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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Resolução de actividades-1

Carlitos Félix Lore

Código: 708191398

Curso de Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa

Disciplina: Didáctica de Portugues I

Ano de Frequência: 2º Ano

Tete, Abril de 2020

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Nome do estudante: Carlitos Félix Lore Ano de Frequência: 2º Ano

Especializaçao : Lingua Portuguesa Turma: Única

Trabalho de: Didáctica de Português I/ P0186 Codigo do Estudante: 708191398

Dirigido ao Docente: Numero de Paginas :14

Confirmado pelo IED Data de entrega: Julho,2020

Aspectos a considerar na correcção Cotação Cotação

Introduçao 2,0v

Desenvolvimento 5,0v 10v

Fundamentação teórica (definição de conceitos e 5,0v


termos de apresentação dos pontos de vista dos
autores).

Interligação entre a prática (argumentos /contra


argumentos e exemplificação)

Clareza expositiva 2,0v

Citações Bibliográficas (directas e indirectas) 2,0v

Conclusão 2,0v

Referencias Bibliograficas( normas APA) 2,0v

Cotação Total: 20,0v

Assinatura do Docente:

Assinatura do Assistente Pedagógico:

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Recomendações Para melhoria

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Índice
Unidades-2..................................................................................................................................................5
Unidade -4...................................................................................................................................................5
Unidade- 6...................................................................................................................................................6
Unidade-8....................................................................................................................................................6
Unidade-10..................................................................................................................................................9
Unidade -12...............................................................................................................................................10
CONCLUSÃO..........................................................................................................................................11
BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................................................13

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INTRODUҪÃO

A Didáctica da Língua tem um percurso metodológico notável e merece a atenção de todos os


que se dedicam ao seu ensino. O que nos propomos, nesta comunicação, não é apresentar esse
percurso, cujo conhecimento é fundamental, nem falar das suas vantagens e desvantagens, mas
tentar mostrar de que modo as tecnologias de informação e comunicação podem ajudar a delinear
um percurso didáctico eficaz no ensino da língua não materna.

Assim, as metodologias permitem reforçar a especificidade de cada professor, sendo que a


escolha do caminho metodológico é determinante para a interacção pedagógica, uma vez que
quanto mais possibilidades de actuação o professor conhecer, mais se torna reflexiva e crítica a
sua prática. Seja qual for o caminho escolhido, o objectivo é oferecer ao aluno de língua não
materna um conjunto de situações relevantes e diversas de modo a que a sua aprendizagem seja
abrangente, envolvendo-o em actos comunicativos significativos que o conduzam a uma maior
interacção e integração. A inclusão das tecnologias de informação e comunicação nas aulas
revela uma abertura a um potencial de aprendizagem, onde são mais as vantagens que as
desvantagens. Das muitas vantagens destacam-se as possibilidades de interacções comunicativas,
sociais e culturais, que envolvem estímulos visuais, auditivos e cinestésicos, que são atractivos
inesgotáveis e despoletam a comunicação espontânea ou dirigida.

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Unidades-2
1) Debruce-se dos procedimentos metodológicos a aplicar no ensino das linguas
materna, segunda e estrangeira.

Resposta: Os procedimentos metodológicos a aplicar no ensino das línguas materna, segunda e


estrangeira em contexto escolar , e tarefa complexa e não isenta contradicao: pelo facto de, no
inicio da escolaridade, o aluno possuir já um conhecimento substancial da sua língua adquirida
em meio natural, por um lado. E. por outro , prende-se com a transversalidade do saber
linguístico, na sua condição de suporte ,funcional e estruturalmente integrado nos restantes
saberes .

2) Em que consistem as teorias linguísticas ,com particular destaque para o


generativismo e estruturalismo , na aprendizagem das línguas?

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Resposta: As teorias linguísticas, com particular destaque para o generativismo e estruturalismo ,
na aprendizagem das línguas consistem em: possibilitar o estudo das linguas como recurso apena
a forma, pela descrição da hierarquia de estruturas, no eixo horizontal vertical, sustentam a
unidade superior do sistema , isto e a frase ,esta corrente linguística serviu de inspiracao , no
plano didácticos, aos chamados exercícios estruturais. Ao nível de estruturalismo em língua
consite em fornecer um corpo de conceitos , métodos e instrumentos que as gramáticas
escolares , em geral dentro do eclectismo que necessariamente as caracteriza, tem procurado
tomar produtivos. Ao nível da evolução encontra-se o generativismo, embora sobre ele nunca
tinha sido construída nenhuma teoria didáctica acabada.

Unidade -4
1) Que relação existe entre aprendizagem e ensino da língua?

A relacao entre aprendizagem e ensino da lingua, ora vejamos o ensino-aprendizagem


passou a se definir como a teoria pedagógica que considera ‘ aprender a aprender” não
unicamente aprender , para facultar os processos de indagar , pesquisar procurar
alternativas , experimenta , analisar ,dialogar compreender , enfim , ter uma atitude
cientifica perante a realidade.o ensino visa a aprendizagem aprendizagem e um processo
de aquisicao e assimilacao conscientes de novos conhecimentos , ser, pensar e agir, ou
aprendizagem e a mudança de comportamento.
2) Justifique elementos proincipais da aprendizagem?
Os elementos Principais da aprendizagemsao:
I. Situacao simuladora – soma dos factores que estimulam os orgaos dos sentidos da
pessoa que aprende;
II. Pessoa que aprende – individuo atingido pela situacao estimuladora.
III. Resposta – accao que resulta da estimulacao e da actividade nervosa , a
aprendizagem ocorre quando a pessoa começa a aprender.

Unidade- 6
1) apresente os aspectos que o ambiente linguístico escolar apresenta como input .

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Os aspectos que o ambiente linguístico escolar apresenta como input com um grau de
formalidde superior ao do familiar,. Na família , estas surgem carregadas de marcas de
afectividade patentes , por exemplo nos adjectivos selecionados e num uso frequente de
diminuitivos.( já papou tudo o meu queridinho,já?) na escola tais formas desaparecem para
dar lugar ao nome próprio e eventualmente ao senhor/ senhora ou pelo menos ao tratamento
na terceira pessoa do singular em níveis superiores de escolaridade.

2) Fale das ti[pologias de erros mais comentados por falantes do português na época
L2. Quais, do seu ponto de vista, as accoes pedagógicas a desencadear para colmatar
esses erros?
As tipologias de erros mais cometidos por falantes do português na óptica de L2 são erros
de produção e erros de compreensão. as estratégias para tratamento de erros precisam de
estar ligada aos hábitos socioculturais ou expectativas dos aprendentes no que se refere a
forma como a aprendizagem, a aquisição e a correcção de capacidades são
compreendidas , em geral, como fenómenos constituídos socialmente.

Unidade-8
1) ’O acto de leitura perde todo o significado si a compreensão não for considerada
como sua parte integrante’’. Comente a afirmação.
O acto da leitura perde todo o significado se a compreensão não for considerada
como uma sua parte integrante. Visto que e precisso ensinar as aptidões necessárias a
compreensão : como encontrar os pormenores importantes;como identificar a ideia
principal;como fazer inferências . não pode ensinar-se aptidões no primeiro e ou nos
primeiros dois anos de escolaridade , a partir de um numero limitado de materiais e
supo-las para sempre assinaladas e automaticamente transferíveis para tudo o que o
estudante venha ler ou a escrever nos graus restantes.
2) Debruce-se de outras estratégias que o professor pode adoptar na aula para
aperfeiçoar a leitura dos alunos.
Outras estratégias que o professor pode adoptar na aula para aperfeiçoar a leitura dos
alunos:

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1. Observar: Para entender o que está motivando a relutância de cada indivíduo, os professores
precisam retroceder e observar como o aluno interage com a leitura, o que diz sobre as
abordagens dos docentes com a leitura e como ele se sente sobre isso para entender quais
estratégias específicas funcionam ou não.

Os alunos não gostam de ler por muitas razões e diferentes estratégias funcionarão com crianças
diferentes. Um aluno que articula o que ele tentou, o que não entendeu e no que ele precisa de
ajuda está, por exemplo, sinalizando que está disposto a avançar. Isso é muito diferente de um
aluno que evita ler completamente. Este quadro mais individualizado do leitor não virá de testes
padrões. Dar feedback específico e ser positivo no início de um relacionamento com um aluno
também é essencial. Quando essa dinâmica da sala de aula muda, os alunos começa a fazer
coisas por si mesmos e não porque a professora pediu que fizessem.

2. Espelhar: É aí que os professores podem dar aos alunos um feedback orientado e construtivo,
apontando quais estratégias eles usaram ou não e como estas impactaram o resultado final.
A linguagem é muito importante neste ponto: é preciso pensar no feedback como uma narrativa,
e não como um rótulo. Mesmo dizer algo simples como “eu gosto de como você fez uma
previsão” pode indicar satisfação com os resultados. Descreva o que o leitor fez, ao invés de
rotulá-lo. Dessa forma, se reconhece o esforço que eles despenderam.

3. Dar exemplos: Aqui é quando os professores podem mostrar para os alunos como
usar estratégias que podem ajudá-los a melhorar. É o terceiro “movimento do professor” porque,
antes que os professores possam efectivamente orientar, eles precisam ter uma noção do
indivíduo-leitor e ter dado feedback sobre as estratégias já utilizadas. Pense nessa etapa como em
um programa televisor de culinária onde são dadas dicas úteis e quando elas podem ser
usadas. Se o professor perceber que muitos estudantes estão pulando palavras que não sabem,
por exemplo, ele pode dar como modelo o que ele faz quando se depara com uma palavra que
não conhece, em um exercício de leitura compartilhado.

Outra parte importante é ajudar os alunos a entenderem como transferir estratégias de leitura de
um livro para o outro. Por exemplo, ao ler alto para os alunos, o professor pode, ao identificar
um conflito na trama, parar e discutir com os alunos como esse conflito reflete todas as decisões

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que o personagem faz. Então, os alunos podem voltar para suas leituras independentes para
praticar a mesma estratégia em um livro diferente.

4. Guiar: Quando um aluno está tentando usar uma nova estratégia, ele pode ter dificuldade. É
quando o professor pode dar uma assessoria, como “tente ler esse trecho novamente”, ou “que
outras palavras você conhece que têm nessa parte”. É crucial, no entanto, que os professores não
façam todo o trabalho pelos estudantes. Quando os docentes ajudam demais, tiram do aluno o
“aprendizado alto”, que advém do sentimento de compreender algo que não veio naturalmente.

1) 3). Fundamente as estratégias apresentadas, na presente unidade, para a


aprendizagem da leitura.

As estratégias para apredizagem da leitura no caso de :

 contar historia e uma actividade bastante comum na pré escolar embora , quase
sempre . os educadores de infância o façam com o objectivo de desenvolver a
linguagem oral e o conecimento do mundo físico e socila;

 brincar com a linguagem- a linguagem não serve apenas para comunicar


sentimentos , ideias , acontecimentos e valores. Pode ser também interessante
objecto de pura brincadeira, sempre que a criança ou adulto centre a sua atencao
nos aspectos das formas da linguagem.

 Colecionar embalagens de supermercado- assim as crianças forem capazes de se


sentarem no carrinho do supermercado, os pais podem pedir-lhes ajuda na
realizacao das compras, dando-lhes para as mãos pequenas embalagens
inquebráveis com desenhos e letras grandes.

 Ajudar a mãe a fazer lista de compras e cartão de agradecimento – os pais podem


envolver as crianças numa actividade literária diária, mas com grandes
pontencialidades de aprendizagem,

Unidade-10
10
1) Quais são os elementos básicos que compõem um currículo?
A caracterização da natureza e âmbito do currículo apontaram para a sua concepção -
qualquer que seja o modeloadoptado - como um sistema organizado de elementos que se
influenciam mutuamente:
a) Contexto e justificação ;
b) Quadro de objectivos ;
c) Roteiro ou mapa de conteúdos ;
d) Plano de organização e sequência do ensino-aprendizagem
e) Plano de avaliação.
f) Referencia a condições de execução Pratica.
2. As componentes fundamentais devem estar todas presentes (de modo explicito ou
implícito) e, na medida do possível de forma equilibrada em qualquer plano
curricular. Comenta.
Estas componentes fundamentais devem estar todas presentes - de modo explícito ou
implícito - e, na medida dopossível, de forma equilibrada, em qualquer plano curricular.
No entanto, nem sempre os vários modelos de organizaçãocurricular, ao propor uma
determinada relação das componentes, respeitam esse equilíbrio; ao invés, privilegiam
uma ououtra componente quer por insuficiente clarificação de alguns elementos quer por
ausência de justificação adequada paraeles (Taba, 1962).Assim, por exemplo, o modelo
de organização curricular centrado em disciplinas ou matérias, sobrevaloriza osconteúdos
programáticos, subordinando-Ihes os objectivos curriculares; em contrapartida, uma
estrutura curricularassente em núcleos de problemas ou experiências atribui grande relevo
às experiências, actividades e situações deaprendizagem, sem se preocupar muito com o
âmbito dos conteúdos a incluir.Nesta sequência de pensamento, afigura-se relevante
avaliar, em qualquer currículo, a prioridade concedida àsvárias componentes bem como
os critérios justificativos da selecção e valorização feitas.

1- 3. Em que mais se diferem os planos curriculares?


As diferenças entre planos curriculares explicam-se, assim, por força da estruturação ou modo de
relacionaçãodos vários elementos entre si, o relevo posto em cada um deles ou o equilíbrio
e coerência dos ingredientes curricularesbásicos.Os currículos diferem, também

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a) na formulação e justificação dos objectivos;
b) nas modalidades e critérios de selecção e estrutura de matérias ou conteúdos;
c) nas modalidades e critérios de escolha e organização das actividades de ensino-aprendizagem;
d) nos critérios a modalidades de avaliação propostos.Em última análise, os planos curriculares
diferenciam-se, sobretudo, nos pressupostos, orientações e critérios dedecisão em
que assentam ou de que partem. A justificação curricular revela-se
decisiva, determinando as bases, factores einfluências que «legitimam» os vários
elementos, designadamente objectivos e conteúdos de ensino e, ainda, a estruturaque os
organiza num todo coerente.Como refere Taba (1962), a ausência de justificação de um
plano curricular pode levar a que esse plano só possaser «imposto» e aceite passivamente por
quem tem de o implementar.

Unidade -12
1. 1-Relacione, brevemente, o currículo com o processo e situação de ensino.

A visão do currículo está associada ao conjunto de actividades intencionalmente


desenvolvidas para o processo formativo. Sendo um ambiente social, tem um duplo
currículo, o explicito e o formal, o oculto e informal. A prática do currículo é geralmente
acentuada na vida dos alunos estando associada às mensagens de natureza afetiva e às
atitudes e valores. O Currículo educativo representa a composição dos conhecimentos e
valores que caracterizam um processo social. Ele é proposto pelo trabalho pedagógico
nas escolas.Atualmente

2. Qual e a conclusão que tira da analise das perspectivas diferentes sobre o currículo?

O currículo formal identifica-se com oficialmente definido; as interpretações deste


currículo referida em c), d) e e) representam o que se poderia designar como currículo
real, situando-se a interpretação b) a meio caminho entre estas duas dimensões de
currículo .

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CONCLUSÃO
Os conceitos de metodologias de ensino, realizarmos a associação desses termos com o
conceito de Didáctica, pois esta é a ciência educacional que se dedica aos estudos dos
métodos aplicados no quesito ensino-aprendizagem. As metodologias educacionais,
actualmente, estão focadas em duas vertentes: tradicional e tecnológica. A tradicional, com o
professor no papel central, utilizando como transmissor de conteúdo o método expositivo,
embasado no uso da lousa, do improviso e da paráfrase. O tecnológico, visando o aluno ao
centro da situação, trazendo o quotidiano para dentro do ambiente educacional, utilizando a
tecnologia como facilitador de aprendizagem, o professor passa a ser o mediador entre aluno,
recurso e conteúdo. O método tradicional, geralmente, é visto como imposição de respeito da
figura do professor. E o tecnológico, possibilita a inserção de novas linguagens na escola,
utilizando como material didáctico os recursos audiovisuais. Os alunos demonstram maior
interesse por aulas interactivas com a presença da tecnologia, conforme foi comprovado
perante aplicação de questionários. Os professores também relatam notar o maior interesse
perante a tecnologia, havendo também os adeptos do tradicionalismo, que julgam a inserção
midiática como dispersor de atenção.

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BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, A. O. Educação, currículo e conhecimento histórico escolarizado: notas sobre a
Construção das identidades de gênero. SAECULION: Revista de História. João Pessoa: Ed.

15, jul./dez. 2006.


GERALDI, João W. O Ensino de Língua Portuguesa no Primeiro Grau. São Paulo: Atual,
1992. LIBÂNEO, José C. Didáctica. São Paulo: Cortez, 1994.

MASETTO, M. T. Competência Pedagógica do Professor Universitário. São Paulo: Summus


Editorial, 2003.

NÉRICI, Imídeo G. Didática Geral Dinâmica. Rio de Janeiro: Fundo da Cultura, 1973, p.35.
PIMENTA, Selma Garrido; Anastasiou. Léa das Graças Camargos. Docência no Ensino
Superior. 2ª. Ed. São Paulo: Cortez, 2005.

ROSSETTI, Fernando. Educação pela comunicação: Uma pedagogia para o século 21 In.
Educação na Sociedade de Informação. Cidade Escola Aprendiz.

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