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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

CURSO DE ODONTOLOGIA

GUILHERME BOCATO

URGÊNCIAS ENDODÔNTICAS EM PACIENTES SARS COV-2

Curitiba

2021
Guilherme Bocato

Urgências Endodônticas em Pacientes Sars Cov-2

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao curso de graduação em
Odontologia da Universidade Tuiuti do
Paraná como parte dos requisitos para a
obtenção do titulo de Cirugião-Dentista.

Orientador: Prof. Dr. Flares Baratto


Filho

Curitiba

2021
Guilherme Bocato

URGÊNCIAS ENDODÔNTICAS EM PACIENTES SARS COV-2

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado á banca avaliadora do
Curso de Odontologia, da Universidade
Tuiuti do Paraná, como pré- requisito
para a obtenção do titulo de Cirurgião-
Dentista.

BANCA EXAMINADORA
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 1

2. REVISÃO DE LITERATURA................................................................................. 3

2.1. CONCEITUAÇÃO EM TRATAMENTO DE URGÊNCIA ENDODÔNTICA ......3

2.2. DEFINIÇÕES SOBRE O SARS COV-2 .............................................................. 6

2.3. CUIDADOS E RECOMENDAÇÕES NOS ATENDIMENTOS DURANTE O


PERÍODO PANDÊMICO .................................................................................... 7

3. OBJETIVO ............................................................................................................ 10

4. REFERÊNCIA ....................................................................................................... 11

5. CRONOGRAMA ................................................................................................... 12

6. PLANILHA DE DE CUSTOS.................................................................................. 13

7. ANEXOS DE RESUMOS ......................................................................................... 14


1. INTRODUÇÃO

A presente pesquisa propõe uma análise epistemológica acerca do atendimento e prevenção nas
urgências endodônticas no período pandêmico causado pelo coronavírus, também denominado SARS-
CoV-2, causador da doença COVID-19.
Por conta de que as características no atendimento odontológico se baseiam em proximidade
face a face entre pacientes, cirurgiões-dentistas e equipe, a transmissão do vírus em tela se potencializa.
Pois a principal forma de contágio do vírus se dá pelas vias respiratórias, as quais incluem transmissão
direta por tosse, espirro e perdigotos, além de transmissão por contato com mucosa oral, nasal e dos
olhos, o vírus também pode ser transmitido de pessoa para pessoa por meio de contato direto ou
indireto, de fluídos e saliva.
Desta forma, devido ao risco de alto nível de contaminação viral em atendimento odontológico,
principalmente o endodôntico, ressalta-se a importância de uma avaliação prévia e minuciosa do caso,
além da necessidade de que os pacientes devem passar por exames para verificar suas condições
clínicas, a fim de diagnosticar e classificar o tratamento com agilidade e eficiência. [2]
Entretanto, o principal motivo para realizar o atendimento de emergência e urgência é amenizar
a dor, já que cerca de 90% destes casos são de origem pulpar ou periapical, as quais se caracterizam na
maioria das vezes por proporcionar grande incomodo ao paciente, bem como possuir pouco tempo
entre o diagnóstico e a prestação do serviço endodôntico.
Destarte, na presente tese acadêmica, serão conceituadas as devidas condutas clínicas nos casos
endodônticos em caráter de urgência, desenvolvendo e conceituando a relação entre atendimento, fluxo
e resolutividade dos casos.
Ademais, o presente estudo conceituará as urgências endodônticas, os procedimentos corretos
para sanar estas situações, as quais caracterizam-se por serem realizadas normalmente de forma
inesperada, por isso far-se-á necessário um bom diagnóstico e planejamento clínico-operacional no
período pandêmico. [2][3]
Também será abordado no presente estudo, situações que relacionadas com casos de prioridade,
mas não potencializam o risco de morte ao paciente. Desta forma, requer-se um diagnóstico eficaz e
tratamento ágil, já que na maior parte das situações de urgência, a intervenção endodôntica torna-se
imprescindível ao paciente, pois o mesmo encontra-se incapacitado para as atividades do cotidiano,
apresentando sintomatologia desagradável e/ou debilitante. [2]
Sendo assim, é fundamental uma boa análise fática e clínica de cada caso concreto, procedendo
um diagnóstico embasado em exames e testes, como o de vitalidade e/ou imagens radiográficas, pois
são essenciais para apresentar uma solução ao paciente, aliviando assim a dor do mesmo e controlando
possíveis infecções no meio bucal. [2]
Posto isto, este trabalho discorrerá o quão essencial é ao cirurgião-dentista, com especialidade
1
em endodontia em caráter de urgência, possuir amplo conhecimento e experiência no tato ao cliente e
liderança junta a sua equipe em meio hospitalar, aplicando nos casos concretos as diretrizes e
protocolos sanitários, além de tomar as medidas necessárias, a fim de se evitar ao máximo, a
contaminação e disseminação de vírus ou outros agentes patológicos por todos os envolvidos (dentistas,
auxiliares, atendentes, estudantes e pacientes). Pois, o não atendimento odontológico durante a
pandemia pode reduzir o número de indivíduos afetados pelo vírus, porém aumentará o sofrimento de
indivíduos que o necessitam.
Deste modo, ressalta-se que os profissionais da odontologia apresentam alto risco de contrair e
disseminar o SARS-CoV-2, devido ao seu escopo de prática, ainda mais quando realizam
procedimentos com geradores de aerossol, fundamental no tratamento endodôntico e que potencializam
a disseminação. Desta forma, surgem desafios significativos no manejo de pacientes que apresentam
urgências endodônticas, devido à incerteza nos resultados em procedimentos endodônticos iniciados,
mas não concluídos. [2][3][4]
Ante o exposto, o presente trabalho também busca a conscientização de todos os envolvidos em
ambientes odontológicos, em especial quando se tratar de tratamentos endodônticos, ressaltando que
os cuidados devem ser redobrados, bem como as diretrizes apresentadas na Recomendação dos Centros
de Controle e Prevenção de Doenças devem ser seguidas. Entretanto, ainda se tem a necessidade de
atualização constante dos protocolos nacionais e internacionais, com base nas evidências científicas
mais recentes e de novas variantes do vírus já confirmadas, à fim de reduzir os riscos de propagação e
transmissão em atendimentos endodônticos. [1][4][5]

2
2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. CONCEITUAÇÃO EM TRATAMENTO DE URGÊNCIA ENDODÔNTICA

O Tratamento de Urgência é caracterizado por ser inesperado e imprevisível. O paciente


que busca ou necessita de um tratamento de urgência apresenta-se incapacitado para as
atividades do cotidiano e/ou vivenciando sintomatologia desagradável ou debilitante como é o
caso da dor.[2][3]
Tais ocorrências se caracterizam por inibir ou dificultar as atividades do cotidiano de
uma pessoa, que devem ser tratadas como prioridade, mas não potencializam o risco de morte
ao paciente, mas causam dor. [2]
Doutra banda, tem-se a endodontia, a qual tem como objetivo prevenir e tratar as
patologias que atingem o complexo pulpar, e também, possui o intuito de conservar os
elementos dentais da boca está relacionado tanto por parte dos profissionais, como pelos
próprios pacientes, pois sua perda gera não somente problemas funcionais, mas também,
possíveis transtornos psicológicos. [1]
Outrossim, quando o elemento dental já se apresenta com comprometimento das
estruturas pulpares e periapicais unido à destruição coronária, a Endodontia se fundamenta
nesse contexto, como tratamento endodôntico ou mesmo como uma cirurgia parendodôntica,
associados ao restabelecimento coronário e à colocação em função mastigatória do elemento
dental.[2][5]
Posto isto, o presente estudo busca contextualizar esses dois institutos odontológicos,
conceituando-os como urgência endodôntica, o que nada mais é que uma situação que está
relacionada com casos de dor, que requerem diagnóstico e tratamento imediato nos assuntos
relacionados a endodontia. [2][3]
Contudo, o atendimento de urgência em endodontia mesmo que inesperado, deve ter
como base a realização de um bom diagnóstico fundamentado em evidências clínicas, com o
recurso ou não a meios auxiliares de diagnóstico, bem como a definição das prioridades do
tratamento e execução do mesmo, sempre baseado nas circunstâncias do atendimento e
disponibilidade do médico dentista, com vista a aliviar a dor e controlar a inflamação ou infeção
que esteja presente, devolvendo ao paciente as suas capacidades físicas. [2][3]
Desta forma, o diagnóstico e o planeamento de tratamento são essenciais para a prática
da endodontia. O diagnóstico determina o tipo de patologia que envolve o dente, já o plano de

3
tratamento envolve a seleção apropriada de sinais e sintomas determinando o nível de
dificuldade do tratamento, a sua individualidade e sequência dos procedimentos, chegando no
final ao restabelecimento da saúde e funcionalidade do dente.[9]
Revela-se assim a importância de um diagnóstico e tratamento planeado não deve ser
subestimado, pois existem várias causas para a dor orofacial e toda a informação que é relevante
deve ser recolhida devidamente e incluída no histórico clínico do paciente, tal como os
resultados dos testes e exames de diagnóstico. Principalmente quando este diagnóstico é em
caráter de urgência, devendo ser rápido e dirigido ao motivo da consulta, que é a “dor”. [3]
Entretanto, para avaliar com exatidão a dor dentária, cabe ao profissional considerar os
tipos de lesões que não as de origem endodôntica. Sendo assim, o profissional deve proceder
uma avaliação estomatognática durante o atendimento de urgência endodôntica, a qual auxilia
a identificação de outras enfermidades que não tenham sido identificadas pelo paciente. Pois a
incidência de doenças na cavidade oral varia de população para população, sendo que as
doenças da polpa e do peri-ápice são alguns dos motivos mais frequentes da necessidade do
atendimento de urgência, configura-se então a importância de se conhecer as características
clínicas de cada uma das patologias dentárias.[7]
Delimita-se no presente estudo as urgências endodônticas mais comuns, já que na
maioria das destas urgências, a dor está presente e é causada por complicações da cárie dental,
tais como o comprometimento pulpar (Pulpopatias) e o comprometimento do periodonto apical
(Periapicopatias). Além das alterações patológicas pulpares agudas frequentemente presente
nas urgências como a Pulpite Aguda Reversível (Processos Inflamatórios Agudos Incipientes),
Pulpite Aguda Irreversível (Processos Inflamatórios Agudos Avançados), Periodontite
(Pericementite) Apical Aguda de origem Física (Traumática), Química e Bacteriana
(Infecciosa), Abscesso Dentoalveolar (Apical) Agudo, Abscesso Fênix e Abscesso Iatrogênico,
bem como Condições Inflamatórias Agudas Pós-Operatórias, os chamados “Flare-ups”. [2]
Tais diagnósticos endodônticos descritos no parágrafo anterior serão esmiuçados no
decorrer do estudo, pois possuem em seu tratamento uma exposição excessiva ao paciente e aos
profissionais envolvidos, o que de certa forma potencializa a contaminação e infecção de
patologias extra- casuísticas, principalmente em períodos pandêmicos.[4]
Destarte, ao iniciar os procedimentos na urgência endodôntica tem-se inúmeros meios
de diagnóstico para melhor executar o tratamento ao paciente, como por exemplo: Exame Extra-
Oral, Exame Intra-Oral, Testes Perirradiculares (Palpação, Percussão e Mobilidade), Testes de
sensibilidade Pulpar (eléctrico, térmico e de cavidade), Teste de Vitalidade Pulpar, Teste de
4
Anestesia, Teste de Mordida, Teste Neurológico, além de outros testes e exames
complementares aplicáveis a cada caso concreto. [2]
Portanto, conclui-se que o diagnóstico e o plano de tratamento são dois dos parâmetros
fundamentais na prática da urgência endodôntica. Sendo assim, o diagnóstico auxilia a
determinar qual a patologia que envolve a polpa, bem como, a sua origem, para que o ocorra
planeamento do tratamento possa ser corretamente executado e adaptado às diferentes situações
e patologias apresentadas pelo paciente.[10]
Após o diagnóstico, inicia-se o tratamento e dentre as opções tem-se a pulpotomia,
pulpectomia, incisão, drenagem e em alguns casos o ajuste oclusal. Ademais, além do
tratamento clínico propriamente dito, a redução da ansiedade do paciente nestes casos é um
fator importante para diminuir a dor intra e pós-operatória. Deste modo, na maior parte das
vezes a decisão de qual tratamento aplicar e a forma de conduzir o paciente é essencial, a qual
deve-se basear na experiencia clínica do profissional, bem como a partir de toda uma base
teórica, tão necessária para o sucesso nestes procedimentos. [2]
Portanto, o tratamento de urgência endodôntica é considerado súbito e visa cessar a
sintomatologia dolorosa que impede e dificulta as atividades do cotidiano. Pois os pacientes
nestes casos, vivenciam quadros dolorosos associados a aspetos de inflamações agudas e ou
comprometimento da sua apresentação pessoal, como a fala e alimentação. Deste modo, tem
uma situação diversa da que acontece nas emergências, as quais não apresentam risco de
evolução imediata do quadro clínico para o óbito. [2][3]
Ante o exposto conclui-se que o tratamento de urgência endodôntica, baseia-se em
aliviar os sintomas e acabar com as dores dos pacientes, utilizando diversas técnicas
endodônticas, e se necessário, pode-se utilizar tratamentos alternativos como o farmacológico
analgésico, anti-inflamatório ou antibióticos. Entretanto, independentemente do procedimento
clinico adotado, o tratamento endodôntico é indispensável para que o dente volte a recuperar as
suas principais funções, além de proporcionar ao paciente que não sinta mais incômodos. [2]

5
2.2. DEFINIÇÕES SOBRE O SARS COV-2

Nesta parte do presente estudo, tem-se algumas considerações acerca da doença


respiratória decorrente da infecção pelo coronavirus, chamada de Sindrome Respiratória
Aguda Grave do Corona Vírus 2 (SARS-CoV-2), a qual foi denominada COVID-19.[7]
A doença é causada por uma das cepas que constituem a uma família do vírus, que
podem causar doenças envolvendo o trato respiratório, conhecidas como SARS e MERS,
denominadas respectivamente como Síndrome Respiratória Aguda Grave e Síndrome
Respiratória do Oriente Médio. Sendo assim, são os vírus de maiores problemas, pois o SARS-
CoV é o causador da síndrome respiratória aguda grave e o coronavírus da síndrome respiratória
do Oriente Médio, também conhecido por MERS-COV, ambos de origem zoonótica e muitas
vezes associadas a doenças fatais. [5][10]
Os sinais e sintomas principais envolvem febre, tosse seca, mialgia, apatia, perda parcial
ou total do olfato e alteração ou perda total do paladar. Além de insuficiência renal e doenças
respiratórias com necessidade de ventilação mecânica. [8]
Tal patologia caracteriza-se por sua variação de sintomas, pois o curso clínico desta
doença é heterogêneo, pois uma parcela dos pacientes não apresenta sintomas, enquanto outra
parcela evolui com quadro clínico classificados de leves, moderados ou severos.[1]
Há três formas diferentes do novo coronavírus, causar a infecção: a primeira é pela
presença do vírus no trato respiratório inferior e superior que pode entrar na cavidade oral e na
saliva com as gotículas de líquido trocadas por esses órgãos. A segunda forma, se dá pelo vírus
presente no sangue, pode acessar a boca, via fluído do sulco gengival (crevicular), um exsudato
específico da cavidade oral. E, por fim, a terceira se dá pela infecção das glândulas salivares
maiores e menores, com liberação subsequente de partículas, na saliva, por dutos salivares[6].
Por conta de sua infecção se dar pelas vias respiratórias, houve um aumento desenfreado
de casos, globalmente, a qual trouxe muitas consequências para a população mundial.
Principalmente em ambientes odontológicos, aos quais é possível identificar que com o contato
recorrente com a saliva de pacientes infectados, o surto da COVID-19 é potencializado aos
Cirurgiões-Dentistas e sua equipe, razão pela qual deve-se redobrar as precauções de doenças
infecciosas respiratórias. [4]
Portanto, a carga viral concentrada nas vias aéreas superiores oriundas de secreções das
vias aéreas, sangue ou saliva, tem relevante disseminação da doença entre profissionais que
atuam na região de cabeça e pescoço.
Ademais, ressalta-se que por meio de conhecimentos científicos associados à
6
biossegurança, controle de limpeza de superfície de trabalho e de material biológico, a prática
odontológica pode ser exercida com menos riscos à saúde do profissional e dos pacientes. [9].

2.3. CUIDADOS E RECOMENDAÇÕES NOS ATENDIMENTOS DURANTE O PERÍODO


PANDÊMICO

Como já elucidado nos capítulos anteriores, a COVID-19 expõe um alto risco para os
profissionais de saúde no ambiente de trabalho, seja em consultórios, ambulatórios ou outras
unidades de atendimentos odontológicos. Pois a carga viral fica concentrada nas vias aéreas
superiores oriundas de secreções das vias aéreas, como o sangue ou a saliva, tendo assim uma
relevante disseminação da doença entre profissionais que atuam na região de cabeça.[8]
Ademais, a disseminação dessa doença que atinge o trato respiratório é um alerta para
que os profissionais de saúde, incluindo o cirurgião dentista, tenham precauções quanto ao
atendimento, principalmente no que se refere a formação de aerossóis em seu ambiente de
atuação, pois altas concentrações de aerossóis em ambiente fechado é uma possível via de
transmissão na rotina odontológica. Pois a emissão de aerossóis durante o tratamento clínico
odontológico é considerada um potencial fator de contaminação, devido as partículas virais que
são aerossolizadas durante o procedimento, bem como por secreções do paciente (tosse ou
espirro). Deste modo, há além do risco para o profissional, a infecção cruzada entre pacientes,
desde a recepção, a chegada ao consultório ou durante o próprio atendimento de urgência.[3]
Neste diapasão, conclui-se que endodontistas têm maior risco de exposição a COVID-
19 quando comparados a outros profissionais de saúde, já que a maior parte do trabalho envolve
a geração de aerossóis e o cuidado de pacientes com dor de dente é imperativo. Além disso, por
conta do contato face a face prolongado entre paciente e profissionais durante o tratamento
endodôntico, cria-se um alto risco de infecção cruzada.[9]
As principais recomendações apontam que os cuidados endodônticos devem ser apenas
realizados em casos de pacientes com quadros clínicos de dor, e em casos de pacientes com
COVID-19, a orientação não é prestar atendimento em ambiente odontológico primário, mas
em ambiente hospitalar.[7]
A limpeza e higienização frequente de ambientes odontológicos se faz essencial, e
aconselha-se a utilizar nesses procedimentos de higienização produtos como o hipoclorito de
sódio, enquanto na limpeza dos equipamentos e instrumentos utilizados nos procedimentos, o
ideal para higienizá-los e com amônio quaternário.[3]
Entretanto, além dessas precauções de assepsia, outras medidas adicionais devem ser
7
tomadas, como uma anamnese detalhada do paciente antes de efetuar algum exame, bem como
o fornecimento de luvas e máscaras descartáveis para todos os pacientes assim que adentrarem
à clínica. Pois, além de proteger o usuário, tais medidas servem para promover condições
seguras para a equipe da clínica.
Quanto ao ambiente odontológico é importante a desinfecção frequente e completa de
todas as superfícies no interior clínica, enquanto cabe ao quadro de profissionais envolvidos
nestes atendimentos de urgência endodôntica o uso de equipamentos de proteção individual,
incluindo, propé, touca, mascaras N95 ou PFF-2, luvas, aventais impermeáveis descartáveis,
óculos e protetores faciais, para proteger a pele e mucosa oral, nasal e ocular do aerosol,
gotículas, sangue ou secreção potencialmente infectada.[7]
Pois com a utilização de todos os equipamentos de proteção individual citados
anteriormente, das quais fornecem a redução de gotículas e aerossóis ao profissional no
ambiente clínico e/ou hospitalar durante o atendimento, a probabilidade de contaminação será
consideravelmente reduzida. [10]
Entretanto as medidas padrão de proteção no trabalho clínico diário não são eficazes o
suficiente para impedir a disseminação do COVID-19, especialmente quando os pacientes estão
no período de incubação, não sabem que estão infectados ou optam por ocultar a infecção.[2]
Durante o surto de COVID-19, as clínicas odontológicas são recomendadas a
estabelecer triagens prévias ao telefone, questionando o paciente sobre o estado de saúde geral
e o histórico de contatos ou viagens recentes. [9]
Presencialmente deve-se aferir e registrar a temperatura da equipe e dos pacientes como
um procedimento de rotina. Constatados sintomas de infecção respiratória, devem ser
registrados e os pacientes encaminhados para atendimento médico especializado. e o paciente
esteve em regiões epidêmicas nos últimos 14 dias, sugere-se quarentena por 14 dias, pois,
acredita-se que o tempo de incubação do COVID-19 se estenda neste período do, com um tempo
médio de 4-5 dias a partir da exposição para o aparecimento dos sintomas.[6]
Os pacientes podem visitar o consultório odontológico somente se todo o questionário
for negativo, caso contrário a consulta deve ser adiado. Deve-se realizar o contato prévio via
telefone com o paciente, colhendo informações necessárias que pudessem garantir a
possibilidade e segurança do atendimento. Caso algum paciente responder afirmativo para
qualquer uma das perguntas de triagem, e sua temperatura corporal for superior a 37,3 °C, o
paciente deve ser imediatamente colocado em quarentena e os profissionais de odontologia
devem se reportar ao departamento de controle de infecções do hospital ou ao departamento de
8
saúde local.[2]
Porém as precauções padrão não são totalmente suficientes para impedir a disseminação
do coronavírus, especialmente durante a fase de incubação do COVID-19. Desta forma, sabe-
se que a realização de bochechos pelo paciente prévios ao tratamento, pois reduzem a
quantidade de microrganismos dispersos nas superfícies e dispostas no ambiente. [6]
Ante o exposto, conclui-se que as medidas de biossegurança e os cuidados elucidados
já elucidados, devem ser tomados por todos os envolvidos no ambiente odontológico, em
especial em situações de urgência endodôntica, independentemente de que o paciente tenha
SARS-CoV-2. Contudo, caso o mesmo esteja positivado para o vírus, seu atendimento deverá
ser realizado em ambiente hospitalar. [2]

9
3 OBJETIVO

O objetivo do presente estudo é pesquisar, por meio de uma revisão de literatura


especializada, memorandos e orientações técnicas, além de agregar conteúdo sobre o assunto
discorrido.
Ademais, buscou-se proceder uma análise epistemológica dos cuidados em
atendimentos de urgências endodônticas em período pandêmico, à fim de demonstrar aos
profissionais endodônticos de como deve ser a atuação clínica de urgência, aplicando as
Recomendações nos atendimentos para se evitar a transmissão do coronavírus, também
denominado SARS-CoV-2, causador da doença COVID-19.

10
4 REFERÊNCIA

1. Ribeiro, Joana Filipa Monteiro. Urgências Endodônticas: Protocolo de Atuação.


Universidade Fernando Pessoa, 2015;

2. CFO - Conselho Federal de Odontologia. Manual de boas práticas em biossegurança para


ambientes odontológicos, 2020;

3. Lima T O, Rocha A de O, dos Anjos LM, da Silva JG, Santos DWS, Costa MD.
Atendimento odontológico de urgência em meio à pandemia do COVID-19: relato de caso
clínico. REAS [Internet]. Artigo publicado em 31de janeiro de 2021 [citado em 1º de julho
de 2021]. Disponível em: https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/5310

4. Santos KF dos, Barbosa M. COVID-19 e a Odontologia na prática atual. REAS [Internet].


Artigo publicado em 28 novembro 2020 [citado em 1º de julho de 2021]. Disponível em:
https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/5113;

5. Moura, Jackson Felipe da Silva et al. COVID-19: A odontologia frente à


pandemia/COVID-19: Dentistry in the face of the pandemic. Brazilian Journal of Health
Review, v. 3, n. 4, p. 7276-7285 jul./aug.. 2020;

6. Pereira B de C da C, Aragão MLD de A, Sá RAG de, Melo EL de,Gerbi MEM de M, Alves-


Silva EG, Bispo MEA, Menezes MRA de. Atendimentos odontológicos durante a pandemia
da COVID-19 e as medidas de biossegurança adotadas: revisão integrativa/Dental care
during the COVID-19 pandemic and adopted biosafety measures: integrative review. RSD
[Internet]. Artigo publicado em 9 de fevereiro de 2021 [citado em 1º de julho de 2021].
Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12248

7. Lorenna Brandt CONSIDERAÇÕES SOBRE CUIDADOS ENDODÔNTICOS EM TEMPOS


DE SARS CoV-2 PANDEMIC, 2020-08-10.

11
8. Bustillos Torrez W, Bueno Bravo ZS Importância da Biossegurança em Odontologia, em
tempos de coronavírus, Rev. salud publica Parag. 2021; 11(1):80-86

9. Biraj Patel, Para Perfurar ou Não Perfurar:Gestão da Endodontia Emergências e em


processoPacientes durante o COVID-19 Pandemia.BDS,2020

10. , L. Meng Doença por coronavírus 2019 (COVID-19):Desafios Emergentes e Futuros para
Medicina Dentária e Oral, Journal of Dental Research 2020, Vol. 99(5) 481–487

12
5 CRONOGRAMA

2021 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov

Pesquisa
X
de tema

Escolha
X
do Tema

Pesquisa
de X X X X
Artigos
Resumo
de X X
Artigos
Montage
m do X X X X X X
Projeto
Correção
do X
projeto
Entrega
do X
Projeto
Montage
m do
TCC

Correção
do TCC

Entrega
do TCC
Defesa

13
6 PLANILHA DE CUSTOS

Quantidade Valor Unitário Valor Total


Combustível 20 R$ 5,00 R$ 100,00
Internet 10 R$ 15,00 4hrs Dia R$ 150,00
Energia Elétrica 5 R$ 4,80 KWh/dia R$ 24,00
Total R$ 274,00

14
7 ANEXO DE RESUMO

1. Ribeiro, Joana Filipa Monteiro. Urgências Endodônticas: Protocolo de Atuação.

Com base em estudos na área da Medicina Dentária, especificamente em endodontia, os


autores debruçam-se em encontrar respostas a determinadas questões que definem o melhor
atendimento, diagnóstico e tratamento médico-dentário nos pacientes de patologia dentária
aguda. Estes mesmos autores comprovam que existem certos casos que se definem como
urgências endodônticas, e que todos eles têm particularidades distintas.

É consensual, por parte dos autores e da população em geral, que o grande motivo da
consulta dentária urgente é a dor, tendo o profissional o papel fundamental, de dar respostas às
diversas situações de dor dentária, independentemente, do tipo de tratamento a ser executado.

Um diagnóstico adequado e um tratamento eficaz, é fundamental para se obter sucesso


no controle da dor nos tratamentos endodônticos de urgência. O tratamento depende sempre do
diagnóstico e é condição indispensável no caso de intervenção endodôntica para o alívio de
sintomas.

Este trabalho consiste numa revisão bibliográfica que compreende como objetivos:
identificar, diagnosticar, atuar e tratar as diversas urgências endodônticas primárias.

Conclui-se neste trabalho de revisão que as urgências endodônticas primárias com


principal foco de dor para o paciente são: a pulpite irreversível, a periodontite apical aguda e o
abcesso apical agudo. Existem, por vezes, dificuldades de diagnóstico entre as diferentes
patologias, levando a tratamentos distintos para cada uma delas sempre dirigidos à dor.

15
2. CFO - Conselho Federal de Odontologia. Manual de boas práticas em biossegurança para
ambientes odontológicos, 2020

Trata-se de um material com apoio institucional do Conselho Federal de Odontologia


(CFO) e apoio científico do Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico
(ILAPEO) e do International Team for Implantology (ITI), o “Manual de Boas Práticas em
Biossegurança para Ambientes Odontológicos” foi lançado para garantir maior segurança nos
tratamentos odontológicos em tempos de pandemia do novo Coronavírus (COVID-19). O
material tem como base principal quatro agentes essenciais: cuidados a serem adotados no
ambiente clínico, pelo Cirurgião-Dentista, pela equipe auxiliar e pelos pacientes.
Muito além de contemplar informações sobre procedimentos de urgência e emergência
odontológica em casos de pacientes contaminados com o vírus, o manual também é
fundamental na retomada gradativa dos atendimentos eletivos. Considerando o preparo
profissional para lidar com ambientes de alto risco biológico, o conteúdo conscientiza,
sobretudo, a importância do papel dos profissionais da Odontologia para esclarecimento ao
paciente e seus acompanhantes sobre a prevenção da propagação do vírus e de doenças
contagiosas, o que incluem cuidados pós-atendimento odontológico, para evitar assim, a
transmissão do vírus aos familiares no ambiente residencial.
Dessa forma, os pacientes terão acesso mais simplificado às orientações que abrangem
os padrões de biossegurança nos atendimentos odontológicos, além de assegurar o
fortalecimento das informações aos profissionais da Odontologia.
.

16
3. Lima T O, Rocha A de O, dos Anjos LM, da Silva JG, Santos DWS, Costa MD.
Atendimento odontológico de urgência em meio à pandemia do COVID-19: relato de
caso clínico.

O presente artigo busca relatar um caso clínico de urgência odontológica no período da


pandemia por COVID-19. Trata-se Paciente do gênero feminino, 55 anos, procurou
atendimento em Clínica Odontológica. Antes do atendimento, foi realizado questionário
referente à possível contaminação pelo novo coronavirus via telefone, e abordagem a fim de
concluir se o caso da paciente se enquadrava como atendimento de urgência. Visto que a
paciente realmente necessitava do atendimento, foi feito o agendamento. Clinicamente a
paciente apresentava coroa fraturada da unidade 11, onde foi realizada a instalação de um pino
de fibra de vidro e cimentação de coroa provisória em única sessão.
O cirurgião-dentista responsável pelo atendimento seguiu todas as orientações de
precauções recomendadas pelos Orgãos de Saúde. Neste momento cabe o discernimento para
execução de procedimentos odontológicos de maneria segura, visto o potencial de infecção na
saliva e formação exuberante de aerossóis provenientes da realização dos procedimentos
odontológicos, elucidando todos passo-a-passo, à fim de garatir a biossegurança de todos os
envolvidos.

17
4. Santos KF dos, Barbosa M. COVID-19 e a Odontologia na prática atual.

O artigo apresenta pesquisas com as medidas preventivas recomendadas, com a


finalidade de diminuir o risco de infecção e contaminação cruzada, em clínicas e consultórios
odontológicos públicos e/ou privados, no período da pandemia. Métodos: Revisão integrativa
da literatura, com busca recente na base de dados PubMed/MEDLINE (Medical Literature
Analysis and Retrieve System Online), que é uma fonte de informação multidisciplinar na
literatura biomédica, com indexação de artigos de revistas em nível mundial.
Busca-se tambem evidenciar as medidas preventivas recomendadas para diminuir o
risco de infecção nos profissionais atuantes, no ambiente odontológico e nas urgências e
emergências, para controlar as vias de transmissão da COVID-19 e evitar contaminações
cruzadas. Elucida que os cirurgiões-dentistas podem contribuir com suas expertises, neste
momento crítico de pandemia, pois trabalham clinicamente em ambulatórios públicos ou
privados e devem usar paramentação biossegura, fazer uso de termômetros digitais para aferição
de temperatura maior que 37,5°C. Bem como elucidar a indicação e treino aos testes orais
salivares e testes rápidos sorológicos, realizados pelos dentistas, podem ser uma prática inserida
como forma preventiva e ajudar outros profissionais da saúde, no combate à pandemia

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5. Moura, Jackson Felipe da Silva et al. COVID-19: A odontologia frente à pandemia

A COVID-19 pertence a uma família de vírus conhecidos como Coronaviridae, de RNA


de fita simples. Trata-se de uma emergência de saúde pública de preocupação global e pode
causar doenças envolvendo o trato respiratório, conhecidas como SARS e MERS.
As vias de transmissão compreendem a transmissão direta seja por meio de tosse, espirro
e perdigotos ou ainda por contato com mucosa oral, nasal e ocular. Expõe um alto risco para os
profissionais de saúde no ambiente de trabalho, seja em consultórios, ambulatórios ou unidades
de terapia intensiva- UTI.
Os protocolos de biossegurança no atendimento odontológico não devem ser
negligenciados. O objetivo dessa revisão de literatura é estabelecer a interrelação do contexto
da Odontologia e a atuação dos seus profissionais frente ao atual cenário de pandemia.
Deste modo, os protocolos de biossegurança no atendimento odontológico não devem ser
negligenciados, principalmente no atual cenário de pandemia. Portanto, o cirurgião-dentista deve
realizar com frequência a lavagem das mãos, ter cuidados especiais na desinfecção do ambiente
após cada atendimento e fazer o uso correto dos equipamentos de proteção individual, visando
reduzir a infecção cruzada pela equipe e pacientes, durante o atendimento.

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6. Pereira B de C da C, Aragão MLD de A, Sá RAG de, Melo EL de,Gerbi MEM de M,
Alves-Silva EG, Bispo MEA, Menezes MRA de. Atendimentos odontológicos durante a
pandemia da COVID-19 e as medidas de biossegurança adotadas: revisão integrativa

O artigo aborda que com a pandemia da COVID-19, causada pelo novo coronavírus,
adaptações foram feitas no mundo para que possamos conviver com esse vírus, enquanto
cientistas procuram uma forma eficaz de combatê-lo. Na odontologia, cirurgiõesdentistas
tiveram que se reinventar nos seus atendimentos para que eles fossem realizados de forma
segura, acrescentando novas medidas de biossegurança. O objetivo do presente trabalho foi
realizar uma revisão integrativa da literatura atual, a fim de entender o efeito do coronavírus
quanto à introdução das novas medidas de biossegurança para os atendimentos odontológicos,
considerando os benefícios, limitações e impactos para a sociedade. Trata-se de uma revisão
integrativa de literatura baseada em uma pesquisa bibliográfica de artigos.
Posterior a análise dos artigos, suas respectivas sínteses foram apresentadas em um
quadro. Com isso, fica evidente que os benefícios do uso dos equipamentos e estratégias de
biossegurança, principalmente os equipamentos de proteção individual (EPI) e o isolamento
social, são primordiais para o bem-estar.
Ademais, o tema abordado neste trabalho se torna indispensável, visto que ações de
biossegurança sempre foram almejadas nos atendimentos, a fim de diminuir a contaminação
infectocontagiosa, sobretudo no momento atual.

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7. Lorenna Brandt CONSIDERAÇÕES SOBRE CUIDADOS ENDODÔNTICOS EM
TEMPOS DE SARS CoV-2 PANDEMIC, 2020-08-10.
A síndrome respiratória aguda grave do novo coronavírus - SARS CoV-2(COVID-19), foi
relatado pela primeira vez em Wuhan, Hubei, China, em dezembro de 2019 e desde então,
tornou-se uma crise de saúde pública mundial , sendo declarada uma pandemia pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) em 11 de março de 2020. Embora As infecções por
COVID-19 em humanos geralmente causam sintomas leves na maioria dos casos, algumas
situações, pode causar complicações graves, levando à morte. A doença se espalha através
de gotículas de aerossol e estimou período de incubação de 2 a 14 dias . Sabe-se que
pacientes sem sintomas ou que estão durante o período de incubação do vírus têm potencial
para infectar outras pessoas
American Dental Association (ADA) e os Centros de Doenças Controle e Prevenção (CDC)
recomendam aos profissionais de saúde bucal extrema advertir e alertá-los para limitar o
trabalho odontológico estritamente a situações de emergências odontológicas, uma vez que
o aerossol é a fonte de disseminação do COVID-19, além de outros infecções, o que coloca
dentistas e outros profissionais da odontologia na primeira linha do escala de exposição ao
risco.
Endodontistas têm maior risco de exposição a COVID-19 quando comparados a outros
profissionais de saúde, já que a maior parte do trabalho envolve a geração de aerossóis e o
cuidado de pacientes com dor de dente é imperativo. Além disso, feche e contato face a
face prolongado entre paciente e dentista durante endodontia o tratamento cria um alto risco
de infecção cruzada

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8. Bustillos Torrez W, Bueno Bravo ZS Importância da Biossegurança em Odontologia,
em tempos de coronavírus, Rev. salud publica Parag. 2021; 11(1):80-86

COVID-19 é reconhecido como um pandemia, em geral podemos afirmar que éa infecção


do século XXI que mais emergência saúde e luto alcançados. A biossegurança hoje se
tornou tão importante que Não é praticado apenas por profissionais de saúde, em
universidades de odontologia incorporam no treinamento atual apenas como unidades de
aprendizagem até onde sabemos, nenhum como matéria sendo que poderia ser a profissão
com maior risco de pegar a doença.
Baseado em 3 estudos realizados em diferentes países da América em estudantes e
profissionais da odontologia verificou-se que: 1)com relação à lavagem das mãos 33 e
10%respectivamente, eles o cumprem corretamente e no número adequado de vezes, bem
como depois assistência ao paciente; 2) na esterilização foi retirado estudos de outros países
que mostram que 66,5% (baixo)É o resultado de sua eficácia, em outra que mais de 50%dos
dentistas não realizam controle biológico de equipamento de esterilização e desinfecção é
mostrado que pelo menos 30% do microrganismos que permanecem sujos em diferentes
partes são patógenos perigosos; 3) remoção de resíduos um estudo mostra que mais de 90%
dos estudantes universitários não têm conhecimento correto e outro estudo valida que 40%
não descartam farelos corretamente 4)em relação às vacinas contra hepatite B como a
maioria necessário na prática odontológica, verifica-se que59% não possuíam esquema
completo, outro estudo verificou que de 100% dos acidentes 45% é produzido por
perfurações involuntárias enquanto que outro indica que os alunos não sabem o importância
de ter essa defesa imunológica extra.
Haverá modificações no biossegurança dental após COVID-19 algum ainda em construção
verificado por agências do área em todo o mundo, como CDC, ADA etc. para ser
socializado em todos os países em consulta privada, estado e universidades. Ainda em
construção verificado por agências do área em todo o mundo, como CDC, ADA etc. para
ser socializado em todos os países em consulta privada estado e universidades

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9. Biraj Patel, Para Perfurar ou Não Perfurar:Gestão da Endodontia Emergências e em
processo Pacientes durante o COVID-19 Pandemia.BDS,2020

Profissionais da odontologia apresentam alto risco de contrair doença coronavírus em


2019(COVID-19) devido ao seu escopo de prática com procedimentos geradores de
aerossol. Recomendação dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças para suspensão
eletiva procedimentos odontológicos e evitar procedimentos geradores de aerossol
representaram desafios significativos em o manejo de pacientes que apresentam
emergências endodônticas e incerteza de resultados para procedimentos endodônticos
iniciados, mas não concluídos, antes do desligamento.
Objetivo deste estudo foi avaliar o sucesso dos cuidados paliativos em casos de emergência
endodôntica emergências durante a pandemia de COVID-19 e para avaliar a estabilidade
dos dentes com longo prazo Colocação de Ca (OH) 2 devido a atrasos na conclusão do
tratamento.
Pacientes apresentação para emergências endodônticas durante pedidos de abrigo no local
COVID-19 recebidos cuidados paliativos, incluindo terapia farmacológica e / ou
procedimentos não geradores de aerossol intervenções. A Parte I do estudo avaliou a
eficácia dos cuidados paliativos e a necessidade de procedimentos de geração de aerossol
ou extrações foram quantificados. Parte II do estudo avaliado capacidade de sobrevivência
e taxa de eventos adversos para dentes que receberam canal radicular parcial colocação de
hidróxido de cálcio antes do desligamento.
Os cuidados paliativos para o manejo de emergências endodônticas são um sucesso opção
quando os procedimentos de geração de aerossol são restritos. Esta abordagem de
tratamento pode ser considerado em um esforço para reduzir o risco de transmissão de
infecção COVID-19 durante desligamentos subsequentes. Medicamento de Ca (OH) 2
prolongado por causa de COVID-19 relacionado atrasos na conclusão do tratamento
pareceram ter efeito mínimo na sobrevivência

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10. L. Meng Doença por coronavírus 2019 (COVID-19):Desafios Emergentes e Futuros para
Medicina Dentária e Oral, Journal of Dental Research 2020, Vol. 99(5) 481–487

A Doença Coronavírus 2019 (COVID-19), que se originou em Wuhan, China, tornou-se um grande
desafio de saúde pública enfrentando não apenas a China, mas também países ao redor do mundo. A
Organização Mundial da Saúde anunciou que o novo surto de coronavírus constitui uma emergência de saúde
pública de interesse internacional.
Em 26 de fevereiro de 2020, COVID-19 foi confirmado em 34 países / regiões, com um total de
80.239 casos confirmados laboratorialmente e 2.700 mortes. Medidas de controle de infecção devem ser
tomadas para prevenir a propagação do vírus e ajudar a controlar a epidemia. Devido às características do
formato do dente, o risco de infecção cruzada entre o paciente e o dentista pode ser alto. Para clínicas dentárias
e hospitais em (possivelmente) áreas afetadas pelo COVID-19, há uma necessidade urgente de protocolos de
controle de infecção rigorosos e eficazes.
A maioria dos pacientes com COVID-19 representam relativamente casos leves. De acordo com
estudos recentes (Guan et al. 2020; Yanget al. 2020) e dados da Comissão Nacional de Saúde de China (2020),
a proporção de casos graves entre todos pacientes com COVID-19 na China foi em torno de 15% a 25%.
A maioria dos pacientes apresentou febre e tosse seca, enquanto alguns também tinham falta de ar,
fadiga e outros sintomas atípicos, como dor muscular, confusão, dor de cabeça, dor de garganta, diarreia e
vômitos (Chen, Zhou, et al. 2020;Guan et al. 2020).
Baseado em nossa experiência e relevante diretrizes e pesquisas, introduz o conhecimento essencial
sobre COVID-19 e infecção nosocomial em ambientes odontológicos e fornece protocolos de gestão
recomendados para dentistas e estudantes em áreas (potencialmente) afetadas

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