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Higiene e Profilaxia

Profº Enfermeira Cidiane Rodrigues


EMENTA

 Introdução ao estudo da higiene ,noções básicas,


conceituações,

 Os principais tipos de poluição e sua profilaxia,

 os principais agravos a saúde em decorrência de


cuidados de higiene.
OBJETIVO

 Ao final de cada disciplina o aluno deverá ser


capaz de reconhecer e conceituar os diversos tipos
de higiene bem como compreender sua
importância na profilaxia aos agravos de saúde.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

 Unidade 1: Introdução ao estudo da

Higiene.

 Unidade 2: Tipos de Higiene.

 Unidade 3: Poluição e seu Tratamento.


INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HIGIENE
CONCEITO
 Higiene- Consiste na prática do uso constante
de elementos ou atos que causem benefícios para
os humanos.

 A higiene compreende hábitos que visem


preservar o estado original do ser, que é o bem-
estar e a saúde perfeita.
CONCEITO

 Profilaxia - Conjunto de medidas que têm por


finalidade prevenir ou atenuar as doenças, suas
complicações e conseqüências. O termo profilaxia
é de origem grega e significa precaução, e é
também utilizado para designar estudo de outras
áreas do conhecimento.
TIPOS DE HIGIENE

 Pessoal

 Coletiva

 Mental

 Ambiental
TIPOS DE HIGIENE
 Pessoal
 É um conjunto de hábitos de higiene e asseio com
que cuidamos da nossa saúde , por ser um fator
de importância no nosso dia a dia,que viram
normas de vida em caractere individual, como;
TIPOS DE HIGIENE

 Banho - Tomar banho diariamente ;

 Assepsia - O uso de desodorizante é bastante útil,


especialmente no Verão;

 Água potável - Beber água mineral ou filtrada;


TIPOS DE HIGIENE
 Coletiva
 É o conjunto de normas de higiene implantadas
pela sociedade de forma a direcioná-las a um
conceito geral de higiene.A higiene coletiva é
também um conjunto de normas para evitar
nossas doenças e de outras pessoas também, para
preservar a vida de todos.
TIPOS DE HIGIENE
 Mental

 É a necessidade que temos de verbalizar. Ela


evita conflitos sociais e doenças psicossomáticas.
TIPOS DE HIGIENE
 Ambiental
 Higiene Ambiental é um conceito relacionado com
a preservação das condições sanitárias do meio
ambiente de forma a impedir que este prejudique
a saúde do ser humano;

 Desta forma, a higiene ambiental pressupõe


cautela em relação aos fatores químicos, físicos e
biológicos externos ao indivíduo.
A HIGIENE COMO ELEMENTO DA
MANUTENÇÃO DA SAÚDE

 Higiene é parte da medicina que estuda os meios


próprios para conservar a saúde, permitindo o
funcionamento normal do organismo e a
harmonização das relações entre o homem e o
meio no qual vive.
TIPOS DE HIGIENE

 Higiene Pessoal
 Higiene Escolar

 Higiene Domestica

 Higiene Alimentar

 Higiene do Trabalho

 Higiene Mental
HIGIENE PESSOAL

 O sono;
 Crescimento e desenvolvimento ;

 Higiene oral;

 Higiene da pele e seus anexos ;

 Higiene do vestuário.
SONO

 Sono (do latim somnu, com o mesmo significado)


é um estado ordinário de consciência,
complementar ao da vigília (ou estado desperto),
em que há repouso normal e periódico,
caracterizado, tanto no ser humano como nos
outros vertebrados, pela suspensão temporária
da atividade perceptivo-sensorial e motora
voluntária.
SONO

 Pode definir-se sono como "um período de repouso


para o corpo e a mente, durante o qual a volição e
a consciência estão em inatividade parcial ou
completa".
SONO

 O sono é importante para a recuperação


da saúde em situação de doença , enquanto a
privação deste pode afetar a regeneração celular
assim como a total recuperação da função.

 O total de horas de sono para uma pessoa está


normalmente entre as sete e as oito horas.
DISTÚRBIOS DO SONO
 Ronco
 Apneia do sono

 Insônia

 Hipersônia

 Síndrome do atraso das fases do sono (SAFS)

 A polissonografia pode ajudar a tratar os


distúrbios do sono.
FATORES AMBIENTAIS

 Segundo Phipps (1995) o sono é uma das muitas


ocorrências biológicas que tem lugar à mesma
hora, cada 24 horas, Existem vários fatores que
contribuem para a alteração do padrão de sono,
nomeadamente fatores físicos, sócio-culturais,
psicológicos, ambientais e outros.
FATORES AMBIENTAIS

 Ruído: o ruído pode ser visto como um perigo


ambiental que cria desconforto e pode interferir
com o sono e repouso do doente, uma vez que
ativa o sistema nervoso simpático cuja
estimulação é responsável pelo estado de vigília
ou alerta do indivíduo;
FATORES AMBIENTAIS

 Luz: muitas pessoas apresentam um nível


de sensibilidade elevado à luz, sendo por isso
facilmente perturbadas durante o sono mesmo
que seja uma luz de pouca intensidade;
FATORES AMBIENTAIS

 Temperatura: tendo em conta que a temperatura


corporal atinge o seu pico ao final da tarde ou
princípio da noite e depois vai baixando
progressivamente, atingindo o ponto mais baixo
ao início da manhã, uma diminuição ou um
aumento da temperatura ambiente faz,
geralmente, acordar a pessoa ou cria-lhe um certo
desconforto que o impossibilita de dormir.
FATORES AMBIENTAIS

 Sonho ou pesadelo: Geralmente o sonho,


ou pesadelo começa a interferir o sono quando a
pessoa já esta bastante tempo adormecido. Os
dois fatores podem ser bastante responsável pela
perda de sono
CONSEQÜÊNCIAS

 O custo da noite mal dormida não é limitado ao


cansaço, perda de libido, irritabilidade e falta de
concentração do dia seguinte, estudos feitos com
médicos residentes no dia após o plantão sugerem
que a concentração e os reflexos após uma noite
sem dormir ou mal dormida são equiparáveis aos
de uma pessoa alcoolizada.
CONSEQÜÊNCIAS

 Entretanto, após privação de sono reparador por


um período maior, outras doenças associadas
começam a surgir, como;

 Hipertensão arterial;

 Obesidade;

 Arritmias cardíacas ;

 Diabetes.
DIAGNÓSTICOS

 O diagnóstico da maioria dos distúrbios do sono


pode ser feito através da observação de uma noite
de sono em laboratório especializado
(polissonografia). Hoje existem várias
modalidades de tratamento disponíveis, como
ventilação não evasiva, exercícios e até cirurgias.
O ronco pode causar falta de ar e matar se não for
tratado.
CONSELHOS PARA DORMIR MELHOR

 À noite, procure comer somente alimentos de fácil


digestão e não exagerar nas quantidades
Evite tomar café, chás com cafeína (como chá-
preto e chá-mate) e refrigerantes derivados da
cola, pois todos são estimulantes ("despertam").

 Evite dormir com a TV ligada, uma vez que isso


impede que você chegue à fase de sono profundo.
CONSELHOS PARA DORMIR MELHOR
 Apague todas as luzes, inclusive a do abajur, do
corredor e do banheiro
 Vede bem as janelas para não ser acordado(a)
pela luz da manhã
 Não leve livros estimulantes nem trabalho para a
cama
 Procure usar colchões confortáveis e silenciosos
 Tire da cabeceira o telefone celular e relógios
 Tome um banho para ajudar a relaxar, antes de
ir dormir;
 Procure seguir uma rotina à hora de dormir, isso
ajuda a induzir o sono
Bom
sono!!!!!
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

 Fisiologicamente, crescimento e desenvolvimento


são fenômenos distintos, porém se avaliarmos
que são paralelos no seu trajeto e unificados no
seu significado, poderemos afirmar que são dois
fenômenos em um só.
CRESCIMENTO

 O crescimento é um processo dinâmico e


contínuo, sujeito a variações em função do
ambiente. Assim, é considerado o indicador mais
importante da qualidade de vida de uma criança,
sendo portanto, obrigatória sua monitorização
durante toda a infância e adolescência.
CRESCIMENTO

 Aumento de peso;

 Aumento da estatura;

 A fala

 O ato de andar.
HIGIENE ORAL

 Sempre ouvimos dizer que os dentes são o nosso


cartão de visita.

 Eles fazem parte da nossa imagem e transmitem


as nossas emoções.

 Porém se esses mesmos dentes que nos dão tanto


encanto não forem bem cuidados, sorrir se torna
um problema, principalmente com o surgimento
das cáries.
HIGIENE ORAL
 É o ato de escovar os dentes para evitar a
proliferação de bactérias ,compreende também a
limpeza das gengivas ,da língua saburrosa e de
toda a mucosa oral .

 A freqüente e cuidadosa escovação dos dentes


com o uso de fio dental e pasta de dente ajuda a
prevenir o acúmulo de placas
bacterianas e tártaro, os quais podem ocasionar
cáries.
 Os dentes e a boca devem ser escovados depois da
ingestão de alimentos, usando um creme dental
com flúor.
HIGIENE ORAL
 Cáries
 A cárie é uma doença infecto-contagiosa que pode
causar a perda dos dentes se não for tratada a
tempo.

 As bactérias produzem ácidos que se unem aos


restos de comida grudados nos dentes fazendo
buracos nos dentes. Quando a cárie é muito
profunda, provoca muita dor.
HIGIENE ORAL

 Regras básicas de higiene bucal.

 Escolha uma boa escova de dente. Dê preferência


a escovas macias;

 Os dentes devem ser escovados todos os dias, no


mínimo três vezes ao dia, de preferência após as
refeições.
FINALIDADE

 Evitar halitose ;
 Proporcionar conforto e bem esta ao paciente

 Evitar carie dentária ;

 Estimular a circulação da gengiva ;

 Auxiliar no tratamento de infecções da cavidade


oral .
HIGIENE DA PELE E SEUS ANEXOS

 A pele tem milhões de glândulas especiais que


produzem suor, e outras que produzem uma
substância parecida com o sebo.

 O banho é importantíssimo e é indispensável à


saúde do corpo.
HIGIENE DA PELE E SEUS ANEXOS

 A falta de banho provoca o acumulo progressivo


dessas substâncias, que se somam às sujeiras
exteriores como;

 Poeiras;

 Terra;

 Areia.
HIGIENE DA PELE E SEUS ANEXOS
 A conseqüência de um banho mal tomado é
o aparecimento de vermelhidão na pele,
além do odor desagradável, o risco de
aparecimento de;
 Piolhos;
 Sarna;
 Micoses;
 Infecções urinárias no homem e corrimento
vaginal nas mulheres.
HIGIENE DA PELE E SEUS ANEXOS

 Atividade física intensa.

 As pessoas de qualquer raça que caminham


muito, ou passam muito tempo em ambientes
quentes e fechados, adquirem um odor diferente.
HIGIENE DA PELE E SEUS ANEXOS
Vestuário
 A roupa e o calçado devem estar sempre limpos e
serem adequados ao tempo que faz: Verão ou
Inverno .
HIGIENE DA PELE E SEUS ANEXOS

 O vestuário é importante para manter a


temperatura corporal devendo ser trocadas
diariamente para evitar o aparecimento de mau
cheiro. Não esqueças também de
mudar diariamente as roupas intimas ;

 Evitar roupas justas e de fibras sintéticas.


Prefira roupas confeccionadas em algodão,
principalmente as meias e roupas íntimas.
HIGIENE ESCOLAR

 Problemas Visuais ;
 Saúde Bucal;

 Resfriados;

 Anemias
HIGIENE ESCOLAR

 É nas escolas onde podemos observar a limpeza e


conservação das instalações;

 Preparo de alimentos;

 Controle do fluxo de alunos durante o recreio;

 Observação da movimentação de pessoas nos


corredores e saguões do colégio.
PROBLEMAS VISUAIS

 A visão reina soberana na hierarquia dos


sentidos e ocupa uma posição proeminente no que
se refere à percepção e integração de formas,
contornos, tamanhos, cores e imagens que
estruturam a composição de uma paisagem ou de
um ambiente.
PROBLEMAS VISUAIS

 É o elo de ligação que integra os outros sentidos,


permite associar som e imagem, imitar um gesto
ou comportamento e exercer uma atividade
exploratória circunscrita a um espaço delimitado.
PROBLEMAS VISUAIS

 A cegueira é uma alteração grave ou total de uma


ou mais das funções elementares da visão que
afeta de modo irremediável a capacidade de
perceber cor, tamanho, distância, forma, posição
ou movimento em um campo mais ou menos
abrangente.
PROBLEMAS VISUAIS

 Pode ocorrer desde o nascimento (cegueira


congênita), ou posteriormente (cegueira
adventícia, usualmente conhecida como
adquirida) em decorrência de causas orgânicas ou
acidentais.
O DESEMPENHO VISUAL NA ESCOLA

 Se a falta da visão afetar apenas um dos olhos


(visão monocular), o outro assumirá as funções
visuais sem causar transtornos significativos no
que diz respeito ao uso satisfatório e eficiente da
visão.
O DESEMPENHO VISUAL NA ESCOLA

 Na escola, os professores costumam confundir ou


interpretar erroneamente algumas atitudes e
condutas de alunos com baixa visão que oscilam
entre o ver e o não ver.
O DESEMPENHO VISUAL NA ESCOLA

 Esses alunos manifestam algumas dificuldades


de percepção em determinadas circunstâncias
tais como:

 Objetos situados em ambientes mal iluminados;

 Ambiente muito claro ou ensolarado;

 Objetos ou materiais que não proporcionam


contraste,

 Objetos e seres em movimento.


O DESEMPENHO VISUAL NA ESCOLA

 A baixa visão pode ocasionar conflitos


emocionais, psicológicos e sociais, que
influenciam o desempenho visual, a conduta do
aluno, e refletem na aprendizagem.
SAÚDE BUCAL

 Hálito puro e sorriso saudável são o resultado de


uma boa higiene bucal. Isso significa que, com
uma higiene bucal adequada:Seus dentes ficam
limpos e livres de resíduos alimentares;

 A gengiva não sangra nem dói durante a


escovação e o uso do fio dental.O mau hálito deixa
de ser um problema permanente.
COMO GARANTIR UMA BOA HIGIENE
BUCAL?

 Uma boa higiene bucal é uma das medidas mais


importantes que você pode adotar para manter os
seus dentes e gengivas em ordem.
COMO GARANTIR UMA BOA HIGIENE
BUCAL?

 Dentes saudáveis não só contribuem para que


você tenha uma boa aparência, mas são também
importantes para que você possa falar bem e
mastigar corretamente os alimentos
RESFRIADO
 É uma infecção viral do trato respiratório
superior
 O resfriado comum normalmente envolve coriza,
congestão nasal e espirro.

 Você também pode ter dor de garganta, tosse, dor


de cabeça ou outros sintomas.
 Os resfriados são os motivos mais comum pelo
qual as crianças faltam à escola e os pais ao
trabalho. Muitas vezes, os pais são contagiados
pelos filhos.

 As crianças têm, em média, até oito resfriados


por ano. Elas geralmente são contagiadas por
outras crianças. Um resfriado pode se espalhar
rapidamente por escolas ou creches.
 O vírus do resfriado pode se espalhar por meio de
gotículas finas que são liberadas no ar quando
uma pessoa doente espirra, tosse ou assoa o
nariz.
VOCÊ PODE PEGAR UM RESFRIADO SE:
 Se uma pessoa com resfriado espirrar, tossir ou
assoar o nariz perto de você;
 Se você tocar no nariz, nos olhos ou na boca
depois de tocar em algo contaminado pelo vírus,
como um brinquedo ou uma maçaneta;
 As pessoas ficam mais propensas a transmitir a
doença durante os 2 ou 3 primeiros dias de um
resfriado. O resfriado geralmente não é
contagioso após a primeira semana.
COMO EVITAR

 Evitar locais fechados, com pouca circulação de


ar, e com presença de muitas pessoas;

 Sempre lavar bem as mãos com água e sabão;

 Quando as mãos estiverem sujas, não colocá-las


no nariz ou na boca.
ANEMIAS

 Anemia é definida pela Organização Mundial de


Saúde (OMS) como a condição na qual o conteúdo
de hemoglobina no sangue está abaixo do normal
como resultado da carência de um ou mais
nutrientes essenciais, seja qual for a causa dessa
deficiência.
ANEMIAS

 As anemias podem ser causadas por deficiência


de vários nutrientes como ferro, zinco, vitamina
B12 e proteínas. Porém, a anemia causada por
deficiência de ferro, denominada Anemia Ferro
priva, é muito mais comum que as demais
(estima-se que 90% das anemias sejam causadas
por carência de Ferro).
ANEMIAS

 O ferro é um nutriente essencial para a vida e


atua principalmente na síntese (fabricação) das
células vermelhas do sangue e no transporte do
oxigênio para todas as células do corpo.

 Crianças, gestantes, lactantes (mulheres que


estão amamentando), meninas adolescentes e
mulheres adultas em fase de reprodução são os
grupos mais afetados pela anemia,
CAUSAS
 As causas da Anemia por deficiência de ferro, tanto
em crianças como em gestantes, são basicamente o
consumo insuficiente de alimentos fontes de ferro e/ou
com baixa biodisponibilidade.
 Na gestante, a anemia pode ser causada também
pelas baixas reservas de ferro pré-concepcionais e a
elevada necessidade do mineral em função da
formação dos tecidos maternos e fetais.
SINTOMAS

 Fadiga generalizada

 anorexia (falta de apetite)

 Palidez de pele e mucosas (parte interna do olho,


gengivas)

 Menor disposição para o trabalho

 Dificuldade de aprendizagem nas crianças apatia


(crianças muito "paradas").
DIAGNÓSTICOS

 É necessário recorrer aos indicadores


laboratoriais (hematológicos). O nível de
hemoglobina é um dos indicadores que tem sido
amplamente utilizado em inquéritos
epidemiológicos para anemia, além de ser
considerado adequado num diagnóstico
preliminar para levantamentos em campo.
TRATAMENTO

 O ferro pode ser fornecido ao organismo por


alimentos de origem animal e vegetal.

 O ferro de origem animal é melhor aproveitado


pelo organismo. São melhores fontes de ferro as
carnes vermelhas, principalmente fígado de
qualquer animal e outras vísceras (miúdos), como
rim e coração; carnes de aves e de peixes,
mariscos crus.
HIGIENE DOMÉSTICA

 Cuidados com a roupa de cama ,mesa e banho;


 Arejamento do ambiente ;

 Cuidados com o uso de desinfetantes domésticos .


HIGIENE DOMESTICA
 A cozinha é o ponto da casa que merece mais
atenção quando o assunto é limpeza, pois é nela
que passam todos os alimentos;
 Passamos o dia tomando diversos cuidados para
evitar perigos, mas muitas vezes eles estão
escondidos dentro de nossa própria casa e nem os
enxergamos.como é o caso de bactérias, fungos,
ácaros e germes que estão presentes em todo
lugar e podem causar sérios problemas à saúde.
HIGIENE DOMÉSTICA

 Pessoas com baixa imunidade são alvos fáceis


para esses micro-organismos que podem
acarretar diversas doenças, entre elas processos
alérgicos que abrem portas para infecções
alimentares ou atacam os pulmões. As doenças
mais comuns desse tipo de contaminação são
salmonelas e, estafilococos e e verminoses
diversas.
PREVENÇÃO

 Para se precaver é fundamental manter a


limpeza de casa em ordem. Para se ter idéia, um
pano de prato úmido deixado sobre a pia da
cozinha pode conter mil vezes mais bactérias que
o tampo de vaso sanitário. Outro depósito de
bactérias são as esponjas de lavar louça que
devem ser trocadas semanalmente.
PREVENÇÃO

 Recomenda-se ;

 Limpeza diária de pisos e azulejos;

 Além de uma boa higiene das mãos, que pode


evitar 80% dos casos de contaminação.
HIGIENE DOMÉSTICA

 Para cuidar bem de peças de cama, mesa e


banho, que estão sempre em contato com o corpo
e merecem uma atenção especial,
PREVENÇÃO

 Não deixar que as crianças durmam sem banho e


deitem na cama limpa com os pés sujos;

 Se não puder eliminar o uso de calçados dentro de


casa, limite-o às áreas comuns.

 Pedir para a família não usar sapatos que vieram


da rua com todas as impurezas e evitará a
propagação de microorganismos nocivos na casa.
PREVENÇÃO

 Não deixe a bagunça se acumular. Lugar de


roupa é no armário! Providencie cestos com
tampa para roupas sujas e roupas separadas
para passar;

 Não deixe peças espalhadas pelo quarto.


Incentive seus filhos a fazer o mesmo.
PREVENÇÃO
 Não deixe a toalha molhada em qualquer lugar.
Umidade é um convite para alergias, mofo e até
insetos;
 Não use produtos químicos com cheiro muito
forte ao lavar roupas de cama e toalhas;
 Muitas pessoas são sensíveis e a presença destes
componentes químicos pode desencadear uma
alergia. Prefira produtos mais neutros, com
aromas naturais.
AREJAMENTO DO AMBIENTE

 Manter os ambientes arejados e sem poeira ajuda


a evitar doenças
CONJUNTIVITE

Conjuntivite alérgica as pessoas apresentam


coceira nos olhos, ardência, lacrimeja mento,
vermelhidão, além da sensibilidade excessiva à
luz, também conhecida como fotofobia
CONJUNTIVITE

 A conjuntivite pode ser causada, também, por

vírus e bactérias. Nestes casos, a conjuntivite é

contagiosa e pode ser transmitida pelo contato

direto com as mãos, com a secreção ou com objetos

contaminados.
CONJUNTIVITE

 Os principais fatores que desencadeiam esse tipo


de alergia são ;

 O tempo seco;

 Ácaros;

 Mofo.
TRATAMENTO

 O tratamento pode ser feito por meio de


medicações que acabem com a infecção, que
aliviem os sintomas ou que diminuam o
desconforto, como os anti-inflamatórios em forma
de colírio ou aqueles administrados por via oral.
DICAS PARA SE EVITAR A CONJUNTIVITE
ALÉRGICA

 Manter as mãos limpas;


 Não coçar os olhos;
 Evitar flores dentro de casa;
 Manter os ambientes arejados e sem poeira;
 Lavar roupas que ficaram muito tempo guardadas
antes de usá-las novamente;
 cuidar com os pelos de animais domésticos e forrar
travesseiros e colchões com material antialérgico e
antibactericida.
RINITE ALÉRGICA

 A rinite alérgica é uma inflamação na mucosa


nasal, atinge cerca de 30% da população e pode
ser causada por vírus ou bactérias, e ainda ser
alérgica ou não-alérgica.
RINITE ALÉRGICA

 A rinite produz um excesso de muco gerado pelo


acúmulo de histamina defesa produzida pelo
corpo, que aumenta a circulação do sangue e as
células de defesa, fazendo com que as substâncias
estranhas sejam eliminadas.
RINITE ALÉRGICA

 Segundo o especialista, a obstrução nasal, os


espirros e a coriza protegem o organismo dos
vírus. "Alergia não significa falta de defesa e sim
uma defesa exagerada. O sistema
imunológico da pessoa alérgica consegue
interpretar quando uma substância é tóxica e
protege o organismo de sua entrada", esclarece
Alfredo.
CAUSA
 A poeira, os polens das flores e alguns alimentos
podem desencadear as crises alérgicas;
 A mais comum esta relacionada ao ácaro, inseto
de oito patas da família dos aracnídeos, que se
alimenta da descamação da pele;
 Os locais preferidos dos ácaros são ambientes
quentes, úmidos e sem luz, colchões, tapetes,
cortinas e móveis estofados, pois existe muita
descamação de pele.
TRATAMENTO

 O paciente deve evitar locais fechados;

 Não fumar;

 Evitar cheiros fortes, ficar longe de mofo e dos


agentes que desencadeiam a crise.
PREVENÇÃO

 Manter a casa bem arejadas e ventiladas;

 Limpar a casa diariamente com pano úmido;

 Evitar acúmulo de objetos que dificultem a


limpeza;

 Lavar as roupas guardadas antes de usa-la.


HIGIENE ALIMENTAR

 Cozimento adequado ;
 Lavagem de frutas ,verduras e leguminosas;

 Lavagem das mãos ;


HIGIENE ALIMENTAR

 Os cuidados com a higiene na manipulação


de alimentos são fundamentais
para controlar a contaminação, evitando a
formação de bactérias e problemas de intoxicação
e doenças relacionadas ao consumo dos
alimentos.
 São geralmente causas de contaminação
dos alimentos a falta de asseio (cuidados com a
higiene), a exposição ao ar livre de alimentos
preparados para servir e por fim instalações
deficientes e mal cuidadas.
CONTAMINAÇÃO

 A contaminação de alimentos e produtos


alimentícios ocorre por diversos fatores, tais
como:

 - Microorganismos;
- Agentes químicos;
- Metais pesados;
- Infestação parasitária;
- Pesticidas.
 Os principais veículos de contaminação são
constituídos pelo homem, animais caseiros,
insetos, pássaros, ratos, pescados, água
contaminada, utensílios e matérias primas.
VEICULO DE CONTAMINAÇÃO

 O homem pode representar um importante


veículo de contaminação se não tomar os cuidados
necessários. O nariz, a garganta e as mãos são
focos predominantes e potenciais de
contaminação. No momento em que se espirra ou
tosse, por exemplo, os microorganismos presentes
no corpo humano se espalham e podem
contaminar os alimentos .
 As mãos são um dos principais focos de
contaminação quando pouco higienizadas, por
este motivo devemos sempre lavar muito bem as
mãos antes de mexer com qualquer tipo de
alimento, além de manter unhas bem cortadas e
limpas.
 A higiene pessoal também é essencial quando se
lida com os alimentos. Um simples descuido em
relação à higiene alimentar pode fazer alguém
adoecer ou até mesmo ser fatal.
A HISTÓRIA DO COZIMENTO
 Seus dentes eram pequenos, por isso a necessidade de
deixar o alimento mais fácil para mastigação.Isso
influenciou muito na evolução da espécie.

 O alimento cozido possui maior conteúdo energético.


Por isso, a espécie conseguiu desenvolver o cérebro.
As calorias extras dos alimentos cozidos permitiram
ao Homoerectus caçar com maior freqüência.
A HISTÓRIA DO COZIMENTO
 A evolução humana aconteceu juntamente com um
fato que para hoje parece simples: o cozimento.

 Estima-se que a primeira vez em que um ser humano


cozinhou algo foi há 1,9 milhões de anos atrás. Para
isso era necessário que o homem tivesse controle do
fogo.

 O homoerectus foi responsável por essa descoberta .


COZIMENTO ADEQUADO

 O termo cozinhar significa a preparação de pratos


quentes ou frios para utilizá-los como alimentos,
assim como a seleção dos materiais ou
substâncias que serão cozidos.
 O cozimento torna os alimentos mais palatáveis.
Isto se aplica a alimentos como carnes, cereais, e
muitas hortaliças, que seriam intragáveis
ingeridos crus.

 O cozimento torna os alimentos mais digeríveis.


 O cozimento esteriliza alimentos parcialmente ou
completamente. Muitos alimentos necessitam de
esterilização parcial ou completa para serem
seguros. Devem ser completamente esterilizados
se os germes que produzem fermentação ou
putrefação,e, portanto a deterioração do
alimento, eles devem ser destruídos. Este
procedimento é realizado quando as frutas e
hortaliças são enlatados para conservação.
 Alimentos expostos ao pó, insetos, e à
manipulação imprópria devem ser totalmente
cozidos afim de destruir qualquer germe
patogênico que possa estar presente.
 Germes podem significar doenças potenciais. Eles
diferem dos germes que produzem fermentação e
putrefação, ou deterioração, e podem ser
considerados como benéficos
algumas vezes, pois exercem papel importante no
crescimento do pão ou na preparação de vários
alimentos.
LAVAGEM DE FRUTAS ,VERDURAS E
LEGUMINOSAS

 Os microrganismos existentes nos alimentos


ingeridos crus são causadores da disenteria. Por
isso, gastar mais tempo na limpeza dos vegetais,
poupa você e a sua família de sofrer com um mal-
estar que pode ser evitado.
 As principais vítimas das bactérias são crianças
com menos de cinco anos, idosos com mais de 60
anos, mulheres grávidas e pessoas que usam
medicamentos imunossupressores. Para os outros
o risco existe, mas é menor.
 Esse cuidado começa na hora da compra. Quando
a preferência for pela feira livre, observe a
qualidade dos produtos. Se estiverem amassados,
evite-os;
 Nos supermercados, fique de olho para não levar
alimentos vencidos;
 Também, evite comprar vegetais picados. “Se
foram cortados sem higienização, a polpa acaba
sendo contaminada”.
LIMPEZA CORRETA

 As verduras devem ser bem-lavadas, passando-se


os dedos por toda a casca para retirar terra,
pedaços machucados da folha e larvas. Depois,
deixe de molho em uma solução desinfetante por
30 minutos. A seguir, lave novamente em água
corrente e consuma sem qualquer receio.
SOLUÇÃO DE VINAGRE

A receita diz que é preciso colocar duas colheres


de sopa de vinagre para cada litro de água. Daí, é
só deixar as verduras e as frutas mergulhadas
neste preparado por 30 minutos. Se existirem
larvas vivas, o vinagre não vai matá-las, mas faz
com que se soltem das folhas. Então, é preciso
passar novamente em água corrente para
eliminá-las da salada.
SOLUÇÃO DE ÁGUA SANITÁRIA
 Também chamada de solução clorada ou de
hipoclorito de sódio, é só colocar uma colher de
sopa para um litro de água e deixar os alimentos
por 15 minutos para eliminar larvas e bactérias.
Depois, é lavar em água corrente. Para quem
ainda fica com receio do cheiro do produto de
limpeza, é só colocar os vegetais em uma solução
de vinagre.
LAVAGEM DAS MÃOS

 As mãos são o principal veículo de contaminação


por germes causadores de enfermidades. Lavá-las
com água e sabão reduz em cerca de 50% o risco
de contrair, por exemplo, diarréia ou infecções
respiratórias.
HIGIENE DO TRABALHO

 O ambiente Hospitalar ;
 Segurança do Trabalho ;

 Prevenção de Acidentes do Trabalho.


HIGIENE DO TRABALHO

 A higiene do trabalho ou higiene


ocupacional é um conjunto de medidas
preventivas relacionadas ao ambiente do
trabalho, visando a redução de acidentes de
trabalho e doenças ocupacionais. A higiene do
trabalho consiste em combater as doenças
profissionais.
HIGIENE DO TRABALHO

 A capacidade analítica desenvolvida nesse esforço


permite ir além, na forma de identificação e
proposição de mudanças no ambiente e
organização do trabalho que resultem também no
aumento da produtividade, e da motivação e
satisfação do trabalhador que resultem na
redução de outros tipos de absenteísmo que não
relacionado às doenças
O AMBIENTE HOSPITALAR

 O principal objetivo de um hospital é a prestação


de serviços na área da saúde, com qualidade,
eficiência e eficácia.
O AMBIENTE HOSPITALAR

 Boas práticas em higiene hospitalar e técnicas


corretas de limpeza fazem parte dos princípios de
qualquer instituição de saúde para se evitar
contaminações e a disseminação de infecções.
O AMBIENTE HOSPITALAR

 Já que um hospital concentra inúmeros


microorganismos, bactérias e vírus nocivos á
saúde dos pacientes e também dos trabalhadores.
 Qualificar a equipe profissional que atua nas
áreas aonde a higienização faz-se necessária em
período integral é um dos pilares para um
atendimento de qualidade, proporcionando
segurança, conforto e bem-estar ao paciente e aos
colaboradores da instituição.
 A enfermagem é parte integrante deste processo
e em muitas instituições ela é a responsável pelo
setor de Higienização, estando à frente na
tomada de decisões.
 Através da higienização, proporciona-se aos
clientes internos e externos um ambiente limpo e
esteticamente organizado, livre de mau odor,
visando conforto, segurança e bem estar.
 A utilização de boas práticas durante a execução
dos processos de limpeza, além de eliminar a
sujidade visível e reduzir a carga contaminaste
das superfícies, evita a disseminação de
microrganismos através da adoção de medidas de
controle, preserva a saúde ocupacional e o meio
ambiente.
 Há três tipos de limpezas: concorrente, terminal e
de manutenção.
 A limpeza concorrente é aquela realizada
enquanto o paciente encontra-se no apartamento,
nas dependências da instituição de saúde. O
funcionário retira o lixo e os resíduos
depositando-os em sacos plásticos, recolhe a
roupa suja para encaminhar à lavanderia e
recolhe outros materiais.
 A limpeza terminal é realizada após a saída do
paciente, seja por alta, óbito ou transferência.
Este ato compreende a limpeza de superfícies,
sejam elas verticais ou horizontais, e a
desinfecção do mobiliário.
 E temos a limpeza de manutenção, que têm como
objetivo, manter o padrão da limpeza das
dependências, nos intervalos entre as limpezas
concorrentes ou terminais. Neste caso, deve-se
estar atento à reposição de materiais de higiene,
recolhimento de resíduos, manutenção das
superfícies limpas e secas etc.
 As áreas são classificadas de acordo com o risco
potencial de transmissão de infecções:

 Áreas críticas: são aquelas onde existe um risco


aumentado de infecções, onde se realizam muitos
procedimentos de risco. Ex: OS, UTI, CC, CO,
locais onde se encontram pacientes
imunocomprometidos etc.
 Áreas semicríticas: ocupadas por pacientes com
moléstias infecciosas de baixa transmissibilidade
e doenças não infecciosas, ambulatórios, quartos
ou enfermarias de pacientes etc.

 Áreas não críticas: áreas não ocupadas por


pacientes e onde não se realizam procedimentos
de risco. Ex. áreas administrativas
SEGURANÇA NO TRABALHO
 Segurança do trabalho é um conjunto de ciências e
tecnologias que tem o objetivo de promover a proteção
do trabalhador no seu local de trabalho, visando a
redução de acidentes de trabalho e doenças
ocupacionais. É uma das áreas da segurança e saúde
ocupacionais, cujo objetivo é identificar, avaliar e
controlar situações de risco, proporcionando um
ambiente de trabalho mais seguro e saudável para as
pessoas.
 Destacam-se entre as principais atividades da
segurança do trabalho:

 Prevenção de acidentes

 Promoção da saúde

 Prevenção de incêndio
 No Brasil, a segurança e saúde ocupacionais são
regulamentadas na forma do Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho (SESMT).
 Este serviço está previsto na legislação
trabalhista brasileira e regulamentado em uma
portaria do Ministério do Trabalho e Emprego,
por intermédio da Norma Regulamentadora nº 4
(NR-4).
FATORES DE RISCO
 Eletricidade;
 Máquinas ;
 Equipamentos;
 Incêndios;
 Armazenamento e transporte de materiais;
 Manuseio de produtos perigosos;
 Ferramentas manuais e contato com agentes
biológicos, dentre outros.
PREVENÇÃO
 Aplique as medidas de prevenção de acidentes ;
 O uso de vestuário de proteção adequado, como as
proteções auriculares para o ruído, óculos,
capacetes e dispositivos anti-queda, e
equipamento de proteção respiratória, entre
outras;
 Não receie sugerir à empresa onde trabalha a
realização de palestras, seminários e ações de
formação sobre prevenção de acidentes.
ATRIBUIÇÕES

 Elaborar e acompanhar as ações de vigilância aos


ambientes e processos de trabalho;
 Elaborar Laudo Técnico de Condições Ambientais do
Trabalho – LTCAT;
 Analisar, investigar e registrar, os acidentes de
trabalho, inclusive os de trajeto;
 Especificar Equipamentos de Proteção Individual e/ou
Coletiva; EPI’s / EPC’s;
 Ministrar Treinamentos de Segurança do Trabalho;
ATRIBUIÇÕES

 Atuar em conjunto com outros profissionais da Equipe de


Vigilância e promoção da Saúde do Servidor;
 Avaliar, mediante solicitação, o ambiente, o processo e as
condições de trabalho;
 Avaliar os processos de concessão de adicionais de
insalubridade, periculosidade e outros adicionais a que o
servidor estiver exposto, conforme a legislação vigente.
 Elaborar pareceres especializados na área de Engenharia
de Segurança do Trabalho.
POLUIÇÃO DO
AR E DO SOLO

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