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Conceitos Básicos e Perspectivas

históricas da epidemiologia
ECISA – Escola de Ciências da Saúde
Módulo: Saúde Pública e Epidemiologia
Prof.: Enf. Mário Célio
Contato: marioenfermeiro79@gmail.com
Conceitos Básico
 Surto – São casos esporádicos de determinada doença, exemplo
alguns casos de diarreia sem serem esperados mas que não passam
daquela região ou daqueles casos.
 Endemia – São casos que já são esperados normalmente a cada ano,
exemplo casos da dengue.
 Epidemia – Uma doença que já seja esperada ou não no caso da
esperada ela alcança proporções maiores do que se espera durante o
ano, e no caso da não esperada é uma doença que por exemplo já
seja erradica e volte com força exemplo o sarampo.
 Pandemia – São casos que começam com um surto mas a doença é
altamente transmissível que se alastra rapidamente, exemplo da
AIDS.
EPIDEMIOLOGIA
 Compreende 3 disciplinas principais, estatísticas, ciências
biológicas e ciências sociais
 Introduzindo a epidemiologia dentro da nossa área de trabalho
que é a saúde podemos dizer que a epidemiologia é um saber
científico sobre a saúde humana, seus determinantes e suas
consequências, a epidemiologia é muito importante para que
possamos ter uma organização da saúde de forma geral, saber se
estamos evoluindo ou regredindo.
 A epidemiologia entende que determinados eventos não
acontecem por acaso, que cada sociedade por vários fatores estão
mais propensas a desenvolver determinando tipo de patologia e
é justamente esses fatores que a epidemiologia busca encontra.
História da Epidemiologia
 Os primeiros registros da epidemiologia estão datados da
época da Grécia antiga, quando a população não tinha
conhecimento dos aspectos de saúde – doença, onde
acreditavam que as mortes eram consequência da punição
divina.
 Se contrapondo a isso, Hipócrates que também é conhecido
como o pai da medicina, foi quem introduziu os primeiros
conceitos de epidemiologia quando ele começa a estudar os
processos adoecimento da população, concluindo que o
conceito de doença, “é produto das relações complexas entre
o indivíduo e o ambiente que o cerca”, o que se aproxima
bastante do conceito que utilizamos nos dias atuais.
 A teoria de Hipócrates durou até o período da Roma antiga, mas
foi perdendo forças e substituída pela teoria dos miasmas que
afirmava que as doenças eram transmitidas através do ar, inclusive a
malária tem esse nome por causa disso, significando “maus do ar”,
nessa época não existia preocupações com animais ou insetos.
 Estatísticas Vitais – era a forma que Hipócrates tinha de mensurar o
crescimento populacional vendo a quantidade de mortos e nascidos.
Século XIX e XX
 John Snow – Hoje é considerado o pai da epidemiologia, pois ele
estudou uma epidemia de cólera em Londres (1849/54), se
baseando no mapeamento, dos casos, óbitos, consumo de água da
população, aspectos ambientais, ele chegou a conclusão que a água
era o vetor das transmissões e responsável pela disseminação da
doença, essa constatação só foi confirmada 30 anos depois com o
isolamento agente etiológico da doença. Ao final ele relatou que
““o veneno da cólera entra no canal alimentar pela boca, e esse
veneno seria um ser vivo, específico, oriundo das excreções de um
paciente com cólera. [...] Assinalou, afinal, que o esgotamento
insuficiente permitia que os perigosos refugos dos pacientes com
cólera se infiltrassem no solo e poluíssem poços”
 Louis Pasteur – Ele influenciou profundamente a história da
epidemiologia, pois introduziu as bases biológicas para o estudo
das doenças infecciosas, determinando o agente etiológico das
doenças e possibilitando o estabelecimento futuro de medidas
de prevenção e tratamento.
 John Graunt (1620–1674) Pioneiro em quantificar
os padrões de natalidade e mortalidade.
 Pierre Louis (1787–1872) Utilizando o método
epidemiológico em investigações clínicas de doenças.
 Louis Villermé (1782–1863) Pesquisou o impacto da
pobreza e das condições de trabalho na saúde das
pessoas.
 William Farr (1807–1883) Responsável pela
produção de informações epidemiológicas
sistemáticas para o planejamento de ações de saúde.
 Ignaz Semmelweis (1818–1865) Participou da
investigação das causas de febre puerperal em
Viena, na qual constatou que a contaminação das
mãos estava relacionada à transmissão da doença e
às altas taxas de mortalidade, introduzindo
medidas de higiene que reduziram tais
indicadores.
 Edward Jenner (1743–1823) Médico britânico
considerado o “Pai da Imunologia”, pois foi o
primeiro a utilizar, cientificamente, uma vacina
contra a varíola.
 Durante esse período do século XIX e XX, pode-se observar
que ouve uma grande evolução dentro das pesquisar pela
descoberta dos microrganismos e que eles eram os causadores
de doenças, a epidemiologia ganhou tanto destaque que
acabou se tornando uma ciência e com o passar do tempo teve
a até mesmo a sua subdivisão, na época um dos subtipos que
ganhou destaque foi o nutricional, pois descobriu que varias
doenças como escorbuto que é a falta de vitamina C e na
época acreditava-se que era uma doença transmissível.
 Nesse período a epidemiologia ganhou mais força pela criação
de inúmeros institutos de pesquisas um deles foi o Oswaldo
Cruz.
Anos 50
 Aperfeiçoamento dos desenhos epidemiológico, os desenhos estáticos
que são de suma importância para que se possa ter um controle gráfico
de como a saúde esta se desenvolvendo e se determinada ação esta
realmente surtindo efeito.
 Substituição da Teoria Monocausal que afirmava que a doença era
causada por um único agente patológico, para uma ideia ecológica
multicausal, onde eles começaram a entender que se você vive em um
ambiente propicio a ter uma doença, você tem uma maior possibilidade
de adquirir essa determinada doença.
 Definição clara dos indicadores, Prevalência e Incidência
 Criação do Boletim Epidemiológico, que foi o aperfeiçoamento real
dessa estática, fazendo a comparação entre anos para que se possa ver a
real evolução.
Anos 60 e 80
 Utilização de Computação e novas tecnologias para auxiliar ainda
mais principalmente na organização.
 Introdução do direitos humanos que mobilizaram o mundo inteiro.
 Aprofundamento Matemático
 Inicio da Epidemiologia Clinica
 Reafirmação do processo saúde doença, levando agora em
consideração os aspectos economia e política.
 Foi nesse período que o mundo de forma geral sofreu um dos seus
maiores abalos, e foi de suma importância com o a volta de
doenças antigas e o surgimento da AIDS com um surto que hoje é
uma Pandemia.
 Por fim, pode-se afirmar que, do final do século XX até os dias
atuais, a epidemiologia se firmou enquanto ciência, baseada
em pesquisas e evidências científicas que visam à determinação
das condições de saúde da população e à busca sistemática dos
agentes etiológicos das doenças ou dos fatores de risco
envolvidos no seu aparecimento.
 Como já observamos a epidemiologia é o estudo da população
no caso da saúde tempo o estudo das doenças que acometem a
população então dentro desses estudos nos temos alguns
subtipos, Ecologico, Coorte, Caso – Controle, Transversal.
 Caso – Controle - Se estuda a doença a fundo, descobrindo o que
esta causando essa doença no caso descobrindo o fator de risco
dessa doença, um exemplo é estudar o câncer de pulmão que
descobrir o que o causa ou fator de risco é o uso de nicotina.
 Coorte – Fator de Risco - esse é um dos estudos mais complexos
e difíceis de se fazer por que nesse caso vai se administrar um
patógeno em determinada pessoa para que se possa provar que ele
é realmente responsável pela doença, nesse estudo precisa se de
duas amostrar uma de pessoas que vão receber o patógeno e outra
que não vão receber o patógeno, para que se possa fazer essa
comparação mais tardiamente, exemplo é o caso do HPV como já
falei em sala de aula mulher com HPV podem desenvolver o
câncer de coloco contudo mulher que não tem o HPV jamais vão
desenvolver o câncer de colo foi feito um estudo desse tipo para
descobrir e se poder fazer esse tipo de afirmação.
 Transversal - nesse tipo de estudo vai se juntar o caso -
controle ao coorte, unindo esses dois estudos vai se poder
identificar qual é o fator de risco, e depois colocar pessoas em
exposição desse patógeno vivo para saber se realmente ele tem
essa causa, é como se descobrisse o que causa determinada
doença e para provar isso, expõem pessoas ao vírus para
provar o que foi descoberto.
 Estudo Ecologico - Geralmente é utilizado como observação,
mais utilizado dentro de empresas para se observar e melhor o
que for possivel melhor, trazendo para a area da saúde
podemos citar como exemplo como é feita a assistencia de
forma geral ao paciente e se é possivel a economia de
material.
Objetivos da Epidemiologia
 Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de
saúde nas populações humanas.
 Proporcionar dados essenciais para o planejamento,
execução e avaliação das ações de prevenção, controle e
tratamento das doenças, bem como para estabelecer
prioridades.
 Identificar fatores etiológicos (investiga a causa ou origem
de algo) na gênese da enfermidade, avaliando a eficácia de
programas ou serviços de saúde e estudos clínicos de
eficácia de procedimentos terapêuticos.
Exemplos Praticos
 Mortalidade Infantil relacionado as classes sociais.
 Trombose venosa relacionada ao uso de anticoncepcionais
 Sedentarismo e doenças cardio – vasculares
 Hábito de fumar e o câncer de pulmão
 Leucemia na infancia provocada pela exposição de raios X
durante a gestação.
Raciocínio Epidemiológico
AMBIENTE

SOCIOEC
BIOLOGIC
OS DOENÇA ONOMIC
OS

OUTROS
FATORES
LETALIDADE DA DOENÇA
 BAIXA - GRIPE
 ALTA – RAIVA
 TIPOS DE PREVENÇÃO
 PRIMAIRIA – é a prevenção feita na unidade básica.
 SECUNDARIA – é quando um paciente esta em alguma caso agudo ou
tem algum acidente que se previne a possibilidade de se ter algum
agravo maior do que já se tem, seja prestando o melhor socorro
possível ou tratando o paciente o mais rápido.
 TERCIARIA – é a reabilitação e ressocialização da pessoa.
Aplicações da Epidemiologia
 Diagnóstico da Situação de Saúde - é uma colete sistemática de
dados sobre a saúde da população, como informações
demográficas, econômicas, sociais, culturais e ambientais, esses vão
servir para que se possa compor os indicadores de saúde. Apesar de
parecer ser algo fácil, tem que ser um trabalho feito com bastante
minucia, pois é de suma importância para a população. O
profissional que tem esse tipo de trabalho ele precisar unir,
planejamento, execução e analise de dados todos sendo de suma
importância para um bom diagnostico da situação atual.
 Investigação Etiológica – No período do século XIX ate meados
do século XX, foi uma das principais abordagens utilizadas pois
ela investiga o agente causador de determinada doença, encontra
o foco de onde a doença está sendo transmitida e futuramente
começaram a existir a possibilidade de se encontrar o real agente
causador da doença foi dai que existiu a teoria mono causal que já
citamos, para eles tratando o agente seria possível curar a
população, esse modelo foi responsável por erradicar varias
doenças transmissíveis como, poliomielite, varíola, febre tifoide
através de vacinas e tuberculose, hanseníase por meio do
tratamento, contudo algumas doenças como, infecções, exercício,
estresse emocional, exposição a alérgicos, obesidade,
sedentarismo, não são doenças causadas por agentes etiológicos, e
sim por outros fatores foi ai que se criou a ideia de multicausal
dentro da epidemiologia.
Redes de Causa
Indicadores de Saúde
 Medidas de frequência de doenças – como o nome já sugere são
indicadores que são construídos com o objetivo de mensurar a
ocorrência de doenças na população. Sendo assim temos:
1. Índices – é o termo utilizados para se referir a todos os
descritores da vida e da saúde, sendo incluído nesse todos os
termos numéricos existentes que possam trazer noção de
grandezas.
2. Coeficiente – Trate – se da frequência com que um evento
ocorre na população.
3. Taxa - são medidas de risco aplicadas para cálculos de estimativas
e projeções de incidências e prevalências em populações de
interesse.
 Prevalência - A prevalência é uma medida estática que
representa a aferição do número de casos existentes em uma
população em, um dado instante chamada de prevalência
pontual ou instantânea, Exemplo: aferição dos casos no 1º dia
do ano. Num dado período chamada de prevalência de
período. Exemplo: aferição dos casos durante 1 ano.
 Incidência – A incidência é a frequência de novos casos de
uma determinada doença ou problema de saúde num
determinado período de tempo, oriundo de uma população
sob risco de adoecer no início da observação, tendo a
mortalidade e a letalidade dessa doença.
 Indicadores de mortalidade - A medida de mortalidade tem sido
tradicionalmente utilizada como indicador de saúde há mais de um
século, se a população esta morrendo em grande parte por
doenças exemplo período da peste.
 Mortalidade Infantil –
 Mortalidade Materna
 Mortalidade proporcional por faixa etária
• Indicadores de Morbidade
DISTRIBUIÇÃO DAS DOENÇAS NO
ESPAÇO TEMPO
 Doença reemergente - doença causada por microrganismo
bem conhecido que estava sob controle, mas tornou-se
resistente às drogas antimicrobianas utilizadas para o seu
tratamento ou está se expandindo rapidamente em incidência
ou em área geográfica.
 Susceptível: indivíduo (pessoa ou animal) que em condições naturais,
penetrado por bioagentes patógenos, concede subsistência a estes,
permitindo-lhes seu desenvolvimento ou multiplicação
(ROUQUAYROL; VERAS; FAÇANHA, 1999). Em outras palavras, é a
pessoa ou animal sujeito a uma infecção (ROUQUAYROL; VERAS;
TÁVORA, 2013).
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
 Conjunto de elementos relacionados à coleta, ao
armazenamento, à organização e ao processamento de dados,
que tem por objetivo gerar informações representativas sobre
uma realidade. Os sistemas de informação são de suma
importante para que se possa ter um maior entendimento e
analise dos dados, eles são alimentados com informações,
exemplo no caso das doenças de notificação que cada doença
tem as suas exigências e o seu próprio sistema para ser
alimentado.
Principais Sistemas
 Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM);
 Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC);
 Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN);
 Sistema de Informação Hospitalar (SIH);
 Sistema de Informação Ambulatorial (SIA);
 Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB);
 Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica (SISAB)/e-
SUS Atenção Básica (e-SUS AB).
Sistema de Informação Sobre
Mortalidade (SIM);

 Dados sobre mortalidade remontam ao Egito Antigo, há mais de 1250 anos


a.C., quando a notificação do óbito era compulsória com a finalidade de
recolhimento de impostos. No entanto, as primeiras publicações sobre
estatísticas vitais, que classificavam as causas de morte e padronizavam os
atestados de óbito, surgiram apenas em 1837, na Inglaterra, com William
Farr
 No Brasil, apesar de em 1814 ter sido criada a interdição de enterros sem
declaração médica e em 1888 se tornar obrigatório o registro civil da
morte, foi somente em 1975 que foi criado o Sistema de Informação sobre
Mortalidade (SIM), considerado o primeiro SIS do Brasil. Nesta mesma
época, foi instituído o instrumento de coleta de dados sobre mortalidade, a
Declaração de Óbito (DO), produto da unificação de mais de quarenta
modelos de instrumentos de certificação de óbitos existentes no país.
• Como este é o SIS mais antigo do país, ele é
considerado também o mais confiável, por todas as
vantagens já mencionadas e por já ter sido
incorporado na rotina dos serviços de saúde.
Sistema de Informação de Nascidos Vivos
(SINASC);

 O SINASC foi criado em 1989, mas sua implantação efetiva em


todos os estados brasileiros só começou em 1991. Trata-se do
segundo mais importante SIS do Brasil, tendo em vista que o
conhecimento sobre o número de nascidos vivos constitui uma
relevante informação no campo da saúde pública, pois permite
construir indicadores voltados para avaliação de risco à saúde do
segmento materno-infantil.
 O instrumento de coleta de dados para alimentar esse SIS é a
Declaração de Nascido Vivo (DNV), e assim como a DO, ela é
emitida e distribuída pelo Ministério da Saúde para as secretarias
estaduais e municipais de saúde.
Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN);
 O SINAN foi criado em 1990 pelo Centro Nacional de Epidemiologia com o
apoio do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), tendo como
finalidade a Vigilância Epidemiológica de determinados agravos O SINAN
possui um banco de dados epidemiológicos que fornece informações sobre a
incidência, prevalência e letalidade de um conjunto de doenças e agravos que
constam na Lista de Notificação Compulsória estabelecida pela Portaria nº
1.271, de 6 de junho de 2014 – Define a Lista Nacional de Notificação
Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de
saúde públicos e privados em todo o território nacional.
 O instrumento para a coleta de dados do SINAN é a Ficha Individual de
Notificação (FIN), que deve ser preenchida por qualquer profissional de saúde
treinado e encaminhada para a unidade de vigilância epidemiológica dos
Municípios, Estados e/ou Ministério da Saúde.
Sistema de Informação Hospitalar (SIH);

 O SIH foi implantado em 1984, com o nome de Sistema de Assistência


Médico- Hospitalar da Previdência Social (SAMPHS), com o objetivo de
operar o sistema de pagamento de internação dos hospitais contratados
pelo Ministério da Previdência. Posteriormente, foi estendido aos
hospitais filantrópicos, universitários e de ensino, bem como aos
hospitais públicos municipais, estaduais e federais, passando a ser
denominado SIH.
 A característica básica deste SIS é o pagamento prospectivo das
internações hospitalares, ou seja, o reembolso é realizado pelo
mecanismo de pagamento fixo por procedimento realizado. Seu
instrumento de coleta de dados é a Autorização de Internação
Hospitalar (AIH), que é emitida pelos estados a partir de uma série
numérica única definida anualmente em portaria ministerial.
Sistema de Informação Ambulatorial (SIA);

 O SIA foi criado em 1991 e implantando em todo território


nacional com o mesmo propósito do SIH, o pagamento de
serviços prestados por Unidades de Saúde, só que a nível
ambulatorial. Para esse SIS, não existe um instrumento
padronizado para a coleta de dados, e o pagamento por serviço
prestado é feito a partir do código do procedimento, e não do
número de registro no CID (Código Internacional de Doenças),
portanto esse SIS não pode ser utilizado para a obtenção de
informações epidemiológicas.
Sistema de Informação da Atenção Básica
(SIAB);
 O SIAB foi criado com o objetivo de coletar informações sobre a saúde
da população assistida pelo Programa de Agentes Comunitários de
Saúde (PACS) e pelo Programa Saúde da Família (PSF). Além disso,
serve como mecanismo de controle para o monitoramento dos serviços
de saúde prestados à população, através do preenchimento de vários
instrumentos de coleta de dados, os quais estavam relacionados ao
repasse de verba para os municípios pelo Ministério da Saúde.
 Apesar de ser um SIS extremamente importante para o levantamento de
dados epidemiológicos relacionados à atenção básica à saúde, sua
operacionalização vem acumulando problemas ao longo dos anos, o que
gerou a demanda para a criação de um SIS menos burocrático, rápido e
que possibilite a inserção de informações individualizadas, e não mais
agregadas em relatórios. Sendo vinculado ao E – SUS/ SISAB

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