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Escola Secundária Geral de Quelimane

Discente:

Marlene Magalhães Eliseu

Classe:11ª

Turma: A1

Grupo: B

Tema: Operações Logicas

Abril-2022
Trabalho da disciplina de Matemática com o tema: Operações Logicas

Docente: Dr. Ibraimo

Abril-2022
Índice
1. Introdução............................................................................................................................2

2. Objectivos............................................................................................................................3

2.1. Objectivo geral.................................................................................................................3

2.2. Objectivos específicos.....................................................................................................3

3. Operação logica...................................................................................................................4

3.1. Negação (~)......................................................................................................................4

3.2. Conjunção ( ˄ )................................................................................................................5

3.3. Disjunção ( ˅ ).................................................................................................................6

3.4. Implicação........................................................................................................................7

3.5. Equivalência.....................................................................................................................9

4. Conclusão..........................................................................................................................11

5. Referências bibliográficas.................................................................................................12
1. Introdução

A Matemática, tal como toda a ciência, usa a linguagem corrente para se exprimir. Quando
dizemos, por exemplo, “dois é um número natural par”, estamos a utilizar a língua portuguesa
para construir uma frase que traduz uma propriedade sobre certos entes matemáticos.

O presente trabalho tem como tema, operações logicas e consiste em desenvolver aspectos,
negação, conjunção, disjunção, implicação e a equivalência

A Lógica matemática é de fundamental importância para as linguagens de programação


necessárias para a construção de programas de computador.É com basse na lógica matemática
que as linguagens de computador são descritas. Em lógica, uma linguagem de computador é
dita como linguagem formal, pois o formalismo é dado pela representação matemática.

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2. Objectivos
2.1. Objectivo geral
 Analisar as operações logicas no ramo da matemática
2.2. Objectivos específicos
 Descrever a negação
 Identificar a conjunção e disjunção
 Avaliar a implicação e a equivalência

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3. Operação logica

Tradicionalmente, diz-se que a Lógica é a ciência do raciocínio ou que está preocupada com o
estudo do raciocínio. Ainda que actualmente esta ideia possa ser considerada insuficiente ou
mesmo ultrapassada devido à enorme dimensão e diversidade que tem alcançado este ramo
comum da Filosofia e da Matemática, ela pode servir como uma primeira aproximação para o
conteúdo da Lógica.

A Lógica é útil a qualquer área que exija raciocínios elaborados, bem como em casos práticos
do nosso dia-a-dia.

A Lógica Matemática tem hoje aplicações concretas extremamente relevantes em diversos


domínios. Uma aplicação notadamente importante da Lógica na vida moderna é seu uso como
fundamentação para a Computação e, em especial, para a Inteligência Artificial. A Lógica é
utilizada no planeamento dos modernos computadores electrónicos e é por meio dela que se
justifica a “inteligência” dos computadores actuais.

3.1. Negação (~)

Chama – se negação a proposição representada por ‘não p’ que apresenta valor lógico
verdadeiro quando p é falsa e valor lógico falso quando p é verdadeira.

De acordo com Souza (2002) Chama – se negação uma dada proposição p, denomina-se a
negação de p a proposição representada por “não p”, no qual o valor lógico é verdade quando
p é falso e falso quando o valor de p é verdadeiro.

Desta forma, “não p” tem o valor lógico oposto daquele de p. Simbolicamente, podemos
expressar a negação de um valor p por ~p, que se lê “não p”. O valor lógico da negação de
uma proposição é, portanto, definido pela Tabela 1, denominada tabela verdade.

P ~P
V F
F V
Assim, podemos concluir que:

~V = F

~F = V

Ou seja, não verdade é igual a falso e não falso é igual a verdade. Alguns exemplos

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do operador de negação:

Se p = 1+1 = 2 então p é verdade, ou seja, p=V

Se ~p = 1+1=2 então p é falso, ou seja, p=F

p = Carlos é casado

~p = Carlos não é casado

3.2. Conjunção ( ˄ )

Segundo FILHO (2002, p. 12) Chama – se de conjunção à uma conclusão lógica verdadeira
quando as duas premissas são verdadeiras.

De acordo com Souza (2002) duas dada proposições p e q, define-se por conjunção o
operador “e” (simbolicamente representado por ^), onde “p ^ q” possui o valor lógico
Verdade se ambas as proposições (p e q) são verdade. Da mesma forma, pode possuir o valor
lógico Falso se ambas as proposições (p e q) são falsas. Simbolicamente, a representação da
conjunção entre duas proposições é representada por “p ^ q”, onde se lê “p e q”. O valor
lógico da conjunção de duas proposições é, portanto, definido pela tabela verdade a seguir:

p q p^q

V V V

V F F

F V F

F F F
Assim, podemos concluir que:

V^V=V

F^F=F

V^F=F

F^V=F

Em termos gerais temos ainda que:

V (p ^ q) = V (p) ^ V(q)

Alguns exemplos do operador de conjunção:

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p = O céu é azul

q = 5+2=7

p^q=V

p = Rio de janeiro é a capital do Brasil

q = 1+1 = 2

p^q=F

‘Maria foi à uma loja e pediu para ver saias pretas e brancas’. Neste exemplo, caso o e no
termo “pretas e brancas” tiver sentido conjuntivo, podemos inferir que ao chegar à loja, Maria
queria ver saias que teriam em sua estampa as cores preta e branca frisadas ou dispostas de
alguma outra forma.

3.3. Disjunção ( ˅ )

Segundo FILHO ( 2002, p. 13). Dada duas proposições p e q, define-se por disjunção o
operador “ou” (simbolicamente representado por v), onde “p v q” possui o valor lógico
Verdade se pelo menos uma das proposições (p v q) forem verdade. Da mesma forma, pode
possuir o valor lógico Falso se, e apenas se, ambas as proposições (p v q) forem falsas.

Simbolicamente, a representação da disjunção entre duas proposições é representada por “p v


q” onde se lê “p ou q”. O valor lógico da disjunção de duas proposições é, portanto, definido
pela tabela verdade a seguir:

p q p˅q
V V V
V F V
F V V
F F F
Assim, podemos concluir que:

VvV=V

FvF=F

VvF=V

FvV=V

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Em termos gerais temos ainda que:

V (p v q) = V (p) v V(q)

Alguns exemplos do operador de disjunção:

p = A bola é quadrada

q = 1+1 = 3

pvq=F

p = Rio de Janeiro é a capital do Brasil

q = 1+1 = 2

pvq=V

‘O Joaquim é português ou brasileiro’. Esta expressão pode ser entendida de duas maneiras: o
sentido, se for exclusivo, significa Joaquim tanto pode ser português como brasileiro, mas não
possui as duas nacionalidades. Caso contrário, em se tratando do sentido inclusivo, Joaquim
pode ser português, brasileiro, ou ter as duas nacionalidades.

3.4. Implicação

Na lógica e na matemática, a implicação, ou condicional é a indicação do tipo "SE...


ENTÃO", indicando que uma condição deve ser satisfeita necessariamente para que a outra
seja verdadeira. Por exemplo, a expressão: "Se João esquia, Maria nada" é uma implicação.

Relação lógica entre duas proposições P e Q, expressa pela fórmula lógica se P então Q
(P→Q), em que se P é verdadeira então Q também tem que ser verdadeira, porque a
informação contida em Q está também incluída em P. De igual modo, se Q é falsa, P também
deve ser falsa para que haja uma relação de implicação. É um tipo de relação apenas centrado
nos valores de verdade das proposições. Como exemplos, considerem-se as frases seguintes:

I. Tareco é um gato.
II. Tareco é um animal.
III. A tua camisola é azul.
IV. A tua camisola tem uma cor.

A proposição i) implica a proposição ii), assim como a proposição iii) implica a proposição
iv) se ambas as proposições forem verdadeiras no mundo real ou possível em que se inserem.

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Em semântica, este tipo de relação entre proposições designa-se por implicação estrita,
podendo ser definida pela relação entre uma frase ou um grupo de frases (implicans) e outra
frase (implicatum) cujo sentido está implicado no conteúdo semântico da(s) outra(s) frase(s).
Ou por outras palavras, P implica estritamente Q se em todos os mundos em que P é
verdadeira, Q também é verdadeira.

Um exemplo de implicação estrita pode ser observado no raciocínio silogístico:

I. Todos os homens são mortais.


II. Pedro é homem.
III. Pedro é mortal.

p q p⇒q

V V V

V F F

F V V

F F V

Na implicação p ⇒ q chama-se antecedente à proposição p e consequente à proposição q.


Repare-se que uma implicação só é falsa se o antecedente for verdadeiro e o consequente for
falso; em todos os outros casos a implicação é verdadeira. Também por vezes escreveremos q
⇐ p (em vez de p ⇒ q) com o significado de “p implica q”.

A implicação é muito importante na linguagem matemática porque aparece sistematicamente


nos teoremas que constituem as teorias matemáticas. Um teorema é uma proposição do tipo p
⇒ q, onde p é uma proposição verdadeira na teoria em questão. Demonstrar um teorema não é
mais do que provar que a proposição p ⇒ q é verdadeira o que, atendendo a que p é
verdadeira, é equivalente a dizer que q é verdadeira.

Num teorema é usual chamar hipótese à proposição p, antecedente da implicação p ⇒ q. A


proposição q, que é o consequente da implicação, designa-se por tese. Um exemplo de um
teorema é

Seja n um número natural. Então, se n é par, n2 também é par.

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A hipótese é a proposição “n é par”; a tese é “n 2 é par”. A demonstração deste teorema pode
ser feita da forma que passamos a expor. Por definição de número par, sabemos que existe um
natural k tal que n = 2k; consequentemente

n2 = (2k)2 = 22k2 = 4k2 = 2(2k2) = 2m,

Onde designámos por m o natural 2k2. Mas, novamente por definição de número par, e tendo
em conta que n2 = 2m, vemos que n2 é par. O teorema está demonstrado.

III.5. Equivalência

Na equivalência de duas preposições é verdadeira se as duas preposições tiverem o mesmo


valor lógico. A equivalência de representa-se por “↔” e lese por “Se somente se”.

P q P↔q
V V V
V F F
F V F
F F V

Na equivalência é aplicável a propriedade comutativa

O p↔q= q↔p

Na equivalência o valor lógico V é elemento Neutro. Se uma das preposições for falsa o valor
lógico da expressão será o negado da outro expressão e as preposições tiverem o mesmo valor
lógico a preposição será verdadeira.

O V↔q=q

O F↔q= ~ q

O p↔p=V

Há equivalência entre as proposições P e Q somente quando a bicondicional P ↔ Q for uma


tautologia ou quando P e Q tiverem a mesma tabela-verdade. P ⇔ Q (P é equivalente a Q) é o
símbolo que representa a equivalência lógica. As afirmações a seguir são logicamente
equivalentes:

Se Lúcia está na Dinamarca, então ela está na Europa. (Em símbolos, {\displaystyle d\implies
e}{\displaystyle d\implies e}.)

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Se Lúcia não está na Europa, então ela não está na Dinamarca. (Em símbolos, {\displaystyle \
neg e\implies \neg d}{\displaystyle \neg e\implies \neg d}.)

4. Conclusão

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Com presente trabalho deu se a perceber que, os fundamentos mais básicos da lógica têm
como base a lógica proposicional, as proposições são importantes e podemos defini-las de
forma matemática (usando símbolos e operações). Sendo assim, podemos expressar uma série
de sentenças de forma não ambígua, possibilitando o processamento delas por um
computador.

Uma proposição é uma declaração afirmativa à qual se pode associar um valor verdadeiro ou
falso, mas não ambos. Por exemplo, “O Brasil fica na América” é uma proposição verdadeira
(V), enquanto “A lua é de queijo” é uma proposição falsa (F). A proposição é o elemento
básico a partir do qual os argumentos são construídos, sendo também o principal objecto de
estudo na lógica proposicional. A operação logística tem como foco a gestão de toda a
movimentação da empresa – da matéria-prima ao produto acabado, desde o fabricante até o
consumidor final.

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5. Referências bibliográficas

AlENcAr filho, E. (2002). Iniciação à lógica matemática. São Paulo: Nobel.

COPI, I. M. (1977). Introdução à Lógica. São Paulo. Mestre Jou.

FILHO, E. A. (2002). Introdução à Lógica Matemática. São Paulo. Nobel.

Souza, j. N. (2002). Lógica para Ciência da Computação. Rio de Janeiro: Campus.

Gersting, j. l. (2004). Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação. 5. ed. Rio de


Janeiro: LTC.

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