Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Nome,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,o
Universida Aberta UnISCED
Quelimane, Moçambique
Resumo
Introdução
Neste sentido, este trabalho desenvolveu-se em torno dos seguintes temas: Cuidados de
saúde primários em Moçambique. Este trabalho é transversal, exploratório e
desenvolvido no âmbito da análise bibliométrica.
Desenvolvimento
Abordagens abrangentes
Do exposto, pode-se concluir que o sistema de saúde em Moçambique está num nível
muito fraco devido à presença de prestadores privados, à fragmentação entre
organizações e à prestação ineficiente de serviços.
Metodologia
A pesquisa foi desenvolvida por meio de uma pesquisa bibliográfica, onde por meio de
diversas fontes, foi possível aferir dados ou informação a respeito do sistema de saúde
na esfera moçambicana. Trata-se aqui de um estudo de carácter transversal, onde de
antemão, não há uma necessidade previa de estar em contacto directo com os
participantes, entretanto, por meio de inquérito, foi feita a possível extracção de dados
junto de uma media de 58118 participantes, com recursos de amostra probabilística
estratificada: selecção da unidade primaria, da área de enumeração na unidade primaria
e selecção dos domicílios e participaram do estudo todos os do agregado familiar e com
isso foi possível obter uma taxa de resposta de (98%). E foram consideradas como
variável do estudo as seguintes dimensões: Necessidade de saúde, Uso de cuidados de
saúde, Razão de não usar serviços de saúde, Expectativa não satisfeita e Pagamentos
directos.
Resultados
Numa das questões que indicavam se o inquirido esteve doente nas últimas duas
semanas, constatámos que, numa amostra de 58.118 um total de 6.495 revelaram as suas
necessidades de saúde percebidas, com 12,04% (amostra corrigida) a responder “Sim”. .
Examinando as diferenças entre as províncias do país, fica claro que as necessidades de
cuidados de saúde são elevadas em Maputo, com 38%. Nas províncias de Gaza (18%),
Inhambene (33%), Manica e Sofala a proporção está abaixo da média, enquanto nas
restantes províncias está acima da média. (Niassa 11%) conforme mostrado na Figura 1.
O autor. 2024
Visto na mesma perspetiva, dos 6.495 inquiridos que referiram ter necessidades de
saúde, 1.785 inquiridos (equivalente a 70%) preferiram não consultar ou consultar
serviços médicos ou mesmo escolher médicos tradicionais, enquanto 4.711 inquiridos
(30%) recorrem a qualquer tipo de serviço médico. serviço. De acordo com estes
números, em média uma em cada três pessoas não utiliza estes serviços apesar de estar
consciente das suas necessidades de saúde.
O autor. 2024
Razão para não utilizar cuidados de saúde
Entramos em contacto com cinco tipos de motivos para não procurar ajuda profissional
de saúde: a) problema de saúde considerado menos relevante, b) procurar ajuda
profissional é caro, c) distância dos recursos de saúde e falta de transporte; d)
tratamento automedicado.
Entre estas razões, 35% tendem a pensar que está longe de instituições de serviços
médicos e falta de transporte. Por exemplo, 28% pensam que a falta de transporte, 19%
pensam que o custo económico é um obstáculo ao acesso aos serviços médicos e 18%
pensam que 18% acreditam que o custo financeiro é uma barreira ao acesso aos serviços
médicos. % disseram defender a automedicação.
Gráfico 3. Causa da não utilização dos cuidados de saúde
40
35 35
30
28
25
20 19 18 Série 1
15
10
5
0
0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
O autor. 2024
Dos participantes que visitaram uma unidade de saúde, 47% vivenciaram um ou mais
problemas durante a visita, ou seja, (esperado não atendido), que estavam relacionados a
possíveis problemas elencados na pesquisa, tais como: falta de higiene, longas filas,
longos tempos de espera, falta de profissionais de saúde qualificados, custo dos
serviços, falta de medicamentos e corrupção.
O autor. 2024
42% dos usuários de saúde afirmaram pagar mensalidade, 33% dos usuários de
empresas privadas e 25% dos usuários de serviços tradicionais.
No sector público, o valor pago corresponde a 1 Mzn, 20 Mzn para empresas privadas e
30 Mzn para médicos tradicionais. No espaço dos utentes da saúde, uma média de 3 a 4
utentes tendem a pagar 5 Mzn, o que mostra a diferença entre o sector privado (200
Mzn) e o tradicional (100 Mzn).
200 200
Montante em meticais
150
Série 1
Série 2
100 100 Série 3
50
0 5
0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5
O autor. 2024
Como esperado a partir dos dados obtidos, são visíveis desequilíbrios em algumas áreas.
Existem desigualdades nas necessidades de saúde, do ponto de vista geográfico e social.
A desigualdade social afeta o nível de acesso às necessidades de saúde e a gravidade do
problema. As maiores necessidades médicas são observadas no norte do país e nas
zonas rurais, onde as mulheres estão em desvantagem socioeconómica (analfabetas e
pobres) em comparação com os homens. Além disso, o aumento das necessidades de
saúde correlaciona-se bem com uma maior gravidade dos problemas de saúde, na
maioria destas dimensões.
Pela análise feita, geralmente a cada 3 pessoas no país que entendem claramente suas
necessidades de saúde não utilizarão o serviço. Dependendo da gravidade da doença que
sofrem, recomendam o uso de serviços médicos. No entanto, isso se deve à gravidade
do problema, há provas inegáveis de barreiras que impedem o acesso aos serviços de
saúde para aqueles que necessitam claramente de cuidados de saúde.
Outro factor é o nível dos serviços médicos, este tipo de acessibilidade deve ser tido em
conta, uma vez que tais problemas (longos tempos de espera, falta de medicamentos)
são causados pelo sector público de saúde e não estão disponíveis. área. .
Considerações finais
Para acompanhar o progresso das desigualdades em saúde, peça doações para reduzir
essas desigualdades, por meio de campanhas de conscientização sobre a automedicação.
Referencias bibliográficas
Allin, S., Grignon, M. & Le Grand, J. (2010). Necessidade subjetiva não atendida e
utilização de serviços de saúde no Canadá: Quais são as implicações de
equidade? Ciências Sociais e Medicina. Socscimed.
Galobardes, B., Shaw, M., & Lawlor, D.A. (2006). Indicadores de posição
socioeconómica. Jornal de Epidemiologia e Saúde Comunitária.