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CURSO DE ODONTOLOGIA
GUILHERME BOCATO
Curitiba
2021
Guilherme Bocato
Curitiba
2021
Guilherme Bocato
BANCA EXAMINADORA
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 1
2. REVISÃO DE LITERATURA................................................................................. 3
3. OBJETIVO ............................................................................................................ 10
4. REFERÊNCIA ....................................................................................................... 11
5. CRONOGRAMA ................................................................................................... 12
6. PLANILHA DE DE CUSTOS.................................................................................. 13
A presente pesquisa propõe uma análise epistemológica acerca do atendimento e prevenção nas
urgências endodônticas no período pandêmico causado pelo coronavírus, também denominado SARS-
CoV-2, causador da doença COVID-19.
Por conta de que as características no atendimento odontológico se baseiam em proximidade
face a face entre pacientes, cirurgiões-dentistas e equipe, a transmissão do vírus em tela se potencializa.
Pois a principal forma de contágio do vírus se dá pelas vias respiratórias, as quais incluem transmissão
direta por tosse, espirro e perdigotos, além de transmissão por contato com mucosa oral, nasal e dos
olhos, o vírus também pode ser transmitido de pessoa para pessoa por meio de contato direto ou
indireto, de fluídos e saliva.
Desta forma, devido ao risco de alto nível de contaminação viral em atendimento odontológico,
principalmente o endodôntico, ressalta-se a importância de uma avaliação prévia e minuciosa do caso,
além da necessidade de que os pacientes devem passar por exames para verificar suas condições
clínicas, a fim de diagnosticar e classificar o tratamento com agilidade e eficiência. [2]
Entretanto, o principal motivo para realizar o atendimento de emergência e urgência é amenizar
a dor, já que cerca de 90% destes casos são de origem pulpar ou periapical, as quais se caracterizam na
maioria das vezes por proporcionar grande incomodo ao paciente, bem como possuir pouco tempo
entre o diagnóstico e a prestação do serviço endodôntico.
Destarte, na presente tese acadêmica, serão conceituadas as devidas condutas clínicas nos casos
endodônticos em caráter de urgência, desenvolvendo e conceituando a relação entre atendimento, fluxo
e resolutividade dos casos.
Ademais, o presente estudo conceituará as urgências endodônticas, os procedimentos corretos
para sanar estas situações, as quais caracterizam-se por serem realizadas normalmente de forma
inesperada, por isso far-se-á necessário um bom diagnóstico e planejamento clínico-operacional no
período pandêmico. [2][3]
Também será abordado no presente estudo, situações que relacionadas com casos de prioridade,
mas não potencializam o risco de morte ao paciente. Desta forma, requer-se um diagnóstico eficaz e
tratamento ágil, já que na maior parte das situações de urgência, a intervenção endodôntica torna-se
imprescindível ao paciente, pois o mesmo encontra-se incapacitado para as atividades do cotidiano,
apresentando sintomatologia desagradável e/ou debilitante. [2]
Sendo assim, é fundamental uma boa análise fática e clínica de cada caso concreto, procedendo
um diagnóstico embasado em exames e testes, como o de vitalidade e/ou imagens radiográficas, pois
são essenciais para apresentar uma solução ao paciente, aliviando assim a dor do mesmo e controlando
possíveis infecções no meio bucal. [2]
Posto isto, este trabalho discorrerá o quão essencial é ao cirurgião-dentista, com especialidade
1
em endodontia em caráter de urgência, possuir amplo conhecimento e experiência no tato ao cliente e
liderança junta a sua equipe em meio hospitalar, aplicando nos casos concretos as diretrizes e
protocolos sanitários, além de tomar as medidas necessárias, a fim de se evitar ao máximo, a
contaminação e disseminação de vírus ou outros agentes patológicos por todos os envolvidos (dentistas,
auxiliares, atendentes, estudantes e pacientes). Pois, o não atendimento odontológico durante a
pandemia pode reduzir o número de indivíduos afetados pelo vírus, porém aumentará o sofrimento de
indivíduos que o necessitam.
Deste modo, ressalta-se que os profissionais da odontologia apresentam alto risco de contrair e
disseminar o SARS-CoV-2, devido ao seu escopo de prática, ainda mais quando realizam
procedimentos com geradores de aerossol, fundamental no tratamento endodôntico e que potencializam
a disseminação. Desta forma, surgem desafios significativos no manejo de pacientes que apresentam
urgências endodônticas, devido à incerteza nos resultados em procedimentos endodônticos iniciados,
mas não concluídos. [2][3][4]
Ante o exposto, o presente trabalho também busca a conscientização de todos os envolvidos em
ambientes odontológicos, em especial quando se tratar de tratamentos endodônticos, ressaltando que
os cuidados devem ser redobrados, bem como as diretrizes apresentadas na Recomendação dos Centros
de Controle e Prevenção de Doenças devem ser seguidas. Entretanto, ainda se tem a necessidade de
atualização constante dos protocolos nacionais e internacionais, com base nas evidências científicas
mais recentes e de novas variantes do vírus já confirmadas, à fim de reduzir os riscos de propagação e
transmissão em atendimentos endodônticos. [1][4][5]
2
2. REVISÃO DE LITERATURA
3
tratamento envolve a seleção apropriada de sinais e sintomas determinando o nível de
dificuldade do tratamento, a sua individualidade e sequência dos procedimentos, chegando no
final ao restabelecimento da saúde e funcionalidade do dente.[9]
Revela-se assim a importância de um diagnóstico e tratamento planeado não deve ser
subestimado, pois existem várias causas para a dor orofacial e toda a informação que é relevante
deve ser recolhida devidamente e incluída no histórico clínico do paciente, tal como os
resultados dos testes e exames de diagnóstico. Principalmente quando este diagnóstico é em
caráter de urgência, devendo ser rápido e dirigido ao motivo da consulta, que é a “dor”. [3]
Entretanto, para avaliar com exatidão a dor dentária, cabe ao profissional considerar os
tipos de lesões que não as de origem endodôntica. Sendo assim, o profissional deve proceder
uma avaliação estomatognática durante o atendimento de urgência endodôntica, a qual auxilia
a identificação de outras enfermidades que não tenham sido identificadas pelo paciente. Pois a
incidência de doenças na cavidade oral varia de população para população, sendo que as
doenças da polpa e do peri-ápice são alguns dos motivos mais frequentes da necessidade do
atendimento de urgência, configura-se então a importância de se conhecer as características
clínicas de cada uma das patologias dentárias.[7]
Delimita-se no presente estudo as urgências endodônticas mais comuns, já que na
maioria das destas urgências, a dor está presente e é causada por complicações da cárie dental,
tais como o comprometimento pulpar (Pulpopatias) e o comprometimento do periodonto apical
(Periapicopatias). Além das alterações patológicas pulpares agudas frequentemente presente
nas urgências como a Pulpite Aguda Reversível (Processos Inflamatórios Agudos Incipientes),
Pulpite Aguda Irreversível (Processos Inflamatórios Agudos Avançados), Periodontite
(Pericementite) Apical Aguda de origem Física (Traumática), Química e Bacteriana
(Infecciosa), Abscesso Dentoalveolar (Apical) Agudo, Abscesso Fênix e Abscesso Iatrogênico,
bem como Condições Inflamatórias Agudas Pós-Operatórias, os chamados “Flare-ups”. [2]
Tais diagnósticos endodônticos descritos no parágrafo anterior serão esmiuçados no
decorrer do estudo, pois possuem em seu tratamento uma exposição excessiva ao paciente e aos
profissionais envolvidos, o que de certa forma potencializa a contaminação e infecção de
patologias extra- casuísticas, principalmente em períodos pandêmicos.[4]
Destarte, ao iniciar os procedimentos na urgência endodôntica tem-se inúmeros meios
de diagnóstico para melhor executar o tratamento ao paciente, como por exemplo: Exame Extra-
Oral, Exame Intra-Oral, Testes Perirradiculares (Palpação, Percussão e Mobilidade), Testes de
sensibilidade Pulpar (eléctrico, térmico e de cavidade), Teste de Vitalidade Pulpar, Teste de
4
Anestesia, Teste de Mordida, Teste Neurológico, além de outros testes e exames
complementares aplicáveis a cada caso concreto. [2]
Portanto, conclui-se que o diagnóstico e o plano de tratamento são dois dos parâmetros
fundamentais na prática da urgência endodôntica. Sendo assim, o diagnóstico auxilia a
determinar qual a patologia que envolve a polpa, bem como, a sua origem, para que o ocorra
planeamento do tratamento possa ser corretamente executado e adaptado às diferentes situações
e patologias apresentadas pelo paciente.[10]
Após o diagnóstico, inicia-se o tratamento e dentre as opções tem-se a pulpotomia,
pulpectomia, incisão, drenagem e em alguns casos o ajuste oclusal. Ademais, além do
tratamento clínico propriamente dito, a redução da ansiedade do paciente nestes casos é um
fator importante para diminuir a dor intra e pós-operatória. Deste modo, na maior parte das
vezes a decisão de qual tratamento aplicar e a forma de conduzir o paciente é essencial, a qual
deve-se basear na experiencia clínica do profissional, bem como a partir de toda uma base
teórica, tão necessária para o sucesso nestes procedimentos. [2]
Portanto, o tratamento de urgência endodôntica é considerado súbito e visa cessar a
sintomatologia dolorosa que impede e dificulta as atividades do cotidiano. Pois os pacientes
nestes casos, vivenciam quadros dolorosos associados a aspetos de inflamações agudas e ou
comprometimento da sua apresentação pessoal, como a fala e alimentação. Deste modo, tem
uma situação diversa da que acontece nas emergências, as quais não apresentam risco de
evolução imediata do quadro clínico para o óbito. [2][3]
Ante o exposto conclui-se que o tratamento de urgência endodôntica, baseia-se em
aliviar os sintomas e acabar com as dores dos pacientes, utilizando diversas técnicas
endodônticas, e se necessário, pode-se utilizar tratamentos alternativos como o farmacológico
analgésico, anti-inflamatório ou antibióticos. Entretanto, independentemente do procedimento
clinico adotado, o tratamento endodôntico é indispensável para que o dente volte a recuperar as
suas principais funções, além de proporcionar ao paciente que não sinta mais incômodos. [2]
5
2.2. DEFINIÇÕES SOBRE O SARS COV-2
Como já elucidado nos capítulos anteriores, a COVID-19 expõe um alto risco para os
profissionais de saúde no ambiente de trabalho, seja em consultórios, ambulatórios ou outras
unidades de atendimentos odontológicos. Pois a carga viral fica concentrada nas vias aéreas
superiores oriundas de secreções das vias aéreas, como o sangue ou a saliva, tendo assim uma
relevante disseminação da doença entre profissionais que atuam na região de cabeça.[8]
Ademais, a disseminação dessa doença que atinge o trato respiratório é um alerta para
que os profissionais de saúde, incluindo o cirurgião dentista, tenham precauções quanto ao
atendimento, principalmente no que se refere a formação de aerossóis em seu ambiente de
atuação, pois altas concentrações de aerossóis em ambiente fechado é uma possível via de
transmissão na rotina odontológica. Pois a emissão de aerossóis durante o tratamento clínico
odontológico é considerada um potencial fator de contaminação, devido as partículas virais que
são aerossolizadas durante o procedimento, bem como por secreções do paciente (tosse ou
espirro). Deste modo, há além do risco para o profissional, a infecção cruzada entre pacientes,
desde a recepção, a chegada ao consultório ou durante o próprio atendimento de urgência.[3]
Neste diapasão, conclui-se que endodontistas têm maior risco de exposição a COVID-
19 quando comparados a outros profissionais de saúde, já que a maior parte do trabalho envolve
a geração de aerossóis e o cuidado de pacientes com dor de dente é imperativo. Além disso, por
conta do contato face a face prolongado entre paciente e profissionais durante o tratamento
endodôntico, cria-se um alto risco de infecção cruzada.[9]
As principais recomendações apontam que os cuidados endodônticos devem ser apenas
realizados em casos de pacientes com quadros clínicos de dor, e em casos de pacientes com
COVID-19, a orientação não é prestar atendimento em ambiente odontológico primário, mas
em ambiente hospitalar.[7]
A limpeza e higienização frequente de ambientes odontológicos se faz essencial, e
aconselha-se a utilizar nesses procedimentos de higienização produtos como o hipoclorito de
sódio, enquanto na limpeza dos equipamentos e instrumentos utilizados nos procedimentos, o
ideal para higienizá-los e com amônio quaternário.[3]
Entretanto, além dessas precauções de assepsia, outras medidas adicionais devem ser
7
tomadas, como uma anamnese detalhada do paciente antes de efetuar algum exame, bem como
o fornecimento de luvas e máscaras descartáveis para todos os pacientes assim que adentrarem
à clínica. Pois, além de proteger o usuário, tais medidas servem para promover condições
seguras para a equipe da clínica.
Quanto ao ambiente odontológico é importante a desinfecção frequente e completa de
todas as superfícies no interior clínica, enquanto cabe ao quadro de profissionais envolvidos
nestes atendimentos de urgência endodôntica o uso de equipamentos de proteção individual,
incluindo, propé, touca, mascaras N95 ou PFF-2, luvas, aventais impermeáveis descartáveis,
óculos e protetores faciais, para proteger a pele e mucosa oral, nasal e ocular do aerosol,
gotículas, sangue ou secreção potencialmente infectada.[7]
Pois com a utilização de todos os equipamentos de proteção individual citados
anteriormente, das quais fornecem a redução de gotículas e aerossóis ao profissional no
ambiente clínico e/ou hospitalar durante o atendimento, a probabilidade de contaminação será
consideravelmente reduzida. [10]
Entretanto as medidas padrão de proteção no trabalho clínico diário não são eficazes o
suficiente para impedir a disseminação do COVID-19, especialmente quando os pacientes estão
no período de incubação, não sabem que estão infectados ou optam por ocultar a infecção.[2]
Durante o surto de COVID-19, as clínicas odontológicas são recomendadas a
estabelecer triagens prévias ao telefone, questionando o paciente sobre o estado de saúde geral
e o histórico de contatos ou viagens recentes. [9]
Presencialmente deve-se aferir e registrar a temperatura da equipe e dos pacientes como
um procedimento de rotina. Constatados sintomas de infecção respiratória, devem ser
registrados e os pacientes encaminhados para atendimento médico especializado. e o paciente
esteve em regiões epidêmicas nos últimos 14 dias, sugere-se quarentena por 14 dias, pois,
acredita-se que o tempo de incubação do COVID-19 se estenda neste período do, com um tempo
médio de 4-5 dias a partir da exposição para o aparecimento dos sintomas.[6]
Os pacientes podem visitar o consultório odontológico somente se todo o questionário
for negativo, caso contrário a consulta deve ser adiado. Deve-se realizar o contato prévio via
telefone com o paciente, colhendo informações necessárias que pudessem garantir a
possibilidade e segurança do atendimento. Caso algum paciente responder afirmativo para
qualquer uma das perguntas de triagem, e sua temperatura corporal for superior a 37,3 °C, o
paciente deve ser imediatamente colocado em quarentena e os profissionais de odontologia
devem se reportar ao departamento de controle de infecções do hospital ou ao departamento de
8
saúde local.[2]
Porém as precauções padrão não são totalmente suficientes para impedir a disseminação
do coronavírus, especialmente durante a fase de incubação do COVID-19. Desta forma, sabe-
se que a realização de bochechos pelo paciente prévios ao tratamento, pois reduzem a
quantidade de microrganismos dispersos nas superfícies e dispostas no ambiente. [6]
Ante o exposto, conclui-se que as medidas de biossegurança e os cuidados elucidados
já elucidados, devem ser tomados por todos os envolvidos no ambiente odontológico, em
especial em situações de urgência endodôntica, independentemente de que o paciente tenha
SARS-CoV-2. Contudo, caso o mesmo esteja positivado para o vírus, seu atendimento deverá
ser realizado em ambiente hospitalar. [2]
9
3 OBJETIVO
10
4 REFERÊNCIA
3. Lima T O, Rocha A de O, dos Anjos LM, da Silva JG, Santos DWS, Costa MD.
Atendimento odontológico de urgência em meio à pandemia do COVID-19: relato de caso
clínico. REAS [Internet]. Artigo publicado em 31de janeiro de 2021 [citado em 1º de julho
de 2021]. Disponível em: https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/5310
11
8. Bustillos Torrez W, Bueno Bravo ZS Importância da Biossegurança em Odontologia, em
tempos de coronavírus, Rev. salud publica Parag. 2021; 11(1):80-86
10. , L. Meng Doença por coronavírus 2019 (COVID-19):Desafios Emergentes e Futuros para
Medicina Dentária e Oral, Journal of Dental Research 2020, Vol. 99(5) 481–487
12
5 CRONOGRAMA
2021 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
Pesquisa
X
de tema
Escolha
X
do Tema
Pesquisa
de X X X X
Artigos
Resumo
de X X
Artigos
Montage
m do X X X X X X
Projeto
Correção
do X
projeto
Entrega
do X
Projeto
Montage
m do
TCC
Correção
do TCC
Entrega
do TCC
Defesa
13
6 PLANILHA DE CUSTOS
14
7 ANEXO DE RESUMO
É consensual, por parte dos autores e da população em geral, que o grande motivo da
consulta dentária urgente é a dor, tendo o profissional o papel fundamental, de dar respostas às
diversas situações de dor dentária, independentemente, do tipo de tratamento a ser executado.
Este trabalho consiste numa revisão bibliográfica que compreende como objetivos:
identificar, diagnosticar, atuar e tratar as diversas urgências endodônticas primárias.
15
2. CFO - Conselho Federal de Odontologia. Manual de boas práticas em biossegurança para
ambientes odontológicos, 2020
16
3. Lima T O, Rocha A de O, dos Anjos LM, da Silva JG, Santos DWS, Costa MD.
Atendimento odontológico de urgência em meio à pandemia do COVID-19: relato de
caso clínico.
17
4. Santos KF dos, Barbosa M. COVID-19 e a Odontologia na prática atual.
18
5. Moura, Jackson Felipe da Silva et al. COVID-19: A odontologia frente à pandemia
19
6. Pereira B de C da C, Aragão MLD de A, Sá RAG de, Melo EL de,Gerbi MEM de M,
Alves-Silva EG, Bispo MEA, Menezes MRA de. Atendimentos odontológicos durante a
pandemia da COVID-19 e as medidas de biossegurança adotadas: revisão integrativa
O artigo aborda que com a pandemia da COVID-19, causada pelo novo coronavírus,
adaptações foram feitas no mundo para que possamos conviver com esse vírus, enquanto
cientistas procuram uma forma eficaz de combatê-lo. Na odontologia, cirurgiõesdentistas
tiveram que se reinventar nos seus atendimentos para que eles fossem realizados de forma
segura, acrescentando novas medidas de biossegurança. O objetivo do presente trabalho foi
realizar uma revisão integrativa da literatura atual, a fim de entender o efeito do coronavírus
quanto à introdução das novas medidas de biossegurança para os atendimentos odontológicos,
considerando os benefícios, limitações e impactos para a sociedade. Trata-se de uma revisão
integrativa de literatura baseada em uma pesquisa bibliográfica de artigos.
Posterior a análise dos artigos, suas respectivas sínteses foram apresentadas em um
quadro. Com isso, fica evidente que os benefícios do uso dos equipamentos e estratégias de
biossegurança, principalmente os equipamentos de proteção individual (EPI) e o isolamento
social, são primordiais para o bem-estar.
Ademais, o tema abordado neste trabalho se torna indispensável, visto que ações de
biossegurança sempre foram almejadas nos atendimentos, a fim de diminuir a contaminação
infectocontagiosa, sobretudo no momento atual.
20
7. Lorenna Brandt CONSIDERAÇÕES SOBRE CUIDADOS ENDODÔNTICOS EM
TEMPOS DE SARS CoV-2 PANDEMIC, 2020-08-10.
A síndrome respiratória aguda grave do novo coronavírus - SARS CoV-2(COVID-19), foi
relatado pela primeira vez em Wuhan, Hubei, China, em dezembro de 2019 e desde então,
tornou-se uma crise de saúde pública mundial , sendo declarada uma pandemia pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) em 11 de março de 2020. Embora As infecções por
COVID-19 em humanos geralmente causam sintomas leves na maioria dos casos, algumas
situações, pode causar complicações graves, levando à morte. A doença se espalha através
de gotículas de aerossol e estimou período de incubação de 2 a 14 dias . Sabe-se que
pacientes sem sintomas ou que estão durante o período de incubação do vírus têm potencial
para infectar outras pessoas
American Dental Association (ADA) e os Centros de Doenças Controle e Prevenção (CDC)
recomendam aos profissionais de saúde bucal extrema advertir e alertá-los para limitar o
trabalho odontológico estritamente a situações de emergências odontológicas, uma vez que
o aerossol é a fonte de disseminação do COVID-19, além de outros infecções, o que coloca
dentistas e outros profissionais da odontologia na primeira linha do escala de exposição ao
risco.
Endodontistas têm maior risco de exposição a COVID-19 quando comparados a outros
profissionais de saúde, já que a maior parte do trabalho envolve a geração de aerossóis e o
cuidado de pacientes com dor de dente é imperativo. Além disso, feche e contato face a
face prolongado entre paciente e dentista durante endodontia o tratamento cria um alto risco
de infecção cruzada
21
8. Bustillos Torrez W, Bueno Bravo ZS Importância da Biossegurança em Odontologia,
em tempos de coronavírus, Rev. salud publica Parag. 2021; 11(1):80-86
22
9. Biraj Patel, Para Perfurar ou Não Perfurar:Gestão da Endodontia Emergências e em
processo Pacientes durante o COVID-19 Pandemia.BDS,2020
23
10. L. Meng Doença por coronavírus 2019 (COVID-19):Desafios Emergentes e Futuros para
Medicina Dentária e Oral, Journal of Dental Research 2020, Vol. 99(5) 481–487
A Doença Coronavírus 2019 (COVID-19), que se originou em Wuhan, China, tornou-se um grande
desafio de saúde pública enfrentando não apenas a China, mas também países ao redor do mundo. A
Organização Mundial da Saúde anunciou que o novo surto de coronavírus constitui uma emergência de saúde
pública de interesse internacional.
Em 26 de fevereiro de 2020, COVID-19 foi confirmado em 34 países / regiões, com um total de
80.239 casos confirmados laboratorialmente e 2.700 mortes. Medidas de controle de infecção devem ser
tomadas para prevenir a propagação do vírus e ajudar a controlar a epidemia. Devido às características do
formato do dente, o risco de infecção cruzada entre o paciente e o dentista pode ser alto. Para clínicas dentárias
e hospitais em (possivelmente) áreas afetadas pelo COVID-19, há uma necessidade urgente de protocolos de
controle de infecção rigorosos e eficazes.
A maioria dos pacientes com COVID-19 representam relativamente casos leves. De acordo com
estudos recentes (Guan et al. 2020; Yanget al. 2020) e dados da Comissão Nacional de Saúde de China (2020),
a proporção de casos graves entre todos pacientes com COVID-19 na China foi em torno de 15% a 25%.
A maioria dos pacientes apresentou febre e tosse seca, enquanto alguns também tinham falta de ar,
fadiga e outros sintomas atípicos, como dor muscular, confusão, dor de cabeça, dor de garganta, diarreia e
vômitos (Chen, Zhou, et al. 2020;Guan et al. 2020).
Baseado em nossa experiência e relevante diretrizes e pesquisas, introduz o conhecimento essencial
sobre COVID-19 e infecção nosocomial em ambientes odontológicos e fornece protocolos de gestão
recomendados para dentistas e estudantes em áreas (potencialmente) afetadas
24