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SEMIOLOGIA EM

ENFERMAGEM
BIOSSEGURANÇA: TÉCNICAS DE
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS/CALÇAE LUVAS
UTILIZAÇÃO DE EPI E MANUSEIO DE
MATERIAL ESTERIL

Professora Myllena Caracas


BIOSSEGURANÇA

 Conjunto de ações destinadas a


PREVENIR, CONTROLAR, MITIGAR
ou a ELIMINAR riscos inerentes as
atividades que possam interferir na
qualidade de vida, na saúde humana
e no meio ambiente.(PIRES,
ARAUJO, MOURA, 2019)
Cenário Atual x Conhecimento Científico
• Atitudes desvinculadas dos últimos achados científicos

• Distância entre conhecimento científico e a prática assistencial

• Resistência aos novos saberes = “sempre foi assim”; “aprendi desta forma”; “por quê
mudar?”...

• “Achismo” do profissional e predominância do conhecimento empírico = diminuição da


segurança e da qualidade do cuidado;

Exposição do cliente aos riscos


Perigos para a profissão Como o enfermeiro
realiza uma
consulta?

Sem método
Científico?
TIPOS DE RISCOS PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Fatores que colocam o trabalhador em situação vulnerável e que
ACIDENTAIS
possam afetar sua integridade e seu bem-estar físico e psíquico.

Fatores que podem interferir nas características psicofisiologicas do


ERGONÔMICOS trabalhador, causar desconforto ou afetar sua saúde. (LER, postura
inadequada, períodos de trabalhos prolongados.

As diversas formas de energia a que possam estar expostos os


FÍSICOS trabalhadores (ex. temperatura, pressão, radiação);

Substâncias, compostos ou produtos que podem penetrar no organismo


QUÍMICO
do trabalhador, por via respiratória, com os quais ele tenha contato ou
que sejam absorvidos pelo organismo através da ele ou por ingestão.

BIOLÓGICOS Bacterias, vírus, fungos, parasitas, entre outros.


Classificação e descrição dos principais riscos ocupacionais em grupos, de
acordo com sua natureza e padronização das cores correspondentes
(SOUZA et al 2013
Riscos Biológicos
Riscos Biológicos
PROCESSO – Vem do latim
PROCEDER - A frente e Ceder
Sequencia de eventos

Jogadores Importantes no
processo como um todo.
Um precisa do outro.
Cristiano Ronaldo para
Seleção de Portugal
EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO
INDIVIDUAL

EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO
COLETIVA
Precauções para transmissão de doenças
Medidas de Precaução e Biossegurança
PRECAUÇÕES PROCEDIMENTOS GERADORES DE
AEROSSÓIS
● IMAGEM COM AS PRECAUÇÕES
HIGIENIZAÇÃO
DAS MÃOS –
PREVENÇÃO
DAS IRAS
5 MOMENTOS DE
HIGUENIZAÇÃO DAS MÃOS
1 – LUVAS 2 – OCULOS – 3 – AVENTAL 4 - MÁSCARA
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

ÁGUA E SABONETE LÍQUIDO SUJAS OU CONTAMINADAS

PREPARAÇÃO ALCOÓLICA 60 A 80% LIMPAS


O QUE
É
CCIH?
DEFINIÇÃO
CCIH: Comissão de SCIH: Serviço de
Controle de Controle de
InfecçãoHospitalar InfecçãoHospitalar

CCIRAS:C omissão de SCIRAS:Serviço de


Controle de Infecção Controle de Infecção
relacionada à assistência à saúde relacionada à assistência à saúde
Portaria MS N⁰ 2616 de
12 de maio de 1998

Normas de controle de infecção hospitalar


Obrigatoriedade das comissões de controle de infecção
Determina os profissionais que atuam na área
COMPOSIÇÃO

Infectologista
Enfermeiro
Técnico de enfermagem /
ADM
No Brasil década de 80 - IRAS uma
problemática

Repercussões econômicas e sociais para


uma população,os sistemas de saúde e o
país

Em1987 o Ministério da Saúde a portaria nº


232,a qual concretizava a criação do
Prog rama Nacional de C ontrole de
Infecção Hospitalar (PNC IH)
Em 1992, o M S lançou a portaria nº 930, dando continuidade e
expandindo as normativas do PNC IH,determinando orientações à
prática do controle das infecções hospitalares, orientando que todos
os hospitais, além das comissões, também teriam de organizar um
Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), composto por no
mínimo um médico e uma enfermeira para cada 200 leitos.
Entre os anos de 1997 e 2017 foram realizadas inúmeras publicações de
documentos contendo políticas, normas e diretrizes de controle e prevenção
de infecções, com o intuito de reduzir os índices de IRAS

Percebe-se que o Brasil tem avançado nos últimos anos em relação aos
esforços para o controle desse tipo de infecção, no entanto, ainda há escassez
de estudos sobre a avaliação de resultados das ações implantadas
Problemática nas
Unidades de Saúde

Resistência
Antimicrobiana Prog ramas de
prevenção e controle
de infecções,
inadequados ou
Uso inadequado de inexistentes
antimicrobianos
Problemática nas
Unidades de Saúde

Ausência de
laboratórios
microbiolog icos Estruturas Ausência de insumos e
inadequadas materiais necessários
Qual aimportânciado
CONTROLEDEINFECÇÃO?
Identificar,prevenir e controlar infecções hospitalares
representam fundamentos primordiais para a intervenção
sobre o risco em serviços de saúde, antes que o dano
acometa o paciente (ANVISA, 2013b).
Melhorassistência
Reduçãodo
tempo de
internação
Reduçãodegastos
IRAS

Elevação Elevação dos índices de


consideravél no morbidade e mortalidade
Evento adverso
tempo de internação nos serviços de saúde do
país.

Aumento dos custos com os


cuidados ao paciente
INGLATERRA

2016 - 2017

2,1 bilhões de libras 13,8 milhões de pacientes


g astos com IRAS adultos internados deste
estudo

Guest (2020). 22.800 pacientes


evoluíram a óbito
EUA

1,7 Milhão de pacientes


U$ 30 Bilhões de
diagnosticados com 100.000 Evoluem
gasto ao serviço de
IRAS (Ano) para óbito
saúde americano.

Leoncio et al. (2019)


No Brasil, um estudo observou um aumento nos custos de pacientes
com IRAS internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

20,4%maior comparado a pacientes


GOIÂNIA
sem IRAS

Paciente com IRAS Paciente sem IRAS


MINAS GERAIS
R$ 9.763,78 R$ 1.093,94

(PRIM O et al., 2012). (NANGINO et al., 2012).


Enfermagemeo
CONTROLEDEINFECÇÃO
Qualpapeldo
Enfermeiro?
Auditorianasunidades
AuditoriadeHigienizaçãodas Mãos
Visitaabeiraleito
Buscafonada
Acompanhamentodeisolamentos
AcompanhamentodeATB
NotificarIRAS
NotificarDoençascompulsórias
Análisedeeventos adversos porIRAS
Cobrar execução das
Normasbásicas parao
CONTROLEDEINFECÇÃO
ADORN
O ZERO
USO DEEPI:
OBRIGATÓRIO
JALECO
NA RUA?
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
(agua e sabonete) – 40 a 60 segundos)
● Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas
com sangue e outros fluidos;
● Ao iniciar e terminar o turno de trabalho;
● Antes e depois de ir ao banheiro;
● Antes de depois das refeições;
● Antes do preparo de alimentos;
● Antes do preparo e da manipulação dos medicamentos;
● Antes e depois do contato com o paciente colonizado ou
infectado;
● Depois de varias aplicações consecutivas de produtos alcoolicos;
● Nas situações indicadas para o uso de preparações alcoólicas.
FRICÇÃO DAS MÃOS COM PREPARAÇÃO ALCOOLICA
(20 A 30 SEGUNDOS)
● Antes do contato com o paciente;
● Depois do contato com o paciente;
● Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular
dispositivos invasivos;
● Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que
não requeiram preparo cirúrgico;
● Depois do risco de exposição a fluidos corporais;
● Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo,
durante o cuidado com o paciente;
● Depois do contato com objetos inanimados e superfícies
imediatamente próximas ao paciente;
● Antes e depois da remoção de luvas;
FRICÇÃO DAS MÃOS COM PREPARAÇÃO ALCOOLICA
(40 A 60 SEGUNDOS)

● Nos casos de precaução de contato


recomendados para os pacientes
portadores de microrganismos
multirresistentes;
● Nos casos de surtos.
Para memorizar

● Álcool (60 a 80%) – 20 a 30 segundos;


● Higienização Simples (agua e sabão) – 40 a 60
segundos;
● Higienização antisséptica (clorexidina 2%ou 4% e
PVPI a 10% degermante) – 40 a 60 segundos)
● Degermação cirúrgica – 3 a 5 minutos na 1ª vez, e 2
a 3 minutos a partir da 2ª vez caso a cirurgia seguinte
seja com intervalo dentro de 1 hora da primeira
cirurgia, deve retornar ao tempo 3 – 5 minutos.
Vamos
praticar?
ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES COREN SP
ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES COREN SP
Obrigada

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