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RESOLUÇÃO DE ACTIVIDADES 2
CODIGO: 708191398
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TETE, JUNHO DE 2020
Introdução 2,0v
Conclusão 2,0v
Assinatura do Docente:
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Recomendações para melhoria:
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Conteúdo
INTRODUÇAO...........................................................................................................................................5
1. Machado de Assis, considerado o maior expoente da literatura brasileira e do realismo no Brasil,
desenvolve em sua ficção uma análise psicológica e universal e sela, portanto, a independência literária
do pais.........................................................................................................................................................6
2. Com a base nas características da obra de Fernando Pessoa, faca um aprofundamento do trecho
abaixo..........................................................................................................................................................8
3. Procede a análise formal e estética estilística do poema ‘’ num bairro moderno’’ de Cesário verde e
procure evidenciar as características do parnasianismo, com especial enfoque ao sensacionismo e
sinestesia.....................................................................................................................................................8
4. Explica a essência do desdobramento literário de Fernando Pessoa e a relação que esse facto tem
com os pressupostos do modernismo, no que concerne ao contexto sócio político e cultural da época.....10
CONCLUSAO..........................................................................................................................................11
Bibliografia................................................................................................................................................12
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INTRODUÇAO
Outra característica do texto literário é que permite mais de uma interpretação, ao contrario do
texto histórico, científico ou jornalístico, pois esses textos têm como objectivo informar. Quanto
à sua forma, o texto literário pode ser em prosa ou poesia. Agora passemos a uma pequena
introdução histórica das literaturas portuguesa e brasileira.
Primeira literatura produzida em Portugal era constituída por baladas de amor, reunidas em livros
chamados de cancioneiros. A primeira obra desse estilo foi a Cantiga da Ribeirinha, de Paio
Soares de Taveirós, no final do século XII. Esse período ficou conhecido como Trovadorismo. A
partir daí floresceu a literatura portuguesa, com diversos movimentos literários com suas
riquezas específicas. Podemos ainda citar os principais autores portugueses como Gil Vicente,
Camões, Padre Antonio Vieira, Bocage, Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós, Fernando
Pessoa, entre tantos outros. Já a literatura produzida no Brasil começou no século XVI, com a
Carta de Pero Vaz de Caminha, uma espécie de relato sobre o “novo mundo” descoberto. Feita
pelo escrivão da esquadra que descobriu o Brasil. Igualmente a Portugal, o Brasil também possui
uma vasta e riquíssima literatura, divididas em períodos para serem mais bem estudados. São os
seguintes movimentos literários (também ordenados cronologicamente).
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1. Machado de Assis, considerado o maior expoente da literatura brasileira e do realismo
no Brasil, desenvolve em sua ficção uma análise psicológica e universal e sela,
portanto, a independência literária do pais.
a) Desenvolva um comentário tomando como base a asserção acima.
Resposta: O Realismo no Brasil teve seu início, oficialmente, em 1881, com a publicação
de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de seu mais célebre autor, Machado de Assis. Esta escola
só entra em declínio com o surgimento do Parnasianismo, por volta de 1890. Com a introdução
do estilo realista, assim como do naturalista, o romance, no Brasil, ganhou um novo alcance, a
observação. Começou-se a escrever buscando a verdade, e não mais para ocupar os ócios dos
leitores.Machado de Assis, considerado o maior expoente da literatura brasileira e do Realismo
no Brasil, desenvolve em sua ficção uma análise psicológica e universal e sela, portanto, a
independência literária do país. Realismo no Brasil e as Artes plásticas Entre os artistas
brasileiros, tem maior expressão o realismo burguês, nascido na França. Em vez de
trabalhadores, o que se vê nas telas é o cotidiano da burguesia. Dos seguidores dessa linha se
destacam Belmiro de Almeida (1858-1935), autor de Arrufos, que retrata a discussão de um
casal, e Almeida Júnior (1850-1899), autor de O Descanso do Modelo. Mais tarde, Almeida
Júnior aproxima-se de um realismo mais comprometido com as classes populares, como em
Caipira Picando Fumo.
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Resposta: O Parnasianismo foi, O parnasianismo no Brasil foi um movimento literário que
revelou grandes nomes da poesia brasileira como Olavo Bilac, Goulard de Andrade, Teófilo
Dias, Raimundo Correia e outros escritores que tinham em comum o gosto pela estética das
rimas. trata-se de uma estética de oposição ao Romantismo, valorizando a objetividade e o
cientificismo. Agora, o autor realista não idealiza mais o tema de suas obras como fazia o
romântico. No Brasil, o realismo ocorre apenas na prosa – não houve poesia realista como em
Portugal e França.
Resposta: As duas escolas literárias têm ideologias opostas, mas ambas compartilham a
preocupação com a linguagem e apresentam um refinamento formal. Assim, confira abaixo as
características de cada uma delas e entenda suas principais diferenças. Os movimentos literários
Parnasianismo e Simbolismo têm sido cada vez mais estudados pelos críticos como forma de
chegar a um consenso sobre o que seria ou não viável e de que forma um se distancia do outro,
ou de como o Parnasianismo se mostra uma vertente do próprio Realismo. Para tal
posicionamento crítico, alguns autores estudam os escritores da época tentando de alguma forma
elencar as características passíveis de cada movimento. O Parnasianismo como revés da poesia
romântica, foi além do sentimentalismo e da idealização do ser, para a experimentação dos
elementos poéticos: língua, arte, ritual, palavra, ritmo, tema, forma, rima, eu lírico etc., e que
somente deixou sua primazia com o advento do Modernismo após a Semana de Arte Moderna de
1922.enquanto que Simbolismo os escritores do Simbolismo eram representantes de um grupo
social contrário ao cientificismo inseridos na segunda metade do século XIX. O objectivo
principal era o resgate das características do Romantismo. A poesia simbolista utilizava uma
linguagem contrária ao objetivismo do Realismo. Assim, sugeria a realidade se utilizando de
símbolos, metáforas, sinestesias e recursos sonoros. O objetivo era reproduzir o mundo interior,
sem lógica, anti-social e intuitivo.
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O realismo tratava em seus temas assuntos relacionados a uma visão do homem como ela era,
sem ideais românticos nem perfeccionismo. Era uma oposição ao romantismo, que tinha um
ideal de home perfeito. Mostrava as fraquezas e imperfeiçoes, as maldades e a miséria em que
muito viviam.
O parnasianismo buscava outras coisas como o sentido do ser humano, sempre baseado na
objetividade. E também escreviam obre temas ligados a natureza, objetos e paisagens. Tinha
ligação com fatos históricos e a busca pro uma perfeição nas formas.
Resposta: A cena que se afigura é de uma feirante que não conseguia erguer os legumes e frutas
do chão e pede ajuda ao poeta. Este lhe ajuda e ela o abençoa, o que o deixa forte, alegre e pleno.
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A feirante sai carregando frutas e legumes pelas ruas,ainda apregoando-as e tem as pernas
grossas.A oposição campo / cidade – dramatização de uma invasão simbólica da cidade pelo
campo, representada por uma vendedeira e sua giga de frutas e legumes.
Assunto: o percurso do sujeito poético, a caminho do emprego às dez horas de uma quente
manhã de agosto, pelas largas ruas macadamizadas de um bairro moderno da cidade, e ao longo
do qual faz contrastar o conforto dos habitantes do bairro com o esforço de uma vendedeira
ambulante, uma jovem camponesa pobre.
Perante este cenário, é fácil concluir que o poema apresenta uma linha narrativa: o
sujeito poético caminha, pelas ruas macadamizadas de um bairro da cidade, para o seu emprego,
às dez horas de uma manhã quente de agosto. Em determinado momento vê uma camponesa
pobre, uma vendedeira ambulante a colocar o cabaz pesado de frutos e legumes nas escadas de
uma casa luxuosa. Esta é a cena que inspira nela a “visão de artista”, que é o principal foco do
poema. O sujeito poético vai observando, com bastante pormenor, o que o rodeia, contrastando a
frescura da vida confortável das casas “apalaçadas” com o calor daquela rua. Segue-se a
caracterização da vendedeira e transformação dos elementos da sua giga num “corpo orgânico”.
Porém, este luxo da vida confortável na sombra fresca das ilhas privativas de verdura, que são as
casas apalaçadas, contrasta com a crua hostilidade da luz e do calor na larga rua desabrigada: “E
fere a vista, com brancuras quentes, / A larga rua macadamizada.” (vv. 4-5)
O sujeito poético desempenha um papel activo na medida em que, enquanto caminha, vai
observando o que o rodeia com uma particularidade de detalhes que constituem o seu próprio
comentário selectivo. As casas grandiosas têm fontes e jardins; os seus interiores, vislumbrados
através das janelas quando se abrem as persianas, revelam a folhagem pintada dos papéis de
parede – o jardim capturado e enclausurado como um tema decorativo – e o reluzir reconfortante
das porcelanas frias. Mas além de reportar o que vê e o surpreende nas ruas durante os passeios
pelos bairros da cidade, ele integra-se nas várias cenas que anota na sua poesia. Daí, vemo-lo
às “Dez horas da manhã”, a descer, “Sem muita pressa, para o [seu] emprego”, e a observar
agudamente o meio ambiente. O “eu” projecta-se, assim, como quem vai todos os dias para o seu
emprego, tal como qualquer lisboeta o faz, na rotina e monotonia típicas do ambiente citadino e
burguês de qualquer capital em qualquer época. Perante esta vida monótona, o sujeito poético
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reage negativamente – fala das “tonturas duma apoplexia” que já se lhe tornaram quase
habituais.Os ataques de tonturas levam o sujeito poético a ironizar enquanto caminha sobre
a “vida fácil” representada pelas casas “apalaçadas” que abundam nas ruas largas e modernas
que distam do seu emprego (est. 1-3). A sua observação contém particularidades que são o seu
próprio comentário selectivo (estr. 2).
Resposta: A obra de Pessoa possui notórios traços ligados à tradição literária portugueses, tais
como o saudosismo, sebastianismo (sentimento relacionado ao desaparecimento de D.
Sebastião) e o visionarismo em relação à nacionalidade lusitana – concepções intrínsecas à
própria visão de mundo do poeta, concebida como politicamente conservadora.
Sua poesia de cunho nacionalista, composta em Mensagem, caracteriza-se como poemas épicos,
os quais têm como unidade temática as grandes navegações. Nesses prevalecem um sentimento
marcado por uma intensa melancolia em relação ao futuro de Portugal, visto como algo sombrio
quando comparado como passado glorioso, demarcado pelas descobertas marítimas, como bem
nos retratam os excertos contidos no poema intitulado Nevoeiro
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CONCLUSÃO
Naturalmente, a composição de um guia não é uma tarefa fácil, e esse caso não foi excepção.
Consideramo-nos, contudo, recompensados. O trabalho de colectar obras, avaliá-las, e mesmo
buscar as formas mais viáveis de torná-lo útil e pratico ao futuro usuário que o terá em mãos faz
com que, mesmo o cansaço valha a pena. Esperamos que o especialista, o estudante e sobretudo
o curioso (categoria na qual nós próprios nos enquadramos) sintam-se satisfeitos não apenas com
o conteúdo que encontrará, mas também com o manusear de nossa obra, pois antes que uma
obrigação, a consulta ao Pequeno Guia de Obras de Referencia de Literatura Luso-Brasileira
deve ser um prazer.
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Bibliografia
FARACO, Carlos Emílio; MOURA, Francisco Marto. Língua e literatura: volume único. São
Paulo: Editora Ática, 1999.
FRIAS FILHO, Otavio (diretor). Nova enciclopédia ilustrada Folha: volume 2 – J-Z. São Paulo:
Publifolha, 1996.
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