Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
3°Ano – Laboral
Discentes:
Geneth Jorge
1.1. Objectivos..............................................................................................................................
1.2. Metodologia...............................................................................................................................
2.6.1. Desinfecção........................................................................................................................
2.6.2. Esterilização.......................................................................................................................
3. Conclusão................................................................................................................................
4. Referencias Bibliográficas......................................................................................................
1. Introdução
O presente trabalho tem como tema “Gestão dos serviços de higiene e controle de infecções.
Com o propósito de compreender o histórico, comissão e serviços de controlo, os critérios de
avaliação e classificação, desinfecção e Esterilização.
As infecções hospitalares são tão antigas quanto o cuidado humano. Historicamente, precárias
condições de higiene e desconhecimento epidemiológico das doenças e de sua transmissão
contribuíram para que as infecções hospitalares assumissem proporções endémicas e de difícil
controlo.
As infecções hospitalares (IHs) constituem grave problema de saúde pública. Estão entre as
principais causas de morbidade e letalidade e são responsáveis pelo aumento no tempo de
hospitalização e, consequentemente, pelos elevados custos adicionais para o tratamento do
doente (COUTO, PEDROSA; NOGUEIRA, 1997).
2
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral:
Desinfecção e Esterilização.
1.2. Metodologia
No estudo de metodologias, Gil (2008; p.20) aponta que a metodologia representa um
procedimento racional e ordenando pelo (formador pensar) constituído por instrumento que
implica utilizadas experimentação para procederem ao longo do caminho alcançar os
objectivos pré-estabelecidos na pesquisa, envolvendo recursos, técnicas, procedimentos, etc.
Portanto, a realização desse trabalho foi através de consultas bibliográficas. As obras
consultadas que tornaram o trabalho possível encontram-se listadas no final do trabalho,
depois da conclusão, estando organizadas em ordem alfabética.
3
2. Gestão dos serviços de higiene e controle de infecções
2.1. Infecção hospitalar
Segundo o Ministério da Saúde (MS), infecção hospitalar (IH) é toda manifestação clínica de
infecção que o paciente adquire 72 horas após a internação, podendo ocorrer durante a
internação ou após a alta, caso seja relacionada à internação ou aos procedimentos
hospitalares. (BRASIL, 1998).
Assim, a predisposição para uma infecção é causada pelo tipo e gravidade da doença de base
do usuário, constituindo o risco intrínseco. Já os riscos extrínsecos envolvem a estrutura,
agressões ao hospedeiro e a qualidade do processo de trabalho.
Fernandes (2000), relata que a média mundial de IH variou de 8 a 10%, segundo um estudo
de prevalência realizado entre 1983 e 1985, promovido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS).
Para Sgarbi e Conterno (1997), o controlo de infecções hospitalares é uma parte essencial da
administração hospitalar e da prestação de cuidados de saúde de qualidade.
4
1. Século XIX: Compreensão inicial da teoria dos germes e sua relação com as
infecções. O trabalho pioneiro de cientistas como Louis Pasteur e Robert Koch foi
fundamental nesse período.
5
Controle de Surto: Em caso de surtos, a comissão coordena as acções para controlar
e conter a disseminação da infecção.
Portanto, o controle de infecções hospitalares é uma parte crítica da gestão hospitalar e é vital
para garantir que os pacientes recebam cuidados de saúde seguros e de alta qualidade. Isso
envolve a colaboração de uma comissão de controlo de infecções hospitalares e a
implementação de vários serviços e práticas para prevenir, monitorar e controlar infecções.
6
2.5. Os critérios de avaliação e classificação de infecções hospitalar
7
Culturas de Vigilância: Em alguns hospitais, são realizadas culturas de vigilância
rotineiras para detectar infecções assintomáticas. Isso é particularmente importante em
unidades de terapia intensiva.
A desinfecção e a esterilização são dois processos essenciais na área da saúde para garantir a
segurança dos pacientes, a prevenção de infecções e a qualidade dos cuidados prestados.
Ambos os processos visam eliminar ou reduzir a presença de microrganismos patogênicos,
como bactérias, vírus, fungos e esporos, em instrumentos médicos, superfícies e
equipamentos. No entanto, eles diferem em termos de eficácia e aplicação. Aqui estão
algumas informações sobre desinfecção e esterilização na saúde:
2.6.1. Desinfecção
8
1. Métodos: Os métodos de desinfecção incluem o uso de produtos químicos
desinfetantes, como álcool isopropílico, água sanitária diluída, peróxido de hidrogênio
e quaternários de amônio. Também pode envolver a irradiação ultravioleta ou o calor
úmido.
2.6.2. Esterilização
Os métodos de esterilização incluem calor seco, calor úmido (autoclave), radiação ionizante
(raios gama ou feixe de elétrons), óxido de etileno e filtragem esterilizante. A esterilização é
usada em instrumentos cirúrgicos, cateteres, luvas cirúrgicas, seringas, implantes médicos,
produtos farmacêuticos estéreis e outros dispositivos e materiais que entram em contato direto
com o tecido estéril do corpo.
Para Schuler (2004, p. 37), a desinfecção e a esterilização são fundamentais para prevenir
infecções hospitalares e proteger a saúde dos pacientes. A escolha entre desinfecção e
esterilização depende do grau de risco de contaminação e do uso do item ou superfície em
questão.
9
3. Conclusão
10
profissionais de saúde, administração hospitalar e comissões de controlo de infecções é
fundamental para alcançar esses objectivos e reduzir a incidência de infecções hospitalares.
4. Referencias Bibliográficas
Donabedian, A. (1998). The role of the infection control committee in an integrated system
for the prevention and control of nosocomial infection. American Journal of Infection
Control, 26 (6), 541-547.
Barbosa, L. R., & Abbot, L. K. (2006). Criteria for the definition of infections in clinical
trials. Reviews of Infectious Diseases, 4 (2), 77-84.
11