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FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE

PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR – CAPES


UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS – UNIMONTES

AA de linguística aplicada ao Ensino de Língua


Espanhola
Acadêmico(a): CHRISTIANE APARECIDA DURÃES OLIVEIRA LUNA

RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES:

1) Porque a Linguística Aplicada é uma área de conhecimento trans-inter-


INdisciplinar (CELANI, 1998)?
R: A Linguística Aplicada é uma área de conhecimento trans-inter-
Indisciplinar porque procura compreender os problemas de língua(gem)
socialmente relevantes.

2) Sobre as crenças na aprendizagem, Pagano (2000) sugere que:


R: Orientado pelas suas crenças, o aprendiz decide o que aprender, como,
quando e em que tempo. Crenças que refletem adequadamente o processo
de ensino-aprendizagem geralmente conduzem o aprendiz à escolha de
recursos e formas apropriadas que, por sua vez, garantem o sucesso e o
contínuo exercício de procedimentos acertados. Por outro lado, crenças
errôneas ou pouco fundamentadas levam o aprendiz a optar por recursos e
formas não apropriadas e culminam, geralmente, no insucesso e na
insatisfação.

3) Defina Segunda língua e Língua estrangeira:


R: De acordo com Ellis, há uma diferença entre segunda língua e língua
estrangeira e essa distinção é sociolinguística. O primeiro termo – segunda
língua se refere a contextos em que essa língua tem papel institucional ou
social. Já o segundo termo – língua estrangeira, diz respeito a uma língua
que tem papel minoritário na comunidade, e é aprendida em contexto
especialmente instrucional.

4) O que é uma teoria de acordo com VanPatten (2007)?


R: De acordo com VanPatten (2007), uma teoria pode ser definida como
“uma série de afirmações sobre fenômenos naturais que explicam por que
esses fenômenos ocorrem de determinada maneira [...], que fazem
predições do que poderia acontecer em determinada condição e [...]
também que buscam unificar uma série de generalizações e/ou
observações sobre o mundo”.

5) Quais são as características do ENSINO COLABORATIVO?


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R: No ensino colaborativo, a aprendizagem é entendida como uma


experiência social porque ela é construída coletivamente entre o professor e
os alunos. Os alunos, portanto, não são considerados receptores passivos
de informação ou insumo, como no ensino tradicional, porque eles estão
envolvidos na construção do seu próprio conhecimento. Diferentemente do
ensino tradicional, no ensino colaborativo o eixo guiador é o processo de
aprendizagem dos alunos, não o objeto da disciplina, isto é, a língua
sistematizada.

6) Fale sobre as teorias:


A teoria sociointeracionista de Vygotsky.
R: Nessa teoria, o desenvolvimento cognitivo do aluno aparece como
resultado de sua interação com pessoas, objetos e eventos. A
linguagem, portanto, é o instrumento mediador fundamental de toda
aprendizagem. Para o sociointeracionismo, é fundamental considerar o
contexto social, a interação e a mediação. De acordo com essa
perspectiva, a interação que medeia a aprendizagem sempre acontece
num determinado contexto social e momento histórico, isto é, a
linguagem e a aprendizagem são práticas sociais histórica e
culturalmente situadas.

7) Qual a importância da instrução no processo de A-ASL?


R: Mais especificamente, a instrução parece: 1) acelerar o processo de
aquisição; 2) levar a uma produção com menos erros; 3) contribuir para a
construção de conhecimento explícito, que, por sua vez; 4) pode auxiliar na
construção de conhecimento implícito (ELLIS, 2008).

8) Qual é o papel do professor no ensino colaborativo?


R: No ensino colaborativo o professor guia os alunos a assumirem
gradativamente o controle da ação de aprender. Isto é, o professor ajuda o
aluno a realizar a tarefa pedagógica. O professor, com base nas respostas
dos alunos, consegue dividir a tarefa pedagógica em diferentes partes,
colocando, a cada passo, um grau de dificuldade um pouco maior daquele
que o aluno tem em relação à tarefa pedagógica. Por meio do diálogo, o
professor, em vez de oferecer ou apresentar a solução de uma atividade
explicitamente, estabelece uma forma de interação na qual os alunos vão
construindo a solução dessa atividade com a sua ajuda.

9) Qual é a visão de ensino e de aprendizagem que embasa a


aprendizagem de língua estrangeira por meio de gêneros textuais?
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R: Os autores que, no ambiente escolar, o gênero pode ser o mediador


entre as atividades de ensino, aprendizagem e língua. Contudo, para que
um trabalho efetivo com o gênero seja implantado na escola, os autores
lembram que é preciso levar em conta alguns aspectos importantes: Definir
objetivos precisos:
a. de aprendizagem que levem o aluno a aprender a dominar o gênero para
conhecê-lo e melhor produzi-lo dentro e fora da escola, além de
desenvolver capacidades de linguagem que sejam transferíveis para outros
gêneros; e
b. Colocar os alunos em situações de comunicação o mais próximas das
situações reais de uso do gênero para que haja um melhor domínio e para
que, ao mesmo tempo, todos saibam que outros objetivos também são
contemplados.

10) O que é fossilização?


R: O fenômeno da fossilização é uma característica do processo de
aquisição em L2. No entanto, os adultos teriam uma vantagem inicial, se
comparados às crianças, em relação ao conhecimento gramatical, já que
podem se valer do conhecimento que detêm acerca de sua L1 para informar
o processo de aprender uma L2.

11) O que os PCNs recomendam quando se encontra condições


desfavoráveis de sala de aula?
R: Quando se encontram condições desfavoráveis em sala de aula, os
PCNs encorajam o ensino da habilidade de leitura por várias razões.
Primeiro procuram ver a função social real que uma área do currículo pode
desempenhar na sociedade (PCNs- LE) e explicam que só “uma pequena
parcela da população tem a oportunidade de usar língua estrangeira como
forma de comunicação oral dentro e fora do país” e que os “exames formais
de LE requerem o domínio da habilidade da leitura”.

12) Fale sobre o que os PCNs enfatizam na concepção de linguagem em


uso.
R: Nessa perspectiva, a linguagem é de natureza sociointeracional, ou seja,
“quem a usa [a linguagem] considera aquele a quem se dirige ou quem
produziu o enunciado” (BRASIL, 1998, p. 27).

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