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IJUÍ (RS)
2019
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RESUMO:
A atenção primária coordena e integra o cuidado fornecido ao beneficiário em todos os níveis de assistência à saúde,
organizando e racionalizando o uso dos recursos. O objetivo deste estudo compreende em definir estratégias,
parâmetros e analisar a viabilidade econômica financeira para implementar o produto de Atenção Primária a Saúde,
em uma Operadora de Plano Privado de Assistência à Saúde. A pesquisa é de natureza aplicada, com abordagem
quantitativa e qualitativa. O projeto piloto foi estruturando com 1308 usuários, correspondendo ao contrato de plano
de saúde dos funcionários da Operadora. A análise dos resultados, considerando as etapas de um projeto de
investimento (estratégias, parâmetros, análise econômico-financeira e descrição do projeto básico executivo),
apresentou viabilidade de execução do projeto piloto e resultados favoráveis nos indicadores econômico-financeiros.
Conclui-se que, a redução de 53% das consultas e diminuição das terapias de baixo custo, que seriam evitadas na
rede e direcionadas para a APS, apresentam a redução de desperdício de recursos em casos que demandam apenas o
atendimento da equipe de atenção básica. E que, a ampliação dos atendimentos na APS, utilizando a capacidade total
auxilia na diluição do custo fixo e aumento do resultado econômico-financeiro.
ABSTRACT:
Primary care coordinates and integrates the care provided to the beneficiary at all levels of health care, organizing
and rationalizing the use of resources. The objective of this study is to define strategies, parameters and analyze the
financial economic viability to implement the Primary Health Care product, in a Private Health Care Plan Operator.
Research is applied in nature, with quantitative and qualitative approach. The pilot project was structured with 1308
users, corresponding to company employees' health insurance contract. Analysis of Results, considering the steps of
an investment project (strategies, parameters, economic and financial analysis and description of the basic executive
project), presented feasibility of execution of the pilot project and favorable results in the economic and financial
indicators. In conclusion, a 53% reduction in consultations and a reduction in low cost therapies, that would be
avoided on the network and directed to Primary Health Care, present the reduction of waste of resources in cases that
only require the attendance of the primary care team. And that, the expansion of care in Primary Health Care,
utilizing the full capacity helps in diluting the fixed cost and increasing the economic and financial result.
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Bacharel em Ciências Contábeis. Pós-graduando em Controladoria e Gestão Empresarial pela Unijuí – RS
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Professor do DACEC-UNIJUÍ, Doutor em Administração e prof. Orientador
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1 INTRODUÇÃO
2 BASE CONCEITUAL
Figura 1 – Sequência das etapas do projeto, com ênfase na análise econômico financeira
Projeto básico e
executivo
Kaplan e Norton (1997) o Balanced Scorecardt (BSC) é o instrumento ideal para as organizações
que tem o propósito de transformar sua estratégia em ação, por meio de objetivos e indicadores
de desempenho. Trata-se de uma ferramenta que possibilita a organização transmitir sua missão e
estratégia em objetivos tangíveis e mensuráveis.
O BSC é baseado em quatro perspectivas: financeira, clientes, processos internos e
aprendizado e crescimento. A integração das quatro perspectivas, com os objetivos e metas, seu
relacionamento com a visão e estratégia da organização permite a análise das unidades de
negócio, o valor que cada uma delas gera para os clientes atuais e futuros, como devem ser
aperfeiçoadas as capacidades internas e os investimentos necessários em pessoal, sistemas e
procedimentos, visando melhorar o desempenho futuro (KAPLAN; NORTON, 1997).
Na fase de Determinação dos Parâmetros do projeto, segundo Casarotto e Kopittke
(2010), são realizados:
1) Estudo de mercado: determinação das quantidades a serem comercializadas,
segmentação de mercado, preços, locais e formas de comercialização, promoção e
outras variáveis mercadológicas.
2) Estudo de logística e de macro e microlocalização das operações.
3) Estudo do sistema produtivo, incluindo estratégias de produção, tecnologias, processo
produtivo, cadeia de fornecimento, participação em redes, escala e nível de utilização
da capacidade.
4) Estudo sobre a gestão e o equacionamento econômico-financeiro.
A fase de Análise Econômico-Financeira consiste na aplicação de técnicas e critérios
comumente utilizados na análise e no processo decisório de procura e aquisição de ativos de
longo prazo e alternativas de investimento (SAMANEZ, 2007).
Os métodos geralmente utilizados para medir a rentabilidade e analisar a viabilidade
econômica das alternativas de investimento são Fluxo de caixa, Valor Presente Líquido (VPL),
Taxa Mínima de Atratividade (TMA), Taxa Interna de Retorno (TIR), PayBack descontado,
Retorno sobre o Investimento (ROI) e Índice de Lucratividade (IL).
O Fluxo de Caixa resume as entradas e saídas efetivas de dinheiro ao longo do tempo,
permitindo, dessa forma, conhecer a rentabilidade e viabilidade econômica do projeto
(SAMANEZ, 2007).
A base para o cálculo dos índices que permitem efetuar a avaliação econômica dos
projetos de investimento, são os fluxos de caixa computados em seus valores incrementais, ou
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sejam, pelos fluxos de entrada e saída de caixa que se originam da decisão de investimento em
consideração. Isto equivale a concluir que, inexistindo o investimento, os fluxos de caixa
atribuíveis à proposta deixam de existir (ASSAF NETO, 1992).
O fluxo de caixa econômico reflete as atividades operacionais do projeto. É utilizado para
determinar o potencial de geração de renda econômica, devendo ser ajustados os valores de
depreciação e outras despesas não-caixa. Enquanto que, o fluxo econômico-financeiro considera
os fluxos decorrentes da forma pela qual o projeto será financiado. Este fluxo permite estimar a
rentabilidade do projeto do ponto de vista do capital próprio com relação ao capital de terceiros
(SAMANEZ, 2007).
Na análise de viabilidade econômica de um projeto de investimento, os fluxos financeiros
não devem ser incluídos, pois o sucesso ou insucesso de um projeto deve ser determinado
considerando seu próprio potencial de geração de renda econômica, independentemente da forma
como será financiado. Porém, a análise financeira é base para a decisão de utilização de capital
próprio ou de terceiros na realização de um investimento (SAMANEZ, 2007).
O Valor Presente Líquido (VPL) tem a finalidade de calcular em termos de valor
presente, o impacto dos eventos futuros associados a uma alternativa de investimento, ou seja, ele
mede o valor presente dos fluxos de caixa gerados pelo projeto ao longo de sua vida útil
(SAMANEZ, 2007).
Conforme Assaf Neto (1992), o Valor Presente Líquido pode ser calculado pela seguinte
fórmula:
Onde:
NPV = Valor Presente Líquido
E = Fluxos esperados de entrada de caixa, ou seja, fluxos operacionais líquidos de caixa gerados pelo
investimento;
S = Fluxos de saída de caixa (investimento);
K = Taxa de atratividade do investimento usada para atualizar o fluxo de caixa.
A regra decisória a ser seguida ao se aplicar o VPL é empreender o projeto se este
resultado for positivo (SAMANEZ, 2007). De modo que, o VPL positivo representa que a
alternativa de investimento gera lucro de valor econômico ao investidor.
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A Taxa Mínima de Atratividade (TMA), caracteriza a taxa mínima a ser alcançada num
determinado projeto, caso contrário o mesmo deve ser rejeitado (KASSAI, 1996). O termo custo
de capital refere-se ao custo do dinheiro que foi aportado em um determinado investimento, e
custo de oportunidade o rendimento que seria obtido com a segunda melhor opção de
investimento disponível, ou seja, quanto se deixa de ganhar em prol do investimento se, em vez
de aplicados no projeto, os recursos fossem aplicados em alternativa de risco similar.
(SAMANEZ, 2007). Caso não estejam sendo analisados outros investimentos, o custo de
oportunidade, pode ser compreendido como custo de capital ou TMA.
A Taxa Interna de Retorno (TIR), por definição, é a taxa de retorno do projeto de
investimento (SAMANEZ, 2007). Representa a taxa de desconto que iguala, num único
momento, os fluxos de entradas com os de saídas de caixa. Em outras palavras, é a taxa que
produz um VPL igual a zero e pode ser obtida através da seguinte fórmula (KASSAI, 1996):
Onde:
NPV = Valor Presente Líquido, igual a zero
FC = Fluxo de caixa esperado
TIR = Taxa interna de retorno
A TIR quanto maior, mais atraente, de modo que, precisa ser maior que a TMA, ou seja,
maior que o custo de oportunidade. Segundo Kassai (1996, p. 2) “uma TIR superior à TMA
indica a tendência de aceitação de um determinado projeto que pode ser um investimento
empresarial, um financiamento ou uma determinada aplicação financeira”.
O PayBack simples corresponde ao período no qual os resultados líquidos acumulados da
operação do empreendimento equivalem ao investimento. O cálculo do Payback simples ignora a
taxa de desconto, ou seja, o valor do dinheiro no tempo (RODRIGUES, 2014).
O PayBack descontado período no qual os resultados líquidos da operação do
empreendimento, descontados a uma determinada taxa, equivalem financeiramente ao
investimento (RODRIGUES, 2014). Este método permite definir qual será o tempo de
recuperação do investimento, ou seja, quantos anos decorrerão até que o valor presente dos fluxos
de caixa previstos se iguale ao investimento inicial (SAMANEZ, 2007).
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Onde:
IL = Índice de Lucratividade
K = Taxa mínima de atratividade
O IL também indica quanto, a Valor Presente, dos fluxos de caixa futuro serão gerados
para cada R$ 1,00 investido. De modo que, ele é obtido pela divisão da soma, a valor presente,
dos fluxos de caixa futuros, dividido pelo investimento inicial (BRUNI; FAMÁ, 2007).
Quando o índice de lucratividade for superior a 1, indica um valor presente líquido maior
que zero, revelando ser o projeto economicamente atraente. Em caso contrário, IL menor que 1,
tem-se um indicativo de desinteresse pela alternativa, a qual produz um valor atualizado de
entrada de caixa menor que o de saída (ASSAF NETO, 1992).
A fase do Projeto Básico e Executivo consiste na elaboração do plano de ação para
realização do projeto. Conforme Nakagawa (2019), a ferramenta 5W2H serve para a tomada de
decisão sobre os principais elementos que orientarão a implementação de um plano de ação.
Martins (2017) confirma que, o método 5W2H é útil na análise das situações em há
necessidade de verificar a ocorrência de um problema e no desenvolvimento de um plano de
ação. Segundo Lisboa e Godoy (2012) a ferramenta 5W2H permite de forma simples a garantia
de que as informações básicas sejam claramente definidas e as ações propostas sejam minuciosas
executadas.
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A ferramenta 5W2H é composta por sete campos em que devem constar as seguintes
informações, conforme Nakagawa (2019):
1) What: Ação ou atividade que deve ser executada ou o problema ou o desafio que deve
ser solucionado;
2) Why: Justificativa dos motivos e objetivos daquilo estar sendo executado ou
solucionado;
3) Who: Definição de quem será responsável pela execução do que foi planejado;
4) Where: Informação sobre onde cada um dos procedimentos será executado;
5) When: Cronograma sobre quando ocorrerão os procedimentos;
6) How: Explicação sobre como serão executados os procedimentos para atingir os
objetivos pré-estabelecidos;
7) How much: Limitação de quanto custará cada procedimento e o custo total do que será
feito?
Neste contexto, após análise de toda sequência das etapas do projeto, por meio do qual
foram determinadas as estratégias, parâmetros, análise econômico-financeira e descrição do
projeto básico executivo, a decisão quanto a implantação de determinado projeto pode ser
concluída, considerando as diversas conjecturas do processo decisório.
3 METODOLOGIA
No que diz respeito aos objetivos, a pesquisa classifica-se como exploratória, buscando
gerar maior compreensão sobre o assunto, e descritiva, o que leva o entendimento do
comportamento dos fatores que influenciam determinado fenômeno (OLIVEIRA, 1997). De
modo que, o estudo busca aprofundar a discussão quanto a atenção primária na saúde
suplementar, mensuração dos indicadores, e análise da viabilidade de implementação do projeto
piloto.
Os procedimentos técnicos adotados para realização do estudo foram: pesquisa
bibliográfica, através do referencial teórico, livros, artigos e resoluções normativas estudados;
pesquisa documental, verificação de relatórios e documentos que servem de coleta de dados, bem
como, entrevistas não estruturadas; pesquisa ação, de modo que, o estudo proporciona
informações relevantes para a tomada de decisões dos gestores e definição das estratégias; estudo
de caso, realizado em uma Operadora de Plano de Saúde do localizada no estado do Rio Grande
do Sul.
Os dados foram coletados a partir das informações disponibilizadas pela organização
estudada, subsidiando o planejamento do projeto piloto, conforme as etapas de determinação das
estratégias, parâmetros, análise econômico-financeira e descrição do projeto básico executivo.
Para análise econômico-financeira foram mensuradas as variáveis de receitas, custos, despesas e
investimentos. O fluxo de caixa, foi delineado conforme as fases do projeto e calculado os
indicadores Taxa Mínima de Atratividade (TMA), Taxa Interna de Retorno (TIR), Valor Presente
Líquido (VPL), PayBack descontado, Retorno sobre o Investimento (ROI), Índice de
Lucratividade (IL). Os dados e cálculos foram compilados em planilhas efetuadas em planilhas
Excel.
A análise dos resultados foi realizada considerando a sequência das etapas de um projeto
de investimento (estratégias, parâmetros, análise econômico-financeira e descrição do projeto
básico executivo). Na análise econômico-financeira o critério de decisão com relação ao
PayBack, sugere que o investimento deve se pagar no prazo estabelecido (BROM; BALIAN,
2007). Neste caso, o período de PayBack deverá ser menor que 3 anos. Quanto ao VPL, deverá
apresentar resultado positivo, ou seja, maior do que zero (SAMANEZ, 2007).
A TIR precisa ser maior que a TMA, ou seja, maior que o custo de oportunidade
(KASSAI, 1996). A TMA anual aceita para este artigo corresponde a 5,78%, ou seja, a
possibilidade de aplicações financeiras efetuadas pela organização, com taxa de rendimento de
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90% sobre o CDI. Para definição da taxa, calculou-se 90% da média do CDI ano 2018, sendo
6,42% acumulado, 0,52% média de 12 meses (ANBIMA, 2019).
O Índice de Lucratividade (IL) indicando para que o projeto seja economicamente
atraente, é superior a 1 (ASSAF NETO, 1992). Sendo analisado ainda, o resultado apresentado
pelo Retorno sobre o Investimento (ROI), indicando o percentual de retorno sobre o investimento
realizado.
A Operadora de Plano de Saúde, objeto deste estudo, possui registro ativo na Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS), apresentando em julho/2019, 57.869 beneficiários de
planos de assistência médica.
O projeto de implementação da Atenção Primária à Saúde (APS), considerado um
investimento de longo prazo para a organização, necessita de análise estratégica para definir a
viabilidade de efetivar o investimento. Utilizando a sequência de etapas do projeto, sugerida por
Casarotto e Kopittke (2010), segue a segmentação do projeto, conforme informações fornecidas
pela organização.
A definição da população alvo abrangida pela APS, considerou fatores como a magnitude,
o custo, a importância para o conjunto de beneficiários e as prioridades institucionais. Assim,
conforme previsto na RN 440, escalonou-se as condições de saúde a serem abrangidas no projeto
APS e identificou-se um contrato que comtemple os três grupos, sendo eles:
1 - Doenças crônicas não transmissíveis mais prevalentes em adultos e idosos e fatores de
riscos associados.
2 – Condições ligadas ao ciclo de vida.
3 – Condições ligadas à maternidade e ao período perinatal.
Deste modo, o projeto piloto foi estruturado considerando o contrato de plano de saúde
dos funcionários da Operadora de Saúde. O contrato possui 1308 vidas, sendo 648 titulares e 660
dependentes, conforme a tabela 02 – Composição do contrato.
A média etária dos titulares é de 35 anos, enquanto a média etária dos dependentes é de 15
anos. O contrato é composto por 826 mulheres e 482 homens.
Para definição deste contrato como projeto piloto, foi estratificado a utilização do contrato
período 07/2018 a 06/2019 e considerado a análise da composição de custos do contrato, figura
02. As diárias, taxas, materiais e medicamentos compõe 38,50% do custo, as consultas médicas
18,58%, exames de alto custo 5,86%, exames de baixo custo 13,90%, honorários cirúrgicos
11,81%, honorários clínicos 4,82%, terapia de alto custo 0,46% e terapia de baixo custo 6,60%.
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Aponta-se que o contrato possui custo médio PerCapta superior ao grupo de contratos na
utilização de consulta médica, terapias de baixo custo e honorários cirúrgicos. Totalizando R$
167,24 de custo PerCapta, enquanto o grupo de contratos da Operadora totaliza R$ 161,08.
O contrato apresentou o total de 5.174 consultas no período e média de consultas por
beneficiário de 3,96 consultas/ano, enquanto o referencial padrão de consulta do Ministério da
Saúde - Consultas por Habitantes apresenta 2 a 3 consultas/ano. Neste sentido, avaliou-se a
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realização das consultas por médicos especialistas para estimar a possibilidade de redução por
intermédio do vínculo do usuário com a equipe de referência APS. As consultas foram realizadas
no período, conforme a figura 03 - Consultas: mapa de utilização por especialidade.
cenário provável, a projeção estima a migração da população total do contrato, mas não prevê o
aumento de novas vidas.
O preço estipulado corresponde ao ticket médio de R$ 252,83, adequado ao reajuste
negociado para o ano de 2020 de 6,6% (valor atual R$ 237,19).
A equipe APS é referencia para o primeiro acesso a rede assistencial, no Espaço Viver
Bem, realizando atendimentos eletivos, de urgência e domiciliares. Os especialistas serão
acionados conforme solicitação dos médicos da equipe. Os atendimentos de emergência serão
prestados pelo hospital próprio. A utilização da rede credenciada fica restrita aos serviços
próprios da Operadora: laboratório de análises clinicas, centro de diagnóstico por imagem, centro
de tratamento intensivo neonatal, centro de tratamento intensivo adulto, centro obstétrico, serviço
de quimioterapia, centro cirúrgico, pronto atendimento e unidades de internação.
O serviço ficará disponível de segunda à sexta-feira, das 8h às 20h, e nos sábados das 7h
às 13h, possibilitando um bom nível de acesso. Todas as características do serviço serão pautadas
conforme a RN 440 - ANS que visa a certificação em APS.
A equipe de Atenção Primária a Saúde é multiprofissional e composta por: 03 médicos
generalistas e especialistas em saúde da família, 03 psiquiatras, 01 pediatra e 01 ginecologista, 21
funcionários (01 Coordenador Enfermeiro Pós graduado em Atenção primária a Saúde, 06
Enfermeiros, 01 Assistente Social, 01 Fisioterapeuta, 01 Fonoaudiólogo, 01 Nutricionista, 01
Psicólogo, 07 Técnico Enfermagem e 02 Auxiliares de Atendimento).
A gestão será realizada por meio de um software especializado, com prontuário
eletrônico, que facilita a análise dos perfis dos beneficiários, otimiza o atendimento e integra a
atenção primária com os demais níveis de atenção no sistema, reduzindo custos e melhorando a
qualidade dos serviços.
A partir dos parâmetros definidos, foi realizada a projeção em um cenário provável, de
receitas, custos, despesas com pessoal e investimentos, para 05 anos, iniciando em janeiro 2020.
Conforme, tabela 04 – Projeção do resultado cenário provável.
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A partir da análise das etapas anteriores, foi descrito o plano de ação: Atenção Primária à
Saúde, tabela 10, referente a elaboração do projeto básico e executivo.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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