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SEMIOLOGIA

PROF HILDA NALON


Semiologia
• Semeyon: sinal + logos: tratado, estudo.
• É a parte da medicina que estuda os métodos
de exame clínico, pesquisa os sinais e os
sintomas e os interpreta, reunindo, dessa
forma os elementos necessários para construir
o diagnóstico.
O Diagnóstico
• Hipócrates há 2.500 anos
• Grécia
• Prefixo “dia”( através de, em meio de) +
“gnosis”( conhecimento)
• Significa discernir pelo conhecimento
O Diagnóstico
• O diagnóstico não acontece por “súbita
inspiração”.
• Implica o domínio de um conjunto de técnicas e
saberes.
• Sua procura não deve ser atropelada por uma
proposta rápida de tratamento.
• O erro existe – rever conceitos, ampliar
conhecimentos e, ter a humildade de reconhecê-
lo.
O Diagnóstico
• Erro médico: é o dano provocado ao paciente
pela ação ou inação do profissional no
exercício da profissão, e sem a intenção de
cometê-lo.
• Imprudência: fazer o que não deveria ser feito.
• Imperícia: fazer mal o que deveria ser bem
feito.
• Negligência: não fazer o que deveria ser feito
O Diagnóstico
• Princípios de Hutchinson: ( 1828-1913)
• Não seja demasiado sagaz.
• Não tenha pressa.
• Não tenha predileções.
• Não diagnostique raridades.
• Não tome um rótulo por diagnóstico.
• Não seja demasiado seguro de si.
• Não diagnostique simultaneamente duas doenças.
• Não hesite em rever seu diagnóstico, de tempo em
tempos, nos casos crônicos.
Semiologia
• Dividida em três partes:
• Semiotécnica: conjunto ordenado de métodos
e manobras para a coleta de sinais e sintomas.
Ex: palpação e inspeção.
• Semiogênese: esmiúça o mecanismo de
formação dos sinais e sintomas com bases
fisiopatológicas.
• Ex: agente traumático, doença infecciosa.
Semiologia
• Propedêutica clínica: atribui valores aos
achados colhidos através da semiotêcnica.
Analisa os dados sob a ótica de seus
conhecimentos e experiência, de modo a
indicar ou sugerir possibilidades diagnósticas.
Raciocínio diagnóstico
• Sintomas: dados fornecidos pelo paciente:
dor, ardor, etc.
• Sinais: dados observados pelo profissional e
em alguns casos pelo próprio paciente:
úlceras, manchas, estalidos de ATM.
Tratamento
• Instituir o tratamento quando tiver certeza.
• Não se deixar pressionar pelo paciente ou por
familiares.
• Classificado em :
• Específico: ideal quando se conhece o agente
etiológico. Ex: remoção cirúrgica.
• Sintomático: trata apenas os sintomas. Ex:
analgésicos.
Tratamento
• Suporte : melhorar as condições orgânicas do
paciente, quer como coadjuvante do tratamento
específico ou no aguardo de patologias que involuam
espontaneamente. Ex: lesões aftosas.
• Prova terapêutica: diagnóstico final provisório e
ministra tratamento específico.
• Tratamento expectante: não necessita de tratamento
e o profissional esclarece o fato ao paciente de modo
a acalmá-lo.
Proservação
• É o acompanhamento, seguimento ou follow-
up do paciente.
• Avalia os resultados dos tratamentos.
• Permite ao profissional reavaliar
continuamente seus conhecimentos .
Referências
-Estomatologia. Kignel, Sérgio e cols.
Estomatologia. Bases do diagnóstico para o
clínico geral. 2ª Ed. Editora Santos. São Paulo.
2005
- Odontogeriatria. Mello, Hilton Souchois de A.
Ed. Santos.
- Semiotécnica, diagnóstico e tratamento das
doenças da boca/organizadores, Léo Kriger e
cols.- São Paulo:Artes médicas, 2013.
Referências
• Semiologia. Bases para a prática assistencial.
Praxis Enfermagem. Ed. Lab

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