Escovões para limpeza
 Instalou 2 cozinhas, contratou cozinheiros, comprou pratos, bandejas
e talheres e elaborou cardápio dietético
 Construiu caldeira e lavanderia contratando esposas dos soldados
 Rede de esgoto e água quente chegando às enfermarias
 Humanizou o hospital criando atividades recreacionistas
 Redução de 20 vezes na mortalidade institucional
 1983 – 1ª Portaria que regulamenta o controle das
infecções hospitalares
 1997 – Através da Lei Federal 9.431, os hospitais
são obrigados a manter um Comissão de
Controle de Infecções Hospitalares (CCIH).
 1999 – é consagrado o Dia Nacional do Controle
da Infecção Hospitalar – 15/05.
 Em 2000, 1 ano após a criação da ANVISA,
apenas 12 estados tinham as CCIH´s estaduais
regulamentadas, em 2003, todos os estados e o
DF já haviam regulamentado suas comissões.
 Portaria n. 2.616, de 12 de maio de 1998 – ações
mínimas a serem desenvolvidas com vistas à
redução da incidência das infecções relacionadas
a assistência à saúde.

 RDC 50, de 21 de fevereiro de 2002 – projetos


físicos de estabelecimentos assistenciais de
saúde.
 Pesquisa da Anvisa realizada em parceria com
a Faculdade de Saúde Pública da USP e
divulgada em 2006 analisou a realidade
funcional de 4.148 hospitais do país e revelou
que 76% deles (3152) possuem comissões de
controle de infecção hospitalar. A vigilância
das infecções hospitalares é realizada em 77%
das instituições (3194) e 49% dos hospitais
(2012) desenvolvem programas permanentes
de controle. Porém, apenas 33% deles (1356)
adotam medidas de contenção de surtos.
 Estudos internacionais revelam que a existência
de um programa de controle de infecção
hospitalar dentro dos serviços de saúde reduz em
30% a incidência desses agravos.
 Segundo a Pesquisa da Assistência Médico-

Sanitária divulgada pelo IBGE em 2006, no Brasil


4.578 estabelecimentos de saúde, com serviço de
internação, possuem Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar, sendo 1.427 públicos e 3.151
privados.
(MS, 2000)
 “Órgão de assessoria à autoridade máxima da
instituição e de execução das ações de controle
de infecção hospitalar.”
 A CCIH deverá ser composta por profissionais
da área de saúde, de nível superior,
formalmente designados.
• Elaborar, implementar, manter e avaliar
programa de controle de infecção hospitalar,
adequado às características e necessidades da
instituição...
• Avaliar periódica e sistematicamente, as
informações providas pelo Sistema de
Vigilância Epidemiológica das Infecções
Hospitalares e aprovar as medidas de controle
propostas pelos membros executores da CCIH;
• Realizar investigação epidemiológica de casos e
surtos, sempre que indicado, e implantar
medidas imediatas de controle;
• Elaborar e divulgar, regularmente, relatórios e
comunicar, periodicamente, à autoridade
máxima de instituição e às chefias de todos os
setores do hospital, a situação do controle das
infecções hospitalares, promovendo seu amplo
debate na comunidade hospitalar;
• Elaborar, implementar e supervisionar a
aplicação de normas e rotinas técnico-
operacionais, visando limitar a disseminação
de agentes presentes nas infecções em curso no
hospital, por meio de medidas de precaução e
de isolamento;
• Adequar, implementar e supervisionar a
aplicação de normas e rotinas técnico-
operacionais, visando à prevenção e ao
tratamento das infecções hospitalares;
• Definir, em cooperação com a Comissão de
Farmácia e Terapêutica, política de utilização
de antimicrobianos, germicidas e materiais
médico-hospitalares para a instituição;
• Cooperar com o setor de treinamento ou
responsabilizar-se pelo treinamento, com vistas
a obter capacitação adequada do quadro de
funcionários e profissionais, no que diz
respeito ao controle das infecções hospitalares;
 Elaborar regimento interno para a Comissão de
Controle de Infecção Hospitalar;
 Cooperar com a ação do órgão de gestão do
SUS, bem como fornecer, prontamente, as
informações epidemiológicas solicitada pelas
autoridades competentes;
• Notificar, na ausência de um núcleo de
epidemiologia, ao organismo de gestão do SUS, os
casos diagnosticados ou suspeitos de outras
doenças sob vigilância epidemiológica (notificação
compulsória), atendidos em qualquer dos serviços
ou unidades do hospital, e atuar cooperativamente
com os serviços de saúde coletiva;
• Notificar ao Serviço de Vigilância Epidemiológica
e Sanitária do organismo de gestão do SUS, os
casos e surtos diagnosticados ou suspeitos de
infecções associadas à utilização de insumos e/ou
produtos industrializados.
É aquela constatada ou em incubação no ato de
admissão do paciente, desde que não relacionada com
internação anterior no mesmo hospital. São também
comunitárias:
• Infecção que está associada com complicação ou
extensão da infecção já presente na admissão, a menos
que haja troca de microrganismos com sinais ou
sintoma fortemente sugestivos da aquisição de nova
infecção;
• A infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via
transplacentária é conhecida ou foi comprovada e que
tornouse evidente logo após o nascimento (exemplo:
herpes simples, toxoplasmose, rubéola,
citomegalovirose, sífilis e AIDS);
• As infecções de recém-nascidos associadas com bolsa
rota superior a 24 (vinte e quatro) horas.
 É aquela adquirida após a admissão do
paciente e que se manifeste durante a
internação ou após a alta, quando puder ser
relacionada com a internação ou
procedimentos hospitalares.
 Vigilância Epidemiológica das Infecções
hospitalares é a observação ativa, sistemática e
contínua de sua ocorrência e de sua
distribuição entre pacientes, hospitalizados ou
não, e dos eventos e condições que afetam o
risco de sua ocorrência, com vistas à execução
oportuna das ações de prevenção e controle.
 Taxa de IH;
 Taxa de pacientes com IH;
 Distribuição Percentual das Infecções
Hospitalares por localização topográfica no
paciente;
 Taxas de Infecções Hospitalares por
Procedimento
Aplicar em todas as situações de atendimento a
pacientes, independente de suspeita de doença
transmissível, para prevenir a transmissão de
microrganismos inclusive quando a fonte é
desconhecida. Protegem o profissional, e
também previnem a transmissão cruzada entre
pacientes.
 Higienização das Mãos;
 Luvas;
 Avental;
 Máscara, óculos, protetor facial;
 Prevenção de acidentes com pérfurocortantes;
 Descontaminação;
 Limpeza, desinfecção e esterilização de
materiais.
 Importância de todos os líquidos corporais,
secreções e excreções na transmissão de
patógenos
 Baseadas na forma de transmissão

 Devem ser usadas para pacientes conhecidos

com suspeita de infecção ou colonização


Precauções adicionais
– Contato
– Gotículas
– Aerossóis
 ;
INDICADAS PARA DOENÇAS CUJA TRANSMISSÃO SE
FAZ ATRAVÉS DO CONTATO DIRETO E/OU
PRÓXIMO COM SANGUE, LÍQUIDOS CORPORAIS,
SECREÇÕES E TECIDOS. DIFEREM DAS PRECAUÇÕES
PADRÃO, DEVIDO AO MAIOR RISCO DE
TRANSMISSÃO DA INFECÇÃO
 LUVA – USO OBRIGATÓRIO
• AVENTAL – USO OBRIGATÓRIO
• MÁSCARA - NÃO É NECESSÁRIO
• QUARTO PRIVATIVO OU COMUM PARA A MESMA
DOENÇA
• LAVAR AS MÃOS ANTES E DEPOIS DO CONTATO
COM O PACIENTE
• LAVAR AS MÃOS AO ENTRAR E SAIR DO QUARTO
INDICADA PARA DOENÇAS CUJA TRANSMISSÃO SE
FAZ ATRAVÉS DA VIA RESPIRATÓRIA - GOTÍCULAS
• LUVA – UTILIZAR NO CONTATO COM SANGUE OU
SECREÇÕES
• AVENTAL – NÃO É NECESSÁRIO
• MÁSCARA – USO OBRIGATÓRIO
• TRANSPORTE – AO SAIR DO QUARTO O PACIENTE
DEVE USAR MÁSCARA
• QUARTO PRIVATIVO OU COMUM PARA A MESMA
DOENÇA
• LAVAR AS MÃOS ANTES E DEPOIS DO CONTATO
COM O PACIENTE
• LAVAR AS MÃOS AO ENTRAR E SAIR DO QUARTO
INDICADA PARA DOENÇAS CUJA TRANSMISSÃO SE
FAZ ATRAVÉS DA VIA RESPIRATÓRIA - AEROSSÓIS
 LUVA – UTILIZAR NO CONTATO COM SANGUE OU
SECREÇÕES
 AVENTAL – NÃO É NECESSÁRIO
 MÁSCARA (RESPIRADOR) – USO OBRIGATÓRIO
 TRANSPORTE – AO SAIR DO QUARTO O PACIENTE
DEVE USAR MÁSCARA COMUM
 QUARTO PRIVATIVO OU COMUM PARA A MESMA
DOENÇA
 LAVAR AS MÃOS ANTES E DEPOIS DO CONTATO
COM O PACIENTE
 LAVAR AS MÃOS AO ENTRAR E SAIR DO QUARTO
 BLOM, Bernadete Cattet; LIMA, Sérgio Luiz
de. Lavagem das mãos. Infecção hospitalar e
outras complicações não infecciosas da
doença, cap.23, p.481-485-487, 3ª ed. MEDSI
Rio de Janeiro 2003.
 BRASIL. Higienizaçao das mãos em serviço de
saúde/ agencia nacional de vigilância sanitária.
Brasília: 2007.
 BRASIL, Portaria nº 2616. Ministério da Saúde.
Anexo IV. 1998

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