O documento discute os procedimentos do exame físico odontológico, incluindo a importância de uma anamnese completa, diferentes tipos de exames como inspeção, palpação e percussão, e preparação do examinador com conhecimento anatômico e fisiológico.
O documento discute os procedimentos do exame físico odontológico, incluindo a importância de uma anamnese completa, diferentes tipos de exames como inspeção, palpação e percussão, e preparação do examinador com conhecimento anatômico e fisiológico.
O documento discute os procedimentos do exame físico odontológico, incluindo a importância de uma anamnese completa, diferentes tipos de exames como inspeção, palpação e percussão, e preparação do examinador com conhecimento anatômico e fisiológico.
O documento discute os procedimentos do exame físico odontológico, incluindo a importância de uma anamnese completa, diferentes tipos de exames como inspeção, palpação e percussão, e preparação do examinador com conhecimento anatômico e fisiológico.
Exame Físico • Completo e ordenado após a anamnese. • O exame físico deve cobrir todas as regiões anatômicas em busca de alterações clínicas compatíveis, em princípio, com a queixa do paciente. • Exceção : urgência / sucinta e dirigida ao distúrbio que ocasionou a urgência. Exame físico • Urgência: Situação em que o paciente deve ser atendido com a maior rapidez, ou seja, no mais curto espaço de tempo possível, pois existe algo de gravidade variável que está por acontecer. • Emergência: Situação em que o paciente deve ser atendido no ato, pois algo de grave já está acontecendo. REQUISIÇÃO CLÍNICA (PREPARO DO EXAMINADOR) • Sentidos aguçados – é importante haver um treinamento, o qual ocorre somente durante a vida profissional, de estimular o desenvolvimento dos sentidos visão, tato, olfato e audição. É óbvio que o comprometimento de um ou mais sentidos dificulta sobremaneira o exame físico, mas não necessariamente o inviabiliza. REQUISIÇÃO CLÍNICA (PREPARO DO EXAMINADOR) • Segurança – o relacionamento entre clínico e paciente é fundamental. O paciente colabora fornecendo dados e auxiliando no exame físico, por meio de postura adequada. Já o examinador deve se mostrar seguro, confiante e decisivo em seus atos, a fim de transmitir tranquilidade ao paciente. Pacientes deficientes, tensos, ansiosos. REQUISIÇÃO CLÍNICA (PREPARO DO EXAMINADOR) • Conhecimento das estruturas anatômicas – para examinar um paciente, é necessário conhecer a morfologia das várias estruturas a serem examinadas. Devemos estar atentos para reconhecer e interpretar possíveis alterações de cor, textura e forma, discernindo o que foge do padrão de normalidade. REQUISIÇÃO CLÍNICA (PREPARO DO EXAMINADOR) • Conhecimento de fisiologia – uma vez conhecidos os elementos que formam o complexo estomatognático e suas estruturas anexas, é fundamental saber como esses elementos funcionam. Ex. abertura da boca, glândulas salivares. REQUISIÇÃO CLÍNICA (PREPARO DO EXAMINADOR) • Boas condições de visualização • Iluminar adequadamente: a boca é uma cavidade profunda e escura, impossível de ser visualizada sem iluminação adequada. Existem no mercado refletores e lanternas específicos para essa finalidade. REQUISIÇÃO CLÍNICA (PREPARO DO EXAMINADOR) • Secar as áreas a examinar: sem esse procedimento, é difícil realizar a observação correta. O brilho excessivo e os fenômenos ópticos que a lâmina espessa de saliva proporcionam distorcem a visualização do objeto a ser observado. REQUISIÇÃO CLÍNICA (PREPARO DO EXAMINADOR) • Afastar estruturas: algumas estruturas se interpõem à visão durante o exame físico, como lábios e língua, encobrindo áreas que podem estar sendo objeto do exame físico naquele momento. Instrumentos como espátulas de madeira e abaixadores de língua metálicos permitem deslocar essas estruturas, expondo de modo visível a área a ser examinada. Podem-se também utilizar compressas de gaze, principalmente para manusear e imobilizar a língua REQUISIÇÃO CLÍNICA (PREPARO DO EXAMINADOR) • Cooperação do paciente Intimamente ligado ao item sobre segurança. Deve-se solicitar a total colaboração do paciente no que for possível, entendendo, todavia, eventuais problemas físicos e/ ou emocionais que possam dificultar essa colaboração. Manobras de Semiotêcnica • As manobras de semiotécnica são os recursos clínicos utilizados para colher sinais. Diretamente: por meio dos órgãos dos sentidos do examinador, ou Indiretamente: utilização de instrumentos e aparelhos que de alguma forma ampliem os sentidos. Inspeção • Utiliza-se a visão de modo direto (“a olho nu”) ou indireto, por meio de lentes e espelhos. As estruturas a serem inspecionadas devem estar secas e com boa visibilidade. A inspeção precede a palpação, sendo o primeiro passo do exame físico. Inspeção Palpação • Ato de palpar, ou seja, tocar com a polpa dos dedos. • Colhem-se sinais pelo tato e pela compressão. • Obtêm-se informações sobre a superfície, ao passo que a compressão fornece impressões sobre a porção mais profunda da área que se está palpando. • Observam-se modificações de textura, espessura, consistência, sensibilidade, volume, conteúdo, elasticidade e temperatura. Palpação Percussão • Ato ou efeito de percutir (bater, tocar). Leves batidas originam vibrações, por meio das quais se identifica o estado físico do conteúdo da estrutura . • Pode auxiliar no diagnóstico da patologia periapical e/ou periodontal por meio da percussão dental vertical ou horizontal em relação ao longo eixo do dente, pela sensibilidade dolorosa por meio da percussão em estruturas com inflamação. • Indireta: cabo do espelho Direta: dedos Exemplo: superfície oclusal, e horizontalmente, na face vestibular da coroa, procurando evidenciar patologia inflamatória na região periapical ou periodontal, respectivamente. Percussão Auscultação • Ato de ouvir sons e ruídos produzidos no organismo. • Utiliza-se a audição de forma direta ou indireta, com o uso do estetoscópio. Em odontologia, o seu emprego é restrito, mas importante na avaliação fisiológica da articulação temporomandibular, em que se podem detectar distúrbios por meio de sons característicos, principalmente estalidos produzidos durante a abertura e o fechamento. Olfação
• Manobra em que se utiliza o olfato. É um
recurso válido na detecção de certas alterações fisiopatológicas, como o odor cetônico dos diabéticos. Para os olfatos mais treinados e aguçados, é possível diferenciar odores como os produzidos na gengivite ulcerativa necrosante, na osteorradionecrose ou mesmo na necrose produzida no carcinoma epidermoide. Punção
• Ato ou efeito de pungir ou puncionar; em outras
palavras: picar, perfurar. • Consiste na introdução de uma agulha no interior de tecidos. • Se, ao tracionar o êmbolo, não se observar o aparecimento de líquido ou semissólido, conclui-se que a lesão em questão tem conteúdo sólido ou não tem conteúdo algum. Quanto ao líquido puncionado, pode- se observar sangue, saliva, líquido cístico, pus ou outro. Punção Diascopia
• “Observar por meio de” e consiste em visualizar uma
determinada estrutura comprimida por uma lâmina de vidro. Essa manobra é conhecida também como vitropressão, sendo utilizada em lesões escuras, suspeitas de hemangioma ou nevo, fazendo-se compressão com uma lâmina de vidro sobre a área a ser estudada. Caso haja desaparecimento da coloração escura e no lugar ocorra isquemia, reaparecendo paulatinamente a partir do momento da retirada da compressão, pode-se concluir que se trata de lesão vascular (p.ex., hemangioma). Caso a coloração da lesão permaneça, conclui-se ser uma lesão pigmentada. Diascopia/Vitropressão Exploração cirúrgica
• Examina o interior de determinadas estruturas
orgânicas ou lesões. • Pode-se realizar a exploração de uma área por meio de incisão com bisturi, expondo o conteúdo e visualizando seu interior. Exploração cirúrgica Sondagem
• Explorar fístulas ou trajetos fistulosos na pele
ou na mucosa com um cone de guta-percha introduzido para localizar, por meio de radiografia, a origem de eventual infecção. Podem-se também sondar e explorar ductos das glândulas salivares em busca de obstruções, como cálculos salivares. Sondagem Sondagem Raspagem
• Ato de remover ou escarear áreas superficiais
da mucosa bucal com a finalidade de saber se lesões com áreas brancas se destacam quando raspadas. Raspagem Fotografia
• Recurso que pode ser utilizado em lesões que
mudam de forma ou posição, como é o caso da língua geográfica. É utilizado para o controle de lesões em diferentes estágios. Fotografia Ordenha
• Tipo específico de palpação que consiste no ato
de comprimir dinamicamente glândulas salivares percorrendo o ducto no sentido posteroanterior das glândulas salivares e de seus ductos, provocando a eliminação de saliva. • Avaliar quantidade, qualidade, alterações físicas e eventuais elementos associados, como pus e sangue, que podem emergir do orifício de saída. Ordenha Referências • -Estomatologia. Kignel, Sérgio .e cols. Estomatologia. Bases do diagnóstico para o clínico geral. 2ª Ed. Editora Santos. São Paulo. 2005 • - Semiotécnica, diagnóstico e tratamento das doenças da boca/organizadores, Léo Kriger e cols.- São Paulo:Artes médicas, 2013. • https:// www.google.com.br/search?q=gengiva+normal&h l ACESSO EM 19/08/2019.