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Tema
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Conteúdo
1. Introdução.................................................................................................................................2
1.1. Objectivos.........................................................................................................................2
1.1. Metodologia......................................................................................................................2
2. Desenvolvimento teórico..........................................................................................................4
3. Conclusão...............................................................................................................................11
Referencias bibliográficas.............................................................................................................12
1.
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2. Introdução
Essas correntes literárias surgem em resposta à realidade política, económica e social do tempo
em que passam e, na maior parte, coincidem com estilos e correntes semelhantes em outros
ramos da arte, em comunhão com as ideologias e pensamentos filosóficos predominantes
daquele período.
Muitos desses movimentos, especialmente aqueles que surgiram nos últimos séculos, se
sobrepuseram na linha do espaço-tempo, vivendo com maior ou menor relevância.
Os nomes dados e a duração de sua influência foram determinados a posteriori pelos estudantes
da matéria ou foram nomeados por seus propulsores originais.
Para o presente trabalho, será abordado como assunto: As Correntes literaturas portuguesas vs.
Correntes literatura brasileiras. Esse processo será feito de forma comparativa.
1.1. Objectivos
1.1. Metodologia
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trabalhos científicos. Com ela, é feito uma colecta de dados a partir de artigos, livros e revistas
científicas para utilizar como citações.
Portanto, esse é um dos métodos de pesquisa que serve como embasamento para todos os
assuntos pesquisados, analisando variáveis que um problema pode ter, comparando as opiniões e
teses de diferentes autores que falem sobre o mesmo assunto. Depois disso, o aluno faz as suas
análises e conclusões sobre o tema.
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3. Desenvolvimento teórico
Grande parte das escolas literárias portuguesas têm nomes ou propriedades semelhantes às
correntes que aparecem no Brasil. Momentos como o classicismo, o barroco e o arcadismo
aconteceram tanto no continente americano, como em solo europeu, (Bordini, 1990).
Aos escritos da língua portuguesa, de origem europeia, americana ou africana, dá-se o nome de
literatura lusófona. Essa equivalência linguística permite que muitos dos livros lusitanos estejam
em solo brasileiro, assim como os livros brasileiros que fazem sucesso em Portugal.
No século XII, os árabes foram expulsos da Península Ibérica, naquele contexto formou-se o
Estado Português, ainda repleto de influência cultural e política da Galícia, uma região que hoje
pertence à Espanha, (Bordini, 1990).
Trovadorismo
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O trovadorismo aconteceu entre o século XII e XV, em território português. As obras desse
período são chamadas de cantigas, pois eram cantadas e transmitidas entre as gerações — isso
demonstra um caráter social, histórico e afetivo dos textos trovadorescos.
As cantigas de amor e de amigo tinham uma função mais lírica, abordando temas como o
sofrimento amoroso, a saudade da pessoa amada, entre outros. As que tinham um cunho mais
crítico foram classificadas como cantigas satíricas.
Humanismo
Entre o fim do período trovadoresco e o surgimento da Era Clássica, houve uma corrente literária
de transição: o humanismo. Contemporâneo ao renascimento cultural, o movimento humanista
trouxe para a literatura portuguesa a poesia palaciana.
Nesse contexto, escritos como Fernão Lopes e Gil Vicente alcançaram o auge de suas carreiras.
Textos como “O Monólogo do Vaqueiro” e as crônicas únicas de Fernão marcaram o período
medieval em sua fase final.
Classicismo
O culto aos padrões da Antiguidade Clássica foi a característica mais marcante desse momento
literário, que deu nome à escola. Nesse caso, os ideais platônicos eram retomados nas obras,
abordando temas como o amor em um ponto de vista menos filosófico e mais sensual, para os
padrões da época.
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Barroco ou seiscentismo
Outra escola literária que marcou a Era Clássica da literatura portuguesa foi o barroco, ou
também chamado de seiscentismo, já que aconteceu principalmente no século XVII (anos 1600).
Os textos abordam temas como conflitos sociais e religiosos, a partir de conceitos abstratos,
vocabulário rebuscado e argumentação marcada. Os principais nomes são Antônio José da Silva,
Frei Luís de Souza e o Padre Antônio Vieira.
Setecentismo ou arcadismo
A próxima escola da literatura portuguesa é o arcadismo, que ficou muito marcado nos anos
1700, por isso a nomenclatura “setecentismo”. O declínio da Arcádia Lusitana está intimamente
relacionado com o surgimento do romantismo.
Nessa corrente literária, são citadas muitas figuras da mitologia grega. A visão do pastor em
ambiente campesino, cercado de elementos mitológicos representa a vida desejada pelos
arcadistas. Autores como António Dinis da Cruz e Silva, Bocage e Manuel Nicolau Esteves
Negrão estão entre os nomes mais citados do período.
Romantismo
O romantismo é uma escola da literatura portuguesa que surgiu no ano de 1825, quando Portugal
passava por profundas transformações sociais e políticas, com a Revolução Francesa e a Era
Napoleônica, que repercutiram por toda a Europa.
Realismo e naturalismo
O autor do realismo português mais famoso é Antero de Quental. Contrários às idealizações dos
românticos, os realistas abordavam a vida de uma maneira mais incisiva, às vezes pessimista.
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Para trazer essa visão em suas obras, eles utilizavam uma linguagem mais objetiva, repleta de
conteúdos cientificistas.
Como uma ramificação do naturalismo, escritores como Eça de Queirós desenvolveram obras
literárias que focavam em personagens marginalizados, além de adicionar um componente
orgânico, instintivo, irracional aos desejos humanos.
O primeiro registro literário em terras brasileiras é a carta de Pero Vaz de Caminha, o escrivão da
frota de Pedro Álvares Cabral. Além das cartas, há os diários onde o autor elabora uma literatura
informativa, algo próximo às narrativas de viagens, sobre o Brasil. Seu objetivo era informar o
rei de Portugal sobre as características geográficas e sociais da nova terra, (Souza, 2007).
Nas obras, as figuras de linguagem mais utilizadas são as antíteses, hipérboles e metáforas.
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Século XVIII: Arcadismo ou Neoclassicismo
Época marcada pela ascensão dos valores burgueses, refletindo a ascensão da classe que chegara
ao poder na Inglaterra (meados do século XVIII), EUA e França (fins do século XVIII),
influenciando, no Brasil, os ideais que pautaram a Inconfidência Mineira. Esse fato, aliado ao
surgimento do Iluminismo no campo do pensamento, influenciou consideravelmente a produção
das obras desta época.
Os conflitos do barroco são deixados de lado e substituídos pela razão e o objetivismo, refletidos
na linguagem mais simples e direta das obras. Os ideais da Antiguidade Clássica (Greco-
Romana) de fuga das cidades e vida no campo são retomados, de modo que o bucolismo passa a
ser consideravelmente valorizado, assim como a idealização da natureza e da mulher amada.
Os principais representantes dessa época são: Cláudio Manuel da Costa (Obra Poética); Basílio
da Gama (O Uraguai); Tomás Antonio Gonzaga (Cartas Chilenas e Marília de Dirceu); e o Frei
José de Santa Rita Durão (Caramuru).
A chegada da família real portuguesa ao Brasil, trouxe consigo a modernização, que, por sua vez,
contribuiria ativamente para a Independência, proclamada em 1822. Tais fatos históricos
influenciaram consideravelmente na literatura do período.
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Nesse período, a literatura romântica e seus ideais entram em declínio. Desse modo, os escritores
começam a se preocupar em enunciar, principalmente, a realidade social e os conflitos
existenciais do ser humano.
O principal representante dessa fase foi Machado de Assis, com as obras O Alienista, Dom
Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas e Quincas Borba.
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Período de transição, marcado, entre outros aspectos, pela busca dos valores tradicionais,
linguagem coloquial, regionalismo e valorização dos problemas sociais. Os principais
representantes foram: Euclides da Cunha (Os Sertões), Monteiro Lobato (Reinações de
Narizinho), Lima Barreto (O Triste Fim de Policarpo Quaresma) e Augusto dos Anjos (Eu e
Outras Poesias).
Tem início em 1922 com a Semana de Arte Moderna. Entre os seus principais atributos, estão: o
humor, o flerte com as vanguardas europeias, o desenvolvimento de temas do cotidiano, a
liberdade formal e um diálogo crítico com o passado histórico. Os principais representantes
foram: Mário de Andrade (Macunaíma), Oswald de Andrade (Pau-Brasil), Cassiano Ricardo (A
Face Perdida) e Manuel Bandeira (Estrela da Manhã).
Período no qual são retomados tanto o caráter de crítica social como os temas místicos. Os
principais representantes foram: Graciliano Ramos (Vidas Secas), José Lins do Rego (Fogo
Morto), Raquel de Queiróz (O Quinze) e Jorge Amado (O País do carnaval), no romance;
Vinícius de Moraes (O Caminho para a Distância), Carlos Drummond de Andrade (Sentimento
do Mundo) e Cecilia Meireles (Vaga Música).
Depois de 1945
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4. Conclusão
Neste texto você encontra as principais informações sobre as correntes literárias de Portugal,
escritos com mais de 8 séculos de história que marcam a Língua Portuguesa com suas obras
clássicas, como Os Lusíadas e os Sonetos de Camões.
Uma corrente literária, única no seu tempo ou coexistindo com outras, define-se dentro de uma
época cultural (ou dentro de um período, quando se tratar de um lapso cultural mais breve); com
ou sem fases, decorre de uma escola, grupo ou de sujeito isolado; assenta num espírito comum,
ou numa comunidade de preocupações, textualmente afins ou diversas: podem ser só textos
líricos, mas também a conjugação de vários, com o que se forma um movimento, que, às vezes,
define um século ou uma civilização. Assim, o Romantismo é mais do que a literatura, para ser,
igualmente, o liberalismo na política
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Referencias bibliográficas
Souza, R. A. Q de. (2007). Teoria da Literatura. São Paulo: Ática, 10 ed. pp. 48-63.
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