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Introdução
A planificação estratégica é reconhecida como um processo fundamental para o sucesso
de qualquer política. Segundo MISAU (2013), desde o ano 2000 o Ministério de saúde de
Moçambique iniciou a elaboração de planos estratégicos para o sector de saúde (PESS), com o
propósito de orientar a edificação do Sistema de Saúde moçambicano, em particular o sistema
nacional de saúde (SNS), tendo em vista a melhoria progressiva do estado de saúde da
população. O primeiro desses planos correspondeu ao período de 2000 a 2005, o segundo ao
período de 2007 a 2012 e o terceiro ao de 2014 a 2019, com extensão para 2023.
A elaboração deste presente plano é com objectivo de propor ideias que possam
contribuir para melhorar a qualidade, acesso e equidade nos cuidados de saúde. Tendo em conta
a melhoria dos serviços e eficiência no uso dos recursos disponíveis, definir políticas e
procedimentos para a gestão de compras e fornecimento de medicamentos, equipamentos de
saúde, gerenciar o orçamento do sistema de saúde e buscar otimizar o uso dos recursos
disponíveis para garantir a sustentabilidade financeira.
Também, a persistente ocorrência de surtos epidémicos vem agravar o peso das doenças
transmissíveis. Nos últimos cinco anos tem se registado ocorrência de surto de cólera, sarampo e
meningite, cuja a frequência e gravidade traduzem uma ideia de limitada capacidade de resposta
do sector de saúde a estes eventos.
Objectivo estratégico 1:. Melhorar o acesso e a utilização dos serviços de saúde preventivos e
curativos, de forma equitativa e transparente.
Intervenções:
Resultados esperados:
Com essas intervenções espera – se aumentar o acesso e a utilização dos serviços de
saúde de forma equitativa; melhorar o conhecimento, atitudes e práticas com relação aos
principais problemas de saúde.
Intervenções:
Resultados esperados:
Periodicidade e metas
Todas as intervenções terão a duração num período de 1 ano (isto é, primeiro e segundo
semestre de 2024), em algumas delas poderão continuar caso tenham um impacto significativo
nos resultados esperados. Em termos de metas, espera – se por exemplo aumentar a percentagem
(%) de partos institucionais de 30% em 2022 para 50% em 2024 para a redução da morbi-
mortalidade através da expansão e melhoria da qualidade dos cuidados de saúde. Através dos
métodos preventivos e curativos, reduzir a morbimortalidade e a mortalidade geral em 30%.
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No que refere ao financiamento, de acordo com MISAU (2013), os recursos para o sector
de saúde em Moçambique são provenientes de fontes públicas e privadas. Deste modo, para o
alcance dos objectivos propostos no plano, conta – se com apoio financeiro do governo, através
do Orçamento do Estado, financiamento externo através das cooperações bilaterais e
multilaterais, fundos canalizados através das organizações não governamentais e também espera-
se o apoio privado das famílias e outras entidades.
No que refere aos programas, conta-se com interacções dos diferentes programas tais
como: programas de HIV; programas de nutrição; programas alargado de vacinação; programa
de tuberculose; entre outros programas de saúde. Em termos de parceiros, são varias
organizações não-governamentais que estão interessados em apoiar os programas de saúde em
Moçambique, como é o caso de ICAP, FGH, ADRA, Visão Munida e entre outros (MISAU
2022).
Ainda no que refere as acções dos programas de saúde para apoiar no alcance dos
objectivos patentes neste plano, podemos observar o exemplo de alguns deles as seguir:
Realizar encontro com Comite de saude Sobre a importacia das Nr de Encontros e realizados nas Distrito de Resp. distrital
24 X X 111.200,00 Orçamento Mocimboa da Pacientes
CPN e Partos Institucionas nas suas comunidades. Comunidades de SMI
do Estado Praia
Adquirir e alocar Kits de Parto de Aborto e bacias e baldes nas Banco USs do Distrito Resp. de SMI e
Nr de Kits adquiridos e alocados a US 24 X X 180.000,00
Maternidades Mundial de Mocimboa da Pacientes de DAF
Praia
Legenda
PT - Partira Tradicional MG-Mulher Gravida SMI-Sauúde Materno Infantil
CPN-Consultas Pre Natais US-Unidade sanitaria DAf-Departamento de Administração e Fianças
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Em termos das responsabilidades, este plano será gerido pelo pessoal do núcleo de
estatística e planificação distrital (NED) em coordenação com os demais responsáveis distritais
dos programas. Na gestão do dia-a-dia, a autorização das despesas será decidida não só com base
nos procedimentos contabilísticos mas também na observância do cronograma das actividades e
do plano de tesouraria aprovados.
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Os efeitos de implementação deste plano serão avaliados com base nos indicadores que
mostram o desempenho dos sistemas de saúde, como também com recurso aos indicadores de
produtos ilustrados nas tabelas acima. Estes indicadores serão calculados durante toda vigência
do plano embora que possam sofrer alterações. Portanto a implementação vai consistir na
tradução das estratégias contidas no plano para objectvos específicos, sendo que a sua monitoria
será feita usando os indicadores de processo, desde o início de implementação.
Quanto ao custeamento para este plano, assume – se que tanto o governo de moçambique
assim como os parceiros de desenvolvimento vão alocar recursos financeiros para a sua
implementação. Orçamento geral foi estimado em 1,345,731.00MT, deste valor 250, 931MT é
proveniente dos cofres do Estado e o restante 1, 094, 800.00 proveniente do financiamento
externo. Mostrando assim maior dependência de financiamento externo, no entanto, devem ser
tomadas algumas medidas de gestão desses fundos, tais como: eliminar as ineficiências e
diminuir os desperdícios dos recursos; e reforçar supervisões e auditorias financeira de modo a
prevenir possíveis desvios de aplicação de fundos.
Conclusão
Para concluir, pode – se dizer que a implementação de sucesso de um plano estratégicos é
com base na alocação de recursos, encontros de coordenação dos diferentes sectores ou serviços
a vários níveis, desempenho de papéis e cumprimento especifica das metas atribuídas,
assegurando o alinhamento e harmonização dos diversos contributos.
Quanto a este plano, os recursos potenciais com que vais se contar para a implementação
do plano, são geralmente o grosso pelo financiamento externo e outra fatia pelo governo de
Moçambique. Importa aqui referir, que embora tenha – se maior financiamento externo, muitos
problemas que se verificam no sistema nacional de saúde, tem sempre haver com as limitações
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de fundos, por vezes isso tem levado a não cumprimento dos planos em 100% por insuficiência
de fundos, visto os valores disponibilizados são sempre inferiores aos planificados.
Por fim, lembrar que a aspiração dos moçambicanos é uma sociedade desenvolvida de
modo todos moçambicanos possam ter acesso as necessidades básicas dentre as quais a faz saúde
da lista dessas necessidades.
Referencias Bibliográficas
MISAU (2013). Plano estrategico do Sector da Saude 2014-2019. Maputo: MISAU