Você está na página 1de 22

Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Ciências Sociais e Política


Licenciatura em Administração e Gestão Hospitalar

Análise da Implementação do Programa de Prevenção, Segurança e Controlo das


Infecções nos Pacientes da Enfermaria de Ortopedia: Caso do Hospital Central de
Quelimane -2020 à 2021

Discente:
Clementina da Victória Miguel Mussava

Quelimane
2022
Análise da Implementação do Programa de Prevenção, Segurança e Controlo das
Infecções dos Pacientes na Enfermaria de Ortopedia: Caso do Hospital Central de
Quelimane -2020 à 2021

Discente:
Clementina da Victória Miguel Mussava

Projecto a ser submetido à Faculdade de Ciências


Sociais e Politicas (FCSP) da Universidade
Católica de Moçambique (UCM) como requisito
para a elaboração de monografia para a obtenção
do grau de Licenciatura em Administração e
Gestão Hospitalar.

Orientadora: Carla Guilundo

Quelimane
2022
Índice
CAPITULO I: NOTAS INTRODUTÓRIAS..............................................................................3
1.1. Introdução............................................................................................................................3
1.2. Tema....................................................................................................................................4
1.3. Delimitação do estudo..........................................................................................................4
1.4. Problematização...................................................................................................................4
1.5. Justificativa e relevância do estudo......................................................................................5
1.6. Objectivos............................................................................................................................6
1.6.1. Geral..................................................................................................................................6
1.6.2. Específicos........................................................................................................................6
1.6.3. Questões de partida...........................................................................................................6
CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................7
2. 1. Conceitos básicos................................................................................................................7
2.1.2. Infecção hospitalar............................................................................................................7
2.2. Prevenção das infecções hospitalares..................................................................................8
2.3. A preocupação com a segurança do paciente....................................................................10
2.4. Topografia das principais infecções...................................................................................11
Estudos empíricos.....................................................................................................................13
2.5. Estudos desenvolvidos no Brasil em relação a Segurança do Paciente.............................13
2.6. A enfermagem na prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde, 14
CAPITULO III: PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS...................................................16
3.1. Método da pesquisa............................................................................................................16
3.2. Tipo de pesquisa................................................................................................................16
3.3. Técnicas e instrumentos de colecta de dados.....................................................................17
3.4. Universo e amostra............................................................................................................18
3.5. Proposta de Plano de Acção/Cronograma..........................................................................19
3.6. Pressupostos Orçamentais..................................................................................................19
Referências bibliográficas.........................................................................................................20
CAPITULO I: NOTAS INTRODUTÓRIAS
1.1. Introdução
As infecções relacionadas à saúde representam um problema mundial, por isso a construção de
um conhecimento bem sedimentado acerca das medidas, segurança para a prevenção e o
controle dessas infecções torna-se prioridade no processo de ensino-aprendizagem de cada
funcionário dos centros de saúde, sobretudo por estarem intimamente relacionadas à segurança
do paciente. Portanto, a segurança do paciente envolve, entre outros aspectos, a prevenção e o
controle das infecções para o bem-estar do paciente em todos os sentidos.

Pese embora a prevenção e controlo de infecções referem-se pois ao conjunto de medidas,


práticas, protocolos e procedimentos destinados a prevenção e controlo da transmissão das
infecções que ocorrem durante a prestação de cuidados de saúde para os pacientes que
padecem de uma enfermidade, principalmente dentro das instituições de saúde, sendo elas
integradas no desenvolvimento de uma política de qualidade nas unidades de saúde, a
prevenção e controlo de infecção constitui uma componente estruturante da qualidade em
saúde no contexto da segurança dos pacientes.

É nesta vertente que o presente projecto de pesquisa intitulada “Análise da implementação do


programa de prevenção, segurança e controlo das infecções dos pacientes na enfermaria de
ortopedia: Caso do Hospital Central de Quelimane” procura dessa forma compreender como
tem sido implementado o programa de prevenção, segurança e controlo das infecções dos
pacientes na enfermaria de ortopedia de modo a avaliar se os parâmetros legislados pelo
ministério de saúde estão de acordo com as observações da área acima descrita no estudo.

Sendo assim, o sector ortopedia é considerado um sector exemplar de cada unidade sanitária
por predispor vários programas relacionado a segurança do paciente, desde então, esforços têm
sido direccionados para posicionar a qualidade na atenção e a segurança do paciente em função
da agenda do ministério de saúde, apoiando desse modo a inclusão das acções da aliança
mundial para a segurança do paciente.

É neste sentido que instituições governamentais como a Organização Mundial de Saúde e a


Direcção Geral de Saúde têm desenvolvido e divulgado um conjunto de recomendações de
boas práticas, entre as quais, as precauções padrão aos pacientes de modo a desenvolver
competências e dinâmicas de trabalho dos profissionais de saúde, nomeadamente os
enfermeiros, a darem observações nesse sector com vista a criarem um ambiente saudável aos
pacientes dessa área.
3
1.2. Tema
 Análise da implementação do programa de prevenção, segurança e controlo das
infecções dos pacientes na enfermaria de ortopedia: Caso do Hospital Central de
Quelimane.

1.3. Delimitação do estudo


Para o desenvolvimento da pesquisa foi necessário a sua delimitação, tendo sido delimitada da
seguinte forma:
 Temporal
O estudo vai limitar a sua abordagem para o período de 2020 à 2021 por ser anos que a autora
se deparou com algumas anomalia que contrariam com os princípios e procedimentos em
relação ao programa de prevenção, segurança e controlo das infecções dos pacientes instituída
pelo ministério de saúde no hospital central de Quelimane, de modo a procurar responder as
directrizes da satisfação dos pacientes e do Ministério da Saúde.

 Espacial
O estudo será levado à cabo no hospital central de Quelimane no sector de ortopedia, hospital
esse que fica localizado na cidade de Quelimane nas seguintes coordenadas de latitude: -
17,8824° ou 17° 52' 56,6" sul e de 36,8883° ou 36° 53' 17,8" leste. O estudo procurará
responder as indagações que são observadas durante a actividade laboral realizada neste
hospital, principalmente na área de ortopedia.

1.4. Problematização
Nas últimas décadas, a preocupação com a segurança e cuidado prestado ao paciente tem se
tornado como um dos assuntos prioritários na área da saúde, reflectindo na busca e
desenvolvimento de várias evidências científicas de modo a criar uma estabilidade saudável
dos pacientes do sector da ortopedia.

De acordo com Pedreira (2009), os programas acentuadas a prevenção, segurança e controlo


das infecções dos pacientes tem sido umas das praticas com vista a sustentar as acções e as
relações do profissional de saúde aos pacientes no sistema de saúde, bem como, demonstrar
quais os programas de prevenção e de seguranças faz sentir ao controlo das infecções nos
pacientes, cujo tais acções nos resultados do sistema de saúde.

Sendo assim, é importante que os profissionais da saúde sejam conscientizados em adoptar


medidas que auxiliem no controle de infecção hospitalar na área de ortopedia, pois com elas é

4
possível evitar um grande número de complicações, sendo que a ausência desses itens
aumentam o tempo de internações. Portanto, a promoção de um ambiente seguro nos espaços
de saúde inclui acções de protecção anti-infecciosas, entre elas, as precauções-padrão, presença
de controlo frequente, que são medidas básicas de protecção utilizadas nos cuidados em saúde.

Nesta linha de ideia a área de ortopedia tem sido considerado como sendo uma enfermaria
modelo que predispõem todos os parâmetros que garante uma instabilidade em relação a outras
enfermaria, com vista a criar uma segurança e controlo das infecções dos pacientes, sendo esta
enfermaria predisposta todo os parâmetros e programas adequada pelo ministério da saúde,
porque predispõe pacientes que necessitam de um controlo rigoroso em relação a infecção,
sendo a maior parte dos pacientes atendidos possuem problemas com o aparelho locomotor,
como ossos, músculos, ligamentos e articulações pois além de estarem em estado de saúde
mais frágil, necessitam de um procedimento frequente para salvaguardar a vida diferentemente
o que se verifica na área de ortopedia do hospital central de Quelimane. Em função das
abordagens acima apresentadas, levanta-se a seguinte inquietação:
 Será que tem sido implementado o programa de prevenção, segurança e controlo das
infecções dos pacientes na enfermaria de ortopedia no hospital central de Quelimane?

1.5. Justificativa e relevância do estudo


A proposta de desenvolvimento deste estudo, baseou-se pelas autora pertencer ao ministério de
saúde onde tem si dito que o maior valor é a vida, sendo a autora vivenciar e observar os
programas que subsidiam a prevenção e segurança dos pacientes da enfermaria de ortopedia, e
apesar de a nossa vivência profissional ser em centro da ortopedia, observa-se que os trabalhos
que se realizam nessa área envolvem riscos de infecção aos pacientes que ocasionam eventos
adversos culminando assim a elaboração deste trabalho de modo a despertar atenção a respeito
dos cuidados desses pacientes que estão sujeito a infecções frequentes.

Portanto, o interesse pela qualidade em todos os sectores demonstrou preocupação a autora em


toda a área do hospital, principalmente na área de ortopedia, sendo que o sector está cada vez
mais exigindo um serviço de qualidade ocasionando assim um atributo prioritário da qualidade
dos sistemas de saúde satisfatório, apesar de todos os avanços no âmbito da segurança do
paciente, o erro humano é um dos factores que se destaca, e frequentemente os episódios de
erro envolvendo profissionais de saúde nas instituições hospitalares são noticiados através da
imprensa e da mídia causando grande comoção social e baixo estima dos funcionários da área.

5
O estudo é relevante dada a actual discussão mundial sobre segurança do paciente, sendo
necessário conhecer e compreender a ocorrência dos eventos adversos na assistência do sector
da ortopedia. Portanto, torna-se relevante destacar que a leitura deste estudo poderá contribuir
para informar e direccionar o enfermeiro e os demais no planeamento da assistência e nas
tomadas de decisões, direccionando a busca de estratégias de prevenção dos eventos adversos
em relação a se procurar modificar a situação que os pacientes da ortopedia podem passar com
ausência dessa segurança e controle em relação as infecções.

1.6. Objectivos
1.6.1. Geral
 Analisar como tem sido implementado o programa de prevenção, segurança e controlo
das infecções dos pacientes na enfermaria de ortopedia do Hospital Central de
Quelimane.

1.6.2. Específicos
 Identificar os procedimentos usados na ortopedia para prevenção, segurança e controlo
das infecções dos pacientes;
 Avaliar o nível de seguimentos dos padrões orientado pelo programa de prevenção do
hospital central de Quelimane na área de ortopedia;
 Verificar as medidas de controlo de infecção em pacientes da enfermagem de ortopedia;
 Propor mecanismo para a promoção de segurança e prevenção, de modo a garantir uma
estadia dos pacientes fora das infecções no sector da ortopedia.

1.6.3. Questões de partida


1. Quais são os procedimentos usados na ortopedia para prevenção, segurança e controlo
das infecções dos pacientes?
2. Quais as principais recomendações são dada pelos Ministério da Saúde de modo a
garantir a prevenção e segurança dos pacientes da ortopedia?

6
CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste capítulo será desenvolvida a revisão da literatura, com o objectivo de apresentar as
teorias de diversos autores em relação implementação do programa de prevenção, segurança e
controlo das infecções dos pacientes na enfermaria de ortopedia. Assim analisados todos seus
aspectos para auferir o nível de segurança e controlo dos paciente desta área.

2. 1. Conceitos básicos
2.1.2. Infecção hospitalar
Segundo Oliveira (2016). Infecção hospitalar ou Infecção Relacionada à Assistência em Saúde
(IRAS) é a contraída após o ingresso do paciente no hospital ou depois de sua alta, desde que
esteja relacionada à sua internação ou passagem pelo estabelecimento. Um exemplo é as
infecções adquiridas após a realização de procedimento cirúrgico.

Do mesmo modo, Martins e Benito (2016) consideram a infecção hospitalar como toda
infecção adquirida durante a internação hospitalar, desde que sem indícios de estar presente no
momento da admissão no hospital ou também relacionada a algum procedimento hospitalar
como cirurgias. Estima-se que 5 a 15% de todos os pacientes hospitalizados adquirem algum
tipo de infecção hospitalar.

Sendo assim, Gomes et al., (2020) afirmou que essas infecções são resultado de uma interacção
de factores, que incluem os microrganismos no ambiente hospitalar, o estado de
comprometimento do paciente e a cadeia de transmissão do hospital. Em geral, a presença
isolada desses factores não resulta na infecção, apenas quando estão interagidos. Entre os
factores de risco para aquisição de uma infecção hospitalar está, obviamente, a necessidade de
um indivíduo ser submetido a uma internação ou a um procedimento de saúde.

Para Rodrigues et al., (2019) Entre os factores associados ao comprometimento do paciente


que influenciam na susceptibilidade a infecções estão incluídos a idade, principalmente recém-
nascidos e idosos que possuem uma imunidade fragilizada e os pacientes imuno
comprometidos, como portadores da AIDS e transplantados; o tempo de internação, que deve
ser o mínimo possível, mas contemplando todo o tratamento necessário; doenças crónicas
como diabetes mellitus, que interfere no processo de cicatrização da pele; doenças vasculares;
entre outros.

Em função das discussões acima mencionados, percebeu-se que o hospital é um importante


reservatório de microrganismos levando em consideração a quantidade de pessoas adoecidas

7
no local e embora existam medidas e esforços para manter ou impedir o crescimento de
microrganismos, até os microrganismos da microbiota normal do corpo que permanecem de
forma benéfica são oportunistas e apresentam riscos para os pacientes internados. A grande
maioria dos microrganismos que causam as infecções hospitalares não causa doenças em
pessoas saudáveis, cujo sistema imunológico não esteja enfraquecido devido à doença ou a
terapia.

2.2. Prevenção das infecções hospitalares


Para Sakai (2020) considera que a principal forma de prevenção das infecções hospitalares é
uma medida simples de higienização das mãos e do próprio local. Em relação às mãos, água,
sabão e o álcool 70% são recomendados para todos que entrarem em contacto com o internado,
isso é, todos os profissionais da saúde envolvidos no tratamento e também os familiares
visitantes. Para minimizar os riscos de uma infecção, além da higienização, outra medida
importante que deve ser tomada durante o período de internação do paciente, é a nutrição
adequada, para evitar qualquer tipo de imunossupressão.

Como foi dito anteriormente, o estado de comprometimento do paciente envolve, entre outros
factores, o tempo de permanência no ambiente hospitalar, que deve ser reduzido ao máximo
possível, com programas terapêuticos optimizados considerados pela gestão hospitalar e equipe
médica, e a manutenção criteriosa da utilização de procedimentos invasivos como cirurgias,
sondas, drenos, cateteres.

Para Gomes et al., (2020) as principais causas de infecção hospitalar são:

 Falta de higienização das mãos


As mãos são consideradas um dos principais canais de transmissão de doenças. Afinal, vírus e
bactérias podem acessar o nosso organismo por meio das mãos contaminadas. Logo, deixar de
fazer a higienização correcta delas, a cada novo procedimento, põe em risco a saúde dos
pacientes e dos próprios colaboradores.

A lavagem e a higienização devem ser rigorosas em qualquer que seja o caso, especialmente
antes da realização de cirurgias, entubação e passagem de cateter, por exemplo. Vale lembrar
de que, além da higiene das mãos, grande parte das actividades requer o uso de luvas,
cujo descarte deve ser feito logo após o término de cada tarefa.

8
 Doenças preexistentes
Pacientes com doenças preexistentes correm um risco maior de desenvolver infecções
hospitalares. Enquadram-se nessa categoria as pessoas com câncer, os diabéticos, os obesos e
os indivíduos com insuficiência renal, por exemplo. Os transplantados também têm chances
mais altas de contraírem infecções. Isso acontece devido à vulnerabilidade do sistema
imunológico.

Além disso, os recém-nascidos e os idosos também estão no grupo de risco. Portanto, o trato
com esses pacientes precisa ser ainda mais rigoroso. Seguir os parâmetros determinados pelas
normas vigentes é importante para diminuir o tempo de internação, já que um período maior
dentro do hospital favorece o quadro de infecção.

 Uso de medicamentos
O uso de determinados medicamentos pode causar desequilíbrio da flora bacteriana do
organismo e da pele, além de comprometer o sistema imunológico do paciente. Por isso, é
fundamental que o médico avalie com cuidado e regularidade a situação clínica dos pacientes,
considerando o histórico de saúde de cada um deles, a fim de evitar o quadro infeccioso.

 Pouca disponibilidade de funcionários


A pouca disponibilidade de funcionários também está entre as principais causas de infecção
hospitalar. Muitas vezes, um único enfermeiro dedica-se a cuidar de diversos leitos,
dificultando a adequada preparação entre um atendimento e outro. Portanto, tal quadro aumenta
as chances de transmissão e propagação de doenças.

 Estrutura hospitalar deficiente ou mal planejada


A estrutura física de um hospital é um ponto que merece atenção. É preciso cuidar para que o
sistema de ventilação e de água estejam em perfeito estado. Além disso, a presença de pias na
entrada ou dentro dos quartos é fundamental para a lavagem das mãos antes do contacto com o
paciente.

Alertamos, ainda, para a necessidade de disponibilizar papel toalha e álcool em gel 70%. Da
mesma maneira, os leitos precisam manter uma distância mínima. Aliás, quanto menos
pacientes em um mesmo ambiente, menores as possibilidades de eles serem acometidos por
infecções hospitalares.

Sendo assim, a infecção hospitalar é contraída logo após a internação do paciente, ou ainda
após alta hospitalar, nesse tipo de infecção, o hospedeiro é o elo de maior importância, pois
9
abriga os principais microrganismos, que são responsáveis por desencadear uma grande parte
dos processos infecciosos. A doença de base do indivíduo é que ira favorecer para que haja o
desenvolvimento da IHs, pelo fato de esta directamente ligada com os mecanismos de defesa.

Sendo assim os procedimentos invasivos como forma de tratamento, podem desencadear


agentes infecciosos, acarretando assim uma infecção hospitalar (Pereira et al, 2005). Os
problemas em relação às IHs em Moçambique vêm crescendo a cada dia, devendo levar em
consideração que os custos com pacientes com esse tipo de infecção elevam-se três vezes mais
em relação aos pacientes que não adquiriram a IH.

As IHs estão entre as seis principais causas de morte no Moçambique, bem próximo das
doenças cardiovasculares, neoplasias, doenças respiratórias e as doenças infecciosas. Focando
em uma melhora na adaptação das políticas e práticas de controlo das IHs, pesquisas são
realizadas para estimar os principais apontadores referentes ao tema, como a taxa de IH,
prevalência, tipos de infecções mais corriqueiras, patógenos envolvidos, apontam que aspectos
indicam que estes agentes antimicrobianos tornam-se extremamente relevantes (Nogueira et al,
2009).

2.3. A preocupação com a segurança do paciente


Nas últimas décadas, houve uma crescente preocupação mundial das instituições de saúde em
promover a melhoria contínua da qualidade da assistência e garantir a segurança dos pacientes.
Embora a medicina moderna tenha o objectivo de aliviar e curar as doenças existe o
reconhecimento que a assistência à saúde não é tão segura como deveria ser. Trata-se de uma
área especial, onde os erros são multissectoriais e as interfaces de trabalho não são apenas entre
pessoas e equipamentos, mas também de pessoas com outras pessoas.

Assim Miranda (2016) considera que a segurança do paciente está relacionada com a
qualidade da assistência, entretanto, é importante destacar que segurança e qualidade não são
sinónimos. A segurança do paciente é um componente crítico da qualidade na assistência, ou
seja, para oferecer cuidados com qualidade, é imprescindível que as instituições de saúde
prestem um atendimento seguro. Entre as principais preocupações em relação à segurança do
paciente e qualidade dos serviços de saúde, está a redução do risco de incidência das infecções
relacionadas à assistência à saúde (IRAS).

As IRAS são infecções adquiridas durante o processo de cuidado em um hospital ou outra


unidade prestadora de assistência à saúde, não estavam presentes ou em incubação na admissão

10
do paciente. Essas infecções podem se manifestar durante a internação ou após a alta
hospitalar. Além disso, incluem as infecções ocupacionais adquiridas pelos profissionais de
saúde.

As infecções nos serviços de saúde constituem um grande problema para segurança dos
pacientes, pois o seu impacto pode resultar em internação prolongada, incapacidade a longo
prazo, aumento de resistência microbiana aos antimicrobianos, aumento da mortalidade, além
do ónus financeiro adicional para o sistema de saúde, pacientes e familiares. A segurança do
paciente vem sendo amplamente discutida em todo mundo em decorrência dos danos derivados
dos processos da assistência prestada ou da estrutura da unidade de saúde (Carrera; Aguiar,
2014).

De acordo com Runciman et al (2009), a segurança do paciente necessita ser entendida como a
redução a um mínimo aceitável do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde e
deve ser considerada um dos pilares do processo de qualidade na assistência ao paciente.

A preocupação com a segurança do paciente, compreendida como a redução a um mínimo


aceitável do risco de um dano desnecessário associado ao cuidado de saúde, afirma Martins
(2019), assumiu espaço privilegiado como um obstáculo superável para buscar melhorar a
qualidade no cuidado prestado. É nesse cenário que a segurança do paciente passa a ser um
atributo da qualidade do cuidado de saúde. Isso porque o evento adversos envolvem custos
sociais e económicos consideráveis, podendo implicar danos irreversíveis aos pacientes e suas
famílias, constituindo sério problema de saúde pública.

No decorrer das duas últimas décadas, relatórios, estudos, organizações e campanhas vêm
alicerçando e fortalecendo as bases da segurança do paciente, convergindo para estratégias
semelhantes, a saber: mudança de cultura das instituições de saúde, superando a culpabilização
do indivíduo para uma cultura de segurança e de aprendizagem com o erro; criação de sistemas
de notificações, incentivando os profissionais a reportar, analisar e divulgar os erros que
atravessam sua prática; envolvimento dos pacientes nessas questões de segurança; e
sistematização de medidas preventivas e implementação de políticas em áreas identificadas
como problemáticas na segurança do paciente.

2.4. Topografia das principais infecções


 Infecções Urinárias

11
A infecção do trato urinário (ITU) é a infecção mais frequente e comummente relacionada ao
uso de cateteres. Dentre os pacientes com ITU, cerca de 2% evoluem para bacteremia e sepse
(infecção generalizada) complicação potencialmente fatal (Shell, 2005).

Para que a infecção ocorra as bactérias devem ter acesso a bexiga e colonizar o epitélio
suplantando mecanismos de defesa naturais como esfíncter uretral, fluxo urinário, descamação
epitelial, enzimas e anticorpos. No paciente crítico vários factores se sobrepõem a estes
mecanismos predispondo à infecção, dentre os quais cita-se: diabetes, imobilidade,
desidratação e o uso de cateteres urinários.

As principais recomendações para a prevenção de infecções do trato urinário são proceder a


higiene intima com água e sabão pelo menos 3 vezes ao dia, utilizar técnica asséptica e
materiais estéreis para sondagem vesical, utilizar sondas de fino calibre, utilizar colectores de
circuito fechado, trocar todo o circuito em caso de violação, remover a sonda tão breve quanto
possível.

 Infecções Respiratórias
Ao verificarmos a variedade de bactérias, vírus e fungos que colonizam o trato respiratório
superior poderíamos esperar um número de infecções muito maior que o observado. Este fato
se deve à integridade de mecanismos de defesa. Factores anatómicos, células mucociliares,
reflexo de tosse/espirro e produção de imunoglobulinas pelo sistema imunológico determinam
grande barreira a estas infecções. (Konkewicz, 1996).

Nas unidades de terapia intensiva as infecções respiratórias são bastante frequentes, tendo em
vista que o paciente crítico está exposto a factores como a imobilidade que favorece o acúmulo
das secreções das vias aéreas, a instrumentação do trato respiratório, defeitos na resposta
imunológica e a proximidade de microorganismos virulentos. Todos estes podem levar ao
desenvolvimento de infecção neste órgão de importância vital.

As principais recomendações para prevenção de infecção respiratória são usar fluidos estéreis
nos humidificadores e nebulizadores, trocar estes recipientes a cada 24h, usar técnica asséptica
na aspiração traqueal e na intubação orotraqueal, realizar fisioterapia respiratória
rotineiramente, manter o paciente em ventilação mecânica pelo menor tempo possível.

 Infecções de sítio cirúrgico


Os índices de Infecção do Sítio Cirúrgico assim como em outras topografias, podem ser usados
como indicadores da qualidade de assistência em instituições de saúde. Nesta pesquisa enfoca-
12
se a ocorrência de infecção em um tipo específico de procedimento cirúrgico, a cirurgia
cardíaca, tendo em vista que o lócus do estudo é uma unidade de terapia intensiva cardiológica.

A cirurgia cardíaca é um procedimento de alta complexidade, extremamente invasivo, que


envolve pacientes particularmente susceptíveis à infecção. A mediastinite é uma das mais
graves complicações de esternotomias medianas, estando associada a morbidade e mortalidade
significativas.

Mediastinite é definida como a infecção dos tecidos profundos da ferida operatória associada à
osteomielite do esterno, podendo comprometer também o espaço retroesternal. A incidência de
mediastinite varia de acordo com a instituição, sendo estimada entre 0,4 a 4%. (Borges, 2005)

A etiopatogênese permanece pouco compreendida, acreditando-se que a contaminação da


ferida operatória, durante o ato cirúrgico, seja o principal factor associado e, mais
comummente, por bactérias gram-positivas. Vários estudos têm demonstrado a interacção de
factores de risco pré e transoperatórios na génese da mediastinite, especialmente obesidade,
diabetes, história de cirurgia cardíaca prévia e o uso de ambas artérias mamárias internas nos
procedimentos de revascularização miocárdica.

Segundo Barreto e Col (2001), Infecções de ferida operatória em sua maioria são atribuídas às
condições do ato cirúrgico e ao cumprimento (ou não) das técnicas de assepsia. È importante
salientar que os pacientes que tem o período pré-operatório em unidades de terapia intensiva
estão em risco de se colonizar com microrganismos deste local e portanto uma flora mais
resistente poderá ser agente de suas infecções.

Estudos empíricos
2.5. Estudos desenvolvidos no Brasil em relação a Segurança do Paciente
No Brasil, o Programa Nacional de Segurança do Paciente compreende, entre outras coisas, os
protocolos definidos pela Organização Mundial da Saúde - OMS que estão em vigência em
todo o mundo, são eles: cirurgia segura, terapia medicamentosa segura, prevenção de quedas,
prevenção de úlcera por pressão, identificação do paciente e higienização das mãos (Anvisa,
2013; Júnior, 2014).

Com relação ao controle de infecções em estabelecimentos de saúde, estudos realizados por


Turrini e Santo (2002), apontam que os avanços relacionados aos procedimentos clínicos e o

13
aparecimento de microrganismos multirresistentes aos antimicrobianos usados rotineiramente
na prática médica tornaram as infecções nosocomiais um grave problema de saúde pública

De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (2000) as infecções hospitalares


aumentam consideravelmente as taxas de morbi-mortalidade e prolongam a permanência do
paciente no hospital em pelo menos 4 dias, ao custo adicional de U$ 1.800,00.

Em instituições hospitalares os programas de segurança do paciente e o controle de infecções já


se encontram bem sedimentados e representam uma realidade dentro dos principais hospitais
do país. No entanto, ainda são escassos relatos que abordem essa preocupação em unidades de
saúde de carácter ambulatorial. Diante disto e levando-se em conta a importância do tema
dentro do cenário de saúde nacional e internacional o presente estudo tem como objectivo
descrever o processo de implantação de um programa de segurança do paciente na unidade
ambulatorial do Serviço de Referência Nacional em Filarioses-SRNF.

Também foram avaliados elementos de mensuração, não constates nesses padrões, mas que
foram igualmente considerados indispensáveis para a implantação de um programa efectivo de
segurança do paciente. Esses elementos se relacionavam à estrutura física e a existência de
planos e programas associados a situações emergenciais, que também caracterizavam risco a
saúde

Baseado nos resultados dessas avaliações, a unidade de cuidado utilizando ferramentas da


qualidade, como por exemplo, PDCA plan-do-check-act, elaborou planos de acções com
propostas de melhorias, que eram acompanhados sistematicamente e seus avanços, discutidos
em reuniões de análises críticas para a avaliação do impacto da acção sobre a melhoria da
segurança do paciente.

2.6. A enfermagem na prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à


saúde,
Um dos maiores desafios da saúde pública mundial no que se refere à qualidade da assistência
são as IRAS, pois impactam diretamente na segurança do paciente elevando a morbidade,
mortalidade, tempo de internação e custos no cuidado do paciente, consequências as quais são
consideravelmente evitadas com medidas preventivas. Assim, preconiza-se que as autoridades
nacionais, regionais e locais desenvolvam ações visando à redução da aquisição de infecções e
medidas de controle adequadas após sua instalação (Brasil, 2013; Oliveira et al., 2016).

14
Segundo dados do Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente, publicado em 2017, no
Brasil, os eventos adversos levam ao óbito mais do que o câncer, sendo os principais erros
associados a infecção hospitalar, lesão por pressão, trombose venosa profunda e infecção do
sitio cirúrgico. Diariamente, 829 brasileiros morrem em decorrência de condições adquiridas
no ambiente hospitalar, equivalente à três óbitos a cada cinco minutos.

Além dos óbitos, ocorre aumento da internação hospitalar, pois pacientes vítimas de alguma
condição adquirida devido um evento adverso, permanecem internados por tempo três vezes
maior do previsto inicialmente na admissão hospitalar. Mundialmente, ocorrem ao ano 421
milhões de internações hospitalares e 42,7 milhões de eventos adversos. A ocorrência de
infecção é considerada um evento adverso, ou seja, um incidente que resulta em dano ao
paciente, e por sua vez faz parte das metas de segurança do paciente (IBSP, 2017).

O Programa Nacional de Segurança do Paciente foi instituído em 2013, com a finalidade de


qualificar o cuidado em saúde e ofertar segurança ao paciente, caracterizado pela redução ao
mínimo aceitável do risco de dano desnecessário associado a assistência de saúde. Cabendo ao
Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente (IBSP), propor e validar protocolos, guias e
anuais voltados para a segurança do paciente. Atualmente, são seis protocolos para orientar
profissionais da saúde na ampliação da segurança do paciente nos serviços, dentre eles está
protocolo de cirurgia segura e pratica de higiene das mãos em serviços de saúde, visando a
redução das IRAS (Brasil, 2013).

15
CAPITULO III: PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A escolha da metodologia está relacionada com os objectivos definidos para este estudo, uma
vez que todo procedimento metodológico tem como objectivo delinear o caminho a ser
percorrido pelo pesquisador na tentativa de relacionar a teoria com a prática.

3.1. Método da pesquisa


Para a pesquisa será usado o método indutivo, por ser um método responsável pela
generalização, isto é, partimos de algo particular para uma questão mais ampla, mais geral
sendo ele da ortopedia para outros sectores com serviços opostos. Para Lakatos e Marconi
(2007);
Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo
de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se
uma verdade geral ou universal, não contida nas partes
examinadas. Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é
levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o
das premissas nas quais se basearam (p.86).

Portanto, no raciocínio indutivo, a generalização deriva de observações de casos da realidade


concreta, sendo que as constatações particulares levam à elaboração de generalizações, entre as
críticas ao método indutivo, a mais contundente é aquela que questiona a passagem
(generalização) do que é constatado em alguns casos (particular) para todos os casos
semelhantes (geral).

Sendo assim, a pesquisa cingir-se-á do particular sendo da área de ortopedia para o geral sendo
de todos os sectores do hospital que necessitam de um controle e segurança em relação as
infecções como um dos casos a área de cirurgia e noutros locais.

3.2. Tipo de pesquisa


 Quanto a natureza da pesquisa
Para a elaboração deste projecto será accionado a pesquisa básica de carácter qualitativa, sendo
a pesquisa qualitativa segundo Triviños (1987), trabalha os dados buscando seu significado,
tendo como base a percepção do fenómeno dentro do seu contexto. O uso da descrição
qualitativa procura captar não só a aparência do fenómeno como também suas essências,
procurando explicar sua origem, relações e mudanças, e tentando intuir as consequências.

 Objectivos da pesquisa
Do ponto de vista dos objectivos será usada a pesquisa descritiva, pois segundo Gil (1999), as
pesquisas descritivas têm como finalidade principal a descrição das características de

16
determinada população ou fenómeno, ou o estabelecimento de relações entre variáveis. São
inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características
mais significativas aparece na utilização de técnicas padronizadas de colecta de dados.

Portanto, será utilizada esta pesquisa a medida em que o estudo procurara entender por meio de
várias fontes “orais e escritas” sobre a questão em análise, procurando colher percepções dos
funcionários e pacientes da área de ortopedia de modo a perceber se tem sido implementado o
programa de prevenção, segurança e controlo das infecções dos pacientes na enfermaria de
ortopedia ou não de modo a se criar mecanismos de minimizar a situação adversa de infecções.

 Quanto aos procedimentos técnicos de pesquisa


Quanto aos procedimentos técnicos, será utilizado a técnica de pesquisa bibliográfica e de
campo, sendo que será elaborada o trabalho a partir de material já publicado, constituído
principalmente de livros, artigos científicos e com material disponibilizado na Internet. E a
consulta bibliográfica será orientada na base de recolha de informações em bibliotecas através
de livros, monografia, teses doutoral e artigos da internet, publicados e a sua revisão
bibliográfica para servir de ajuda para a elaboração da pesquisa e auxilio no alcance dos
objectivos do trabalho, em função do tema em destaque.

3.3. Técnicas e instrumentos de colecta de dados


Entende-se que o instrumento é tudo o que auxilia a realização de um trabalho. Para a recolha
de dados serão utilizados os seguintes, entrevista semiestruturada, consulta bibliográfica e a
análise documental como instrumento ideal para a pesquisa qualitativa.
 Entrevista semi-estruturada
Segundo Rizziniet al (1999), a entrevista semi-estruturada é uma técnica que permite ao
pesquisador preparar uma lista padronizada de perguntas, mas vai acrescentando, em cada
entrevista que conduzir, perguntas adicionais que permitam maior alcance dos objectivos, de
acordo com os comentários e respostas do entrevistado, dando maior liberdade e flexibilidade
para o entrevistador, que poderá buscar junto do entrevistado ou sondar suas respostas

Sendo assim, este instrumento tem como objectivo a elaboração perguntas que servira de
sustento para a realização da pesquisa procurando perceber dos funcionário, e pacientes do
hospital da área em destaque, a partir deste instrumento serão elaborados leques de perguntas
para se averiguar as estratégias que poderão ser usadas para minimizar as infecções que os
pacientes estão sujeitos na área em estudo de modo a se reverter este cenário.

17
 Consulta bibliográfica
Segundo Vergara (2000), a consulta bibliográfica é desenvolvida a partir de material já
elaborado, constituído, principalmente, de livros e artigos científicos e é importante para o
levantamento de informações básicas sobre os aspectos directa e indirectamente ligados à nossa
temática.

A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de fornecer ao investigador um


instrumental analítico para qualquer outro tipo de pesquisa, mas também pode esgotar-se em si
mesma. Portanto, o uso deste instrumento consistira em conhecer as diferentes contribuições
dos autores que sustentaram o tema em pesquisa baseando em várias abordagens sobre o
assunto em estudo quer dentre monografia, teses, artigos cientificos e outros materias de
consultas.

 Análise documental
Segundo Alves (2012), a pesquisa documental, o investigador centra a sua investigação em
determinados dados obtidos nos próprios documentos e registos, que estão em arquivos. Estes
documentos registaram factos sobre um determinado assunto ou de uma determinada época.
Deste modo, a materialização desta técnica a pesquisadora solicitara manuais de saúde que
fazem menção ao tema em destaque.

3.4. Universo e amostra


 Universo
Segundo Lakatos & Marconi (2003) universo ou população é o conjunto de seres animados ou
inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum. Sendo assim para o
estudo, na área em epígrafe possui como universo 20 membros que trabalham nesta área dente
os enfermeiros.

 Amostra
A amostra é um conjunto de dados colectados e/ou seleccionados de uma população estatística
por um procedimento definido. Os elementos de uma amostra são conhecidos como pontos
amostrais, unidades amostrais ou observações. Portanto, quanto a amostra, o trabalho contou
com um número de 10 participantes dentre eles: 3 enfermeiros, 2 agentes de serviços, e 5
pacientes da enfermaria de ortopedia.

18
3.5. Proposta de Plano de Acção/Cronograma
Tempo/Período
Acções a Realizar Fev. -Abril Maio- julho Ago.- Set. Out. - Nov. Dezembro.
Revisão de literatura
Trabalho de Campo
Revisão de Literatura
Trabalho de Campo
Análise e Apuramento
Materialização do
Trabalho
Submissão
Avaliação
Apresentação
Fonte: Elaborada pela autora (2022)

3.6. Pressupostos Orçamentais


# Descrição do Material Qt. Preço/Unit. Preço Total

1 Resma de Papel 08 360,00 mts. 2.880,00 mts.


2 Esferográficas 30 15,00 mts. 450,00 mts.
3 Bloco de Notas 10 85,00 mts. 850,00 mts.
4 Bost its 15 35,00 mts. 525,00 mts.
5 Embalagens de Mascaras faciais 20 350,00 mts. 7.000,00 mts.
6 Frascos de Álcool em gel 50 95,00 mts. 4.750,00 mts.
7 Garrafas de Água Mineral 60 50,00 mts. 3.000,00 mts.
8 Lanches/Pequenas refeições diárias ------- ----------------- 7.000,00 mts.
9 Adicionais e Diversos ------- ---------------- 23.545,00 mts.
- ---------------------- ------- Total = 50.000,00 mts.
Fonte: Elaborada pela autora (2022)

19
Referências bibliográficas
Almeida, R. J.(2019). Dúvidas de cuidadores informais de crianças referentes ao pós-
operatório de implante coclear. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 72, n 4, Brasília.
Alpendre, F. T. (2017). Cirurgia segura: validação de checklist pré e pós-operatório. Revista
Latino-Americana de Enfermagem, vol. 25, Ribeirão Preto.

Alvim, A. L. S. (2019). Perfil epidemiológico das infecções relacionadas à assistência à saúde


causadas por Enterobactérias produtoras de Carbapenemase. Revista da Escola de Enfermagem
da USP, v. 53, São Paulo.

Araújo, T. M. (2019). Intervenção educativa para avaliação do conhecimento de enfer-meiros


intensivistas sobre lesão por pressão. Revista Rene, v, 20, Fortaleza.

Arrais, E. L. M. (2017). Prevenção de infecção urinária: Indicadores de qualidade da


assistência de enfermagem em idosos. Revista de Enfermagem UFPE on line, v. 11, n. 8,
Recife.

Belela, A. S. C.; Peterlini, M. A. S.; Pedreira, M. da L. G. (1995). Revelação da ocorrência de


erro de medicação em unidade de cuidados intensivos pediátricos.

Botene, D. Z. de A.; Pedro, E. N. R. (2014) Health Professionals and hand hygiene: a question
of pediatric patient safety. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre.

Brasil. Portaria nº 2.095, de 24 de Setembro de 2013. Aprova os Protocolos de Segurança do


Paciente. Diário Oficial da União: sessão 1, Brasília, DF, p. 113, 25 Set.

Conroy, S. (2007). Interventions to Reduce Dosing Errors in Children. A Systematic Review of


Literature.

Harada, M. de J. C. S. (2000). Safety in medication administration in pediatrics. Acta Paulista


de Enfermagem, São Paulo, v. 25, n. 4, p. 639-642.

Hoffmann, L. M. (1998). Patient safety incidents identified by the caregivers of hospitalized


children. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília.

Khan, A. (2016). Parent-reported errors and adverse events in hospitalized children. Journal of
the American Medical Association pediatrics, Chicago, v. 170, n. 4, p. e154608, 2016.

20
Mason, J. J. (2014). Patient safety, error reduction, and pediatric nurses’s perceptions of smart
pump technology. Journal of Pediatric Nursing, [s. l.], v. 29, n. 2, p. 143-151, 2014.

Revista Electrónica de Enfermagem, Goiás, v. 14, n. 2, p. 337-44, 30 jun. 2012.


http://dx.doi.org/10.5216/ree.v14i2.12977

Rocha, J. P. (2014). Eventos adversos identificados nos relatórios de enfermagem em uma


clínica pediátrica. Ciencia y enfermería, Concepción, v. 20, n. 2, p. 53-63, Ago. 2014.

Silva, T. da; Wegner, W.; Pedro, E. N. R. (1994). Segurança da criança hospitalizada na UTI:
compreendendo os eventos adversos sob a óptica do acompanhante.

Souza, S. de et al. Use of safety strategies to identify children for drug administration. Acta
Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. 27, n. 1, p. 6-11, Feb. 2014.
http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201400003.

Stockwell, D. C. (2018). Adverse Events in Hospitalized Pediatric Patients. Pediatrics, v. 142,


n. 2, p. e20173360, 2018.

21

Você também pode gostar