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IPIMO
Curso: Enfermagem de Saúde Materno Infantil
Cadeira: Prevenção e Controle de Infecções
Nampula
2021
Discentes
Bazaliza Saide Milola
Catija Victor
Holandesa Benfica José Fernando
Jazila Conte Assumane
Joaquina Assane Momade
Actividades ..................................................................................................................................... 7
Conclusão...................................................................................................................................... 10
Bibliografia ................................................................................................................................... 11
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Introdução
O presente trabalho subordinado a cadeira de PCI, que iremos abordar sobre temas e conteúdos
relacionados ao Programa de Prevenção e Controle de Infecção. De salientar que o Programa
Prevenção e Controlo das Infecções tem como propósito coordenar a planificação,
implementação, monitoria e avaliação das actividades nas áreas de Prevenção e Controlo das
Infecções e de Segurança do Doente e do Trabalhador de Saúde, a todos os níveis do Serviço
Nacional de Saúde do País. A nível da Unidade Sanitária o programa de PCI, tem por objectivo
promover a implementação das medidas e práticas necessárias para uma efectiva prevenção e
controlo das infecções associadas a cuidados de saúde, com especial enfoque para o HIV,
hepatite B, a tuberculose (TB) entre outras.
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Programa de prevenção e controle de infecções
Em Moçambique, com o início da implementação do PCI em 2004 foi realizada uma avaliação
dos riscos de exposição aos microrganismos de transmissão hematogénica (incluindo HIV) em
algumas unidades sanitárias. Nessa avaliação constatou-se defeitos críticos relacionados ao uso
das precauções básicas, quer no processamento de instrumentos quer na área de gestão do lixo
hospitalar.
Como reflexo do compromisso do MISAU nesta temática, em 2009 as actividades de PCI foram
institucionalizadas como Programa Nacional por despacho Ministerial, como forma de aumentar
a atenção, prioridade e garantir a sua sustentabilidade. Este é um dos programas do MISAU
pioneiro na promoção da segurança do trabalhador de saúde e do utente, das boas práticas e da
qualidade dos cuidados de saúde prestados, sendo por isso um dos pilares do Plano Estratégico
do Sector de Saúde para a área da Assistência Médica. As práticas recentes e específicas, tais
como a definição de “protocolos” de abordagens para a realização de procedimentos clínicos
invasivos (ex. inserção de cateteres venosos centrais) demonstraram reduzir significativamente
as infecções da corrente sanguínea, tornando mais segura a provisão os cuidados de saúde.
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Os referidos “protocolos” incluem tanto práticas de PCI recomendadas (ex. higiene das mãos,
uso de luvas e outros EPIs) como o desempenho padronizado de procedimentos invasivos, com
recurso a listas de verificação detalhadas. As listas de verificação incluem os requisitos
(equipamento e consumíveis) necessários e definem os passos e a sequência para a execução de
procedimentos específicos. O mais importante é que as listas de verificação sejam usadas não só
para monitorar a execução do procedimento, mas também para formar aos trabalhadores de
saúde. Saber executar com competência procedimentos invasivos de forma segura, aliado à
aplicação das práticas de PCI recomendadas, transforma-se numa arma importante na luta para a
redução das IACS.
A prevenção e controlo das infecções, foi evoluindo ao longo dos anos, evidenciando-se como
um fenómeno que não se restringe apenas ao meio hospitalar, mas também a todas as unidades
de saúde de cuidados continuados, cuidados de saúde primários e instituições privadas.
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Segundo GARNER et ali16:
Actividades
Para que se possa implementar um PCI, é imperativo a existência de uma comissão estruturada
com objectivos e estratégias bem determinados A CCIH (comissão de Controle de Infecções
Hospitalares) é um órgão d e assessoria à autoridade máxima da organização, para o
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fornecimento de informação e auxílio à tomada de decisão, e de execução das acções de controle
da IH, possuindo carácter deliberativo. É imprescindível o apoio político da administração para
que a CC IH obtenha êxito no seu trabalho, através do fornecimento de condições mínimas
essenciais para o seu funcionamento e desenvolvimento, como estrutura física, privacidade e
recursos materiais e humanos. Sob essa óptica, Martins (1997) relata que as CC IH e os SC IH
podem ser componentes vitais e estratégicos para melhorar a qualidade do cuidado, desde que
lhes sejam fornecidas as condições necessárias à actuação efectiva. São inquestionáveis as razões
para manter um PCIH: atender às exigências legais; aos princípios éticos, bioéticos, de qualidade,
segurança profissional, conformidade, racionalização e pelas necessidades económicas.
Normas de PCI
São um conjunto de medidas ou barreiras protectoras aplicadas pelo pessoal de saúde com vista a
limitar a transmissão de microorganismo em Trabalhadores de Saúdes e doentes e vice-versa,
doente-doente-familiares.
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O ensino teórico/prático sobre o controle de infecção para todos os profissionais da
instituição
É uma missão nobre que exige muito conhecimento, definição e, principalmente, apropriação da
difícil e ao mesmo tempo encantadora arte da comunicação.
Vigilância epidemiológica
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Conclusão
Findo o trabalho concluímos que precauções baseadas nas vias de transmissão na prevenção e
controle de infecções (PCI). São directrizes que foram criadas com o intuito de reduzir o risco de
transmissão de infecções que são transmitidas através do ar, de gotículas ou contacto entre
doentes hospitalizados e os trabalhadores de saúde. O papel da enfermeira no controle de
infecção está relacionado, basicamente, com os princípios de vigilância epidemiológica.
Também verificamos que "vigilância epidemiológica de infecção hospitalar é a observação
sistemática, através de um sistema de informação adequado e da análise rotineira, da ocorrência e
da distribuição destas infecções e dos factores pertinentes ao seu controle, com vistas à execução
oportuna de acções de controle. A enfermeira de controle de infecção coordena e assume a
responsabilidade directa de vigilância epidemiológica, através da investigação dos casos
comprovados ou suspeitos de infecção hospitalar e das situações humanas, ambientais e técnicas
que favorecem o surgimento de infecções hospitalares.
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Bibliografia
Tyrrell MA, Carvalho V. Programa Nacional de Saúde Materno Infantil: impacto político-social
e inserção de enfermagem. [tese de doutorado] Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ; 1993.
Tyrrell MA, Carvalho V. Programa Nacional de Saúde Materno Infantil: impacto político-social
e inserção de enfermagem. [tese de doutorado] Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ; 1993.
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