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INTRODUÇÃO ……………………………………………………………………………….. 3
2 - COMUNICAÇÃO ………………………………………………………………………… 5
CONCLUSÃO ………………………………………………………………………………... 15
ANEXOS ……………………………………………………………………………………… 20
2 - COMUNICAÇÃO
O Plano Nacional para a Segurança dos Doentes (PNSD) 2021-2026 foi aprovado a
10 de fevereiro de 2015, tendo em conta as metas da OMS sobre a segurança dos doentes,
e decorre da Estratégia Nacional para a Qualidade na Saúde. Este é sustentado por cinco
pilares sendo eles a Cultura de segurança, Liderança e Governança, Comunicação,
Prevenção e gestão de incidentes de segurança do doente e as Praticas seguras em
ambientes seguros, todos eles com a definição de vários objetivos estratégicos (Despacho nº
9390/2021, 2021).
O projeto elaborado visa reabilitar o doente, quer a nível respiratório quer a nível motor,
após uma cirurgia abdominal. Para o seu sucesso, é imperativo ter sempre presente que o
foco da prestação de cuidados é o doente, apostar na literacia em saúde, na comunicação
com o doente e com a equipa, na articulação com os cuidados de saúde primários e nas
práticas seguras. Quanto maior a segurança proporcionada ao doente, maior será a qualidade
na saúde. Este projeto de melhoria contínua da qualidade tem como objetivo proporcionar ao
doente essa maior segurança.
5.1 - PROBLEMÁTICA
Plan OBJETIVOS
(Planear)
Objetivo geral:
Prevenir as complicações respiratórias e as complicações de imobilidade
no pós-operatório dos doentes submetidos a cirurgia abdominal.
Objetivos específicos:
Assegurar a permeabilidade das vias aéreas;
Melhorar a ventilação pulmonar;
Promover a reexpansão pulmonar;
Melhorar as trocas gasosas;
Diminuir o trabalho respiratório;
BENEFÍCIOS
A reabilitação respiratória e de mobilidade (exercícios musculares) são de
extrema importância, pois:
Diminuem as complicações no pós-operatório;
Reduzem o tempo de internamento;
Reduzem os gastos;
Aumentam a qualidade de vida do doente.
POPULAÇÃO ALVO
Todos os doentes encaminhados da consulta médica cirúrgica que
necessitem de grande cirurgia abdominal (gastrectomias, HT,
hemicolectomias, …);
Todos os doentes encaminhados da consulta médica cirúrgica que
possuam comorbilidades (respiratórias, motoras) e necessitam de
cirurgia;
Todos os doentes que tenham efetuado cirurgia abdominal de
urgência e que sejam identificados pela equipa de enfermagem ou
médica com potencial benefício de reabilitação respiratória e
motora;
Todos os doentes com IMC igual ou superior a 30kg/m2;
Todos os doentes fumadores.
Materiais e consumíveis
Espirómetro de incentivo para o doente (consulta)
Panfletos a fornecer ao doente (consulta)
Pedaleira
Varas de pau
Meias de contenção elástica
Cintas de contenção abdominal
APÊNDICE
AVALIAÇÃO
De forma a verificar se houve melhoria da qualidade, avaliam-se dois
parâmetros, um relacionado com a capacidade respiratória (Escala de Borg
modificada, ANEXO I) e outro com o nível de dependência (Índice de
Barthel, ANEXO II). Estas avaliações devem ser realizadas em diversos
momentos.
Act (Agir) Todos os processos devem ser analisados e planeados de forma contínua,
para que existam melhorias e alterações adequadas (OE, 2013; Silva,
2014). Neste caso, ainda sem implementação, não existem dados
disponíveis para as devidas correções e melhorias do projeto.
5.3 - FLUXOGRAMA
Inicio
Consulta externa
medica
Serviço
Urgência
Consulta
Enfermagem
Sim Sim
Alta
Bloco Cirurgia
operatório internamento
Alta
FIM
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A Escala de Borg modificada surge em 1982, pelo seu autor Gunnar Borg, com o
objetivo de avaliar o grau de dispneia em tempo real (Ordem dos Enfermeiros, 2016). Esta é
uma escala de fácil utilização e que permite à pessoa quantificar a sua dispneia no momento
da realização de uma tarefa ou exercício, numa escala de 0 a 10, onde 0 corresponde a
“nenhuma falta de ar” e 10 corresponde a “falta de ar máxima” (Ordem dos Enfermeiros, 2016).