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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Ciências Sociais e Políticas

Licenciatura em Administração e Gestão Hospitalar

3°Ano – Laboral

Gestão dos Serviços de Higiene e Controle de Infecções

Discentes:

Irene Gabriel Matos Matralhas

Francisca Eduardo Chabana

Geneth Jorge

Sisinio herdeiro Namurro

Quelimane, Setembro de 2023


Gestão dos Serviços de Higiene e Controle de Infecções

O presente trabalho de investigação da


cadeira de Sistema de Informação em
Saúde é de caracter avaliativo a ser
entregue a docente: Drª . Cátia Zomane

Queliamne, Setembro de 2023


Índice
1. Introdução.................................................................................................................................

1.1. Objectivos..............................................................................................................................

1.1.1. Objectivo geral:..................................................................................................................

1.1.2. Objectivos específicos:......................................................................................................

1.2. Metodologia...............................................................................................................................

2. Gestão dos serviços de higiene e controle de infecções............................................................

2.1. Infecção hospitalar.................................................................................................................

2.2. O histórico, comissão e serviços de controlo........................................................................

2.3. Comissão de Controle de Infecções Hospitalares.................................................................

2.4. Serviços de Controle de Infecções Hospitalares...................................................................

2.5. Os critérios de avaliação e classificação de infecções hospitalar..........................................

2.6. Desinfecção e Esterilização...................................................................................................

2.6.1. Desinfecção........................................................................................................................

2.6.2. Esterilização.......................................................................................................................

3. Conclusão................................................................................................................................

4. Referencias Bibliográficas......................................................................................................
1. Introdução

O presente trabalho tem como tema “Gestão dos serviços de higiene e controle de infecções.
Com o propósito de compreender o histórico, comissão e serviços de controlo, os critérios de
avaliação e classificação, desinfecção e Esterilização.

As infecções hospitalares são tão antigas quanto o cuidado humano. Historicamente, precárias
condições de higiene e desconhecimento epidemiológico das doenças e de sua transmissão
contribuíram para que as infecções hospitalares assumissem proporções endémicas e de difícil
controlo.

As infecções hospitalares (IHs) constituem grave problema de saúde pública. Estão entre as
principais causas de morbidade e letalidade e são responsáveis pelo aumento no tempo de
hospitalização e, consequentemente, pelos elevados custos adicionais para o tratamento do
doente (COUTO, PEDROSA; NOGUEIRA, 1997).

A gestão dos serviços de higiene e controle de infecções é um tema de extrema importância,


especialmente no contexto de instituições de saúde, como hospitais e clínicas, onde a
prevenção e o controle de infecções desempenham um papel crucial na segurança dos
pacientes, funcionários e visitantes. Essa área de gestão engloba uma série de políticas,
protocolos e práticas que visam criar ambientes de assistência médica seguros e livres de
infecções.

A prevenção e controle de infecções têm implicações significativas na qualidade dos cuidados


de saúde prestados, na eficácia dos tratamentos médicos e na segurança do pessoal de saúde.
Além disso, em um contexto mais amplo, a gestão eficaz dos serviços de higiene e controle de
infecções é essencial para a saúde pública, pois evita a propagação de doenças infecciosas.

As consequências desastrosas da ausência de um programa efectivo para o controle das


infecções hospitalares são inúmeras, tais como: o tempo de internação, eleva o consumo de
antibióticos, desperdício de recursos, altos custos, imagem da Instituição comprometida no
mercado, de credenciamento de operadoras, quebra de parcerias, perda de alvará de
funcionamento / interdição parcial ou total da ANVISA de sectores e serviços, dor, medo,
sofrimento, afastamento da família, afastamento do trabalho etc

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1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral:

 Compreender a Gestão dos serviços de higiene e controle de infecções

1.1.2. Objectivos específicos:

 Conhecer o histórico, comissão e serviços de controlo;

 Identificar os critérios de avaliação e classificação;

 Desinfecção e Esterilização.

1.2. Metodologia
No estudo de metodologias, Gil (2008; p.20) aponta que a metodologia representa um
procedimento racional e ordenando pelo (formador pensar) constituído por instrumento que
implica utilizadas experimentação para procederem ao longo do caminho alcançar os
objectivos pré-estabelecidos na pesquisa, envolvendo recursos, técnicas, procedimentos, etc.
Portanto, a realização desse trabalho foi através de consultas bibliográficas. As obras
consultadas que tornaram o trabalho possível encontram-se listadas no final do trabalho,
depois da conclusão, estando organizadas em ordem alfabética.

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2. Gestão dos serviços de higiene e controle de infecções
2.1. Infecção hospitalar

Segundo o Ministério da Saúde (MS), infecção hospitalar (IH) é toda manifestação clínica de
infecção que o paciente adquire 72 horas após a internação, podendo ocorrer durante a
internação ou após a alta, caso seja relacionada à internação ou aos procedimentos
hospitalares. (BRASIL, 1998).

Assim, a predisposição para uma infecção é causada pelo tipo e gravidade da doença de base
do usuário, constituindo o risco intrínseco. Já os riscos extrínsecos envolvem a estrutura,
agressões ao hospedeiro e a qualidade do processo de trabalho.

Fernandes (2000), relata que a média mundial de IH variou de 8 a 10%, segundo um estudo
de prevalência realizado entre 1983 e 1985, promovido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS).

Pacientes admitidos em CTI desenvolvem risco mais alto de adquirirem infecções


hospitalares por meio de exposição aos procedimentos invasivos e equipamentos para suporte
de vida contaminados e microrganismos resistentes (Shulman; OST, 2005). As infecções são
as complicações mais prevalentes nos pacientes internados em CTI e contabilizam 20 a 30%
de todos os casos hospitalares (Shulman; OST, 2005).

Um programa de controlo de infecção em serviços de saúde deve possuir, como objectivo


principal, a identificação do comportamento das infecções relacionadas com a assistência em
serviços de saúde, para propor acções que possam prevenir e controlar os riscos associados,
contribuindo para a melhoria da qualidade da atenção e para a redução dos índices de infecção
hospitalar a níveis aceitáveis dos custos e também da mortalidade atribuída (Fernandes,
2000).

2.2. O histórico, comissão e serviços de controlo

Para Sgarbi e Conterno (1997), o controlo de infecções hospitalares é uma parte essencial da
administração hospitalar e da prestação de cuidados de saúde de qualidade.

O histórico do controle de infecções hospitalares está ligado ao desenvolvimento da medicina


e da compreensão das doenças infecciosas. Aqui estão alguns marcos importantes:

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1. Século XIX: Compreensão inicial da teoria dos germes e sua relação com as
infecções. O trabalho pioneiro de cientistas como Louis Pasteur e Robert Koch foi
fundamental nesse período.

2. Década de 1840: Ignaz Semmelweis, um médico húngaro, introduziu a ideia de


lavagem das mãos com solução de cloro para reduzir a transmissão de infecções nos
hospitais.

3. Década de 1970: Com a crescente preocupação com infecções hospitalares, os


primeiros programas formais de controlo de infecções hospitalares foram
estabelecidos nos Estados Unidos.

Desde 1996, o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade estabeleceu como projeto


estratégico a avaliação e certificação das organizações de saúde, ocasião em que foi criado o
Programa Nacional de Qualidade (PNQ).

2.3. Comissão de Controle de Infecções Hospitalares

Para Donabedian (1998), a Comissão de Controle de Infecções Hospitalares é uma equipe


multidisciplinar de profissionais de saúde e especialistas em controlo de infecções que
trabalham para prevenir, monitorar e controlar a disseminação de infecções em um ambiente
hospitalar. Essa comissão desempenha um papel crucial na segurança dos pacientes e na
qualidade dos cuidados de saúde. Suas funções incluem:

 Desenvolvimento de Políticas e Directrizes: A comissão cria políticas e directrizes


específicas para prevenir infecções hospitalares, como a lavagem das mãos, o uso
adequado de equipamentos de protecção individual e a esterilização de instrumentos
médicos.

 Monitoramento e Vigilância: Eles monitoram e registram dados sobre infecções


hospitalares, identificando surtos ou tendências preocupantes.

 Treinamento e Educação: A comissão fornece treinamento e educação para a equipe


de saúde sobre práticas seguras de prevenção de infecções.

 Investigação de Infecções: Quando ocorrem infecções hospitalares, a comissão


investiga a causa raiz e toma medidas correctivas para evitar recorrências.

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 Controle de Surto: Em caso de surtos, a comissão coordena as acções para controlar
e conter a disseminação da infecção.

2.4. Serviços de Controle de Infecções Hospitalares

Como também refere Wenzel (1991), os serviços de controlo de infecções hospitalares


incluem várias actividades e práticas que visam proteger pacientes e funcionários contra
infecções. Esses serviços incluem:

 Limpeza e Desinfecção: Garantir que as áreas hospitalares estejam limpas e


desinfectadas regularmente para evitar a disseminação de germes.

 Esterilização: Garantir que os instrumentos cirúrgicos e equipamentos reutilizáveis


sejam esterilizados adequadamente.

 Isolamento de Pacientes: Isolar pacientes com infecções contagiosas para evitar a


propagação da doença.

 Promoção de Higiene: Incentivar a higiene adequada das mãos entre pacientes e


funcionários.

 Imunização: Garantir que a equipe de saúde esteja actualizada com as vacinas


relevantes para evitar infecções.

 Controle de Antibióticos: Monitorar e controlar o uso de antibióticos para evitar


resistência bacteriana. (Gastal, 2004).

 Educação do Paciente: Educar os pacientes sobre medidas de prevenção de


infecções, como cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar.

Portanto, o controle de infecções hospitalares é uma parte crítica da gestão hospitalar e é vital
para garantir que os pacientes recebam cuidados de saúde seguros e de alta qualidade. Isso
envolve a colaboração de uma comissão de controlo de infecções hospitalares e a
implementação de vários serviços e práticas para prevenir, monitorar e controlar infecções.

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2.5. Os critérios de avaliação e classificação de infecções hospitalar

Conforme Fernandes e Noca (2000), os critérios de avaliação e classificação de infecções


hospitalares são ferramentas importantes para monitorar e entender a prevalência e a
gravidade das infecções adquiridas em ambiente hospitalar. Segundo Fernandes (2000, p.
1471), a avaliação e classificação adequadas dessas infecções são fundamentais para tomar
medidas eficazes de controlo e prevenção. A seguir, vou descrever alguns dos critérios e
métodos comuns usados para avaliar e classificar infecções hospitalares:

 Critérios Clínicos e Laboratoriais: A avaliação começa com critérios clínicos e


laboratoriais que ajudam a identificar se um paciente está sofrendo de uma infecção
hospitalar. Isso pode incluir sintomas clínicos, como febre, inflamação no local da
cirurgia ou cultura de amostras clínicas que testam positivo para bactérias ou outros
patógenos.

 Sítio de Infecção: As infecções hospitalares podem ocorrer em várias partes do corpo,


como tracto urinário, feridas cirúrgicas, corrente sanguínea, tracto respiratório, entre
outros. A localização da infecção é um critério importante para a classificação.

 Critérios Epidemiológicos: Os critérios epidemiológicos consideram factores como o


tempo de início da infecção em relação à admissão do paciente no hospital, a presença
de comorbidades e a exposição a procedimentos invasivos. Isso ajuda a distinguir
infecções hospitalares de infecções adquiridas na comunidade. (Barbosa e Abbot,
2006).

 Critérios de Gravidade: As infecções hospitalares podem variar em gravidade. Os


critérios de gravidade consideram factores como a necessidade de terapia
antimicrobiana, prolongamento da internação ou necessidade de cirurgia para
drenagem de um abscesso, por exemplo.

 Microbiologia: A identificação do patógeno causador da infecção é um critério


importante para classificar a infecção. Alguns patógenos são mais virulentos ou
resistentes a tratamento do que outros, o que pode afectar o manejo da infecção.

 Critérios de Tempo: A infecção é geralmente classificada como precoce ou tardia,


dependendo de quando ocorre após a internação hospitalar.

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 Culturas de Vigilância: Em alguns hospitais, são realizadas culturas de vigilância
rotineiras para detectar infecções assintomáticas. Isso é particularmente importante em
unidades de terapia intensiva.

 Classificação de Acordo com o Agente Etiológico: Infecções hospitalares também


podem ser classificadas de acordo com o agente etiológico, como infecções
bacterianas, virais, fúngicas ou parasitárias.

 Classificação de Acordo com o Tipo de Infecção: Dependendo da localização e do


curso da infecção, ela pode ser classificada como infecção do tracto urinário,
pneumonia, septicemia, infecção do tracto respiratório, infecção de ferida cirúrgica,
entre outras.

 Critérios de Resposta ao Tratamento: O acompanhamento da resposta do paciente


ao tratamento é importante para avaliar a eficácia da terapia e a resolução da infecção.

Entretanto, é importante observar que a avaliação e classificação de infecções hospitalares


podem variar de acordo com directrizes e protocolos estabelecidos por órgãos reguladores de
saúde e instituições médicas. Esses critérios ajudam a identificar áreas de preocupação,
orientar o tratamento e implementar medidas de controlo para reduzir a incidência de
infecções hospitalares e melhorar a segurança do paciente.

2.6. Desinfecção e Esterilização

A desinfecção e a esterilização são dois processos essenciais na área da saúde para garantir a
segurança dos pacientes, a prevenção de infecções e a qualidade dos cuidados prestados.
Ambos os processos visam eliminar ou reduzir a presença de microrganismos patogênicos,
como bactérias, vírus, fungos e esporos, em instrumentos médicos, superfícies e
equipamentos. No entanto, eles diferem em termos de eficácia e aplicação. Aqui estão
algumas informações sobre desinfecção e esterilização na saúde:

2.6.1. Desinfecção

Para Oliveira, Armond e Clemente (2005), a desinfecção é o processo de eliminação parcial


de microrganismos patogênicos em objectos, superfícies ou pele, reduzindo sua carga
microbiana a níveis considerados seguros pela saúde pública. A desinfecção tem como
objectivo principal reduzir a disseminação de microrganismos patogênicos em superfícies,
equipamentos e instrumentos médicos, minimizando o risco de infecções cruzadas.

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1. Métodos: Os métodos de desinfecção incluem o uso de produtos químicos
desinfetantes, como álcool isopropílico, água sanitária diluída, peróxido de hidrogênio
e quaternários de amônio. Também pode envolver a irradiação ultravioleta ou o calor
úmido.

2. Aplicação: A desinfecção é geralmente usada em superfícies e equipamentos que não


entram em contato direto com o tecido estéril do corpo, como mesas, bancadas,
maçanetas e dispositivos médicos não críticos.

2.6.2. Esterilização

A esterilização é o processo de eliminação completa de todos os microrganismos patogênicos,


incluindo esporos bacterianos, em objectos e instrumentos médicos. A esterilização é
necessária em situações em que é essencial eliminar completamente os microrganismos, como
em instrumentos cirúrgicos, materiais implantáveis, dispositivos invasivos e produtos
farmacêuticos estéreis.

Os métodos de esterilização incluem calor seco, calor úmido (autoclave), radiação ionizante
(raios gama ou feixe de elétrons), óxido de etileno e filtragem esterilizante. A esterilização é
usada em instrumentos cirúrgicos, cateteres, luvas cirúrgicas, seringas, implantes médicos,
produtos farmacêuticos estéreis e outros dispositivos e materiais que entram em contato direto
com o tecido estéril do corpo.

Para Schuler (2004, p. 37), a desinfecção e a esterilização são fundamentais para prevenir
infecções hospitalares e proteger a saúde dos pacientes. A escolha entre desinfecção e
esterilização depende do grau de risco de contaminação e do uso do item ou superfície em
questão.

Profissionais de saúde devem seguir rigorosamente os protocolos de desinfecção e


esterilização estabelecidos pelas autoridades de saúde para garantir a segurança dos pacientes
e a qualidade dos cuidados prestados.

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3. Conclusão

A gestão dos serviços de higiene e controlo de infecções hospitalares é de extrema


importância para garantir a segurança dos pacientes, a qualidade dos cuidados de saúde e a
prevenção de infecções hospitalares.

A infecção hospitalar, definida como qualquer manifestação clínica de infecção adquirida


pelo paciente durante a sua permanência no hospital ou após a alta, é uma preocupação
significativa na área de saúde. A sua incidência pode variar, mas é um desafio global que
requer atenção constante. Para combater eficazmente as infecções hospitalares, é necessário
entender os riscos intrínsecos e extrínsecos, bem como implementar medidas rigorosas de
prevenção e controlo.

A Comissão de Controlo de Infecções Hospitalares desempenha um papel crucial na gestão


desses riscos. Esta equipa multidisciplinar é responsável pelo desenvolvimento de políticas,
directrizes e práticas de controlo, bem como pela vigilância, treinamento, investigação e
coordenação em caso de surtos. A avaliação e classificação das infecções hospitalares são
baseadas em critérios clínicos, epidemiológicos, microbiológicos e de gravidade. Esses
critérios ajudam a identificar e monitorar infecções, bem como a direccionar o tratamento e as
medidas de controlo. A classificação das infecções hospitalares de acordo com o agente
etiológico e o tipo de infecção facilita a análise e a gestão.

A desinfecção e a esterilização são práticas vitais na prevenção de infecções hospitalares. A


desinfecção reduz a carga microbiana em superfícies e objetos, enquanto a esterilização
elimina todos os microrganismos patogénicos. A escolha entre esses processos depende do
grau de risco e do uso dos itens em questão.

Portanto, a gestão dos serviços de higiene e controlo de infecções hospitalares é um elemento


essencial na prestação de cuidados de saúde de qualidade e na garantia da segurança do
paciente. A compreensão da infecção hospitalar, a avaliação rigorosa, a classificação
adequada e a implementação de medidas de prevenção, incluindo desinfecção e esterilização,
contribuem para criar ambientes de saúde mais seguros e eficazes. A colaboração entre

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profissionais de saúde, administração hospitalar e comissões de controlo de infecções é
fundamental para alcançar esses objectivos e reduzir a incidência de infecções hospitalares.

4. Referencias Bibliográficas

Fernandes, A. T. (2000). Controle de infecção hospitalar: Prevenção e manejo. Revista de


Epidemiologia e Controle de Infecção, 1470-1476.

Oliveira, L. C., Armond, J. C., & Clemente, S. C. (2005). Desinfecção e esterilização:


Importância na prevenção de infecções hospitalares. Revista Brasileira de Ciências da
Saúde, 9 (29), 21-28.

Donabedian, A. (1998). The role of the infection control committee in an integrated system
for the prevention and control of nosocomial infection. American Journal of Infection
Control, 26 (6), 541-547.

Schuler, C. F. (2004). Desinfecção e esterilização: Fundamentos para a prática clínica.


Revista de Controlo de Infecção Hospitalar, 11 (3), 33-39.

Barbosa, L. R., & Abbot, L. K. (2006). Criteria for the definition of infections in clinical
trials. Reviews of Infectious Diseases, 4 (2), 77-84.

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