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A IMPORTANCIA DA LAVAGEM CORRETA DA MÃOS, REFLETE EM UMA

ASSITENCIA DE QUALIDADE AO PACIENTE.


Acadêmicos: Ana Paula Araujo Gonçalves
Caroline de Souza Reis
Francisca Francely da Cnceição Silva
Tutor : Thays Prado

1. INTRODUÇÃO

Pode-se afirmar que, em razão do aumento de casos de infecção em pacientes internados


confirmados em vários hospitais do Brasil. A causa comum remete a lavagem incorreta das mãos ,
por isso tem -se a infecção cruzada de microorganismos multirresistentes.
A Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria em 2007 criou um manual “ SEGURANÇA DO
PACIENTE- HIGIENIZAÇÂO DAS MÂOS”, com a finalidade de conscientizar os profissionais
da área da saúde, sobre a importância da lavagem correta das mãos. Com esse manual
apresentaremos algns temas em questão. Pois nosso trabalho tem como objetivo: Compreender a
importância da higienização correta das mãos, afim de evitar contaminação por bactérias
multirresistentes no ambiente hospitalar. Bem como discorrer sobre pricipais bactérias
multirresistente no hospital em suma na UTI ( Unidade de Terapia Intensiva). Descrever etapas
corretas das lavagens das mãos. E relatar sobre a microbiota das mãos.
Ainda sobre o tema proposto, discorremos o porque que a lavagens das mãos por ser tãos
simples e de baxo custo, ainda assim é umas das principais causas de infecção em pacientes.

1 Ana Paula Araujo Gonçalves, Caroline SouzaReis , Francisca Francely da Conceição Slva
2 Tutor: Thays Prado
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (4208EFM) – Prática do Módulo II-
11/Dezembro/2022
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

As mãos é uma ferramenta indispensável na realização de cuidados e prestação de serviços


na ara da saúde. E desde 1846 as lavagens das mãos é imprescidivel para evitar infecções
generalizadas.

“Foi o medico húngaro Ignaz Philip Semmelweis (1818-1865), que que 1846 comprovou a
intima relação da febre puréral com os cuidados médicos. Ele notou que os médicos que iam
diretamente na sala de autopsiapara a de obstetrícia tinham odor desagradável.” ( ANVISA, 2007).

Após longos estudos e destacaram-se em cartazes 2istribuídos em hospitais sobre a


lavagem das mãos antes de entrar em contato com o paciente. Segundo a ANVISA esses guias
recomendavam lavar as maõs com sabonete comum antes do contato com o paciente, e após o
contato lavar com sabonete anti-septico. Já o álcool era usado somente onde não houvesse pia ou
em caso de emergências.
Para enterdermos melhor sobre esse procedimento, precisamos entender sobre a
microbiologia da pele. A pele funciona como barreira protetora do nosso corpo. E nela temos
muitos microorganismos presentes vivendo em “harmonia” desde que não haja nenhuma queda de
imunidade do corpo. Segundo a DRA Michele Pereira e Silva em seu E-book Microbiota da Pele,
as mãos é um dpropagador de patógenos. Onde sua microbiota sofre desquilibrio constante devido
ao contato com agentes químicos como sabonete e outros.
Existem dois tipos de microbiota da pele a transitória e residente. A transitória são os
microorganismos não patogênicos presentes na pele , mas alguns deles podem causar doenças eles
sãos chamados de microorganismos patogênicos. Já a microbiota residente se localizam na camada
mais profunda da pele. Não saem tão facilmente somente com a agua e sabão.

“ As mãos dos profissionais de saúde podem ser persistentemente colonizada por


microorganismos patogênicos (e.g., Staphylococcus aureus, bacilos Gram-negativos ou leveduras)
que, em áreas criticas como unidades com pacientes cirúrgicos e Unidade de Terapia Intensiva
(UTI), podem ter um importante papel adicional como causa de infcção relacionada a assistência a
saúde.” (ANVISA,2007).

“A microbiota das mãos é formada por microrganismos residentes e transitórios. Os residentes são
bactérias Gram-positivas, particularmente Staphylococcus coagulase negativos (SCN). Já na
microbiota transitória predominam as Gram-negativas, principalmente as da família
Enterobacteriaceae e do gênero Pseudomonas, além de Staphylococcus aureus, fungos e vírus, que
são fortemente relacionados com surtos de infecção hospitalar.”( SOARES ,2019)

Por isso dar-se o cuidado de evitar contato de direto pele com pele ou contato indireto,
como objetos . Afim de evitar contamização cruzada e surtos infecciosos em hospitais .
Logo abaixo veremos o numero de IRAS ( Infecção Relacionadas a Assistencia a
Saude) descrito em graficos. Pode ocorrer a IRAs por diversos patógenos como : vírus, bactérias,
fungos, e outros. E as IRAS são consideradas quando o paciente adquire o patógeno depois de 72
horas de admissão no hospital. Os gráficos mostram alguns tipos de IRAS:
A PAV (Pneumonia Associada a Ventilação Mecanica)
Número de hospitais que notificaram de PAV em UTIs. Brasil 2012-2018.
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Fonte: ANVISA – Boletim Segurança do Paciente e Qualidade em Serviço de Saúde nº 21, 2018.

ITU( Infecção do Trato Urinário).


Número de hospitais que notificaram de ITU associadas à cateter vesical de demora (CVD) em UTIs. Brasil 2012-

2018.

Fonte: ANVISA – Boletim Segurança do Paciente e Qualidade em Serviço de Saúde nº 21, 2018.

IPCS( Infecção da corrente sanguínea associada a cateter)

Número de hospitais que notificaram de IPCS associadas à cateter venoso central (CVC) em UTIs. Brasil 2012-2018.

Fonte: ANVISA – Boletim Segurança do Paciente e Qualidade em Serviço de Saúde nº 21, 2018.
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ICS ( Infeção de sitio Cirurgico)

Número de hospitais que notificaram de ISC ao menos uma vez em 2018. Brasil, 2018.

Fonte: ANVISA – Boletim Segurança do Paciente e Qualidade em Serviço de Saúde nº 21, 2018.

É um fato que existem dentro do ambiente hospitar infecções de microorganismos


multiressistentes . Como vimos nos gráficos acima, todas essas infecções relacionadas a Traquea,
Cateter venoso central, Sonda vesical de demora, Tubo orotraquial entre outros. Todos esses
procedimentos requerem assepsia correta das mãos antes de ser realizadas no paciente. Isso exige
cuidado de toda a equipe de enfermegem, composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas,
técnicos e auxiliares de enfermagem.
Podemos citar dentre muitos organismos multiressitentes alguns comuns em UTIs de
muitos hospitais brasileiros. Dentre elas destacam-se : -Staphylococcus aureus comum em paciente
que necessitam do uso de cateteres ou que passaram por cirurgias ou que estãos internadas por
muito tempo em unidades de terapias intensivas. Essa bactéria contamina a corrente sanguínea
causadando infeções da pele e peneumonia que pode levar a morte do paciente. -Escherichia coli
vivem no intestino de cada individuo causa infecção no trato urinário, intoxicação alimentar, sepse.
-Klebsiella pneumoniae esta bactéria causa meningite, infecções em feridas e pneumonia. –
Acinetobacter baumannii pode causar sepse, infecções em feridas e pneumonia, e é resistente a
diversos antibióticos.
Essas bactérias super resistentes a antibióticos, porem são sensíveis a agua e sabão,
dai a importância da lavagens das mãos. Em vista disso destacaremos a técnica correta, retirada do
manual da ANVISA de 2007. Lmebrando que o que usamos agentes químicos para esse processo
tais como: sabão comum, álcool, clorexidine, PVPI ( polivinilpirrolidona iodo), tricosam.
“Técnica da higienização simples das mãos. Deve durar entre 40 a 60 segundos de
duração. Tecnica: 1- abra a torneira e molha as mãos, evitando encostar-se na pia. 2 – aplicar na
mão quantidade suficiente de sabonete liquido para cobrir todas as superfícies das mãos ( seguir a
quantidade recomendada pelo fabricante). 3 – Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre
si. 4 – Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e
vice-versa. 5- Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais. 6- Esfregar o dorso dos
dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem
e vice-versa. 7- esfregar o polegar direito, com o auxilio da palma da mão esquerda, utilizando-se
movimentos circular e vice-versa. 8 – Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda
contraa palma da mão direita, fechando em concha, fazendo movimento circular e vice-versa. 9 –
Esfregar o punho esquerdo, com o auxilio da mão dierita, utilizando o movimento circular e vice-
versa.10 – Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabonete, evitar contato direto das mãos
ensaboadas com a torneira. 11- Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e
seguindo pelos punhos. No caso de torneirascom contato manual para fechamento, sempre utilize
papel toalha.” ( ANVISA.2007).
Uma técnica simples que requer pratica e técnica, constância principalmente. Pois o
profissional da saúde precisa esta atento a isso, com finalidade de proteger o paciente e a si mesmo
contra agentes infecciosos.
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3. METODOLOGIA

Utilizamos pesquisa em sites da ANVISA e ebook encontrados em sites de saúde, pelo celular e
computador.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Em suma entendemos as consequencias de não adaptarmos a técnica correta da


higienização das mãos . A não adaptação da técnica assim como uso de EPIs causa infecção
recorrentes, surtos infecciosos, causadas por contamização cruzada direta e indiretamente.
Sabemos que na maioria dos hospitais há muitas bactérias multirresistentes a antibióticos
e que casam a morte de muitos pacientes de cuidados invasivos e intensivos. A euipe de saúde
precisa reciclar constantemente as tecnicsa corretas de cuidados para então ceder uma assistência
de qualidade ao paciente. A OMS destaca a Hgienização das mãos como um dos 6 atributos de
assistência de qualidade ao paciente. Tendo em vista que em muitos hospitais faltam recursos tais
como: falta de material, falta de fucionarios para atender a demanda sobrecarregando os outros que
trabalham, muitas vezes atrasos de salários. Isso acaba dismotivando muitos profissionais. Porem
isso não é desculpa para deixarmos de dar assistência de qualidade ao paciente.

REFERÊNCIAS

ANVISA, Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria. Disponivel


em:https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf, acessado em : 06/12/2022

CONHECA AS BACTERIAS MULTIRRESISTENTES. Pfizer. Disponivel em :


https://www.pfizer.com.br/napalmadamao/conheca-bacterias-multirresistentes. Acessado em 11/12/2022

Qual o risco de contrair uma infecção hospitalar no Brasil. Bio em Foco.Disponivel em:
https://bioemfoco.com.br/noticia/infeccao-hospitalar-brasil/. Acessado em 07/12/2022.
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SILVA, Dra. Michele Pereira. Microbiota da Pele. Laviz Cosmetica. Disponivel


em:https://lavizcosmetica.com.br/wp-content/uploads/2019/06/Ebook_microbiota-1.pdf acessado em
11/12/2022.

SOARES, Marina Aparecida et al. Microrganismos multirresistentes nas mãos de profissionais de saúde em
Unidades de Terapia Intensiva. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, Santa Cruz do Sul, v. 9, n.
3, jul. 2019. ISSN 2238-3360.

Agora chegou a vez de referenciar os autores utilizados nas citações. Insira nesse quadro as
referências utilizadas de acordo com as configurações apresentadas.

Lembre-se: As referências devem ser classificadas em ordem alfabética.

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