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GESTÃO EM
SAUDE
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PSICOLOGIA E GESTÃO

 PSICOLOGOS ASSUMINDO AREAS DE GESTÃO


 CONHECER O SUS
z O que é
GESTÃO EM SAUDE?

 A gestão em saúde é a área responsável por garantir a eficiência,


efetividade e equidade no sistema de saúde. Isso inclui a administração
de recursos financeiros, humanos e materiais, bem como a
implementação de políticas e programas de saúde pública. A gestão em
saúde também envolve a coordenação de serviços de saúde, a
monitorização e avaliação da qualidade dos cuidados prestados e a
garantia de acesso à informação e educação em saúde para a população.
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 Pacto pela Vida SUS é um programa de saúde do governo federal


brasileiro que foi criado em 2006 com o objetivo de melhorar a
qualidade dos serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O programa tem como objetivo principal garantir acesso a cuidados de
saúde de qualidade para a população brasileira, com ênfase em regiões
de maior vulnerabilidade social e econômica. O Pacto pela Vida SUS
oferece recursos financeiros e apoio técnico para a implantação de
projetos e programas de saúde nas regiões prioritárias, com a
finalidade de melhorar a qualidade dos serviços prestados pelo SUS,
aumentar a efetividade dos cuidados de saúde e reduzir as
desigualdades no acesso à atenção médica.
PACTO PELA SAÚDE
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Pacto pela Vida – 11 Prioridades:
• Saúde do Idoso;
• Controle do câncer do colo do útero e da mama;
• Redução da mortalidade infantil e materna;
• Fortalecimento da capacidade de reposta às doenças emergentes e
endemias, com ênfase: dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza;
• Promoção da Saúde;
• Fortalecimento da Atenção Básica;
• Saúde do Trabalhador;
• Saúde Mental;
• Fortalecimento da capacidade de resposta do sistema de saúde às pessoas
com deficiência;
• Atenção integral às pessoas em situação ou risco de violência;
• Saúde do Homem.
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 SUS é a sigla para Sistema Único de Saúde, que é o sistema público de


saúde do Brasil. Fundado em 1988, o SUS é uma política de saúde
universal e gratuita, oferecendo acesso à atenção médica e aos
cuidados de saúde para toda a população brasileira,
independentemente de sua renda ou condição socioeconômica. O SUS
é financiado pelo governo federal, estadual e municipal, e oferece uma
ampla gama de serviços, incluindo atenção primária à saúde,
hospitalização, exames e procedimentos médicos especializados. O
objetivo do SUS é garantir a equidade e a qualidade na prestação de
serviços de saúde para a população brasileira.
PACTO DE GESTÃO

DIRETRIZES para a Gestão do SUS:


1. Descentralização;
2. Regionalização;
3. Financiamento;
4. Planejamento;
5. Programação Pactuada e Integrada;
6. Regulação;
7. Participação e Controle Social;
8. Gestão do Trabalho; e
9. Educação na Saúde.
Fonte: Portaria GM/MS nº 399, de 22 de fevereiro de 2006.
REDES
z DE ATENÇÃO A SAUDE

Fonte: PESS/NEPP/UNICAMP 2007

Carmen Lavras
PESS/NEPP/UNICAMP
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 Os Níveis de Atenção em Saúde são categorias que classificam os diferentes tipos de serviços
de saúde disponíveis para a população, de acordo com sua complexidade e necessidade de
cuidados. Esses níveis são:
1. Atenção Primária à Saúde: é o primeiro contato do indivíduo com o sistema de saúde e inclui
serviços de saúde básicos, como consultas médicas, vacinação e atenção às doenças comuns.
2. Atenção Secundária: é a etapa de atenção médica para doenças mais complexas que requerem
exames e tratamentos especializados, como consultas com especialistas e cirurgias.
3. Atenção Terciária: é a etapa de atenção médica para doenças graves e raras que requerem
cuidados especializados e sofisticados, como transplantes, tratamento de câncer e cuidados
intensivos.
 Os níveis de atenção em saúde estão integrados para garantir uma assistência contínua e de
qualidade ao paciente, com a finalidade de promover a prevenção, o tratamento e a
recuperação da saúde.
Sistemas de informação

• SUS é descentralizado (Federal, Estadual e Municipal);

• Os dados extraídos auxiliam na gestão da saúde pública.

• Ex.: Datasus, SISMAMA, SISCOLO, SIS-PRENATAL, SUSFÁCIL,


CNES, entre outros.
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financiamento em saúde publica

 O financiamento da saúde é o processo de arrecadar e alocar recursos


financeiros para financiar os serviços de saúde e garantir acesso
equitativo à atenção à saúde. Isso inclui a arrecadação de impostos,
contribuições de seguridade social e doações privadas, bem como a
alocação de recursos para programas públicos e privados de saúde. O
objetivo do financiamento da saúde é garantir que todos tenham acesso
a cuidados de saúde de qualidade, independentemente da renda ou
condição socioeconômica. Em muitos países, o setor público é o
principal financiador da saúde, mas também há papéis significativos
para seguradoras privadas e pagamentos diretos por pacientes.
PLANEJAMENTO
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O planejamento em saúde é o processo de estabelecer estratégias e alocar recursos para atender às necessidades
de saúde da população. Isso inclui a identificação de prioridades, a definição de objetivos e metas, a elaboração
de programas e projetos, a avaliação de resultados e a tomada de decisões sobre a alocação de recursos. O
objetivo final do planejamento em saúde é melhorar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde para toda a
população.

 O planejamento é a primeira etapa do ciclo de gestão de recursos no SUS.


 diagnóstico das principais questões epidemiológicas
 priorizar as ações futuras para melhorar as condições existentes
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ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO

A elaboração do orçamento em saúde pública envolve a identificação dos gastos necessários para
atender às necessidades de saúde da população, bem como a alocação de recursos financeiros para
financiar esses gastos. Isso inclui a avaliação de programas e projetos existentes, a identificação de
novas necessidades e prioridades, a consulta a diferentes setores e grupos da sociedade e a definição de
prioridades para a alocação de recursos. O orçamento em saúde pública também deve levar em conta o
equilíbrio entre as necessidades de saúde da população e a disponibilidade de recursos financeiros.
Além disso, é importante ter transparência e participação da sociedade na elaboração do orçamento em
saúde pública para garantir a responsabilidade e a eficiência na alocação de recursos.

 Na fase de elaboração do orçamento, o conteúdo dos planos do setor deve ser transformado em um
 plano de ação com montantes específicos de recursos sendo alocados para cada categoria do
Orçamento
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MONITORAMENTO E CONTROLE

 O monitoramento e o controle do orçamento público em saúde envolvem acompanhar e


avaliar a execução financeira dos programas e projetos de saúde para garantir que os
recursos sejam alocados de forma eficiente e eficaz. Isso inclui a verificação dos gastos
realizados, a comparação com o orçamento previsto e a avaliação dos resultados alcançados.
Além disso, o monitoramento e o controle do orçamento público em saúde também devem
garantir a transparência e a responsabilidade na alocação de recursos, bem como identificar
e corrigir desvios ou problemas. O monitoramento e o controle do orçamento em saúde
pública também podem contribuir para a tomada de decisões informadas e a melhoria
contínua dos programas e projetos de saúde.

 Fraco monitoramento e controle por parte das secretarias: Os estados e municípios


utilizam
 sistemas distintos, embora comparáveis, de informação e acompanhamento do orçamento
O Planejamento
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 A Constituição de 1988 introduziu significativa alteração no sistema


orçamentário nacional, que passou a ser composto por 03 (três) leis
orçamentárias integradas entre si.
 O Planejamento na LRF
 A LRF enfatiza a ação planejada e transparente
 Revigora, para tanto, os três instrumentos de planejamento previstos
na Constituição
 1 - O PPA - Plano Plurianual
 2 - A LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias
 3 - A LOA - Lei Orçamentária Anual
O PPA - Plano Plurianual
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 Instrumento de Planejamento onde um Governo (Federal, Estadual ou


Municipal) se compromete, num período de 04 anos, a implementar, de
forma regionalizada, um plano de investimentos prioritários voltados ao
crescimento de uma Nação/Estado/ Município.
 PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO
 Instrumento que estabeleça o diagnóstico real da situação do município e os caminhos a serem percorridos para
viabilizar uma política de desenvolvimento, a exemplo do Plano Diretor e Plano de Desenvolvimento do Município*

 PLANEJAMENTO DE MÉDIO PRAZO


 Plano Plurianual Instrumento que materializa as políticas públicas estabelecidas no Plano de Longo Prazo,
traduzindo-as em Diretrizes, Programas, Ações e Metas a serem implementadas num período de 4 anos. PPA.

 PLANEJAMENTO DE CURTO PRAZO


 Lei de Diretrizes Orçamentárias Formula diretrizes e estabelece metas para a elaboração do orçamento.

 Orçamento Anual Instrumento que materializa o programa do Governo, pelo período de um ano, com base nas
prioridades estabelecidas no PPA, em função dos recursos disponíveis.
RECEITA E DESPESA NA LRF - PLANO PLURIANUAL

PLANEJAMENTO
instrumentos

Cenário Macro, LDO


controle da dívida
Anexo
Anexo
MetasFiscais
Riscos

ORÇAMENTO-LOA Anexos

RECEITAS/METAS DESPESAS
ARRECADAÇÃO
EXECUÇÃO

CUMPRIMENTOS CUSTEIO, DESPESAS


DAS METAS, RCL INVESTIMENTO PESSOAL ESPECIAIS

RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, RELATÓRIO DE


GESTÃO FISCAL, AUDIÊNCIAS PÚBLICAS, PRESTAÇÃO DE CONTAS
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 Os sistemas de gestão em saúde pública são conjuntos de processos,


métodos e tecnologias utilizados para gerenciar e melhorar a prestação de
serviços de saúde. Isso inclui a gestão financeira, a gestão de recursos
humanos, a gestão de informações de saúde, a gestão de programas e
projetos, a gestão de logística e suprimentos, entre outros aspectos. O
objetivo dos sistemas de gestão em saúde pública é melhorar a qualidade, a
eficiência e a eficácia da prestação de serviços de saúde, além de garantir a
responsabilidade e a transparência na utilização de recursos. É importante
que os sistemas de gestão em saúde pública sejam desenvolvidos de forma
a serem integrados, flexíveis e baseados em evidências para garantir o
sucesso na implementação e no uso desses sistemas.
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 https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/gestao-do-
sus
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PNGC

 O é uma importante ferramenta da gestão pública, essencialmente criada para suprir a ausência de
informação de custo nas instituições públicas de saúde, exclusivamente as responsáveis pelas
prestações de serviços finais ao cidadão que utiliza o Sistema Único de Saúde (SUS).
 O PNGC e o Sistema de Apuração e Gestão de Custos do SUS (ApuraSUS) foram instituídos, no
âmbito do Ministério da Saúde, por meio da Portaria nº 55, de 10 de janeiro de 2018. Sob a gestão do
Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento (Desid), a equipe
responsável por viabilizar o programa encontra-se na Coordenação de Gestão de Custos
(CCUSTOS).
 O programa tem como o objetivo principal promover a cultura de gestão de custos em unidades
de saúde do SUS, por meio de capacitações (presenciais e remotas), suporte técnico (contínuo e
integral) e disponibilização do ApuraSUS.

 O PNGC tem como meta “Alcançar 400 estabelecimentos de saúde gerando informações de custos
por meio do Sistema de Apuração e Gestão de Custos do SUS (APURASUS) até dezembro de 2023”.
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Instrumentos de Planejamento do SUS
Instrumentos de Planejamento do SUS – Planos (PNS), Programações (PAS) e
Relatórios (RQPC e RAG)

 https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/gestao-do-sus/instrumentos-de-planejamento-do-sus

 Plano Nacional de Saúde (PNS)


 O Plano Nacional de Saúde é o instrumento norteador do planejamento do SUS, no qual são explicitadas as políticas e os compromissos
de médio prazo do setor saúde, com vigência de quatro anos. Abaixo estão listados os PNS desde a elaboração do primeiro até o atual:

 Programação Anual de Saúde (PAS)


 Este instrumento operacionaliza e anualiza as intenções expressas no PNS. Estão listadas abaixo a PAS 2012 em diante.
 Relatório Quadrimestral de Prestação de Contas (RQPC)
 É o instrumento que acompanha e monitora a execução da PAS, no qual é demonstrada a execução das metas e dos recursos
orçamentários e financeiros anualizados na PAS a cada quadrimestre e é elaborado nos meses de maio, setembro e fevereiro
 Relatório Anual de Gestão (RAG)
 O RAG é o instrumento de gestão com elaboração anual que permite ao gestor apresentar os resultados alcançados com a execução da
PAS e orienta eventuais redirecionamentos que se fizerem necessários no Plano de Saúde.
Programação, regulação, controle e Financiamento da MAC
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 O Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas,


parte integrante da estrutura da Secretaria de Atenção à Saúde, é
responsável pelo desenvolvimento e sistematização das ações de
regulação da atenção, programação das ações e serviços de saúde,
gestão e controle de sistemas de informação, e avaliação dos serviços
de saúde, além da gestão dos repasses de recursos de Média e Alta
Complexidade – MAC/FAEC e o custeio de Centrais de Regulação
z Sistemas de Informação em Saúde
 Sistemas que instrumentalizam e apoiam a gestão do SUS, em todas as
esferas, nos processos de planejamento, programação, regulação,
controle, avaliação e auditoria.

SISTEMA SITE SUPORTE

CMD conjuntominimo.saude.gov.br

CNES estabelecimentos.saude.gov.br

suporte.sistemas@antigo.saude.gov.br ou 136 opção 8


SIGTAP sigtap.datasus.gov.br (ligação gratuita de todo o país)
SIA sia.datasus.gov.br

SIH sihd.datasus.gov.br

CIHA ciha.datasus.gov.br

sisreg@antigo.saude.gov.br(61) 3315 5872


SISREG sisregiii.saude.gov.br
https://wiki.saude.gov.br/SISREG

SISMAC sismac.saude.gov.br cgpas@antigo.saude.gov.br ou (61) 3315-5875

cnrac@antigo.saude.gov.br ou
SISCNRAC cnrac@antigo.saude.gov.br
http://cnrac.datasus.gov.br/cnrac/app/publica.jspx
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CNES
cnes.datasus.gov.br


O CNES visa disponibilizar informações das atuais condições de
infra-estrutura de funcionamento dos Estabelecimentos de Saúde
em todas as esferas, ou seja, Federal, Estadual e Municipal;

• Propicia ao gestor o conhecimento da realidade da rede


assistencial existente e suas potencialidades, visando auxiliar no
planejamento em saúde , em todos os níveis de governo.
Cartão Nacional de Saúde

• É um instrumento que possibilita a vinculação dos procedimentos


executados no âmbito do SUS ao usuário, ao profissional que os realizou
e também à unidade de saúde onde foram realizados;
• Tem uma numeração nacional que permite identificar o cidadão com o
seu sistema (estadual ou municipal) e agregá-lo ao sistema nacional
garantindo seu atendimento em todo território.
CAPS
Participar de reuniões promovidas pela Secretaria Municipal e Estadual, quando necessário; promover
e participar de ações intersetoriais com outras secretarias do poder público e sociedade civil, bem
como outros equipamentos de saúde; coordenar e organizar a rede de saúde mental, transtorno,
álcool e outras drogas do município; conhecer os níveis de complexidade dos serviços e práticas de
saúde; instrumentalizar de forma contínua as ESF’s (Equipes de Saúde da Família) com vistas a uma
maior resolutividade dos casos de transtorno mental, álcool e outras drogas; ter conhecimento dos
fundamentos do SUS e dos preceitos que embasam a Reforma Psiquiátrica. Integrar as ações da
equipe multiprofissional
• Agendar e coordenar reuniões;
• Controlar e avaliar se as atividades estão sendo realizadas de acordo com as normas e cronograma
estabelecidos.
• Fazer intercâmbio entre o setor e a Secretaria Municipal de Saúde. Procurar solucionar problemas
que ocorram com usuários e equipe multiprofissional.
• Servir de referência para a equipe multiprofissional nas questões relacionadas com a saúde mental
coletiva.
• Representar o serviço em reuniões e eventos municipais, estaduais e federais quando necessário.
• Promover a integração do CAPS com outros serviços especializados
• Gerir administrativamente o CAPS com atenção a:

a) Distribuição da carga horária dos profissionais; b) Controle dos boletins de produção; c) Controle dos
medicamentos; d) Controle dos materiais de consumo; e) Controle na conservação de materiais permanentes; f)
Enviar ou receber memorandos e/ou comunicados de outros setores administrativos. • Delegar poderes ao sub-
coordenador ou outro membro da equipe quando for necessário.
NASF
As atividades que devem fazer parte do processo de trabalho são:

*A pactuação da agenda local entre as equipes NASF e Saúde da Família;


*A organização das reuniões diárias das equipes;
*Discussões e priorização das situações de risco do território, acolhimento dos usuários;
*A discussão do plano de trabalho com: Equipe NASF, gerentes das UBS, *Supervisão Técnica de Saúde, Instituições Parceiras;
*Gestão de pessoas;
*O acompanhamento e promoção da Educação Permanente;
*Monitoramento da produção com discussão contextualizada;
*Avaliação, em conjunto com as ESF e os Conselhos de Saúde, do desenvolvimento e da implementação das ações e a medida de seu impacto sobre a situação de saúde .

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