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Declaração do estudante
Eu declaro que:
• Este trabalho é todo meu e reconheci qualquer uso de trabalhos publicados ou não publicados
de outras pessoas.
COMENTÁRIOS DO TUTOR:____________________________________________________
1.1 OBJECTIVOS........................................................................................................................... 2
2.3 Precauções básicas recomendadas pelas directrizes do CDC para evitarem a transmissão de
infecções hospitalares. .................................................................................................................... 6
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................... 14
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
Sendo que De acordo com TORTORA (2005) diz que uma infecção hospitalar é definida como
sendo toda infecção adquirida durante a internação hospitalar, desde que sem indícios de estar
presente no momento da admissão no hospital ou também relacionada a algum procedimento
hospitalar como cirurgias realizadas por médicos hospitalares.
Este trabalho de revisão bibliográfica está dividido em três capítulos, dos quais o primeiro
capítulo apresenta a introdução e os objectivos do trabalho e a metodologia, explica-se de forma
detalhada, o processo de elaboração desta pesquisa e o material necessário para o
desenvolvimento da mesma. No Capitulo II, apresenta-se a Revisão Bibliográfica onde se
destaca alguns conceitos básicos da dissertação, importantes para o desenvolvimento desta
pesquisa. No Capitulo III, estão indicadas as conclusões, Por fim, são apresentadas as referências
bibliográficas usadas na elaboração deste trabalho.
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1.1 OBJECTIVOS
1.2 Metodologia
Realizou-se uma colecta de material bibliográfico que proporciona conceitos e analises no que
concerne condições que favorecem a transmissão de infecções hospitalares e Precauções para
evitar a transmissão de infecções hospitalares, focando nos pontos chaves destacados no primeiro
parágrafo da introdução. Os dados utilizados para o referencial teórico foram colectados de livros
e artigos de autores que tratam da temática. Uma vez que para LAKATOS E MARCONI
(2007:86), Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares,
suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes
examinadas. Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é levar a conclusões cujo conteúdo é
muito mais amplo do que o das premissas que optei.
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CAPITULO II: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
De acordo com TORTORA (2005) diz que uma infecção hospitalar é definida como sendo toda
infecção angariada durante a internação hospitalar, desde que sem indicação de estar presente no
momento da admissão no hospital ou também relacionada a algum procedimento hospitalar
como cirurgias realizadas por médicos hospitalares.
Sendo assim pesquisas de vários autores estimam que 5 a 15% de todos os pacientes
hospitalizados conseguem algum tipo de infecção hospitalar. Uma vez que essas infecções são
resultado de uma comunicação de factores, que incorpora os microrganismos no ambiente
hospitalar, o estado de envolvimento do paciente e a cadeia de transmissão do hospital. Na maior
parte dos casos, a presença isolada desses factores não resulta na infecção, apenas quando estão
inter-relacionar-se. Entre os factores de risco para aquisição de uma infecção hospitalar está,
obviamente, a necessidade de um indivíduo ser subjugado a uma internação (TORTORA, 2005).
1) Contacto.
2) Através de um veículo.
3) Ar.
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1. Contacto
1) Contágio directo;
2) Contágio indirecto;
Contágio Directo
De acordo com MELLO (1972) diz que o Contágio directo decorre do contacto pessoal de um
hospedeiro susceptível com outro, portador assintomático ou doente. A maioria das infecções
hospitalares é transmitida por contágio directo, através de mãos contaminadas.
b) Contágio Indirecto
Para PESSOA (1972) diz que contágio Indirecto decorre do contacto pessoal de um hospedeiro
susceptível com os objectos inanimados, genericamente designados fômites e subsequentemente
transferência do material infectado para a boca, pele e mucosas lesadas.
Embora uma grande variedade de materiais hospitalares tenha sido envolvida em casos de
infecção, é necessário prudência na interpretação da presença de microorganismos em fômites,
pois nem sempre é suficiente para caracterizá-lo como via de transmissão. Sendo que entre os
materiais hospitalares, o instrumental cirúrgico é o que oferece sempre maiores riscos,
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principalmente aqueles que não podem ser esterilizados pelo calor: caéteres, humidificadores,
acessórios de anestesia e gasoterapia, e citoscópios (PESSOA, 1972)
Conforme PESSOA (1972) são partículas expelidas pela tosse, fala e espirro constituem uma
modalidade de transmissão por contacto, já que implicam na associação relativamente íntima e
constante entre duas ou mais pessoas.
A profilaxia para esse tipo de transmissão depende mais do uso correto de máscaras do que de
uso de conhecimento de engenharia no que diz respeito aos recursos de engenharia para o
controle de aerossóis.
No ponto de visa de MELLO (1972) a transmissão mediante veículo acontece, quando a água, os
alimentos, os medicamentos, incluindo o sangue e anticépticos, servem de meio através do qual o
agente infeccioso passa de seu reservatório natural para um hospedeiro susceptível, por ingestão,
inoculação ou deposição sobre a pele e mucosas.
Alimentos - Água, alimentos crus e as formas lácteas são veículos importantes das infecções
adquiridas em hospital, tornando necessárias rigorosas medidas de higiene na cozinha e no
lactário.
2) Soluções alcoólicas (tinturas) são mais eficientes, pois a acção germicida é intensificada
pelo álcool e pela cetona utilizada como solventes.
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3) Anti-sépticos à base de hexaclorofeno em concentração inferior a 3%, frequentemente
contaminam-se com bastonetes gram-negativos.
3. Transmissão através do ar
Segundo HUTZLER (1973) diz que o ar não tem flora microbiana própria e os microorganismos
nele encontrados decorrem de contaminação que se verifica através de vários agentes. Sendo que
durante a respiração normal, o ar expirado é praticamente estéril e a contaminação da atmosfera,
consequentemente nula. Todavia, durante a conversação, a tosse e principalmente o espirro, um
número variável de partículas contaminadas é expelido.
De acordo com ALONSO (2012), da entender que precauções são definidas como sendo medidas
adoptadas com finalidade de evitar a propagação de doenças transmissíveis, evitando assim, a
transmissão de microorganismos dos pacientes infectados para outros pacientes, visitantes ou
mesmo para os profissionais de saúde. Actualmente existem dois tipos de Precauções:
b) Todos os fluidos corpóreos, secreções e excreções com excepção do suor, sem considerar a
presença ou não de sangue visível; Pele com solução de continuidade;
c) Mucosas.
Precauções Específicas: As precauções específicas são aplicadas para pacientes nos quais há
suspeita ou confirmação de colonização ou infecção por patógenos transmissíveis e
epidemiologicamente importantes, que requerem medidas de controle adicionais baseadas na
forma de transmissão deste patógeno, a saber:
As precauções específicas podem ser combinadas para as doenças que apresentam múltiplas vias
de transmissão. Quando adoptadas, seja isoladamente ou combinadas, devem ser usadas
associadas às Precauções Padrão.
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Higienização das mãos Realizar a Higienização das mãos seguindo os cinco
momentos: antes do contacto com o paciente, antes da
realização de procedimento asséptico, após risco de
exposição a fluidos corporais, após contacto com o paciente
e após o contacto com as áreas próximas ao paciente;
Realizar com água ou solução alcoólica;
Retirar adornos.
Paramentação Luvas
Utilizar luvas sempre que houver risco de contacto com
sangue, fluido corporal, secreção, excreção, pele não
íntegra e mucosa, com o objectivo de proteger as mãos do
profissional;
Retirar as luvas imediatamente após o uso, antes de tocar
em superfícies ou contacto com outro paciente,
descartando-as;
Trocar as luvas entre os pacientes. Trocar as luvas entre um
procedimento e outro no mesmo paciente;
Higienizar sempre as mãos antes e imediatamente após a
retirada das luvas.
Máscara, óculos, protector facial
Utilizar máscara e óculos de protecção sempre que houver
risco de respingos de sangue, fluido corporal, secreção e
excreção, com o objectivo de proteger a face do
profissional;
Colocar máscara cirúrgica e óculos com protecção lateral,
para cobrir olhos, nariz e boca durante os procedimentos
com possibilidade de respingo de material biológico;
A máscara cirúrgica e os óculos devem ser individuais;
Retirá-los ao término do procedimento e higienizar as
mãos;
Descartar a máscara cirúrgica no máximo a cada 2 horas de
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uso contínuo;
Avental
Utilizar avental sempre que houver risco de contacto com
sangue, fluido corporal, secreção, excreção;
Se houver risco de contacto com grandes volumes de
sangue ou líquidos corporais, usar avental impermeável;
Retirar o avental após o procedimento e lavar as mãos;
O avental quando rasgado deverá ser encaminhado para
lavanderia para avaliar condições de reparo.
Materiais e Equipamentos Utilizar luvas ao removê-los e transportá-los em sacos
Utilizados durante o cuidado impermeáveis fechados ou carrinhos fechados para evitar
ao paciente contaminação ambiental;
Atenção para o uso inadequado de luvas. Evitar tocar nas
superfícies.
Ambiente Realizar rotina de limpeza e desinfecção das superfícies,
que incluem camas, colchões, grades, mobiliários do
quarto, equipamentos, e superfícies frequentemente tocada
a cada 24 horas e entre um paciente e outro (realizado pela
equipe de higienização);
Piso e parede devem receber limpeza e desinfecção
sistemática, com água e sabão e desinfectante quaternário
de amónia.
Roupas Manusear o material com cuidado, não reencapar as
agulhas, não as desconectar das seringas e não as dobrar;
O descarte de agulhas, seringas e outros materiais
contaminados devem ocorrer o mais próximo possível da
área onde são gerados;
Descartar em recipientes rígidos e resistentes a perfuração,
invioláveis;
Seguir as orientações para montagem desses recipientes e
não ultrapassar o limite indicado pela linha tracejada.
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2.4.2 Precauções de contacto
De acordo com OLIVEIRA (2005) diz que estas precauções visam precaver a propagação de
microorganismos epidemiologicamente importantes a partir de pacientes infectados para outros
pacientes, profissionais, visitantes, acompanhantes, por meio de contacto directo ou indirecto.
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2.4.3 Precaução para gotículas
Conforme APECIH (2012) embasa que Precauções por gotículas visam precaver a propagação
de microorganismos por via respiratória por partículas maiores que 5 micra de pacientes com
doença transmissível, geradas pela tosse, espirro e durante a fala.
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Quarto Privativo O paciente deverá ser internado em quarto privativo;
É necessário quarto específico para acomodação do paciente,
dotado de sistema de ventilação de ar especial com pressão
negativa em relação às áreas adjacentes, filtragem de ar com
filtros de alta eficiência (se o ar for central e circular em outras
dependências), com seis a doze trocas de ar por horas;
O ar deste quarto é considerado contaminado em relação ao dos
demais, por isso o ar presente neste quarto não deve atingir o
corredor; as portas e janelas devem ser mantidas fechadas, bem
vedadas e a troca de ar com o ar externo ocorre periodicamente,
porém o ar que sai do quarto passa por um filtro de alta
eficiência (saída de ar “limpo”);
Caso o hospital não possua quartos com estas características
(quartos com pressão negativa), manter o paciente em quarto
privativo, com as portas fechadas e boa ventilação.
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CAPITULO III: CONCLUSÃO
Após a realização do trabalho de Revisão Bibliográfica que tem como tema Condições que
favorecem a transmissão de infecções hospitalares e Precauções para evitar a transmissão de
infecções hospitalares, tendo como principal objectivo abordar sobre as condições que favorecem
a transmissão de infecções hospitalares e Precauções para evitar a transmissão de infecções
hospitalares.
Deu para perceber que infecção hospitalar é percebida como sendo toda infecção angariada
durante a internação hospitalar, desde que sem indicação de estar presente no momento da
admissão no hospital ou também relacionada a algum procedimento hospitalar como cirurgias
realizadas por médicos hospitalares. Sendo assim conclui-se que para garantir o cumprimento
das Precauções Padrão e das Precauções Específicas é um desafio que deve ser enfrentado dia a
dia por todos aqueles que entram em contacto com o paciente.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALONSO, MA. La participación de lós pacientes em las decisiones clínicas. Medwave 2012;
12(3).
FARRELL, J. A assustadora história das Pestes e Epidemias, São Paulo: Ediouro 2003.
PESSOA, Alba Lins - Fontes de infecção no hospital, Revista paulista de hospitais 20 (8), ago.
1972.
TORTORA, G.J, FUNKE, B. R, CASE, C. L. Microbiologia. -8. ed.- Porto Alegre: Artmed,
2005.
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